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Fenologia do feijoeiro e manejo fitotécnico (Common bean phenology and
crop management).
Technical Report · January 2018
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8 authors, including:
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
Phenomics of Rice Adaptation and Yield View project
Modelling dry root rot of common bean and effectiveness of bioagents under abiotic stress and climate change perspectives View
project
Cleber Morais Guimarães
Brazilian Agricultural Research Corporation (EMBRAPA)
11 PUBLICATIONS   82 CITATIONS   
SEE PROFILE
Eliane Dias Quintela
Brazilian Agricultural Research Corporation (EMBRAPA)
54 PUBLICATIONS   484 CITATIONS   
SEE PROFILE
Murillo Lobo Junior
Brazilian Agricultural Research Corporation (EMBRAPA)
102 PUBLICATIONS   301 CITATIONS   
SEE PROFILE
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1
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
Principais hábitos de crescimento
das cultivares de feijão-comum
Tipo I
Ereto
Tipo II
Semi-Ereto
Tipo III
Prostrado
Tipo IV
Trepador
Ilustração: Fábio Nolêto
2
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
Etapas de desenvolvimento da planta do feijoeiro
A escala de desenvolvimento das plantas de feijão divide o ciclo 
biológico nas fases vegetativa e reprodutiva. Essas fases, por 
sua vez são subdivididas em dez etapas. A fase vegetativa (V) é 
constituída das etapas V0, V1, V2, V3 e V4 e a reprodutiva (R), das 
etapas R5, R6, R7, R8 e R9. 
O objetivo desta publicação é identificar o melhor momento para 
a tomada de decisões por produtores e técnicos, para aumentar 
a produtividade do feijoeiro. As plantas tem exigências diferen-
tes de nutrientes e água nas suas diferentes fases fenológicas, 
e respondem melhor ao manejo de plantas daninhas, pragas e 
doenças feitos na fase certa.
2
Ilustração: Fábio Nolêto
3
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
V0
Germinação
Inicia no dia da semeadura em solo úmido 
ou no dia da chuva ou irrigação, quando a 
semeadura ocorre em solo seco. A semente 
incha e começa a germinar. A semente rompe 
o solo e os cotilédones atingem a superfície.
3
Fotos: Sebastião Araújo
4
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
Ocorre quando 50% dos cotilédones já são visíveis 
e começam a se separar. As primeiras folhas simples 
(folhas primárias) iniciam seu desenvolvimento.
Essa etapa termina quando as folhas 
primárias se separam e se abrem.
V1
Emergência
Fotos: Sebastião Araújo
5
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
Inicia quando ocorre a abertura e 
crescimento das folhas primárias, 
as quais totalmente expandidas 
ficam na posição horizontal.
Essa etapa termina com a folha 
trifoliada completamente aberta.
V2
Folhas 
Primárias
5
Foto: Sebastião Araújo
6
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
V3
Primeira folha 
composta 
aberta
Surge a primeira 
folha composta 
por três folhas 
menores (trifoliolada) 
que se exibem 
completamente 
abertas e planas. 
Essa etapa termina 
quando a 2ª 
folha trifoliolada 
encontra-se em 
pleno crescimento e 
a 3ª folha se abre.
6
Fotos: Sebastião Araújo
7
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
V4
Terceira 
folhatrifoliada
aberta
Nesta fase, a terceira folha 
trifoliolada encontra-se 
completamente aberta e plana. 
Nessa ocorre o desenvolvimento 
dos primeiros ramos secundários. 
Esse período é menor nas 
cultivares de hábito mais ereto 
(Tipo I) e maior nas de hábitos 
semi-prostrado, prostrado ou 
trepadores (Tipos II, III e IV). 
Termina com o início do 
florescimento. Costuma variar de 
acordo com o ciclo da cultivar.
