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Resumo e prova - Analise estrategica de custos

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Resumo - Análise estratégica de custos 
 
Questão 1 Descreva preço promocional: política baseada na redução do preço por 
períodos curtos com o objetivo de diminuir perdas imprevistas. Acontece quando se tem 
excesso de estoque ou até mesmo quando algum produto está encalhado no estoque. 
Questão 2 - Descreva o que é Margem de contribuição: (aula4-pag3) Margem de 
contribuição é o montante de vendas deduzido dos gastos variáveis. Trata do preço de venda 
menos os gastos variáveis de cada produto, representando, assim, o valor efetivo que cada 
unidade de produto traz à empresa. 
Questão 3 - Defina o método do custeio variável: (aula2-pag11) Definição de custeio 
variável é aquele em que apenas os custos variáveis e diretos são considerados como custo 
dos produtos, enquanto os custos fixos são considerados como custos do período, e não dos 
produtos. Esse tipo de custeio separa os custos fixos dos variáveis, visando ter uma 
perspectiva mais gerencial focada para as tomadas de decisões (aula2-pag11) 
Questão 4 – Explique o que são custos: (aula1-pag7) São gastos que são utilizados na 
produção de bens ou serviços. Ex: matérias-primas, salários da produção (mão de obra), 
energia consumida na produção, outros materiais de produção, depreciação de máquinas da 
produção, entre outros. Todos os gastos empregados na produção são custos. 
Questão 5 Defina custeio variável: Está ligado diretamente ao volume da produção, pois 
cresce com o aumento da produção, e esse crescimento é proporcional ao volume 
produzido. Ex: Matéria-prima, mão de obra direta e depreciação por horas das máquinas. 
(aula1-pag15) 
Custo Variável: aquele em que apenas os custos variáveis e diretos são considerados como 
custo dos produtos, enquanto os custos fixos são considerados como custos do período, e 
não dos produtos. 
Aula1 
 A contabilidade de custos teve sua origem como vertente da contabilidade 
financeira, pois, no momento em que houve a necessidade de mensurar os estoques 
das indústrias, percebeu-se que a contabilidade financeira não poderia dar o devido 
suporte. (aula1-pag2/3) 
Inicialmente, a contabilidade de custos não servia como instrumento para a tomada de 
decisão. (aula1-pag3) 
 A perspectiva de mudança da utilização da contabilidade de custos começou com o 
objetivo de melhoria da eficiência produtiva das atividades manufatureiras. (aula1-
pag3) 
 Contabilidade de custos atua em duas frentes: 
1-Auxílio ao controle dentro da empresa: Tem o objetivo de possibilitar o acesso a 
dados que possam ser utilizados para estabelecer padrões e orçamentos, possibilitando 
acompanhar o que foi planejado frente ao que está sendo realizado. 
2-Colaboração para as tomadas de decisões: É de muita importância para a(s) 
tomada(s) de decisão (ões), visto que decisões importantes sempre são embasadas por 
informações coerentes, e, naquilo que tange aos custos, os resultados podem ser no 
curto ou no longo prazo, influenciando processos de introdução ou corte de produtos 
da linha produção, decisão sobre preços de vendas e escolhas entre comprar ou 
produzir. (aula1-pag3/4) 
 A contabilidade de custos acaba sendo uma ferramenta muito útil para a tomada de 
decisões, bem como fornecedora de informações gerenciais para subsidiar de maneira 
efetiva as escolhas estratégicas dentro das empresas. (aula1-pag4) 
 Gasto: Qualquer compra de produto ou serviço que gere desembolso. (aula1-pag5) 
Bornia Gasto é o valor dos insumos adquiridos pela empresa, independentemente de 
terem sido utilizados ou não. 
Martins Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro 
para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de 
entrega de ativos (normalmente dinheiro) 
Padoveze Significam receber os serviços e os produtos para consumo em todo o 
processo operacional. 
 Investimento: O momento que um gasto é ativado em função de sua vida útil ou dos 
benefícios futuros. (aula1-pag6) 
Bornia Investimento é o valor dos insumos adquiridos pela empresa não utilizados no 
período, mas que poderão ser empregados em períodos futuros. 
Martins Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a 
futuro(s) período(s). 
Ribeiro (...) gastos com a obtenção dos bens destinados à troca (mercadorias), à 
transformação (matérias-primas, materiais secundários, materiais auxiliares e 
materiais de embalagem) ou consumo (materiais de expediente, higiene e limpeza), 
enquanto esses bens ainda não forem trocados, transformados ou consumidos. 
 Investimentos podem ser contabilizados como: (aula1-pag6) 
Circulantes são os investimentos que vão permanecer na entidade por um curto 
período, por exemplo, o estoque, que é adquirido para ser consumido ou vendido no 
curto prazo. 
Permanentes: As máquinas, pois vão permanecer na entidade por um longo prazo. 
 Desembolso: Sempre que ocorre o pagamento de algo, caracteriza-se o desembolso 
com a transferência de numerário da empresa para seu credor. Desembolso ocorre 
quando se paga algo, desembolsando dinheiro para isso. (aula1-pag6) 
Bornia É o ato do pagamento e que pode ocorrer em momento diferente do gasto. 
Martins Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço. 
Ribeiro Se caracteriza pela entrega do numerário, pode ocorrer antes, no momento ou 
depois da consumação do gasto. 
 Custos: São gastos que são utilizados na produção de bens ou serviços. Ex: matérias-
primas, salários da produção (mão de obra), energia consumida na produção, outros 
materiais de produção, depreciação de máquinas da produção, entre outros. Todos os 
gastos empregados na produção são custos. (aula1-pag7) 
Os custos dos produtos serão estocados e, no momento da venda dos produtos, serão 
lançados no resultado, no qual, em contrapartida, haverá uma receita para a empresa. 
Bornia É o valor dos insumos usados na fabricação dos produtos da empresa. 
Martins Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou 
