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Cessação da Incapacidade Regra geral: “Cessada sua causa, cessa a capacidade” Uma vez que termina a causa da incapacidade termina também a incapacidade da pessoa. Incapacidade do menor- Quando o menor completa 16 anos, ele muda de capacidade absoluta para capacidade relativa. E quando ele completa 18 anos ele irá adquiri a capacidade de fato Outras causas- quando cessa a causa cessa também a incapacidade. Ex: se a pessoa tem uma doença mental curável e se cura e adquiri de vez sua lucidez, voltará a sua capacidade. Interdição: o mesmo processo de interdição que a pura a incapacidade apura a cessão da incapacidade. Através da pericia medica, sera feito o levantamento da interdição. Emancipação Conceito: “Antecipação da aquisição da capacidade civil pela pessoa menor de 18 anos.” Há três espécies de emancipação Emancipação por ato voluntário dos pais: Os pais de um menor de 18 anos que decidem pela emancipação do menor. Os pais que tem esse controle de emancipar seu filho. A emancipação tem que ser concedida por ambos. Se os pais discordarem, nesta hipótese a emancipação não é feita. Se o pai que quer emancipar insistir na emancipação ele tem que entrar com uma ação judicial contra o outro, para que o juiz analise o caso concreto e decida. Só pode a autorização de um deles na falta do outro (morte). O filho tem que concordar com a emancipação. Se o filho se opuser a emancipação também não se realiza. Forma: feita através de instrumento publico, ela é uma escritura publica é feita por um tabelião de notas. Depois é levada ao registro de pessoas naturais e assim é averbada na certidão, RG com a nota da emancipação. Essa emancipação independe de homologação judicial. A emancipação é irrevogável (os pais não podem voltar atrás), irretratável. Efeito: Visa beneficiar o menor. A emancipação o torna capaz no direito civil, porém não há mudança no para o direito penal. O pai que emancipa o filho para não pagar pensão, age de maneira ineficaz, pois a emancipação é feita em pro do menor e o pai continua tendo a obrigação de pagar pensão. A emancipação não gera direito para os menores de 18. O código penal de transito colocava condição e não capacidade para conduzir veículos automotores para 18 anos completos, pois aos 18 anos já se tem responsabilidades penais. Emancipação Judicial: Há necessidade de processo judicial. Ocorre quando o menor não tem pais, portanto é auxiliado por um tutor. O tutor pode pedir emancipação, porém não por ato voluntário. Na emancipação por ato voluntario dos pais, não é preciso homologação judicial, mas quando se tem um tutor, é. Por quê? Na emancipação caso parte do pressuposto de afetividade entre os pais e o filho, de maneira que os pais autorizem a emancipação conscientemente, para o bem do filho. No segundo caso, pode não haver afetividade entre o tutor e o menor e dessa forma, o tutor pode querer se livrar da responsabilidade. Sendo a emancipação somente feita se for a favor do menor, é necessária a decisão do juiz nos casos de emancipação judicial. Emancipação legal: decorre do fato descrito pela lei. Considerada automática, basta o fato ter ocorrido. Fatos da emancipação legal – casamento – colação de grau e ensino superior – emprego público efetivo – emprego ou atividade empresarial que gera economia própria Idade para se casar: 18 anos sem autorização dos pais. Com 16 anos é possível casar caso haja autorização paterna. A autorização para casar permite o casamento e após o casamento tem a emancipação automática. É possível o casamento da menor de16 anos? Sim, se a menor estiver grávida, ela poderá se casar com o pai da criança. No caso do divórcio a emancipação continua valida. A anulidade absoluta do casamento, como no caso do casamento bígamo, deixa a emancipação inválida. Art. 5 o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I – pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II – pelo casamento; III – pelo exercício de emprego público efetivo; IV – pela colação de grau em curso de ensino superior; V – pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
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