Fotos: Sebastião Araújo
8
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
R5
Pré-floração Nesta fase, a terceira folha trifoliolada 
encontra-se completamente aberta 
e plana. Ocorre o desenvolvimento 
dos primeiros ramos secundários. Esse 
período é menor nas cultivares de 
hábito mais ereto (Tipo I) e maior nas 
de hábitos semi-prostrado, prostrado 
ou trepadores (Tipos II, III e IV). 
Termina com o início do 
florescimento. É variável de 
acordo com o ciclo da cultivar.
8
Fotos: Sebastião Araújo
9
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
R6
Floração
Na maioria das 
cultivares, a 
abertura das flores 
ocorre “de baixo 
para cima” (tipos 
II, III e IV). Nas 
plantas do tipo I, a 
abertura ocorre “de 
cima para baixo”.
Termina quando 
100% das plantas 
possuem a 1ª 
flor aberta.
9
Fotos: Sebastião Araújo
10
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
R7
Formação 
de vagens
As flores já fecundadas murcham as pétalas e verifica-se 
a formação das primeiras vagens (canivetes).
Ocorre o crescimento longitudinal das vagens. Termina 
quando as vagens atingem o comprimento máximo.
Fotos: Sebastião Araújo
11
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
R8
Enchimento 
de vagens
Essa fase começa com o 
enchimento dos grãos com 
consequente aumento do 
volume das vagens. Ao final 
dessa fase, as sementes perdem 
a cor verde e começam a mostrar 
as características da cultivar. 
As folhas começam a cair.
No final da etapa R8 também é 
o momento que deve ocorrer a 
dessecação para a uniformização 
dos grãos e padronização do 
produto, conferindo maior 
valor comercial ao mesmo. 
Fotos: Sebastião Araújo
12
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
R9
Maturação
As vagens 
perdem a cor 
e começam 
a secar. As 
sementes 
adquirem a 
cor e brilho 
característicos 
da cultivar.
12
Fotos: Sebastião Araújo
13
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
PRAGAS Ao cultivo do feijoeiro podem estar associadas uma série de pragas, ocorrendo na cultura de acordo com a fenologia da planta.
Devido às características dessa cultura, como um ciclo médio de 90 
dias, mas que pode variar de entre 60 (superprecoce) e 115 (tardia) dias 
dependendo da cultivar escolhida, o feijoeiro comum é muito sensível 
à ação de uma série de insetos e outros invertebrados pragas, cujo con-
trole implica em maior custo de produção e aumento do risco de conta-
minação ambiental.
Esta parte do documento traz informações que bus-
cam relacionar a fenologia da cultura com as pragas 
que ocorrem em cada uma de suas fases, facilitando o 
seu rápido reconhecimento e principalmente seu ma-
nejo e controle.
14
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
O principal dano que as pragas causam é a redução da população ini-
cial de plantas da lavoura, pois, por diversas formas podem consumir 
as sementes e causar danos as plântulas e raízes.
Larva das sementes (Delia pratura): Penetra nas sementes, perfurando 
o cotilédone, destruindo parcialmente ou totalmente o embrião, ocasio-
nando redução na população de plantas da lavoura, pois pode alimen-
tar-se também no interior do hipocótilo em plantas recém-emergidas. 
Nas folhas primárias o dano varia de pequenos furos até a completa des-
truição do ponto de crescimento.
Lagartas cortadeiras (Spodoptera frugiperda, Anticarsia gemmatalis): 
Cortam as plântulas rentes ao solo e podem consumir sementes. Em 
plantas mais desenvolvidas, raspam o caule.
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon): Con-
somem as sementes no sulco de plan-
tio e cortam as plântulas rentes ao solo. 
Coró-das-hortaliças (Aegopsis bolboce-
ridus): Escavam pequenas câmaras sob o 
sistema radicular onde consomem todas 
as raízes, causando a morte das plantas e 
redução significativa no estande. 
V0 a V2 » PRAGAS DAS SEMENTES, PLÂNTULAS E RAÍZES 
Lagarta elasmo (Elasmopalpus lignosellus): Perfura o caule próximo à 
superfície do solo (colo) ou logo abaixo e faz galerias ascendentes no 
xilema. Tambémconsome sementes e raízes. 