serviços. 
Ribeiro Compreende a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos 
na fabricação de outros bens. 
 Despesa: É o gasto que tem o intuito de obter receitas. Ex: salários de vendedores e 
do pessoal do departamento administrativo, energia consumida nos setores 
administrativos, materiais dos setores administrativos, fretes sobre vendas, (aula1-
pag7/8) 
Bornia É o valor dos insumos consumidos com o funcionamento da empresa e não 
identificados com a fabricação. 
Martins Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de 
receitas. 
Ribeiro Compreende os gastos decorrentes ao consumo de bens e da utilização de 
serviços das áreas administrativas, comercial e financeira, que direta ou indiretamente 
visam a obtenção de receita. 
 Diferença entre custo e despesa: Custo é o gasto que é consumido com o objetivo de 
produzir um bem ou serviço, relacionado sempre a atividade de produção da empresa, 
enquanto a Despesa está ligada às atividades de obtenção de receita, e não à produção, 
como gastos administrativos e de vendas. (aula1-pag24) 
 Perda: quando ocorre o consumo de um bem ou serviço de forma anormal. Quando 
algo ocorre na empresa, porém não estava previsto, algo excepcional. 
Vai ser contabilizada no momento da ocorrência, o reconhecimento será feito 
diretamente no resultado. (aula1-pag8) 
Bornia O valor dos insumos consumidos de forma anormal. 
Martins Bem ou serviços consumidos de forma anormal e involuntária. 
Padoveze São fatos ocorridos em situações excepcionais, que fogem à normalidade 
das operações da empresa. 
 Desperdício: uma ocorrência que causa um gasto que já foi previsto pela organização, 
de certa maneira conhecendo a ineficiência de algum processo. (aula1-pag9) 
Bornia É o esforço econômico que não agrega valor ao produto da empresa nem serve 
para suportar diretamente o trabalho efetivo. 
Padoveze É definido como “gastos sem aproveitamento”. 
Schier Gasto incorridonos processos produtivo ou de geração de receitas, que possa 
ser eliminado sem prejuízo da qualidade ou quantidade dos bens, serviços ou receitas 
geradas. 
 Diferença entre perda e desperdício: Perda ocorre sem a previsão pela empresa, 
enquanto o desperdício a empresa sabe que vai ocorrer devido a alguma ineficiência. 
(aula1-pag10) 
 Plano de Contas É um conjunto de contas e diretrizes que disciplinam as atividades 
do setor de contabilidade. O plano de contas contém particularidades conforme a 
atividade de cada empresa, uma vez que alguns setores da economia têm suas 
peculiaridades. (aula1-pag10) 
 Objetivo plano de Contas É uniformizar os registros contábeis. (aula1-pag10) 
 Diferença entre produto e mercadoria? Produto é aquilo que a empresa produz 
para vender, enquanto a mercadoria é adquirida para revenda. (aula1-pag12) 
 Diferença entre custos diretos e custos indiretos: Diretos são identificados aos 
produtos por possuírem uma medição exata, e os Indiretos não possibilitam tal 
medição exata em cada produto, dependendo de algum critério para a alocação. 
(aula1-pag14) 
 Custos podem ser classificados em: 
Custos diretos São de fácil alocação, consequentemente de fácil identificação ao 
produto. Para designar que um custo é direto, basta que haja uma medida de consumo. 
Ex: Matéria-prima, embalagem. 
Mão de obra direta (quando for possível medir sua utilização) 
Energia elétrica (havendo medidor individual) (aula1-pag12/13/14) 
Custos indiretos Apresentam maior dificuldade de alocação aos produtos, sendo 
utilizado para a alocação algum critério de rateio. Para ser considerado custo indireto, 
ele não deve oferecer condição de ser medido de forma objetiva nos produtos. 
Ex: Materiais de consumo, salários da supervisão, depreciação das maquinas, aluguel 
do prédio. 
Mão de obra (quando NÃO for possível medir sua utilização) 
Energia elétrica (NÃO havendo medidor individual) (aula1-pag12/13/14) 
 Custos fixos São aqueles que NÃO variam de forma proporcional ao volume de 
produção. Ex: Aluguel do imóvel e depreciação do imóvel ou das máquinas. (aula1-
pag15) 
 Custo variável: Está ligado diretamente ao volume da produção, pois cresce com o 
aumento da produção, e esse crescimento é proporcional ao volume produzido. Ex: 
Matéria-prima, mão de obra direta e depreciação por horas das máquinas. (aula1-
pag15) 
Aula2 
 Porque é necessário saber alocar custos? É necessário saber como alocar esses 
custos, pois a alocação incorreta dos custos fixos pode subestimar o custo de um 
produto e superestimar o custo de outro, influenciando na formação do preço de 
venda. (aula2-pag3) 
 Como conseguir a redução dos custos fixos? Para conseguir a redução dos custos 
fixos, a entidade deve atuar com mais eficiência e maior organização dos seus 
processos, buscando a otimização. Para que aconteça a redução dos custos, é 
necessário atuar com foco em redução dos desperdícios, colaborando para a empresa 
vencer a competição da concorrência, que só ocorre devido a melhoria da 
produtividade e qualidade da linha de produção da organização. (aula2-pag3/4) 
 Como é denominada a alocação dos custos fixos? A alocação é denominada de 
rateio, pois o custo fixo será rateado aos produtos ou setores, considerando algum 
critério. Vários critérios de rateio podem ser a base para a alocação dos custos fixos, 
podendo haver o mais adequado para cada caso. (aula2-pag4) 
 Onde os custos fixos devem ser alocados? Eles devem ser alocados no produto 
(aula2-video2) 
 Exemplo de alocação de custos (Calculo) (aula2-pag4) 
Rateio pela quantidade de horas de MOD (aula2-pag5/6) 
Rateio pela quantidade de matéria-prima (aula2-pag6/7) 
Rateio pelo valor do custo variável (aula2-pag6/7) 
Rateio pelo valor mão de obra direta (aula2-pag8/9) 
 Porque a decisão de alocação dos custos fixos é importante? Porque ela vai 
impactar no custo unitário do produto, por isso deve ser bem pensada pela gestão da 
empresa. (aula2-pag9) 
 Definição de custeio variável é aquele em que apenas os custos variáveis e diretos 
