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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE ENGENHARIA - FAEN ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE FÍSICA II Profª. Dra. Maryleide Ventura da Silva LUIZ FELIPE DE SOUZA PARÉ ISABELLA CAPOANA PAGNONCELLI YURI ROGÉRIO DE CARVALHO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICAⅡ Experimento: Pêndulos Simples e Pêndulos Físicos JULHO/2023 DOURADOS/MS SUMÁRIO RESUMO ------------------------------------------------------------------------------------------------- 2 1. OBJETIVO --------------------------------------------------------------------------------------2 2. INTRODUÇÃO TEÓRICA ------------------------------------------------------------------2 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL --------------------------------------------------- 3 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ------------------------------------------------------------ 4 5. CONCLUSÕES ------------------------------------------------------------------------------- 10 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS --------------------------------------------------- 11 1 RESUMO Durante a aula prática de Laboratório de Física II, foi realizado o experimento de Pêndulo Simples e Físico, com objetivo de medir a aceleração gravitacional usando um pêndulo simples e determinar o momento de inércia de uma barra fina através do pêndulo físico, respeitando as condições de suspensão por um ponto fixo e ajustando as massas e comprimentos de maneira adequada. Foram feitas medidas precisas do período de oscilação e o cálculo das frequências correspondentes para ambos os tipos de pêndulos. Foram utilizados equipamentos de medição de massa, comprimento e tempo, kit com base, hastes e grampos, barbante, porta massa e massas variadas, onde todos os equipamentos foram utilizados como material de amostra para o experimento. Os dados coletados permitiram analisar a relação entre o comprimento e o período, constatando se há uma relação de proporcionalidade direta. Palavras-chave: Pêndulo Simples, Pêndulo Físico, oscilação, inércia. 1. OBJETIVO O objetivo do experimento foi medir a aceleração gravitacional usando um pêndulo simples e determinar o momento de inércia de uma barra fina através do pêndulo físico, com finalidade de obter resultados quantitativos para que fosse possível compreender os conceitos teóricos e práticos do experimento. Para atingir esse objetivo, foram realizadas medições das variáveis relevantes, como o tempo e comprimento dos pêndulos. 2. INTRODUÇÃO TEÓRICA O estudo do movimento pendular tem sido de grande interesse para os cientistas e físicos ao longo dos séculos. Os pêndulos são sistemas mecânicos simples, compostos por uma massa suspensa em uma haste ou corda, que oscila de um lado para o outro em torno de uma posição de equilíbrio. Esses sistemas são amplamente utilizados em diversos campos, como engenharia, física, matemática e até mesmo em aplicações práticas do dia a dia. Existem dois tipos principais de pêndulos: o pêndulo simples e o pêndulo físico. O pêndulo simples é aquele que possui uma massa pontual suspensa por um fio idealmente leve e inextensível. Já o pêndulo físico, também conhecido como pêndulo de torção, consiste em uma massa distribuída em uma barra ou haste que pode girar em torno de um eixo fixo. O estudo desses pêndulos é fundamental para compreender os conceitos de oscilação, energia e movimento harmônico simples. Ao analisar um pêndulo, é possível investigar como 2 a oscilação está relacionada com as propriedades do sistema, como a massa do objeto pendular, o comprimento do fio, a interferência da gravidade e a posição inicial. Neste relatório de aula prática, foi realizado um estudo experimental dos pêndulos simples e físicos, com o objetivo de medir a aceleração gravitacional através do pêndulo simples e determinar o momento de inércia de uma barra através do pêndulo físico. Foram utilizados equipamentos adequados, como cronômetros, réguas e massa aferida, para a medição precisa dos dados experimentais. 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.1. MATERIAIS UTILIZADOS Os equipamentos utilizados para a realização do experimento foram: ● Kit com base, hastes e grampos; ● Barbante; ● Porta massas e massas; ● Cronômetro; ● Balança; ● Trena; ● Barra com diferentes pontos de apoio; ● Transferidor. 3.2. ETAPAS Antes de qualquer etapa do experimento, deve-se primeiramente verificar se todos os materiais que serão utilizados estão corretos para o uso e nivelados, para que se obtenha maior precisão dos resultados obtidos. Sendo assim, o experimento foi dividido em duas partes: 3.3. PARTE 1 (PÊNDULO SIMPLES) Em uma balança mediu-se a massa do corpo colocado no pêndulo, e cronometrou-se o tempo 5 vezes, correspondente às 5 oscilações para cada um dos seguintes comprimentos: 0,15; 0,20; 0,25; 0,30; 0,35; 0,40; 0,45; 0,50m. Os resultados foram anotados para cálculos posteriores. Em seguida repetiu-se o procedimento anterior para apenas um comprimento, variando somente a massa colocada no pêndulo. 