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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/322636172 Fenologia do feijoeiro e manejo fitotécnico (Common bean phenology and crop management). Technical Report · January 2018 CITATIONS 0 READS 90 8 authors, including: Some of the authors of this publication are also working on these related projects: Phenomics of Rice Adaptation and Yield View project Modelling dry root rot of common bean and effectiveness of bioagents under abiotic stress and climate change perspectives View project Cleber Morais Guimarães Brazilian Agricultural Research Corporation (EMBRAPA) 11 PUBLICATIONS 82 CITATIONS SEE PROFILE Eliane Dias Quintela Brazilian Agricultural Research Corporation (EMBRAPA) 54 PUBLICATIONS 484 CITATIONS SEE PROFILE Murillo Lobo Junior Brazilian Agricultural Research Corporation (EMBRAPA) 102 PUBLICATIONS 301 CITATIONS SEE PROFILE All content following this page was uploaded by Murillo Lobo Junior on 22 January 2018. The user has requested enhancement of the downloaded file. 1 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Principais hábitos de crescimento das cultivares de feijão-comum Tipo I Ereto Tipo II Semi-Ereto Tipo III Prostrado Tipo IV Trepador Ilustração: Fábio Nolêto 2 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Etapas de desenvolvimento da planta do feijoeiro A escala de desenvolvimento das plantas de feijão divide o ciclo biológico nas fases vegetativa e reprodutiva. Essas fases, por sua vez são subdivididas em dez etapas. A fase vegetativa (V) é constituída das etapas V0, V1, V2, V3 e V4 e a reprodutiva (R), das etapas R5, R6, R7, R8 e R9. O objetivo desta publicação é identificar o melhor momento para a tomada de decisões por produtores e técnicos, para aumentar a produtividade do feijoeiro. As plantas tem exigências diferen- tes de nutrientes e água nas suas diferentes fases fenológicas, e respondem melhor ao manejo de plantas daninhas, pragas e doenças feitos na fase certa. 2 Ilustração: Fábio Nolêto 3 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 V0 Germinação Inicia no dia da semeadura em solo úmido ou no dia da chuva ou irrigação, quando a semeadura ocorre em solo seco. A semente incha e começa a germinar. A semente rompe o solo e os cotilédones atingem a superfície. 3 Fotos: Sebastião Araújo 4 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Ocorre quando 50% dos cotilédones já são visíveis e começam a se separar. As primeiras folhas simples (folhas primárias) iniciam seu desenvolvimento. Essa etapa termina quando as folhas primárias se separam e se abrem. V1 Emergência Fotos: Sebastião Araújo 5 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Inicia quando ocorre a abertura e crescimento das folhas primárias, as quais totalmente expandidas ficam na posição horizontal. Essa etapa termina com a folha trifoliada completamente aberta. V2 Folhas Primárias 5 Foto: Sebastião Araújo 6 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 V3 Primeira folha composta aberta Surge a primeira folha composta por três folhas menores (trifoliolada) que se exibem completamente abertas e planas. Essa etapa termina quando a 2ª folha trifoliolada encontra-se em pleno crescimento e a 3ª folha se abre. 6 Fotos: Sebastião Araújo 7 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 V4 Terceira folhatrifoliada aberta Nesta fase, a terceira folha trifoliolada encontra-se completamente aberta e plana. Nessa ocorre o desenvolvimento dos primeiros ramos secundários. Esse período é menor nas cultivares de hábito mais ereto (Tipo I) e maior nas de hábitos semi-prostrado, prostrado ou trepadores (Tipos II, III e IV). Termina com o início do florescimento. Costuma variar de acordo com o ciclo da cultivar. Fotos: Sebastião Araújo 8 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 R5 Pré-floração Nesta fase, a terceira folha trifoliolada encontra-se completamente aberta e plana. Ocorre o desenvolvimento dos primeiros ramos secundários. Esse período é menor nas cultivares de hábito mais ereto (Tipo I) e maior nas de hábitos semi-prostrado, prostrado ou trepadores (Tipos II, III e IV). Termina com o início do florescimento. É variável de acordo com o ciclo da cultivar. 