são considerados como custo dos produtos, enquanto os custos fixos são considerados 
como custos do período, e não dos produtos. Esse tipo de custeio separa os custos 
fixos dos variáveis, visando ter uma perspectiva mais gerencial focada para as 
tomadas de decisões (aula2-pag11) 
 Quais os três problemas em alocar os custos fixos aos produtos, segundo Martis? 
1 problema é que os custos fixos existem, a empresa produzindo volume maior ou 
menor, considerando que tais custos são muito mais um encargo para que a indústria 
tenha condições de produzir do que um valor gasto especificamente para produzir esta 
ou aquela unidade de produto. 
2 problema da alocação dos custos fixos o fato de que esses custos não dizem 
respeito a esse ou àquele produto, então sua distribuição utiliza critérios de rateio com 
graus de arbitrariedade maior ou menor, conforme o caso. Quando se altera o 
procedimento de distribuição de custos fixos, isso pode tornar um produto rentável em 
não rentável devido apenas a alocação dos custos fixos. Não havendo lógica em 
alterar a rentabilidade de um produto em função da alteração da forma do rateio, acaba 
sendo uma forma de se enganar. 
3 problema o valor do custo fixo por unidade de produto vai depender da quantidade 
produzida. Elevando o volume produzido, o custo fixo será menor por unidade, 
enquanto o contrário também é verdadeiro. (aula2-pag12) 
 Porque o custeio variável não pode ser utilizado nos Balanços Patrimoniais? 
Porque tanto os auditores quanto o Fisco não aceitam tal abordagem, uma vez que, 
considerando a competência e alocando o custo ao período, e não ao produto, 
estaríamos ferindo o regime de competência. (aula2-pag27) 
A proibição de utilização em balanços não impede que a indústria utilize o custeio 
variável para finalidades de apurações internas, bem como em planejamento e tomada 
de decisões. (aula2-pag15) 
 O que é mix de produtos? Compreende a quantidade de cada tipo de produto que a 
indústria vai fabricar, com a finalidade de atender seus clientes, mas também 
buscando alcançar o maior lucro possível. (aula2-pag15) 
Aula3 
 (aula3-pag3) Uma das funções da contabilidade de custos é elaborar o preço de 
venda, pois, sem dúvida, é necessário conhecer o custo para iniciar esse processo, 
mas também devem ser considerados a demanda, os preços dos concorrentes, bem 
como os preços de produtos substitutos e a estratégia do marketing da organização. 
 (aula3-pag3/4) Vários motivos para decidir sobre o preço de um produto: 
Lançamento de um novo produto 
Introdução de produtos regulares em novos canais de distribuição ou em novos 
segmentos de mercado. 
Conhecimento de alteração de preços dos concorrentes 
Variações significativas da demanda dos produtos, para mais ou para menos. 
Alterações significativas na estrutura de custos da empresa e dos produtos, bem como 
dos investimentos. 
Mudança de objetivos de rentabilidade da empresa 
Adaptação às novas estratégias de atuação no mercado 
Alterações na legislação vigente 
Adaptação a novas tecnologias existentes ou empregadas 
 (aula3-pag4/5) Padoveze (2010) relata que, dentro desse planejamento da formação 
dos preços de venda, a empresa pode ter seis políticas de formação do preço de 
venda, cada uma com sua finalidade específica para cada situação, conforme segue. 
Preço promocional: política baseada na redução do preço por períodos curtos com o 
objetivo de diminuir perdas imprevistas. Acontece quando se tem excesso de estoque 
ou até mesmo quando algum produto está encalhado no estoque. 
Preço de penetração: opta-se por uma estratégia de preço mais baixo, utilizando essa 
tática para facilitar a entrada da empresa em um novo mercado ou a inserção de novo 
produto. 
Preço para venda financiada: o preço considera o risco de inadimplência, bem 
como taxas de juros que possam oscilar. É usado, basicamente, emsituações de 
vendas a prazo. 
Preço-nata: essa política é utilizada no caso de empresas que possuem um produto 
diferenciado, que na fase inicial de venda é possível ser comercializado por um preço 
superior. 
Preço para otimização: pratica-se essa política em entidades que levam em 
consideração o conceito de lucro médio esperado. 
Preço em situação de capacidade ociosa: para indústrias que possuem capacidade 
ociosa poderem ocupar essa capacidade para produção e vender por um preço menor, 
utilizando essa política para aproveitar os custos fixos já existentes, colaborando para 
pagar esses custos. 
 (aula3-pag6) O preço de venda por meio do markup. A utilização desse método 
consiste em agregar sobre o custo uma margem que será responsável por cobrir 
custos, despesas e tributos e ainda gerar uma margem de lucro. O markup vai 
considerar para seu cálculo despesas de funcionamento, custos dos produtos, despesas 
de comercialização, tributos sobre venda e margem de lucro. 
PV = custo + MK x PV 
Então, temos: 
PV = 9 + 0,4 x PV 
PV – 0,4PV = 9 
0,6PV = 9 
PV = 9/0,6 = 15,00 
 (aula3-pag11/12) O mix de produtos precisa considerar o segmento de mercado em 
que a empresa atua, bem como o perfil de seus clientes. Essas variáveis precisam ser 
consideradas no curto prazo, no entanto a organização também precisa pensar no 
longo prazo, acompanhar a evolução do mercado e a mudança nas preferências dos 
clientes, só assim haverá uma continuidade no longo prazo das atividades da empresa. 
Enquanto no mix de curto prazo considera-se a contribuição de cada produto para 
pagar os custos fixos, ou seja, trabalha-se com o custeio variável para essas decisões 
do curto prazo, para pensar no longo prazo faz-se necessário trabalhar a gestão 
baseando-se nos custos totais. 
Pode-se dizer que três situações justificam o uso do custo total para planejar mix e 
preços de longo prazo, que são: 
1. Contratos Governamentais e precificação em indústrias regulamentadas atuam 
especificando preços baseando-se no custo total somado do markup; 
2. As empresas possuem maior flexibilidade para ajustar o nível da capacidade de 
