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Agradeço às Profas Ivanise Gaubeur e Cassiana Seimi Nomura pela cessão de alguns slides. 1 2 H o lle r, S ko o g, C ro u ch , F ig . 6 -2 5 . A potência da radiação será menor quanto mais ela penetrar no líquido e quanto maior for a concentração do material absorvente. O feixe da radiação diminui sua potência proporcionalmente ao número de moléculas absorventes no caminho do feixe. 3 Holler, Skoog, Crouch, Fig. 13-1. 4 A amplitude com que a energia é absorvida pelo líquido é geralmente maior para algumas cores, que constituem a luz branca, que para outras. A cor aparente da solução é sempre o complemento da cor absorvida. 5 A absorção de energia radiante nas regiões do espectro visível e ultravioleta depende primeiramente do número e arranjo dos elétrons nas moléculas ou íons adsorventes, A absorção seletiva dos compostos orgânicos e inorgânicos está relacionada à deficiência de elétrons. 6 Betacaroteno 420 a 480 nm Os comprimentos de onda de absorção máxima de um composto fornecem um meio de identificar o cromóforo que ele contém. Em geral, os espectros são modificados pela presença de vários grupos atômicos, quando substituem-se os átomos de hidrogênio nos sistemas cromóforos por esses. Métodos Espectrométricos Atômica Molecular 7 Os espectros de absorção no ultravioleta e no visível constituem um instrumento valioso na identificação de compostos orgânicos insaturados e na elucidação de suas estruturas. Identificação de substâncias puras. Identificação após separação HPLC. Diferenciação de compostos. Identificação de bandas carbonílicas. 8 9 Comprimento de onda, nm Ewing, Fig. 3.1. Canabidiol A ou B? C 5-amilresorcinol D 4-amilcatecol 10 Harris, Fig. 19-6 Espectros de absorção em função do pH de uma solução de vermelho de metila 3,7x10-4 mol L-1 entre pH 4,5 e 7,1. Um ponto isosbéstico aparece quando x = Y e [X] + [Y] é constante e é característico de um sistema constituído por dois cromóforos que são interconvertíveis, de modo que a quantidade total é constante. A variação do espectro de absorção de um indicador ácido-base em função do pH fornece um excelente método para determinar o valor do pK de um indicador. 11 Ewing, Figs. 3.2 e 3.3. Determinação do pK. No exemplo: curvas de absorção do indicador vermelho de fenol. 90 % técnicas aplicadas no controle de qualidade Ampla aplicação. Alta sensibilidade 10-4-10-5 mol L-1 modificações 10-6 a 10-7 mol L-1. Seletividade entre moderada e alta. Boa exatidão (1-5%). Facilidade e conveniência. 12 “Incrementos sucessivos no número de moléculas de igual poder de absorção situadas no percurso de um feixe de radiação monocromática absorvem iguais frações da energia radiante que as atravessa. “ 13 = 𝑑𝑃 𝑑𝑛 − 𝑘𝑃 (Potência absorvida ao nível de potência P por um incremento dn no número de moléculas absorventes. k cte. de proporcionalidade. 𝑑𝑃 𝑃 𝑃 𝑃0 = − 𝑘 𝑑𝑛 𝑁 0 ln 𝑃 𝑃0 = - kN N = número de moléculas absorventes atravessadas por um feixe de 1 cm2 de seção transversal. ln 𝑃 𝑃0 = - kNs Ns = medida do número de partículas que são efetivas na absorção da radiação. 14 ln 𝑃 𝑃0 = - kbc Medida mais útil log 𝑃0 𝑃 = A = abc Substituindo k por a, que inclui fator de conversão dos log naturais em decimais A = abc 8,5% 15 16 Ewing. Figs. 3.12 e 3.13. Erro relativo como função da transmitância Lei de Beer, colocada como transmitância em função da concentração. T = 1%. EXATIDÃO FOTOMÉTRICA Concentrações elevadas do material absorvente: pouca energia radiante atravessa a célula. Concentrações muito baixas: o erro inerente à leitura da fotocélula torna-se grande em comparação com a quantidade que está sendo medida. Variação detectável na potência P sempre constante, independente do valor absoluto da potência A/A deve ser mínima. 