Gorgulho do solo (Teratopactus nodicollis): Alimentam-se dos nódu-
los, da radícula e hipocótilo das plantas e, neste caso, as plantas morrem 
antes da germinação, havendo falhas na linha de plantio. Elas podem 
consumir várias plantas, causando maior dano na fase de germinação 
e no início de desenvolvimento vegetativo. Em plantas no estágio de 
folhas primárias (V2), a larva causa um dano típico, caracterizado pelo 
corte transversal da extremidade da raiz principal. Em plantas mais 
desenvolvidas, as larvas alimentam-se do córtex das raízes, não havendo 
surgimento de raízes laterais.
Lesmas (Sarasinula linguaeformis, Derocerus spp., Limax spp. e Phyllo-
caulis spp.): As formas jovens consomem a folha inteira restando 
somente o talo. Lesmas mais desenvolvidas consomem toda a folha e 
podem cortar as plantas rente ao solo, semelhante à lagarta rosca. Plân-
tulas inteiras podem ser consumidas e dano nas vagens pode ser obser-
vado. Os danos mais comuns nas bordas da cultura, avançando para o 
interior posteriormente.
Larva alfinete (Diabrotica speciosa): Alimentam-se de raízes, nódulos 
e das sementes. As folhas cotiledonares podem apresentar perfurações.Foto: Eliane D. Quintela
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
V1 a R8 » PRAGAS DESFOLHADORAS
Vaquinhas (Diabrotica speciosa, Cerotoma arcuata): Causam desfo-
lha durante todo o ciclo da cultura, reduzindo a área fotossintética. Os 
danos mais significativos ocorrem no estágio V1, pois podem consumir 
o broto apical, podendo causar a morte da planta quando houver altas 
populações. Em outros estágios, o dano é menor, pois o feijoeiro pode 
tolerar de 20 a 66% de desfolha. 
Minadores (Liriomyza spp.): Abrem galerias serpenteadas entre a epi-
derme superior e inferior das folhas, formando lesões esbranquiçadas, 
podendo penetrar nas nervuras. 
Lagartas-enroladeira-das folhas (Omiodes indicata): Raspam o parên-
quima foliar, rendilhando os folíolos que se tornam secos. Possuem o 
hábito de enrolar ou unir os folíolos.
Lagarta-cabeça-de-fósforo (Urbanus proteus): Dobram as margens 
da folha do feijoeiro, raramente ocorre em população capaz de causar 
danos ao feijoeiro.
Lagarta-falsa-medideira 
(Chrysodeixis includens): Não 
consomem as nervuras das 
folhas e as desfolhas apresen-
tam aspectos rendilhados.
Fotos: Sebastião Araújo
Diabrotica speciosaCerotoma arcuata
Foto: Eliane D. Quintela
Dano causado por vaquinhas
Foto: Eliane D. Quintela
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
V1 a R8 » PRAGAS SUGADORAS E RASPADORAS
Cigarrinha verde (Empoasca kraemeri): V1 a R5 - O dano é causado 
pelas ninfas e adultos que se alimentam do floema da planta, sugando 
a seiva. As plantas atacadas apresentam-se amareladas com as bordas 
foliares curvas para baixo, seguindo-se o secamento das margens das 
folhas.
Mosca-branca (Bemisia tabaci): 
V1 a R7 - O dano direto pela suc-
ção da seiva da plantação é pouco 
expressivo. Os danos indiretos 
ocorrem pela transmissão do vírus 
do mosaico dourado do feijoeiro e 
do vírus do mosqueado suave do 
caupi (carlavírus - veja na página 
28) são mais expressivos quando a 
planta é infectada até 40 dias após 
a emergência (DAE).
Tripes (Thrips palmi, Caliotrips spp., Frankliniella spp.): V1 a R6 – Ali-
mentam-se das folhas e flores. Em altas populações, os brotos foliares e 
os botões florais atrofiam e pode ocorrer queda prematura das flores e 
vagens.