seus recursos das atividades no longo prazo, baseando- se nos dados históricos; 
3. Alterações de preço nas demandas a curto prazo tendem a se estabilizar, a longo 
prazo, ao se utilizar a formação de preço baseado no custo total. 
 (aula3-pag12) É necessário pensar em qual é o ciclo de vida dos produtos ao planejar 
o mix e os preços. Basicamente, o ciclo de vida passa por quatro estágios: 
I. lançamento; II. crescimento; III. maturidade; IV. declínio. 
 (aula3-pag13) Caso a empresa constate que a demanda é maior do que a oferta, 
poderá adotar uma estratégia de elevar seu preço de venda, bem como caso a 
demanda seja menor que a oferta, será necessário reduzir o preço, também. Em 
situações de intensa concorrência, o preço de venda tende a ser reduzido, como o 
contrário também é verdadeiro: quanto menor a concorrência, os preços tendem a 
ser maiores. 
 (aula3-pag13) Mix de produtos não deve ser pensado exclusivamente com foco no 
lucro, pois os clientes podem buscar uma linha de produtos, e, ao retirar aquele menos 
rentável, talvez a empresa venha a perder clientes, ou seja, perder a venda dos 
produtos mais rentáveis. 
 (aula3-pag14) 
 ANÁLISE COMPETITIVA: Uma ferramenta que pode ser utilizada é a análise SWOT, 
relata como sendo uma prática voltada ao pensamento estratégico, facilitando a visão 
do negócio. Realizando constantemente essa prática, poderá deixar a empresa em 
condições de se manter competitiva mesmo com as mudanças do mercado. A SWOT 
demonstra a posição ou verifica a situação estratégica da empresa no ambiente em que 
atua. A sigla SWOT vem do inglês, que significa strengths (forças), weaknesses 
(fraquezas), oportunities (oportunidades) e threats (ameaças). Com essa ferramenta, a 
empresa vai conhecer suas forças e fraquezas, além de oportunidades e ameaças ao 
negócio. As forças e fraquezas pertencem ao ambiente interno e precisam ser 
identificadas e trabalhadas dentro da empresa, enquanto as oportunidades e ameaças 
estão no ambiente externo, e deve-se trabalhar para aproveitar as primeiras e mitigar 
as segundas. 
 (aula3-pag15) Benchmarking é sinônimo de benchmark, que significa um ponto de 
uma linha de nível, ou seja, um padrão ou um ponto de referência. Então, quando uma 
empresa pretende melhorar seus processos, pode buscar o benchmark visando trazer 
alguma referência para si. Também podemos dizer, em uma linguagem mais simples, 
que o benchmark é a busca por boas práticas a serem adaptadas e 
implementadas na entidade. 
 (aula3-pag15) O benchmark precisa ter cinco etapas, que são: I. planejamento; II. 
análise; III. integração; IV. ação; e, V. maturidade. 
Aula4 
 (aula4-pag3) Margem de contribuição é o montante de vendas deduzido dos gastos 
variáveis. Trata do preço de venda menos os gastos variáveis de cada produto, 
representando, assim, o valor efetivo que cada unidade de produto traz à empresa. 
𝑀𝐶𝑢=𝑃𝑉−𝐶𝑉−𝐷𝑉 
Onde: 
MCu: Margem de Contribuição Unitária 
PV: Preço de Venda 
CV: Custo Variável 
DV: Despesa Variável 
 (aula4-pag3) Quando se fala em custos variáveis unitários, é o mesmo que o custo 
unitário do produto obtido pela utilização da abordagem do custeio variável. 
 (aula4-pag3) Podemos definir que a margem de contribuição unitária obtida com 
a aplicação da equação é a parte do preço de venda que será utilizada para pagamento 
dos custos e das despesas fixas da empresa. Logo, quanto maior for a margem de 
contribuição unitária, de forma geral, mais aquele produto contribui para o pagamento 
dos gastos fixos da organização. 
 (aula4-pag3) a razão de contribuição, que corresponde ao percentual que a margem 
de contribuição representa perante o preço de venda. 
 (aula4-pag4) A margem de contribuição é o valor líquido dos gastos variáveis. 
Então, pode-se dizer que a margem de contribuição é o valor utilizado para o 
pagamento dos gastos fixos (Schier, 2013). Para cada unidade de produto vendido, a 
margem de contribuição é o valor que sobrará para pagar os gastos fixos. 
 (aula4-pag4) Despesas fixas são aquelas que, independentemente do volume 
vendido, são as mesmas, enquanto as despesas variáveis se modificam conforme a 
alteração do volume produzido. 
 (aula4-pag7) Fatores que limitam a margem de contribuição: podemos citar 
escassez de tempo de produção, falta de matéria-prima, dentre outros. Assim, toda a 
análise da margem de contribuição precisa ser trabalhada em função do fator limitante 
da produção (Bornia, 2010). Nesses casos, em que temos algum fator de limitação, 
a margem de contribuição de cada produto deve ser dividida pela quantidade utilizada 
do fator que limita a produção para que possa ser encontrada a margem de 
contribuição do fator limitativo da produção. 
A existência de um fator de restrição na produção faz com que o conceito de que 
o produto com maior margem de contribuição dará maior retorno para a empresa 
deixe de ser aplicado. Agora, o maior retorno vem do produto que oferece maior 
margem de contribuição em função do fator restritivo. 
 (aula4-pag10) Martins (2010) ressalta a utilidade da margem de contribuição por 
fator limitativo, complementando que os fatores limitativos podem ser 
temporários (quantidade de MP, hora de mão de obra especializada, hora máquina de 
algum equipamento) e também podem ser de longa duração (capacidade instalada). 
Então, devemos sempre considerar essas situações para que possamos produzir para 
atender a demanda de mercado, mas também para almejar a elevação dos lucros. 
 (aula4-pag10) “De que adiantaria termos Margens de Contribuição positivas em 
todos os produtos se a soma de todas elas fossem inferiores ao valor dos Custos e 
Despesas Fixos?”. Tal questionamento faz todo o sentido, pois não basta existir uma 
boa margem de contribuição, é necessário que ela sejasuperior aos gastos fixos, para 
que, assim, a empresa possa alcançar lucro. Os gastos fixos não podem ser deixados 
de lado, mas, sim, devem ser analisados de maneira cuidadosa para verificar seus 
impactos. 
 (aula4-pag13) Para verificar o sucesso de alguma empresa, é necessário calcular o 