8 Fotos: Sebastião Araújo 9 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 R6 Floração Na maioria das cultivares, a abertura das flores ocorre “de baixo para cima” (tipos II, III e IV). Nas plantas do tipo I, a abertura ocorre “de cima para baixo”. Termina quando 100% das plantas possuem a 1ª flor aberta. 9 Fotos: Sebastião Araújo 10 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 R7 Formação de vagens As flores já fecundadas murcham as pétalas e verifica-se a formação das primeiras vagens (canivetes). Ocorre o crescimento longitudinal das vagens. Termina quando as vagens atingem o comprimento máximo. Fotos: Sebastião Araújo 11 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 R8 Enchimento de vagens Essa fase começa com o enchimento dos grãos com consequente aumento do volume das vagens. Ao final dessa fase, as sementes perdem a cor verde e começam a mostrar as características da cultivar. As folhas começam a cair. No final da etapa R8 também é o momento que deve ocorrer a dessecação para a uniformização dos grãos e padronização do produto, conferindo maior valor comercial ao mesmo. Fotos: Sebastião Araújo 12 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 R9 Maturação As vagens perdem a cor e começam a secar. As sementes adquirem a cor e brilho característicos da cultivar. 12 Fotos: Sebastião Araújo 13 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 PRAGAS Ao cultivo do feijoeiro podem estar associadas uma série de pragas, ocorrendo na cultura de acordo com a fenologia da planta. Devido às características dessa cultura, como um ciclo médio de 90 dias, mas que pode variar de entre 60 (superprecoce) e 115 (tardia) dias dependendo da cultivar escolhida, o feijoeiro comum é muito sensível à ação de uma série de insetos e outros invertebrados pragas, cujo con- trole implica em maior custo de produção e aumento do risco de conta- minação ambiental. Esta parte do documento traz informações que bus- cam relacionar a fenologia da cultura com as pragas que ocorrem em cada uma de suas fases, facilitando o seu rápido reconhecimento e principalmente seu ma- nejo e controle. 14 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 O principal dano que as pragas causam é a redução da população ini- cial de plantas da lavoura, pois, por diversas formas podem consumir as sementes e causar danos as plântulas e raízes. Larva das sementes (Delia pratura): Penetra nas sementes, perfurando o cotilédone, destruindo parcialmente ou totalmente o embrião, ocasio- nando redução na população de plantas da lavoura, pois pode alimen- tar-se também no interior do hipocótilo em plantas recém-emergidas. Nas folhas primárias o dano varia de pequenos furos até a completa des- truição do ponto de crescimento. Lagartas cortadeiras (Spodoptera frugiperda, Anticarsia gemmatalis): Cortam as plântulas rentes ao solo e podem consumir sementes. Em plantas mais desenvolvidas, raspam o caule. Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon): Con- somem as sementes no sulco de plan- tio e cortam as plântulas rentes ao solo. Coró-das-hortaliças (Aegopsis bolboce- ridus): Escavam pequenas câmaras sob o sistema radicular onde consomem todas as raízes, causando a morte das plantas e redução significativa no estande. V0 a V2 » PRAGAS DAS SEMENTES, PLÂNTULAS E RAÍZES Lagarta elasmo (Elasmopalpus lignosellus): Perfura o caule próximo à superfície do solo (colo) ou logo abaixo e faz galerias ascendentes no xilema. Tambémconsome sementes e raízes. Gorgulho do solo (Teratopactus nodicollis): Alimentam-se dos nódu- los, da radícula e hipocótilo das plantas e, neste caso, as plantas morrem antes da germinação, havendo falhas na linha de plantio. Elas podem consumir várias plantas, causando maior dano na fase de germinação e no início de desenvolvimento vegetativo. Em plantas no estágio de folhas primárias (V2), a larva causa um dano típico, caracterizado pelo corte transversal da extremidade da raiz principal. Em plantas mais desenvolvidas, as larvas alimentam-se do córtex das raízes, não havendo surgimento de raízes laterais. Lesmas (Sarasinula linguaeformis, Derocerus spp., Limax spp. e Phyllo- caulis spp.): As formas jovens consomem a folha inteira restando somente o talo. Lesmas mais desenvolvidas consomem toda a folha e podem cortar as plantas rente ao