Ácaro-rajado (Tetranhychus urticae): Ocorre aparecimento de pontos 
brancos na face superior das folhas e, posteriormente, necrose. Os adul-
tos e ninfas dos ácaros escarificam o tecido vegetal e alimentam-se da 
seiva que é extravasada. 
Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus): V3 – R8 – O sintoma do 
ataque é visível nas folhas do ponteiro que ficam com as bordas do 
folíolo enroladas para cima, inicialmente adquirem coloração verde bri-
lhante. Posteriormente, a face inferior do folíolo torna-se bronzeado e 
as folhas ficam ressecadas e quebradiças. Em altas infestações atacam 
vagens.
Foto: Eliane D. Quintela
Foto: Eliane D. Quintela
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
R5 a R9 » PRAGAS DAS HASTES E AXILAS
Broca das axilas (Crocidosema aporema): O ataque geralmente inicia-se 
pelo ponteiro das plantas. As larvas penetram no caule através das axilas 
dos brotos terminais do feijoeiro, forma uma galeria descendente, onde 
fica abrigada. O broto atacado pode ter seu desenvolvimento anormal 
ou até mesmo morrer. Unem os folíolos com teia e podem alimentar-se 
do caule ou dos ramos da planta, podendo causar quebra dos ramos.
Foto: Flávia R. Barbosa Foto: Flávia R. Barbosa
Tamanduá da soja ou bicudo da soja (Sternechus subsignatus): Os 
adultos atacam os pecíolos e a haste principal, desfiando os tecidos ao 
redor da haste. As larvas desenvolvem-se no interior das hastes, abrindo 
galerias em seu interior, que podem provocar a quebra e muitas vezes a 
morte das plantas.
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
R5 a R8 » PRAGAS DAS VAGENS
Percevejos dos grãos
Lagarta-das-vagens (Spodoptera eridania, S. cosmioides, Thecla jebus, 
Maruca testulalis e Etiella zinckenella): Alimentam-se das vagens e dos 
grãos, destruindo os grãos em formação. As perfurações nas vagens 
favorece a entrada de saprófitas e deprecia o produto final pela pre-
sença de excrementos e grãos danificados.
Lagarta Helicoverpa (Helicoverpa armigera): alimentam-se das estru-
turas vegetativas e reprodutivas da planta, contudo tem preferências 
pelos órgãos reprodutivos danificando flores, vagens e grãos.
Percevejo-formigão (Neomegalotomus parvus), Percevejo marrom 
(Euschistus heros), Percevejo verde-pequeno (Piezodorus guildini), 
Percevejo verde (Chinavia spp.), Percevejo faixa-vermelha (Thyanta 
perditor), Percevejo-asa-preta (Edessa meditabunda), Percevejo 
fede-fede (Nezara viridula), Percevejo-barriga-verde (Dichelops fur-
catus, D. melacanthus), Percevejo-asa-preta (Edessa meditabunda): 
Alimentam-se das vagens, danificando os grãos desde o início de sua 
formação. Os grãos atacados ficam menores, enrugados, chochos e mais 
escuros. Além dos danos diretos no produto final, os percevejos prejudi-
cam também a qualidade das sementes, reduzindo o poder germinativo 
e transmitindo a mancha de levedura provocada pelo fungo Nematos-
pora corylli, o que causa depreciação acentuada quanto a classificação 
comercial do produto.
Fotos: Sebastião Araújo
Percevejo marrom
(Euschistus heros)
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
R9 e período de armazenamento » 
Carunchos (Zabrotes subfasciatus, Acanthoscelides obtectus): Causam 
danos aos grãos devido as galerias feitas pelas larvas, destruindo os 
cotilédones, reduzindo o peso da semente e favorecendo a entrada de 
microorganismos e ácaros. Também afetam a germinação da semente 
pela destruição do embrião. Além disso, depreciam a qualidade comer-
cial dos grãos devido a presença de insetos, ovos e excrementos.