retorno sobre o investimento realizado (Martins, 2010). O autor ainda relata, de 
maneira simples, que, para chegar a essa taxa, basta dividir o valor do lucro, antes do 
Imposto de Renda e de despesas financeiras, pelo valor total dos ativos utilizados para 
obtenção do lucro. 
 (aula4-pag13) Quando falamos da margem de contribuição, é necessário separar o 
ativo utilizado em cada produto. Com isso, chega-se ao lucro de cada produto, o que 
permite calcular a taxa de retorno por produto. Além de o retorno poder ser analisado 
por produto, pode ser calculado também por departamento, setor, dentre outras 
divisões dentro da empresa. 
 (aula4-pag16) A margem de contribuição vai se conectando com várias 
possibilidades de aplicação, facilitando o processo de identificar informações 
gerenciais que vão subsidiar as tomadas de decisão dentro da organização. 
Inclusive, utiliza-se esse conceito para verificar a taxa de retorno por produto, 
importante subsídio para decidir como atuar na produção, visando traçar estratégias de 
aumento ou redução da produção de busca pela otimização dos gastos fixos, enfim, ter 
decisões com informações adequadas e tempestivas. 
Aula5 
 (aula5-pag3) O comportamento dos custos e do lucro na ocorrência da variação do 
volume da produção denomina-se análise custo-volume-lucro (CVL) 
 (aula5-pag3/4) Os custos fixos permanecem constantes, independente do volume 
produzido. No entanto, Martins (2010) ressalta que os custos fixos permanecerão 
fixos dentro de um limite de oscilação da produção, após isso podem se alterar, 
não exatamente de maneira proporcional à produção. Como exemplo, podemos 
observar o valor da supervisão da produção, que se mantém fixo dentro da utilização 
de metade da capacidade produtiva da fábrica, e, após elevação da produção 
utilizando a capacidade ociosa, esse custo de supervisão poderá se elevar em algum 
percentual pela necessidade de mais supervisores ou até mesmo dobrar. 
 (aula5-pag5) Os custos variáveis, que são aqueles que variam proporcionalmente ao 
volume de produção. Dependendo da empresa, os únicos custos que são realmente 
variáveis são as matérias-primas (Martins, 2010). O autor ainda complementa que a 
mão de obra direta tende a crescer com volume de produção, porém, em alguns casos, 
não é de forma proporcional. 
 (aula5-pag6) Além do volume, outras variáveis podem interferir no CVL. Uma 
delas é a mudança dos preços dos itens. Por exemplo, pode haver a manutenção do 
volume, porém uma elevação no valor dos custos fixos, como reajuste de aluguel. No 
caso dos custos variáveis, também pode haver alteração que implica no CVL, por 
exemplo o aumento do preço de alguma MP. 
 (aula5-pag7) Analisar o CVL é tarefa importante na empresa, pois só assim haverá 
um entendimento dos motivos de o custo unitário ter se alterado ou até mesmo de o 
lucro se elevar ou reduzir. Conhecer as variações dos custos propicia a oportunidade 
de melhorar sua gestão. 
 (aula5-pag7) O ponto de equilíbrio, ou ponto de ruptura, surge da combinação de 
custos totais, despesas totais e receitas totais (Martins, 2010). Essa combinação 
acontece quando o valor total da margem de contribuição é igual ao valor somado do 
total de custos fixos e despesas fixas (Padoveze, 2013). 
 (aula5-pag7) O ponto de equilíbrio é um momento importante para a 
organização, pois esta já conseguiu arcar com seus gastos fixos, podendo dizer que, a 
partir desse momento, a cada nova venda, o lucro se elevará no valor da margem de 
contribuição unitária. Em outras palavras, ao atingir o ponto de equilíbrio, a entidade 
não apresentará prejuízo operacional, e cada venda incremental lhe proporcionará 
lucros operacionais. 
 (aula5-pag7) O ponto de equilíbrio é utilizado para tomadas de decisões 
principalmente no curto prazo, pois evidencia qual é o limite mínimo de venda para 
atingir o equilíbrio. 
 (aula5-pag7/8) O conceito de ponto de equilíbrio divide-se em ponto de equilíbrio 
contábil, econômico e financeiro. 
 (aula5-pag8) Para o ponto de equilíbrio, não são considerados os valores de 
tributos sobre o lucro: trata-se de técnica para avaliar o resultado operacional bruto, 
sem considerar o impacto das decisões financeiras. 
 (aula5-pag8) O ponto de equilíbrio contábil (PEC) consiste no momento em que a 
receita será igual ao valor dos custos fixos e das despesas fixas. O cálculo pode ser 
feito para encontrar o ponto de equilíbrio em quantidade a ser vendida ou em valor de 
receita. 
 (aula5-pag10) Não são considerados para o cálculo do PEC os valores de despesas 
financeiras ou custos de oportunidade. 
 (aula5-pag10) A diferença para o cálculo do ponto de equilíbrio econômico (PEE) 
é que, no caso dele, deverão ser consideradas as metas de lucro da empresa, que 
representam a expectativa de retorno dos acionistas. Nesse cálculo, considera- se de 
maneira mais próxima o valor do lucro que se almeja, para então atingir as vendas 
necessárias para alcançar o lucro desejado. Aos gastos fixos é somado o valor do lucro 
desejado. 
 (aula5-pag11) O ponto de equilíbrio financeiro (PEF) vai considerar para o cálculo 
apenas os custos e as despesas fixas que foram desembolsadas, ou seja, valores de 
depreciação, amortização ou exaustão não são considerados para o cálculo. 
 (aula5-pag12) Bornia (2010) define margem de segurança como o excedente de 
vendas que supera a quantidade do ponto de equilíbrio. Então, podemos dizer que esse 
excedente pode ser reduzido sem que a empresa tenha um prejuízo. 
 (aula5-pag12) Referente a quantidade do ponto de equilíbrio, o gestor pode optar pelo 
contábil, econômico ou financeiro, conforme a necessidade. 
 (aula5-pag13) A alavancagem operacional acontece quando é elevada a quantidade 
vendida em um percentual, porém o lucro se eleva em percentual superior. A elevação 
do lucro em percentual maior do que o percentual do volume se dá devido a diluição 
dos custos fixos pela maior quantidade de produtos. 