solo, semelhante à lagarta rosca. Plân- tulas inteiras podem ser consumidas e dano nas vagens pode ser obser- vado. Os danos mais comuns nas bordas da cultura, avançando para o interior posteriormente. Larva alfinete (Diabrotica speciosa): Alimentam-se de raízes, nódulos e das sementes. As folhas cotiledonares podem apresentar perfurações.Foto: Eliane D. Quintela 15 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 V1 a R8 » PRAGAS DESFOLHADORAS Vaquinhas (Diabrotica speciosa, Cerotoma arcuata): Causam desfo- lha durante todo o ciclo da cultura, reduzindo a área fotossintética. Os danos mais significativos ocorrem no estágio V1, pois podem consumir o broto apical, podendo causar a morte da planta quando houver altas populações. Em outros estágios, o dano é menor, pois o feijoeiro pode tolerar de 20 a 66% de desfolha. Minadores (Liriomyza spp.): Abrem galerias serpenteadas entre a epi- derme superior e inferior das folhas, formando lesões esbranquiçadas, podendo penetrar nas nervuras. Lagartas-enroladeira-das folhas (Omiodes indicata): Raspam o parên- quima foliar, rendilhando os folíolos que se tornam secos. Possuem o hábito de enrolar ou unir os folíolos. Lagarta-cabeça-de-fósforo (Urbanus proteus): Dobram as margens da folha do feijoeiro, raramente ocorre em população capaz de causar danos ao feijoeiro. Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens): Não consomem as nervuras das folhas e as desfolhas apresen- tam aspectos rendilhados. Fotos: Sebastião Araújo Diabrotica speciosaCerotoma arcuata Foto: Eliane D. Quintela Dano causado por vaquinhas Foto: Eliane D. Quintela 16 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 V1 a R8 » PRAGAS SUGADORAS E RASPADORAS Cigarrinha verde (Empoasca kraemeri): V1 a R5 - O dano é causado pelas ninfas e adultos que se alimentam do floema da planta, sugando a seiva. As plantas atacadas apresentam-se amareladas com as bordas foliares curvas para baixo, seguindo-se o secamento das margens das folhas. Mosca-branca (Bemisia tabaci): V1 a R7 - O dano direto pela suc- ção da seiva da plantação é pouco expressivo. Os danos indiretos ocorrem pela transmissão do vírus do mosaico dourado do feijoeiro e do vírus do mosqueado suave do caupi (carlavírus - veja na página 28) são mais expressivos quando a planta é infectada até 40 dias após a emergência (DAE). Tripes (Thrips palmi, Caliotrips spp., Frankliniella spp.): V1 a R6 – Ali- mentam-se das folhas e flores. Em altas populações, os brotos foliares e os botões florais atrofiam e pode ocorrer queda prematura das flores e vagens. Ácaro-rajado (Tetranhychus urticae): Ocorre aparecimento de pontos brancos na face superior das folhas e, posteriormente, necrose. Os adul- tos e ninfas dos ácaros escarificam o tecido vegetal e alimentam-se da seiva que é extravasada. Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus): V3 – R8 – O sintoma do ataque é visível nas folhas do ponteiro que ficam com as bordas do folíolo enroladas para cima, inicialmente adquirem coloração verde bri- lhante. Posteriormente, a face inferior do folíolo torna-se bronzeado e as folhas ficam ressecadas e quebradiças. Em altas infestações atacam vagens. Foto: Eliane D. Quintela Foto: Eliane D. Quintela 17 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 R5 a R9 » PRAGAS DAS HASTES E AXILAS Broca das axilas (Crocidosema aporema): O ataque geralmente inicia-se pelo ponteiro das plantas. As larvas penetram no caule através das axilas dos brotos terminais do feijoeiro, forma uma galeria descendente, onde fica abrigada. O broto atacado pode ter seu desenvolvimento anormal ou até mesmo morrer. Unem os folíolos com teia e podem alimentar-se do caule ou dos ramos da planta, podendo causar quebra dos ramos. Foto: Flávia R. Barbosa Foto: Flávia R. Barbosa Tamanduá da soja ou bicudo da soja (Sternechus subsignatus): Os adultos atacam os pecíolos e a haste principal, desfiando os tecidos ao redor da haste. As larvas desenvolvem-se no interior das hastes, abrindo galerias em seu interior, que podem provocar a quebra e muitas vezes a morte das plantas. 