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8 SUMÁRIO RESUMO 2 1. INTRODUÇÃO 3 2. OBJETIVOS .......................................................................................................................4 3. METODOLOGIA 4 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................................5 5. CONCLUSÃO ....................................................................................................................6 BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................6 RESUMO Em procedimento realizado em aula, foi analisado o comportamento do movimento harmônico simples, determinando-se a constante elástica por intermédio da equação da Lei de Hooke, e comparando-se os valores obtidos com o comportamento do gráfico montado a partir dos dados experimentais. INTRODUÇÃO Este relatório visa descrever e analisar os processos realizados em laboratório associados ao conceito de Oscilações, aprofundando a concepção de Movimento Harmônico Simples. No Movimento Harmônico Simples, a frequência f – ou número de oscilações dados por segundo - é dada como característica relevante, no qual sua unidade no SI é dada por hertz (1 Hz = 1 oscilação por segundo). É estabelecer uma relação entre o período T – tempo necessário para completar uma oscilação - do movimento à frequência, sendo esta propriedade inversamente proporcional à outra: T = 1 Eq. 1 f Quando o movimento se repete em intervalos regulares, ele é classificado como movimento harmônico. É possível expressar o deslocamento da partícula no movimento expresso a seguir, e, a partir dele, obter a velocidade e aceleração por meio da aplicação de derivadas. x(t) = xmáxcos(ɷt + φ) Eq. 2 Aplicando a segunda lei de Newton, e comparando com a aceleração obtida a partir da Eq. 2, encontramos: F = ma = -(mɷ²)x Eq. 3 Para uma mola – objeto de estudo desta experiência -, tal relação é semelhante à Lei de Hooke: F = -kx Eq.4 No qual a constante elástica k, expresso em N/m no Sistema Internacional, é equivalente a mɷ². Visto que ɷ=2πf, e aplicando-o à Eq. 1, o período do Movimento Harmônico Simples pode, também, ser expresso: Eq. 5 Onde M = mobjeto + mmola/3. Desse modo, o Movimento Harmônico Simples também pode ser definido como o movimento realizado por um dado corpo de massa m suscetível a uma força proporcional ao deslocamento do corpo, porém de sinal oposto. OBJETIVO - Determinar as constantes elásticas de molas distintas; - Analisar e comparar as constantes elásticas estáticas e dinâmicas. METODOLOGIA Materiais utilizados: Haste de suspensão / Molas / Balança / Cronômetro / Pesos / Arame / Régua Foram medidas a massa de cada mola (Mola 1: 0,00855 kg, Mola 2: 0,00905 kg) e os pesos a serem utilizados (Peso 1: 0,05245 kg, Peso 2: 0,14055 kg). Sistema de Mola Única: A mola foi suspensa na haste, mensurando o seu comprimento l0. Foi pendurado o peso na mola, medindo o novo comprimento l. Foi puxada a extremidade inferior do sistema a uma certa distância d, soltando-o, e cronometrando o tempo necessário para que ocorressem 50 oscilações. O procedimento foi repetido com o outro peso, e, posteriormente, foi realizado os mesmos processos com a outra mola. Os dados foram registrados na TABELA 1: TABELA 1: Propriedades Mola 1 (l0 = 0,042 m) Mola 2 (l0 = 0,058 m) Peso 1 Peso 2 Peso 1 Peso 2 Comprimento l (m) 0,084 0,17 0,101 0,195 Distância d (m) 0,031 0,014 0,044 0,033 Tempo de oscilação (s) 0,47 0,74 0,55 0,76 Tabela 1: Propriedades do Sistema de Mola Única. Sistema de Molas em Série: Foram suspensas as duas molas na haste, de modo a ficarem em série. O peso foi associado ao sistema, novamente esticando-o a uma distância d, soltando-o e cronometrando o tempo para que ocorressem 50 oscilações. O procedimento foi repetido com o outro peso, registrando os dados na TABELA 2: TABELA 2: Propriedades Peso 1 Peso 2 Distância d (m) (0,29-0,27) = 0,02 4,6 Tempo de oscilação (s) 0,68 1,05 Tabela 2: Propriedades do Sistema de Molas em Série. Sistema de Molas em Paralelo: Foram suspensas as duas molas na haste, de modo a ficarem em paralelo, interligando-as com um pedaço de arame. O peso foi pendurado no arame, esticando-o a uma distância d, soltando-o e cronometrando o tempo necessário para que ocorressem 50 oscilações. O procedimento foi repetido com o peso 2 e com o peso 3 ( 0,19224 kg), registrando os dados na TABELA 3: TABELA 3: Propriedades Peso 1 Peso 2 Peso 3 Distância d (m) 0,04 0,02 0,01 Tempo de oscilação (s) 0,4 0,54 0,62 Tabela 3: Propriedades do Sistema de Molas em Paralelo. RESULTADOS E DISCUSSÕES Com base nos dados coletados, foram feitos os seguintes gráficos: Gráfico 1: Sistema de Mola Única – estático. Graficamente, observamos que a constante elástica estática ke equivale ao coeficiente angular para a reta da equação de cada mola. Desse modo,obtemos que a constante elástica estática k1 da Mola 1 equivale a 11,061 N/m e a constante elástica estática k2 da Mola 2, a 9,3723 N/m. Gráfico 2: Sistema de Mola Única – dinâmico. A partir da equação obtida da reta com o gráfico linearizado, calculamos a constante elástica dinâmica kd – relacionada ao coeficiente angular da reta – do seguinte modo: Elevando-se ao quadrado a Eq. 5, temos: T² = 4π²M/k (Eq. 6) Observamos que 4π²/k é o coeficiente angular da reta. Mola 1: 4π²/k = 3,7083 kd2 = 10,6460 N/m Mola 2: 4π²/k = 3,1226 kd1 =12,6428 N/m Gráfico 3: Sistema de Molas em Série. A partir da equação obtida da reta com o gráfico linearizado, calculamos a constante elástica ks – relacionada ao coeficiente angular da reta – a partir da Eq. 6: 4π²/k = 7,1043 ks = 5,5570 N/m Gráfico 4: Sistema de Molas em Paralelo. A partir da equação obtida da reta com o gráfico linearizado, calculamos a constante elástica kp – relacionada ao coeficiente angular da reta – a partir da Eq. 6: 4π²/k = 1,5933 kP = 24,7777 N/m Utilizando-se os valores de constante elástica obtidos no Gráfico 1, é possível calcular as constantes elásticas equivalentes tanto para o sistema em série quanto para o sistema em paralelo: Série: 1/ks = 1/k1e + 1/k2e ks = 5,0734 N/m Paralelo: kp = k1e + k2e kp = 20,4333 N/m CONCLUSÃO Ao realizarmos a experiência, constatamos que os valores da constante elástica k tiveram um valor aproximado do visto na teoria. Feitos os devidos cálculos para a constante k com a mola estática, foi possível perceber uma proximidade nos valores da constante com a mola em movimento harmônico simples. Houve uma proximidade, mas, teoricamente, os valores de k deveriam ser iguais. Os erros podem ser atribuídos à dificuldade em se definir o período do movimento harmônico simples, que se deve à paralaxe e aos erros casuais ( como o manejo do cronometro). Os resultados obtidos satisfazem a fundamentação teórica e está de acordo com os padrões esperados para o tipo de aparelhagem utilizada. BIBLIOGRAFIA -HALLIDAY, David; RESNICK, Robery; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física, volume 2, 9ª edição, LTC, 2013.
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