3 3.4. PARTE 2 (PÊNDULO FÍSICO OU COMPOSTO) Primeiramente mediu-se a massa e o comprimento da barra que foram utilizados. Depois fixou-se a barra com o ponto de apoio em uma das extremidades e realizou-se 5 contagens de tempo correspondentes a 5 oscilações. Os resultados eram anotados para cálculos posteriores. Logo, foram realizadas mais 5 contagens de tempo de oscilações com mais três pontos de apoio distintos da barra. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para cada um dos comprimentos foi realizada 3 medidas para 5 oscilações e os valores obtidos foram anotados na tabela 1, considerando considerando o erro do comprimento sendo L= 0,0005m e o erro do tempo para 5 oscilações como T=0,01s para todas as medidas apresentadas. TABELA 1 - Medidas do período de oscilações (T) em função do comprimento (L) do pêndulo. 4 Utilizando os dados da tabela 1 foi construído o gráfico 1 - T²medio x L GRÁFICO 1 - T²medio x L Para a determinação da reta foi utilizado o método de mínimos quadrados para casos lineares. { 𝑛. 𝑏 + 𝑎∑𝑥 = ∑𝑦 𝑏∑𝑥 + 𝑎∑𝑥 2 = ∑𝑥y Sendo: n – número de valores b – coeficiente linear a – coeficiente angular x – L(m) y – T²(s²) Utilizando a equação e resolvendo o sistema formado pudemos obter o coeficiente angular a= (3,6 ± 0,6) e o coeficiente linear b= (0,005 ± 0,2), e substituindo na equação y = ax + b, obtivemos a equação da reta y = (3,6 ± 0,6)L + (0,005 ± 0,2). 5 Para o pêndulo simples com massas diferentes foi realizado às oscilações com um pêndulo de comprimento 0,25m e duas massas, uma de 30g e outra de 50g, foram anotadas as seguintes medidas. TABELA 2 - Período para 5 oscilações com mesmo comprimento e massa diferente Os resultados para o período com variação na massa do pêndulo foram bem próximos, o que já era esperado considerando que a equação para calcular o período não depende da massa, apenas da gravidade e do comprimento do pêndulo. Apesar disso ainda houve variação de 0,10s no resultado, isso pode ter se dado pelo erro humano tanto em soltar o pêndulo do mesmo lugar quanto para verificar o tempo de oscilação. Para o pêndulo físico, primeiramente anotamos as dimensões da barra utilizada e elas podem ser vistas na tabela 3, considerando que o ponto O é o centro de massa da barra e ela tem (0,1282 ± 0,0001) kg 6 TABELA 3 - Dimensões da barra Para o ponto de apoio A, foram realizadas 5 medidas para 5 oscilações e as medidas foram anotadas na tabela 4 e a média pode ser vista na tabela 5. TABELA 4 - Período para 5 oscilações no ponto A 5. TABELA 5 - Média da oscilacoes no ponto A Usando as equações vamos conseguir achar o valor do momento de inércia experimental (𝐼𝑒𝑥𝑝) para o pêndulo físico. Os resultados obtidos podem ser vistos na tabela 6. TABELA 6 - Momento de inércia experimental Depois de calcular o momento de inércia experimental, usamos a equação x para 7 calcular o momento de inércia teórico (𝐼𝑡𝑒𝑜). Os resultados foram apresentados na tabela 7. TABELA 7 - Momento de inércia teórico Apóso cálculo do momento de inércia teórico e experimental, podemos comparar eles e achar o erro percentual entre eles com a equação TABELA 8 - erro percentual entre momento de inércia experimental e teórico Repetindo os procedimentos nos pontos B,C e D. TABELA 9 - Período para 5 oscilações no ponto A,B,C e D TABELA 10 - Média da oscilacoes no ponto A,B,C e D 8 TABELA 11 - Momento de inércia experimental TABELA 12 - Momento de inércia teórico TABELA 13 - erro percentual entre momento de inércia experimental e teórico 9 6. CONCLUSÕES O experimento mostrou que o período do pêndulo simples é diretamente proporcional ao comprimento do fio e inversamente proporcional à aceleração gravitacional. ´Provando, assim, que o tempo de oscilação não depende da massa do corpo. Além disso, com a análise realizada pôde-se determinar a relação entre o período e a distância do ponto de suspensão ao centro de massa de um pêndulo físico. Após obtidos os valores experimentalmente, foi possível, através de cálculos, provar os conceitos de pêndulo simples e físico. Vemos que o valor obtido experimentalmente se aproximou do valor teórico, isso porque o experimento foi bem sucedido, podendo comprovar todas as hipóteses teóricas impostas. 10 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] HALLYDAY, D.: RESNICKY, R.: WALKER, J. Fundamentos da Física 2. Volume 1 (Mecânica). 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. [2] TIPLER, P.: MOSCA, G. Fisica para cientistas e engenheiros. Volume 1.6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 11
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