18 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 R5 a R8 » PRAGAS DAS VAGENS Percevejos dos grãos Lagarta-das-vagens (Spodoptera eridania, S. cosmioides, Thecla jebus, Maruca testulalis e Etiella zinckenella): Alimentam-se das vagens e dos grãos, destruindo os grãos em formação. As perfurações nas vagens favorece a entrada de saprófitas e deprecia o produto final pela pre- sença de excrementos e grãos danificados. Lagarta Helicoverpa (Helicoverpa armigera): alimentam-se das estru- turas vegetativas e reprodutivas da planta, contudo tem preferências pelos órgãos reprodutivos danificando flores, vagens e grãos. Percevejo-formigão (Neomegalotomus parvus), Percevejo marrom (Euschistus heros), Percevejo verde-pequeno (Piezodorus guildini), Percevejo verde (Chinavia spp.), Percevejo faixa-vermelha (Thyanta perditor), Percevejo-asa-preta (Edessa meditabunda), Percevejo fede-fede (Nezara viridula), Percevejo-barriga-verde (Dichelops fur- catus, D. melacanthus), Percevejo-asa-preta (Edessa meditabunda): Alimentam-se das vagens, danificando os grãos desde o início de sua formação. Os grãos atacados ficam menores, enrugados, chochos e mais escuros. Além dos danos diretos no produto final, os percevejos prejudi- cam também a qualidade das sementes, reduzindo o poder germinativo e transmitindo a mancha de levedura provocada pelo fungo Nematos- pora corylli, o que causa depreciação acentuada quanto a classificação comercial do produto. Fotos: Sebastião Araújo Percevejo marrom (Euschistus heros) 19 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 R9 e período de armazenamento » Carunchos (Zabrotes subfasciatus, Acanthoscelides obtectus): Causam danos aos grãos devido as galerias feitas pelas larvas, destruindo os cotilédones, reduzindo o peso da semente e favorecendo a entrada de microorganismos e ácaros. Também afetam a germinação da semente pela destruição do embrião. Além disso, depreciam a qualidade comer- cial dos grãos devido a presença de insetos, ovos e excrementos. Fotos: Sebastião Araújo Dano de carunchos PRAGAS DOS GRãOS ARMAZENADOS 21 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 DOENÇAS As plantas de feijoeiro comum podem ser atacadas por várias doenças durante o seu ciclo de vida. Há doenças que podem se manifestar numa determi- nada fase da cultura, enquanto outras podem ocorrer em qualquer época. Várias doenças podem atacar o feijoeiro e comprometer sua produção, em todas as suas fases de crescimento. Antes do plantio faça uma inspe- ção rigorosa sobre as sementes e elimine as que tem manchas e outros defeitos. As manchas indicam a presença de fungos e bactérias causa- dores de doenças, e podem comprometer a lavoura desde cedo. Dos estádios V0 a V3 principalmente, deve-se tomar cuidado especial com as doenças que atacam as raízes, que causam falhas no estande (menor população de plantas) e sub-desenvolvimento de plantas. Nesta fase ini-cial, podem ocorrer doenças imporantes como a podridão radicular seca, a podridão de raízes de Rhizoctonia e a podridão cinzenta da haste. O mofo branco é uma doença importante que ocorre mais adiante, a partir do florescimento. Há também doenças que causam murcha e morte das plantas como a murcha de Fusarium e a murcha de Curtobacterium, em geral a partir do florescimento e enchimento de vagens (fases R5, R6, R7 e R8). As doenças que causam manchas e desfolha podem ocorrer desde o estágio V1 e devem ser controladas desde cedo, pois se disseminam 22 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 por respingos de água e vento para as plantas vizinhas. O controle das manchas foliares é mais difícil a partir do florescimento. Nesta fase, as fileiras da cultura se fecham deixando as folhas baixeiras sombreadas e molhadas por mais tempo, o que favorece a disseminação mais rápida de doenças como a antracnose, a mancha angular e o crestamento bac- teriano comum, que também atingem as vagens causando grandes pre- juízos. Esta parte do documento traz informações que bus- cam relacionar a fenologia da cultura com as doenças que ocorrem em cada uma de suas fases, facilitando o seu rápido reconhecimento e principalmente seu ma- nejo e controle. DOENÇAS As plantas de feijoeiro comum podem ser atacadas por várias doenças durante o seu ciclo de vida. Há doenças que podem se manifestar numa determi- nada fase da cultura, enquanto outras podem ocorrer em qualquer época. 