17 T (I/I0) %T A 1 100 0 0,1 10 1 0,01 1 2 Faixa ideal de trabalho para quantificação: A = 0,2 a 1,0 T= I/I0 e A = log(I0/I) A = -log T O log da razão pode variar, teoricamente, de zero (log 1) a infinito. Porém, nota-se que absorbâncias maiores que 2 ou 3 não são utilizáveis. O intervalo que dará a precisão analítica adequada é mais limitado. Os valores permissíveis serão determinados, em parte, pelo tipo de instrumento a ser utilizado. Termo e símbolo Definição Nome alternativo e símbolo Potência radiante incidente, P0 Potência radiante incidente na amostra, em watts Intensidade incidente, I0 Potência radiante transmitida, P Potência radiante transmitida pela amostra log P0/P Intensidade transmitida, I Absorbância, A log P0/P Densidade óptica D; extinção E Transmitância, T P/P0 Transmissão T Caminho óptico da amostra, b Caminho no qual ocorre a atenuação l, d Concentração do absorvente, c Concentração em unidades especificadas Absortividade, a A/(bc) Coeficiente de extinção, k Absortividade molar, A/(bc) Coeficiente de extinção molar 18 Holler, Skoog, Crouch, Tab. 13-1. Para um dado comprimento de onda é característica de uma determinada combinação de soluto e solvente. A absortividade é uma propriedade da substância (intensiva) e a absorbância é uma propriedade da amostra (extensiva); portanto, variará com a concentração e o comprimento do caminho óptico. A Lei de Beer indica que a absortividade é uma constante independente da concentração, comprimento do percurso e intensidade da radiação incidente. A Lei de Beer não faz nenhuma referência ao efeito da temperatura, comprimento de onda ou natureza do solvente. 19 Desvios Reais Aparentes Químico Instrumental 20 21 A Lei de Beer descreve o comportamento da absorção de um meio que contém concentrações relativamente baixas do analito (< 0,01 mol L-1) Concentrações altas problemas Concentrações baixas problemas Alterações no índice de refração problemas Equilíbrios Monômero-dímero Complexação Ácido-base 22 Ocorrem quando um analito se associa, dissocia ou reage com um solvente para formar um produto com um espectro de absorção diferente daquele do analito. Ew in g, F ig . 3 .5 . 23 670 nm 605 nm 580 nm monomérica agregados 24 25 HIn H+ + In- Holler, Skoog, Crouch, Tab. 13-2. Exemplo 13-1. 26 HIn H+ + In- Holler, Skoog, Crouch, Fig. 13-3. Exemplo 13-1. Falta de monocromaticidade. Luz espúria. Células desiguais. Resposta não linear da fotocélula. Flutuação da fonte. 27 28 Holler, Skoog, Crouch, Fig. 13-5. 29 Ewing, Fig. 3.6. Espectro de absorção do íon permanganato em solução aquosa. Medidas de absorção Absortividade molar A a F 1700 a 1800 B a E ≈ 2300 C a D ≈ 2500 Para determinar as curvas de absorção verdadeiras é necessário utilizar um instrumento capaz de isolar bandas de luz de comprimento de onda muito estreitos. 30 Luz espúria: radiação do instrumento que está fora da banda de comprimento de onda nominal escolhida para a determinação. É resultado de espalhamentos e de reflexões nas superfícies das grades, lentes ou espelhos, filtros e janelas. 𝐴′ = log 𝑃0+ 𝑃𝑠 𝑃 + 𝑃𝑠 A luz espúria sempre limita a absorbância máxima que pode ser obtida, pois quando A é alta, a potênciaradiante transmitida através da amostra pode ser igual ou menor do que o nível de radiação espúria. Holler, Skoog, Crouch, Fig. 13-6. 31 Atotal = A1 + A2 + ... + An = 1bc + 2bc + ... + nbc Ew in g, F ig . 3 .9 . Espectros de absorção no ultravioleta de: (a) 4-nitrobenzoato de 7-deidrocolesterila. (b) 4-nitrobenzoato de cicloexila. (c) 7-deidrocolesterol. A absorbância é uma propriedade aditiva desde que não haja interação entre os solutos. 32 Ewing, Fig. 3.10. 𝐴3𝑣 = 𝐴2𝑣 + 𝐴1𝑣 = 𝑎2𝑣𝑏𝑐2 + 𝑎1𝑣𝑏𝑐1 𝐴3𝑢 = 𝐴2𝑢 + 𝐴1𝑢 = 𝑎2𝑢𝑏𝑐2 + 𝑎1𝑢𝑏𝑐1 Em : Em u: 33 Harris, Fig. 19-2. Espectro, na região do Vis, das soluções de Ti(IV) 1,32 mM, V(V), 1,89 mM e de uma mistura desconhecida contendo ambos os íons. 34 Harris, Fig. 19-4. 35 Harris, Fig. 19-3
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