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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA 2 Aníbal Miguez dos Santos Eanes dos Santos Guimarães Heitor Souza de Jesus Pedro Vinicius Nascimento de Oliveira CIRCUITOS ELÉTRICOS: RESISTORES São Cristóvão Julho 2023 CIRCUITOS ELÉTRICOS: RESISTORES DATA DE REALIZAÇÃO: 05/07/2023 COMPONENTES DO GRUPO: Aníbal Miguez dos Santos Eanes dos Santos Guimarães Heitor Souza de Jesus Pedro Vinicius Nascimento de Oliveira São Cristóvão Julho 2023 Resultado e Discussão: Nesse experimento foi montado um circuito elétrico para observar o comportamento dos resistores para as escalas ohmímetro, voltímetro e amperímetro usando um multímetro. As medidas foram realizadas apenas uma vez, dessa forma a incerteza do tipo A foi desconsiderada do cálculo da incerteza combinada, e como as medidas foram realizadas por um aparelho digital, cuja variação da medida está de acordo com a escala selecionada, assim, a única incerteza que será considerada é do tipo B quando for calcular a incerteza combinada , obtemos: 𝞂(𝑐) = (𝞂(𝑏))2 Portanto, , sendo a incerteza combinada.𝞂(𝑐) = 𝞂(𝑏) 𝞂(𝑐) Depois de montado o circuito com os resistores selecionados o multímetro foi ajustado de forma que fosse escolhido as melhores escalas para que os resultados das medidas alcançassem a maior precisão possível. Após escolhido a escala para o ohmímetro, os resultados obtidos foram colocados na tabela abaixo: Medidas da Resistência ( Ohmímetro ) Escalas Utilizada R (Ω) =𝞂(𝑏) 𝞂(𝑐) R1 20k 11780 0,01 R2 2 k 1086 0,001 R3 20k 5660 0,01 R4 200k 33000 0,1 RAB 20k 12700 0,01 RBC 20k 4830 0,01 Rtotal 20k 17680 0,01 Cálculo da Resistência Equivalente R (Ω) ( )𝞂 Ω Diferença % RAB_calculado 12866 0,01 1,2902 RBC_calculado 4831 0,007 0,020 RTotal_calculado 17697 0,01 0,096 Para o cálculo da incerteza da resistência na tabela 2, em que as resistências nos trechos foram calculados, foi necessário fazer o cálculo de propagação da incerteza, veja abaixo o exemplo do cálculo da incerteza de :𝑅 𝐵𝐶 1 𝑅𝑒𝑞 = 1 𝑅 3 + 1𝑅 4 𝑅𝑒𝑞 = 𝑅 3 𝑅 4 𝑅 3 +𝑅 4 σ 𝑅𝑒𝑞 = ∂𝑅𝑒𝑞∂𝑅 3 σ 𝑅 3 ( )2 + ∂𝑅𝑒𝑞∂𝑅 4 σ 𝑅 4 ( )2 Sendo que: ∂𝑅𝑒𝑞 ∂𝑅 3 = 𝑅 3 +𝑅 4( ) ∂𝑅 3 𝑅 4 ∂𝑅 3 −𝑅 3 𝑅 4 ∂ 𝑅 3 +𝑅 4( ) ∂𝑅 3 𝑅 3 +𝑅 4( )2 ∂𝑅𝑒𝑞 ∂𝑅 3 = 𝑅 4 𝑅 3 +𝑅 4( )−𝑅3𝑅4 𝑅 3 +𝑅 4( )2 ∂𝑅𝑒𝑞 ∂𝑅 3 = 𝑅 3 𝑅 4 +𝑅 4 2−𝑅 3 𝑅 4 𝑅 3 +𝑅 4( )2 Analogamente;∂𝑅𝑒𝑞∂𝑅 3 = 𝑅 4 2 𝑅 3 +𝑅 4( )2 ∂𝑅𝑒𝑞 ∂𝑅 3 = 𝑅 3 2 𝑅 3 +𝑅 4( )2 Já o cálculo da incerteza no trecho AB, foi a feita a propagação da incerteza da seguinte forma: 𝑅𝑒𝑞 = 𝑅 1 + 𝑅 2 Utilizando a mesma fórmula da anterior: σ 𝑅𝑒𝑞 = ∂𝑅𝑒𝑞∂𝑅 1 σ 𝑅 1 ( )2 + ∂𝑅𝑒𝑞∂𝑅 2 σ 𝑅 2 ( )2 Sendo: ;∂𝑅𝑒𝑞∂𝑅 1 = ∂ 𝑅 1 +𝑅 2( ) ∂𝑅 1 = 1 Analogamente: ∂𝑅𝑒𝑞∂𝑅 2 = ∂ 𝑅 1 +𝑅 2( ) ∂𝑅 2 = 1 O cálculo da incerteza da resistência total se faz da mesma forma que foi feita no trecho AB, já que as resistências