Fotos: Sebastião Araújo
Dano de carunchos
PRAGAS DOS GRãOS 
ARMAZENADOS
21
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
DOENÇAS
As plantas de feijoeiro comum podem ser atacadas por várias doenças durante 
o seu ciclo de vida. Há doenças que podem se manifestar numa determi-
nada fase da cultura, enquanto outras podem ocorrer em qualquer época.
Várias doenças podem atacar o feijoeiro e comprometer sua produção, 
em todas as suas fases de crescimento. Antes do plantio faça uma inspe-
ção rigorosa sobre as sementes e elimine as que tem manchas e outros 
defeitos. As manchas indicam a presença de fungos e bactérias causa-
dores de doenças, e podem comprometer a lavoura desde cedo. Dos 
estádios V0 a V3 principalmente, deve-se tomar cuidado especial com 
as doenças que atacam as raízes, que causam falhas no estande (menor 
população de plantas) e sub-desenvolvimento de plantas. Nesta fase ini-cial, podem ocorrer doenças imporantes como a podridão radicular seca, 
a podridão de raízes de Rhizoctonia e a podridão cinzenta da haste. O 
mofo branco é uma doença importante que ocorre mais adiante, a partir 
do florescimento. Há também doenças que causam murcha e morte das 
plantas como a murcha de Fusarium e a murcha de Curtobacterium, em 
geral a partir do florescimento e enchimento de vagens (fases R5, R6, R7 
e R8). As doenças que causam manchas e desfolha podem ocorrer desde 
o estágio V1 e devem ser controladas desde cedo, pois se disseminam 
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
por respingos de água e vento para as plantas vizinhas. O controle das 
manchas foliares é mais difícil a partir do florescimento. Nesta fase, as 
fileiras da cultura se fecham deixando as folhas baixeiras sombreadas e 
molhadas por mais tempo, o que favorece a disseminação mais rápida 
de doenças como a antracnose, a mancha angular e o crestamento bac-
teriano comum, que também atingem as vagens causando grandes pre-
juízos.
Esta parte do documento traz informações que bus-
cam relacionar a fenologia da cultura com as doenças 
que ocorrem em cada uma de suas fases, facilitando o 
seu rápido reconhecimento e principalmente seu ma-
nejo e controle.
DOENÇAS
As plantas de feijoeiro comum podem ser atacadas por várias doenças durante 
o seu ciclo de vida. Há doenças que podem se manifestar numa determi-
nada fase da cultura, enquanto outras podem ocorrer em qualquer época.
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
V0 a V4 » PODRIDõES RADICULARES
Dos estádios V0 a V3 principalmente, atenção às doenças que atacam 
as raízes, que causam falhas no estande (menor população de plantas) 
e sub-desenvolvimento de plantas. Nesta fase inicial, podem ocorrer 
doenças importantes como a podridão radicular seca, a podridão de raí-
zes de Rhizoctonia (em itálico) e a podridão cinzenta da haste.
Fotos: Murillo Lobo Jr.
Podridão radicular de rizoctonia (Rhizoctonia solani): Sementes infec-
tadas por Rhizoctonia solani podem apodrecer no solo, antes de sua ger-
minação. Quando a infecção ocorre em plântulas que crescem em solo 
infestado, aparecem lesões nas raízes de forma arredondada, oval ou 
irregular, deprimidas e de amarronzadas. As lesões se expandem e cau-
sar tombamento das plântulas e falhas no estande.
24
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
V0 a V4 » PODRIDõES RADICULARES
Podridão radicular de rizoctonia (Rhizoctonia solani): Sementes infec-
tadas por Rhizoctonia solani podem apodrecer no solo, antes de sua ger-
minação. Quando a infecção ocorre em plântulas que crescem em solo 
infestado, aparecem lesões nas raízes de forma arredondada, oval ou 
irregular, deprimidas e de amarronzadas. As lesões se expandem e cau-
sar tombamento das plântulas e falhas no estande.