 (aula5-pag14) Sempre que alteramos a base de mensuração da alavancagem 
operacional, termos uma alavancagem diferente, então é bom estar atento a essas 
situações no momento de calcular a alavancagem operacional da entidade. 
 (aula5-pag14/15) O cálculo de ponto de equilíbrio demonstra, em determinado 
momento, qual será o ponto em que o lucro será zero. Para isso, utilizamos os valores 
dos custos fixos e despesas fixas, que são divididos pelo valor da margem de 
contribuição. Então, qualquer alteração nos valores dos custos, sejam fixos ou 
variáveis, vai resultar em alteração no ponto de equilíbrio. 
A cada 1% dos gastos fixos que forem elevados, o ponto de equilíbrio também vai se 
elevar em 1%. Então, o novo ponto de equilíbrio sempre será igual ao anterior 
acrescido do mesmo percentual em que foram elevados os gastos fixos. Caso 
ocorra alteração de custos e despesas variáveis, podemos utilizar a mesma conclusão 
obtida das alterações dos gastos fixos? Não! Com a alteração dos gastos variáveis, a 
abordagem precisa ter outro ponto de visão, pois vai impactar no valor da margem de 
contribuição. 
Como o PEC é calculado dividindo os custos e as despesas fixas pela margem de 
contribuição, quanto mais for reduzida a margem de contribuição devido a alteração 
dos gastos variáveis, maior será a elevação do PEC. 
 (aula5-pag19) Cálculo do PEC o valor dos gastos fixos e dividi-lo pelo valor da 
margem de contribuição unitária. 
 (aula5-pag20) Cálculo do PEF considera apenas os gastos desembolsáveis. Então, do 
total de gastos fixos, vamos deduzir a depreciação, que vai ser dividido pela margem 
de contribuição unitária. 
 (aula5-pag20) Cálculo doPEE vamos somar o valor do lucro almejado com o dos 
gastos fixos, que será dividido pela margem de contribuição unitária. 
 (aula5-pag26) O ponto de equilíbrio, dividindo-o em ponto de equilíbrio contábil, 
econômico e financeiro. O ponto de equilíbrio, de forma bem sucinta, é definido 
como momento em que o lucro é igual a zero, o que permite à empresa saber quanto 
deverá vender para não ter prejuízos – conhecido como PEC. O PEE é o momento 
em que a empresa consegue atingir uma lucratividade desejada, então sabendo o 
quanto precisa vender para conseguir tal meta. E o PEF é ponto em que a empresa 
chega ao caixa igual a zero, considerando a quantidade a ser vendida para atingir um 
lucro igual ao valor dos gastos desembolsáveis. 
 (aula5-pag26) margem de segurança representa o quanto a empresa está vendendo 
acima do ponto de equilíbrio, 
 (aula5-pag27) não necessariamente empresas que possuem o mesmo PEC terão o 
mesmo lucro elevando de forma igual o volume, pois tudo depende de como é sua 
estrutura de custos: se a predominância está nos custos fixos ou nos custos variáveis. 
Aula6 
 (aula6-pag3) Existem custos que não influenciam as decisões futuras, que são os 
chamados custos perdidos (sunk costs), pois esses não são considerados, já que 
pertencem ao passado (Borba; Murcia, 2005). Tratam-se de custos que já foram 
pagos, porém algum motivo faz com que a empresa desconsidere esse valor para o 
futuro, pois algum evento faz com que esse valor já pago deixe de ser aproveitado. 
 (aula6-pag6) Os custos perdidos são aqueles que já foram desembolsados, porém não 
incorrerão em impactos de decisões futuras, uma vez que já foram pagos e não 
influenciam os fluxos financeiros futuros, pois muitas vezes, com alternativas 
igualmente lucrativas, deve-se optar por aquela que proporciona maior geração de 
caixa, e como depreciação e amortização, por exemplo, não implicam em saídas de 
caixa nesse momento, e sim no passado, dependendo da situação são considerados 
custos perdidos. 
 (aula6-pag6/7) Martins (2010) apresenta os custos imputados como aqueles valores 
que representam sacrifícios econômicos reais, no entanto não são contabilizados por 
diversas razões, seja por não ocasionarem gastos para a empresa ou devido a sua 
subjetividade e polêmica ao abordar tais custos e sua mensuração. Um exemplo de 
custo imputado é o custo de oportunidade. Outro exemplo de custo imputado acontece 
quando a empresa realiza o cálculo dos juros sobre capital próprio sobre os produtos, 
o que é um custo de oportunidade pelo uso do capital. 
 (aula6-pag8) “Custo imputado é um valor apropriado ao produto para efeitos 
internos, mas não contabilizável” (Martins, 2010, p. 175). 
Ao decidir por considerar os valores dos custos imputados, a empresa deve ainda 
segregar esses custos em fixos e variáveis, para que, ao calcular o resultado baseando-
se no custeio variável, possa ter meios de calcular o ponto de equilíbrio considerando 
esses custos imputados. 
 (aula6-pag8/9) Martins (2010) ressalta que as decisões de reposição de estoques 
devem ser embasadas pelos valores atuais dos custos de reposição dos estoques e 
também pelos valores futuros de reposição. 
Avaliar o produto considerando o seu custo de reposição, muitas vezes, é 
necessário, pois algumas decisões devem ser tomadas de forma rápida, e considerar o 
valor de reposição chama a atenção principalmente em empresas de setores do 
mercado em que os preços sofrem constantes oscilações ou até em situações de 
concorrência acirrada que fazem com que o valor do custo de reposição se altere 
(Martins, 2010). 
 (aula6-pag9) a valorização do estoque, mesmo sendo um lucro, só vai se converter 
financeiramente em lucro se a empresa for vendida ou descontinuada. 
 (aula6-pag11) para adotar os custos de reposição, deve-se focar nos efeitos futuros, 
verificando como será o comportamento dos custos e do resultado no futuro (Martins, 
2010). 
 (aula6-pag11) Sempre que a empresa for elaborar um orçamento para algum 
cliente, ou até para informações internas, a base de referência deve ser o custo 
histórico, porém a atenção deve focar na relevância dos custos de reposição, sejam 
eles do material, mão de obra, e dos demais custos envolvidos na produção do item. 
 (aula6-pag11) nas empresas, as informações podem ter dois vieses. Podemos 