equivalentes, e estão dispostas em série𝑅 𝐴𝐵 𝑅 𝐵𝐶 agora, com isso : σ 𝑅𝑒𝑞 = ∂𝑅𝑒𝑞∂𝑅 𝐴𝐵 σ 𝑅 𝐴𝐵 ( )2 + ∂𝑅𝑒𝑞∂𝑅 𝐵𝐶 σ 𝑅 𝐵𝐶 ( )2 ;∂𝑅𝑒𝑞∂𝑅 𝐴𝐵 = ∂ 𝑅 𝐴𝐵 +𝑅 𝐵𝐶( ) ∂𝑅 𝐴𝐵 = 1 Analogamente: ∂𝑅𝑒𝑞∂𝑅 𝐵𝐶 = ∂ 𝑅 𝐴𝐵 +𝑅 𝐵𝐶( ) ∂𝑅 𝐵𝐶 = 1 Após isso foram ajustadas as escalas do Amperimetro e Voltimetro, com isso foram medidas as correntes elétricas que passam no circuito elétrico com resistor para 4 diferentes tensões, os resultados obtido foram colocados na tabela abaixo: Com os resultados da tabela 3 é possível verificar que a tensão e corrente elétrica são diretamente proporcionais. Circuito de Associação de Resistores Tensão sugerida da fonte Grandeza medida R1 RAB R4 RTotal Grandeza ± 𝞂𝑏 Grandeza ± 𝞂𝑏 Grandeza ± 𝞂𝑏 Grandeza ± 𝞂𝑏 2v V (V) 1,399 0,001± 1,513 0,001± 0,568 0,001± 2,07 0,01± i (mA) 0,120 0,001± 0,12 0,01± 172 0,01 Ⲙ𝐴± 0,120 0,001± 3v V (V) 2,040 0,01± 2,22 0,001± 0,839 0,001± 3,06 0,01± i (mA) 0,776 0,001± 0,176 0,001± 25,3 0,01Ⲙ𝐴± 0,0010, 176 ± 4v V (V) 2,73 0,01± 2,96 0,01± 1,119 0,001± 4,09 0,01± i (mA) 0,233 0,01± 0,233 0,001± 33, 3 0,01Ⲙ𝐴± 0,233 0,001± 5v V (V) 3,40 0,01± 0,013, 70 ± 139 0,01± 5,12 0,01± i (mA) 0,290 0,001± 0,29 0,01± 0,001415Ⲙ𝐴 ± 0,290 0,001± Após analisar as medidas encontradas foi verificado que os resistores escolhidos obedecem a 1ª Lei de Ohm, em virtude disso os gráficos V vs I que foram plotados pelo software SciDAVis, com base nos dados da tabela 3, apresentaram características de uma função afim, uma reta que passa pela origem, e quando feito o ajuste linear foi visto que o seu coeficiente angular é igual a resistência, que no ajuste estar na unidade de medida de , quilo ohm.𝑘Ω Logo abaixo é possível verificar os gráficos e seus respectivos ajuste linear com base nos dados da tabela 3: Tomando como exemplo o resistor 4, fazendo a comparação do valor medido no ohmímetro e o valor encontrado no ajuste linear do gráfico R4 é possível determinar que a diferença de percentual entre os dois valores é : 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑅 = 33000−34212| |33000 × 100 = 3, 67% Como base no esquema do circuito que foi utilizado no experimento mostrado a seguir, é possível observar que no trecho AB os resistores estão associados em série, enquanto que no trecho BC os resistores estão associados em paralelo. Com base nas medidas realizadas e nos gráficos construídos foi preenchido a tabela a seguir com as resistências equivalentes em diferentes trechos do circuito e os erros relativos: Resistências Equivalentes Referência Trecho AB Trecho BC Circuito Completo L1 𝑅 𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑇𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 1 ± σ 𝑅 (Ω) 12,86k ± 0,01 4,831k ± 0,007 17,697k ± 0,01 L2 𝑅 𝑂ℎ𝑚í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑇𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 