23 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 V0 a V4 » PODRIDõES RADICULARES Dos estádios V0 a V3 principalmente, atenção às doenças que atacam as raízes, que causam falhas no estande (menor população de plantas) e sub-desenvolvimento de plantas. Nesta fase inicial, podem ocorrer doenças importantes como a podridão radicular seca, a podridão de raí- zes de Rhizoctonia (em itálico) e a podridão cinzenta da haste. Fotos: Murillo Lobo Jr. Podridão radicular de rizoctonia (Rhizoctonia solani): Sementes infec- tadas por Rhizoctonia solani podem apodrecer no solo, antes de sua ger- minação. Quando a infecção ocorre em plântulas que crescem em solo infestado, aparecem lesões nas raízes de forma arredondada, oval ou irregular, deprimidas e de amarronzadas. As lesões se expandem e cau- sar tombamento das plântulas e falhas no estande. 24 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 V0 a V4 » PODRIDõES RADICULARES Podridão radicular de rizoctonia (Rhizoctonia solani): Sementes infec- tadas por Rhizoctonia solani podem apodrecer no solo, antes de sua ger- minação. Quando a infecção ocorre em plântulas que crescem em solo infestado, aparecem lesões nas raízes de forma arredondada, oval ou irregular, deprimidas e de amarronzadas. As lesões se expandem e cau- sar tombamento das plântulas e falhas no estande. Podridão radicular seca (Fusarium solani): Inicialmente, surgem estrias finas de cor marrom no sentido do comprimento das raízes. Estas lesões se expandem e formam uma área necrosada marrom sem margens definidas. As raízes mais finas geralmente são destruídas. As plantas severamente atacadas raramente morrem, mas o resultado é um estande irregular, for- mado por plantas pouco desenvolvidas que não se recuperam mais. 25 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 V0 a R9 » PODRIDõES RADICULARES Podridão cinzenta do caule (Macrophomina phaseolina): As plântu- las apresentam cancros pretos com margem definidas e rodeiam todo o caule; acima da lesão ocorre amarelecimento e murcha; no caule as lesões são escuras e deprimidas e observam-se numerosos picnídeos pretos. Foto: Glays R. Matos Foto: Adriane Wendland 26 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 V2 a V4 » PODRIDõES RADICULARES Murcha de Sclerotium (Sclerotium rolfsii): No colo da planta, ao nível do solo, formam-se lesões aquosas de coloração cinza a castanho. Estende-se pela raiz principal e produz a podridão coberta por micélio branco e propágulos do fungo redondos e pardos. A planta amarelece, murcha e seca. 27 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 R5 a R9 » MURCHAS VASCULARES Murcha de Fusarium (Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli): Amarele- cimento e murcha das folhas nas horas mais quente do dia. Posterior- mente a planta seca e as margens das folhas se tornam necróticas. Fotos: Luciene F. Camarano Há também doenças que causam murcha e morte das plantas como a murcha de Fusarium e a murcha de Curtobacterium, em podem incidir a partir da pré-floração florescimento e/ou enchimento de vagens (fases R5, R6, R7 e R8). 28 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 V4 a R6 » MURCHAS VASCULARES Murcha de curtobacterium: Amarelecimento, flacidez ou murcha das folhas, progredindo para murcha de planta devido ao bloqueio do xilema pelas células bacterianas. Fotos: Adriane Wendland Estas doenças devem ser controladas assim que 10 a 15% da lavoura apre- sentar os sintomas, pois se dissemi- nam por respingos de água e vento para as plantas vizinhas. Seu controle se torna mais difícil a partir do flo- rescimento. Nesta fase, as fileiras se fecham, deixando as folhas baixeiras sombreadas e molhadas por mais tempo, o que favorece a dissemina- ção mais rápida de doenças como a antracnose, a mancha angular e o crestamento bacteriano comum, que também atingem as vagens causando grandes prejuízos. Após a maturação (R9), e colheita, as sementes devem ser limpas, classifi- cadas e armazenadas sob frio e baixa umidade, para evitar a proliferação de fungos de armazenamento que pre- judicam sua germinação e vigor. 