trabalhar com informações para a finalidade de tomada de decisões ou focar em 
informações de apuração e controle de estoque. 
 (aula6-pag11/12) Para o bom andamento da empresa, deve haver uma conciliação 
entre a contabilidade de custos e a contabilidade geral, pois a geral fornece 
valores à de custos, que devolve em forma de produtos (Martins, 2010). A 
contabilidade de custos possui um foco gerencial, para fornecer informações que 
subsidiem a tomada de decisões, mas também deve auxiliar a contabilidade geral a 
apurar o valor dos estoques e mensurar o resultado. Ficam claros dois objetivos da 
contabilidade de custos: atender as questões gerenciais e as situações da 
contabilidade geral. Muitas vezes, para atender esses objetivos distintos, pode haver 
critérios opostos a serem utilizados dentro de cada objetivo a ser alcançado. 
Para a contabilidade geral, a abordagem é mais clássica, sendo necessária a apuração 
dos custos por meio do custeio por absorção, segregando os custos e as despesas e 
considerando apenas os valores registrados historicamente na contabilidade. 
No entanto, para a contabilidade gerencial, que foca no uso interno de informação, 
são utilizadas mais apropriações, pois, geralmente, é usado o custeio variável, que 
utiliza as despesas variáveis, mesmo que não tenham se incorrido ainda. Também 
utilizam valores de reposição, custo de oportunidade, dentre outros dados e métodos 
incompatíveis com os princípios contábeis seguidos pela contabilidade geral. 
 (aula6-pag14) o custeio por absorção e o custeio variável não são excludentes e 
podem ser ambos adotados, cada um com sua finalidade (Martins, 2010). Valores 
históricos e de reposição também podem ser usados de maneira conjunta, basta ter o 
discernimento de saber aproveitar cada um no momento adequado, bem como utilizar 
a contabilidade geral quando se faz necessário e a contabilidade de custos nos 
momentos adequados. 
 (aula6-pag14/15) Dentro da contabilidade de custos, podem surgir dúvidas de 
como classificar os custos, se são variáveis ou fixos, e nesse contexto vamos abordar 
a mão de obra direta, a qual tende a ser um custo variável. Para isso, consideramos 
apenas a parte utilizada na produção, e o tempo ocioso deve ser considerado como 
custo indireto (Martins, 2010). 
Quando o empregado possui remuneração baseada na produção, fica evidente 
que se trata de um custo variável. No entanto, na maioria das empresas, os 
empregados são contratados com salários fixos, conforme previsto na legislação, 
podendo ser segregado o valor conforme o tempo utilizado efetivamente na produção 
e a parte ociosa. 
Um cuidado que deve ser tomado para a divisão do tempo utilizado na produção do 
ocioso pode ser inviável, pois talvez o custo para realizar tal procedimento seja mais 
caro que a informação gerada. Nesse tipo de situação, a mão de obra direta é 
considerada um custo fixo, sem que haja medição, podendo até haver críticas 
conceituais, mas agilizando a situação prática (Martins, 2010). 
A classificação da mão de obra direta como fixa ou variável deve ser feita 
conforme o tipo de decisão que se quer tomar, podendo observar situações 
especificas, caso o volume da atividade da empresa seja reduzida por um longo 
período de tempo, ou ocorrências de oscilações muito elevadas na produção, o que 
faria com que os custos da mão de obra direta voltassem a ser tratados como 
variáveis. 
 (aula6-pag16) Outro aspecto que induz a classificação como custo fixo é a grande 
automação industrial, pois o volume depende das máquinas, deixando a mão de obra 
como algoacessório na produção, podendo então assumir de maneira definitiva a 
classificação como custo fixo (Martins, 2010). 
 (aula6-pag23) os custos perdidos, que são aqueles custos já incorridos, os quais não 
devem servir de base a influenciar decisões futuras, pois são gastos já incorridos. 
 (aula6-pag23) os custos imputados, que são custos não registrados na contabilidade, 
porém, para a tomada de decisão, eles devem ser considerados. Como exemplo de 
custos imputados, temos o custo de oportunidade, que seria o retorno caso o capital 
fosse aplicado em outra situação, como também as empresas que utilizam imóvel 
próprio, porém consideram como custo o valor do aluguel que receberiam caso 
alugassem o imóvel a terceiros. Então, os custos imputados são custos perceptíveis, 
porém não registrados contabilmente. 
 (aula6-pag23/24) o custo de reposição, conceito importante, pois, mesmo que as 
empresas possuam um custo histórico na contabilidade, não se pode acreditar que o 
custo de reposição será igual a esse valor, e a empresa deve ter isso em mente; caso a 
reposição venha a ter um custo superior, essa informação deve ser considerada para 
apurar o resultado gerencialmente, pois, no caso de elevação do valor de reposição, 
deverá ser reservado maior valor para repor seu estoque. Dentro do conceito de custo 
de reposição, ainda pode haver situações de influência da inflação, que também 
devem ser consideradas para apurar o resultado de maneira gerencial, pois, em muitas 
situações, ignorar o efeito da inflação pode causar erros no planejamento da empresa. 
 (aula6-pag24) verificamos que relatórios sobre o mesmo assunto tendem a ser 
diferentes, vista a finalidade de cada área da contabilidade, devendo a empresa, para 
não gerar controvérsias nas interpretações desses relatórios, buscar a conciliação entre 
a contabilidade de custos e a geral. 
 (aula6-pag24) como considerar a mão de obra direta, se como custo variável ou 
fixo, e vimos que, dependendo da situação, vamos considerar a mão de obra direta de 
uma forma ou de outra, pois devem ser considerados a estrutura da empresa e o 
volume de produção, para que se possa ter precisão na verificação. Caso a 
remuneração seja por produção, fica clara a classificação como custo variável. Já em 
outras ocasiões, pode haver diferenciação, sendo uma parte do salário como variável, 
e outra, como indireto, bem como há casos em que o total é considerado como custo 
indireto. 
 