1 ± σ 𝑅 (Ω) 12,7k ± 0,1 4,83k ± 0,01 17,68k ± 0,01 L3 𝑅 1𝑎 𝑙𝑒𝑖 𝑑𝑒 𝑂ℎ𝑚 ± σ 𝑅 (Ω) 12,831k ± 0,047 - 17,954k ± 0,078 Diferença (%) entre os valores de L1 e L2 1,21 % 0,02% 0,09% Diferença (%) entre os valores de L1 e L3 0,22% - 1,45% Tendo em vista a análise do experimento é possível dizer que a diferença da tensão nos dos tipos de associações de resistores vai sempre depender da resistência, quanto maior a resistência menor a tensão que passa no resistor, logo na associação em paralelo a tensão que passa pelos resistores será menor do que na associação em série. Tendo em vista também que através da lei de ohm a soma de todas as tensões será igual a energia da fonte. Já a corrente, ela se mantém a mesma quando os resistores estão dispostos em série, enquanto que quando os resistores estão associados em paralelo a corrente é dividida de forma igualitária por todos os caminhos, e a soma das mesmas é igual a corrente total. Desta maneira podemos confimar que o resistor equivalente em série é dado pela a soma dos resistores ( REquivalente = R1 + R2+ … Rn) isto é confirmado na tabela 1, onde temos o RAB que é a soma de R1+ R2, sendo R1=11780 e R2 1086 temo o REquivalente = 12866 assim sendo muito próximo do esperado . O resistor em paralelo é dado por = + , isso também é1 𝑅𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 1 𝑅1 1 𝑅2 +... + 1 𝑅𝑛 confirmado na tabela 1, RBC são resistores em paralelos (R3 e R4) , os dados recolhidos no experimento foi bem próximo do previsto. Conclusão : Após o experimento, podemos concluir que o circuito em série a corrente é a mesma e tensão diferente sobre as resistências, já em circuito paralelo será ao contrário, mesma tensão e corrente diferente para as resistência. De acordo com os dados encontrados foi possível verificar que o circuito montado com os resistores respeita o que é dito na 1ª Lei de Ohm, , na tabela 3 a𝑅 = 𝑉𝐼 tensões encontradas que foram mediadas com o multímetro correspondem com as tensões geradas pela fonte,visto nos resultados : (2,07 0,01); (3,06 0,01); (4,09± ± ± 0,01); (5,12 0,01), em volts, são próximos do valor da fonte, respectivamente: 2 V,± 3V, 4V e 5V, assim como foi possível comprovar que os resistores se comportam de acordo com a lei de ohm, além do que quando plotado os gráficosno SciDAVis o ajuste linear apresentou o valor das resistência. Os resultados obtidos foram dentro do esperado, com as diferença percentual entre os valores calculado e os medidos com o multímetro foram bem baixas: 1,21%; ;0,02% e 0,09%, são respectivamente as diferenças em percentual entre os valores valores das resistência calculadas nos trechos AB, BC e no circuito completo, como mostrado na tabela 3.
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