29 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 V1 a R9 » MANCHAS DAS FOLHAS E VAGENS Vírus do Mosaico Dourado do Feijoeiro (VMDF): Mosaico amarelo intenso em toda folha. As plantas infectadas até V2 podem mostrar grande redução no porte, as folhas ficam amareladas e mostram-se Foto: Luciene F. CamaranoFoto: Roberto K. ZitoFoto: Murillo Lobo Jr. enroladas e enrugadas. As vagens ficam deformadas, podendo apresen- tar sementes descoloridas e de peso reduzido. Este vírus é transmitido pela Mosca-branca - página 16. 30 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 V4 a R8 » MANCHAS DAS FOLHAS E VAGENS Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum): Lesões escuras e depri- midas nas nervuras da face inferior das folhas progridem para a parte superior, ocorrem lesões nos ramos, nas sementes e nos cotilédones. Foto: Roberto K. ZitoFoto: Roberto K. ZitoFoto: Adriane Wendland Nas vagens, lesões concêntricas, deprimidas com halo escuro e parte interna com esporulação de cor rósea. 31 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Fotos: Adriane Wendland Fotos: Roberto K. Zito R5 a R8 » MANCHAS DAS FOLHAS E VAGENS Crestamento bacteriano comum (Xanthomonas axonopodis pv. pha- seoli): Inicia-se por pequenas manchas translúcidas nas folhas que progri- dem para coloração parda, e com halo amarelo delimitando a área foliar lesionada e sadia. As lesões avançam e tomam toda a folha, e podem ser encontradas lesões no caule e nas vagens. Mancha angular (Phaeoisariopsis griseola): Lesões circulares em folhas primárias, lesões angulares e circulares nos trifólios, lesões escu- ras, circulares e lisas nas vagens, lesões angulares nas folhas e com o avanço da doença ocorre forte desfolha. 32 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Foto: Roberto K. Zito Foto: Adriane Wendland R5 a R9 » MANCHAS DAS FOLHAS E VAGENS Ferrugem [Uromyces appendiculatus (Pers) Unger]: Manchas brancas nas folhas que tornam se pústulas de cor marrom avermelhado. Oídio (Erysiphe polygoni DC. Ex Merat): Lesões formadas por massa branca acinzentada de aspecto pulverulento constituído de micélio e esporos do fungo. 33 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 V4 a R9 » NEMATÓIDES Nematóides das galhas (Meloidogyne incognita e M. javanica): Os principais sintomas destas espécies são a formação de galhas nas raí- zes, e crescimentoreduzido das plantas. As raízes ficam malformadas, e estas “galhas” podem ser diferenciadas dos nódulos bacterianos de rizó- bio que são facilmente destacáveis das raízes, às quais se ligam apenas lateralmente. Os sintomas podem ser agravados quando há ocorrência destes nematóides junto com os patógenos que causam murchas vas- culares. Nematóides das lesões (Pratylenchus brachyurus): Causa ferimentos que tipicamente são lesões escuras sobre as raízes. Este nematóide entra e sai várias vezes das raízes atacadas, causando a destruição de parte das raízes, favorecendo ainda a entrada de outros patógenos, como espé- cies de Fusarium. Foto: Sebastião Araújo Foto: Claudemir Gaia de Lima 34 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 R5 e R8 » MOFO-BRANCO Mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum): O apodrecimento de hastes, folhas e vagens é acompanhado pelo crescimento de micélio branco, o “mofo” que dá nome à doença. Nas lesões mais adiantadas os teci- Fotos: Murillo Lobo Jr. O mofo branco é uma doença importante que ocorre mais adiante, a partir do florescimento. dos secam, ficando com cor de palha, com a formação das estruturas escuras (“escleródios”) do patógeno dentro e fora das partes atacadas. Estes escleródios caem no solo onde sobrevivem por vários anos, ou até germinarem causando um novo ciclo da doença. Em geral, os sintomas iniciam-se no terço inferior das plantas. O início da infecção geralmente coincide com o fechamento da cultura e o florescimento. 35 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 REQUERIMENTO DE ÁGUA Geralmente, o requerimento de água está na faixa de 250 a 350 mm. O rendimento do feijoeiro é afetado pela condição hídrica do solo. Defi- ciência ou excesso de água reduz a produtividade em diferentes propor- ções. O feijoeiro é altamente sensível à falta de água durante a floração e o início de formação da vagem, embora responda também no período de enchimento do grão e, em menor escala, na fase vegetativa. A produtividade do feijoeiro cresce com a quantidade de água que lhe é fornecido, até determinado limite. Vários fatores interferem nesse pro- cesso: cultivar, manejo