Analise estratégica de custos – prova Ana Luisa 
1) C Assinale a alternativa que diz respeito a terminologia a ser utilizada em contabilidade de custos para definição 
desses gastos: Despesa 
 
 
2)D A ??? 
Sobre a mao de obra direta, assinale a ínica alternativa verdadeira: A aula 6 pag 24 
 
 
3)C Sobre a analise CVL, analise o contexto a seguir: Ponto de equilibrio 
 
4) C Geralmente, as empresas apresentam gastos fixos em todo periodo, sem que se tenha produzido qualquer unidade 
de qualquer produto. Quando a empresa possui um mix variado de produtos, torna-se importante fazer uma analise para 
saber qual a participacao de cada produto para pagamentodesses gastos, pois dessa forma, a a empresa tem subsidios 
para gerenciar o seu mix de produtos. Assinale a alternativa que corresponde a ferramenta utilizada para essa analise. 
Margem de contribuicao 
 
5) A CORRIGIDA E Considerando que alguns itens precisam ser alocados aos produtos por meio de uma base de rateio, 
assinale a alternativa que determina o tipo de custo que caracteriza esses itens conforme a classificacao dos custos 
quanto a apropriacao (alocacao) aos produtos: Custo fixo 
 
(aula2-pag3/4) No que se refere aos custos fixos, surge uma reflexão de como esses custos (fixos) serão alocados aos 
produtos. A alocação é denominada de rateio, pois o custo fixo será rateado aos produtos ou setores, considerando algum 
critério. Vários critérios de rateio podem ser a base para a alocação dos custos fixos, podendo haver o mais adequado para 
cada caso. 
(aula1-pag12/13/14) Custos indiretos Apresentam maior dificuldade de alocação aos produtos, sendo utilizado para a 
alocação algum critério de rateio. Para ser considerado custo indireto, ele não deve oferecer condição de ser medido de 
forma objetiva nos produtos. 
 
6) A “o esforco economico que não agrega valor ao produto da empresa nem serve para suportar diretamente o trabalho 
efetivo” Desperdicio 
 
7) A corrigida E Sobre os itens que podem influenciar na fomacao do preco de venda, analise as assertivas a seguir 
classificando-as como verdadeiras ou falsas. V V V V V 
 
8)E Para sobreviver nesse mercado hostil e competitivo, as empresas devem ter uma boa gestão dos custo, pois ao 
conhecer seus custos, ela poderá atuar para otimiza-los. Então conhecer sobre contabilidade de custos acaba sendo um 
diferencial para as empresa nesse contexto competitivo atual. Todas são corretas 
 
 
9) D com base no exposto, assinale a alternativa que determina o tipo de custo que caracteriza a matéria prima conforme 
a classificação dos custos quanto ao volume de produção. Custo variavel 
 
10) B “normalmente é vista na literatura contábil, como o valor dos insumos de forma anormal” PERDA 
 Perda: 
quando ocorre o consumo de um bem ou serviço de forma anormal. Quando algo ocorre na empresa, porém não estava 
previsto, algo excepcional. Vai ser contabilizado no momento da ocorrência, o reconhecimento será feito diretamente no 
resultado. (aula1-pag8) 
 
1) E ... Para tanto, sera utilizado uma ferramenta que leva a empresa a conhecer suas forcas e fraquezas, além de 
oportunidades e ameaças ao negocio. Analise Swot 
 
2) A Com base no exposto assinale a alternativa que corresponde a margem de contribuição unitária de cada produto na 
ordem em que se encontram dispostos na tabela.

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