Podridão radicular seca (Fusarium solani): Inicialmente, surgem estrias 
finas de cor marrom no sentido do comprimento das raízes. Estas lesões se 
expandem e formam uma área necrosada marrom sem margens definidas. 
As raízes mais finas geralmente são destruídas. As plantas severamente 
atacadas raramente morrem, mas o resultado é um estande irregular, for-
mado por plantas pouco desenvolvidas que não se recuperam mais.
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
V0 a R9 » PODRIDõES RADICULARES
Podridão cinzenta do caule (Macrophomina phaseolina): As plântu-
las apresentam cancros pretos com margem definidas e rodeiam todo 
o caule; acima da lesão ocorre amarelecimento e murcha; no caule as 
lesões são escuras e deprimidas e observam-se numerosos picnídeos 
pretos.
Foto: Glays R. Matos Foto: Adriane Wendland
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
V2 a V4 » PODRIDõES RADICULARES
Murcha de Sclerotium (Sclerotium rolfsii): No colo da planta, ao nível 
do solo, formam-se lesões aquosas de coloração cinza a castanho. 
Estende-se pela raiz principal e produz a podridão coberta por micélio 
branco e propágulos do fungo redondos e pardos. A planta amarelece, 
murcha e seca.
27
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
R5 a R9 » MURCHAS VASCULARES
Murcha de Fusarium (Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli): Amarele-
cimento e murcha das folhas nas horas mais quente do dia. Posterior-
mente a planta seca e as margens das folhas se tornam necróticas.
Fotos: Luciene F. Camarano
Há também doenças que causam murcha e morte das plantas como a 
murcha de Fusarium e a murcha de Curtobacterium, em podem incidir a 
partir da pré-floração florescimento e/ou enchimento de vagens (fases 
R5, R6, R7 e R8).
28
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
V4 a R6 » MURCHAS VASCULARES
Murcha de curtobacterium: Amarelecimento, flacidez ou murcha 
das folhas, progredindo para murcha de planta devido ao bloqueio do 
xilema pelas células bacterianas.
Fotos: Adriane Wendland
Estas doenças devem ser controladas 
assim que 10 a 15% da lavoura apre-
sentar os sintomas, pois se dissemi-
nam por respingos de água e vento 
para as plantas vizinhas. Seu controle 
se torna mais difícil a partir do flo-
rescimento. Nesta fase, as fileiras se 
fecham, deixando as folhas baixeiras 
sombreadas e molhadas por mais 
tempo, o que favorece a dissemina-
ção mais rápida de doenças como 
a antracnose, a mancha angular e o 
crestamento bacteriano comum, que 
também atingem as vagens causando 
grandes prejuízos.
Após a maturação (R9), e colheita, as 
sementes devem ser limpas, classifi-
cadas e armazenadas sob frio e baixa 
umidade, para evitar a proliferação de 
fungos de armazenamento que pre-
judicam sua germinação e vigor.
29
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V1 a R9 » MANCHAS DAS FOLHAS E VAGENS
Vírus do Mosaico Dourado do Feijoeiro (VMDF): Mosaico amarelo 
intenso em toda folha. As plantas infectadas até V2 podem mostrar 
grande redução no porte, as folhas ficam amareladas e mostram-se 
Foto: Luciene F. CamaranoFoto: Roberto K. ZitoFoto: Murillo Lobo Jr.
enroladas e enrugadas. As vagens ficam deformadas, podendo apresen-
tar sementes descoloridas e de peso reduzido. Este vírus é transmitido 
pela Mosca-branca - página 16. 
30
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
V4 a R8 » MANCHAS DAS FOLHAS E VAGENS
Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum): Lesões escuras e depri-
midas nas nervuras da face inferior das folhas progridem para a parte 
superior, ocorrem lesões nos ramos, nas sementes e nos cotilédones. 