da cultura, manejo do solo, época de plantio, condições climáticas e também às suas fases fenológicas. O estudo da fenologia auxilia a adequação do manejo de irrigação, possibilitando o fornecimento da quantidade exata de água de que a planta necessita de acordo com o estádio de desenvolvimento em que se encontra. Geralmente, o requerimento total de água está na faixa de 250 a 350 mm. O Gráfico 1 apresenta o requerimento de água diário e total do feijoeiro, semeado em junho em Santo Antônio de Goiás - GO, durante o ciclo de 92 dias. Observa-se a necessidade máxima de água da cultura nos estágios V4 (fase vegetativa plena) e R8 (enchimento dos grãos). 36 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Efeitos da Estiagem A fase do feijoeiro mais visível à deficiência hídrica prolonga-se do iní- cio da floração até a floração plena. Entretanto, a intensidade dos danos ocasionados pela deficiência hídrica dependerá da duração, da intensi- dade, da frequência e da época de sua ocorrência. Gráfico 2. Efeito da deficiência hídrica nas diversas fases fenológicas do feijoeiro sobre sua produtividade relativa. Adaptada por GUIMARÃES, C. M.(*Magalhães et al.,1979 e**Kozlowski, L.A et.al.,2002 -Modificado). 37 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Efeitos da Estiagem V0 // a ocorrência de deficiência hídrica antes da germinação fará com que as sementes, ao invés de germinarem, apodreçam. A respiração das células consome as reservas acumuladas na semente, finalmente são atacadas por doenças do solo e as sementes intumescidas e quase germinadas não vigam. V1 // se ocorrer nesta fase, as plântulas (plantinhas recém germinadas) podem não romper o solo, reduzindo assim a população de plantas. V2 -V4 // a estiagem na fase vegetativa tem efeito indireto na produção de grãos, pela redução no tamanho e número das folhas, que são responsáveis pelo crescimento da planta e das raízes e também à produção de grãos. Uma planta com um sistema radicular bem desenvolvido terá maior capacidade de sobrevivência aos períodos sem chuvas e também maior capacidade de absorver nutrientes do solo. R5 - R6 // se a estiagem ocorrer na fase reprodutiva, provocará o aborto e queda de flores, portanto com a redução do número de vagens por planta, comprometendo dessa maneira a produção de grãos. R7 - R8 // se o período de deficiência hídrica ocorrer nestas etapas, induzirá queda das vagens recém-formadas (canivetinhos) e também prejudicará a formação das sementes, resultando em na redução do seu peso e da produ- ção consequentemente. 35 Foto: Luciene F. Camarano 39 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS Para o desenvolvimento normal da planta são necessários 17 nutrientes (C, H, O, N, P, K, Ca, Mg, S, Zn, Cu, Fe, Mn, B, Mo, Cl e Ni) O feijoeiro é uma planta considerada exigente em fertilidade e quali- dade do solo devido ao ciclo curto e o sistema radicular superficial e pouco desenvolvido. Por isso, é importante que os nutrientes estejam prontamente disponíveis para as plantas, de acordo com a demanda durante o ciclo. Dentre os fatores nutricionais que estimulam o crescimento inicial do sistema radicular podem-se destacar: 1. Correção da acidez do solo antes da semeadura para neutralizar o Al tóxico, fornecer Ca, Mg e aumentar o pH para a faixa que permite maior disponibilidade de nutrientes (5,8 a 6,2); 2. Aplicação de Ca, N, P e B na semeadura; 3. Evitar a aplicação de fertilizantes salino próximo à semente (Exemplo: cloreto de potássio). Esta parte do documento traz informações que bus- cam relacionar a fenologia da cultura com a exigência nutricional que ocorrem em cada uma de suas fases. Foto: Luciene F. Camarano 40 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS V0-V2 // Da germinação até o desdobramento das folhas primárias a exi- gência nutricional é mínima e suprida pela reserva contida na semente. V3: A partir de V3 a planta passa a depender diretamente dos nutrientes do solo. Início da formação dos nódulos (FBN). V4 // A partir de V4 o crescimento e absorção de nutrientes é acelerado e todos os nutrientes devem estar prontamente disponíveis para serem absorvidos, principalmente nitrogênio (N) que é essencial para o acúmulo de matéria seca e aumento de área foliar. Assim, é importante oferecer con- dições para o bom desenvolvimento das raízes. Início da atividade de FBN. R5-R6 // Fases de rápido acúmulo de nutrientes pela planta. As plantas devem estar equilibradas nutricionalmente para assegurar o pegamento de flores. O boro (B) é um micronutriente especialmente importante para o pegamento de flores e vagens. Declínio da atividade de FBN. R7-R8 // Em R7 ocorre o máximo acúmulo de nutrientes. Nessa fase, a atividade das raízes é reduzida porque a translocação dos carboidratos se dá preferencialmente para a formação das vagens. Por isso, caso não tenha havido acúmulo suficiente de nutrientes, a cultura poderá respon- der às aplicações foliares de N, P, K e B. Nessas condições, a aplicação de N e K em R7 e R8 pode contribuir para o enchimento de vagens. Senes- cência dos nódulos e termino da atividade de FBN Foto: Roberto K. Zito FBN Colonização das raízes pelo rizóbio (sementes inoculadas com Rhizobium tropici) 41 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS Sintoma de deficiências nutricionais do feijoeiro. 42 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Exigência Nutricional /1 Valores calculados a partir de amostras coletadas em 326 parcelas de experimentos de campo com produtividade de grãos variando de 300 a 5.400 kg ha-1 /2 Valores calculados a partir de amostras coletadas em 400 parcelas de experimentosde campo como produtividade de grãos variando de 300 a 5.400 kg ha-1 Os micronutrientes são tão importantes quanto os macronutrientes, mas são absorvidos em quantidades inferiores a 50 g ha-1 para cada 1.000 kg ha-1 de grãos, com exceção do Fe que pode absorver até cerca de 500 g ha-1 para cada 1.000 kg ha-1 de grãos. Tabela 1 - Quantidade acumulada e exportada de N, P, K, Ca, Mg e S para a planta produzir cada 1.000 kg de grãos. 43 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Sintomas de deficiências nutricionais do feijoeiro » CHAVE PARA IDENTIFICAÇãO Chave para diagnose visual da deficiência de nutrientes em feijoeiro nas folhas velhas. Esta parte do documento traz informações que bus- cam relacionar a fenolo- gia da cultura com as de- ficiências nutricionais que podem ocorrer durante o ciclo da cultura, facilitan- do seu rápido reconheci- mento e controle. 44 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Sintomas de deficiências nutricionais do feijoeiro » CHAVE PARA IDENTIFICAÇãO Chave para diagnose visual da deficiência de nutrientes em feijoeiro. 45 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Fotos: Sebastião Araújo Sintomas de deficiências nutricionais do feijoeiro Plantas de cultivares Pérola e Novo Jalo de feijoeiro sem (A e C) e com nitrogênio (B e D). 43 Resposta do genótipo BRS Estilo de feijoeiro à aplicação de nitrogênio (N). A = sem N, B = com N. 46 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Foto: Sebastião Araújo Plantas de feijoeiro com deficiência de fósforo (P) (25 mg de P kg-1 do solo) (A) e sem deficiência de P (200 mg de P kg-1 do solo) (B). Sintomas de deficiências nutricionais do feijoeiro Folhas de feijoeiro sem (A) e com deficiência (B) de potássio (K). “Completa” = contém todos os nutrientes, incluindo K; “-K” = contém todos os nutrientes, exceto K. Fotos: Sebastião Araújo 47 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Sintomas de deficiências nutricionais do feijoeiro Planta de feijoeiro com deficiência de cálcio (Ca). Planta de feijoeiro com deficiência de enxofre (S). Fotos: Sebastião Araújo 48 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Fotos: Sebastião Araújo Deficiência de zinco (Zn) na planta do feijoeiro. Folha do feijoeiro com deficiência de boro (B). Sintomas de deficiências nutricionais do feijoeiro 49 V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9 Referências ARAUJO, R. S.; RAVA, C. A.; STONE, L. F.; ZIMMERMANN, M. J. de O. (Coord.). 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RESPONSABILIDADE TÉCNICA Adriane Wendland; Cleber Morais Guimarães; Eliane Dias Quintela; Flá- via Rabelo Barbosa; Maria da Conceição Santana Carvalho; Murillo Lobo Jr. ; Pedro Marques da Silveira. Edição Técnica: Márcia Gonzaga de Castro Oliveira e Luciene Fróes Camarano de Oliveira. Projeto Gráfico e Diagramação: Fábio Nolêto View publication statsView publication stats