Foto: Roberto K. ZitoFoto: Roberto K. ZitoFoto: Adriane Wendland
Nas vagens, lesões concêntricas, deprimidas com halo escuro e parte 
interna com esporulação de cor rósea.
31
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
Fotos: Adriane Wendland Fotos: Roberto K. Zito
R5 a R8 » MANCHAS DAS FOLHAS E VAGENS
Crestamento bacteriano comum (Xanthomonas axonopodis pv. pha-
seoli): Inicia-se por pequenas manchas translúcidas nas folhas que progri-
dem para coloração parda, e com halo amarelo delimitando a área foliar 
lesionada e sadia. As lesões avançam e tomam toda a folha, e podem ser 
encontradas lesões no caule e nas vagens.
Mancha angular (Phaeoisariopsis griseola): Lesões circulares em 
folhas primárias, lesões angulares e circulares nos trifólios, lesões escu-
ras, circulares e lisas nas vagens, lesões angulares nas folhas e com o 
avanço da doença ocorre forte desfolha. 
32
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
Foto: Roberto K. Zito Foto: Adriane Wendland
R5 a R9 » MANCHAS DAS FOLHAS E VAGENS
Ferrugem [Uromyces appendiculatus (Pers) Unger]: Manchas brancas 
nas folhas que tornam se pústulas de cor marrom avermelhado.
Oídio (Erysiphe polygoni DC. Ex Merat): Lesões formadas por massa 
branca acinzentada de aspecto pulverulento constituído de micélio e 
esporos do fungo.
33
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
V4 a R9 » NEMATÓIDES
Nematóides das galhas (Meloidogyne incognita e M. javanica): Os 
principais sintomas destas espécies são a formação de galhas nas raí-
zes, e crescimentoreduzido das plantas. As raízes ficam malformadas, e 
estas “galhas” podem ser diferenciadas dos nódulos bacterianos de rizó-
bio que são facilmente destacáveis das raízes, às quais se ligam apenas 
lateralmente. Os sintomas podem ser agravados quando há ocorrência 
destes nematóides junto com os patógenos que causam murchas vas-
culares.
Nematóides das lesões (Pratylenchus brachyurus): Causa ferimentos 
que tipicamente são lesões escuras sobre as raízes. Este nematóide entra 
e sai várias vezes das raízes atacadas, causando a destruição de parte das 
raízes, favorecendo ainda a entrada de outros patógenos, como espé-
cies de Fusarium.
Foto: Sebastião Araújo
Foto: Claudemir Gaia de Lima
34
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
R5 e R8 » MOFO-BRANCO
Mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum): O apodrecimento de hastes, 
folhas e vagens é acompanhado pelo crescimento de micélio branco, 
o “mofo” que dá nome à doença. Nas lesões mais adiantadas os teci-
Fotos: Murillo Lobo Jr.
O mofo branco é uma doença importante que ocorre mais adiante, a 
partir do florescimento. 
dos secam, ficando com cor de palha, com a formação das estruturas 
escuras (“escleródios”) do patógeno dentro e fora das partes atacadas. 
Estes escleródios caem no solo onde sobrevivem por vários anos, ou até 
germinarem causando um novo ciclo da doença. Em geral, os sintomas 
iniciam-se no terço inferior das plantas. O início da infecção geralmente 
coincide com o fechamento da cultura e o florescimento. 
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
REQUERIMENTO DE ÁGUA Geralmente, o requerimento de água está na faixa de 250 a 350 mm.
O rendimento do feijoeiro é afetado pela condição hídrica do solo. Defi-
ciência ou excesso de água reduz a produtividade em diferentes propor-
ções. O feijoeiro é altamente sensível à falta de água durante a floração 
e o início de formação da vagem, embora responda também no período 
de enchimento do grão e, em menor escala, na fase vegetativa. 
A produtividade do feijoeiro cresce com a quantidade de água que lhe 
é fornecido, até determinado limite. Vários fatores interferem nesse pro-
cesso: cultivar, manejo da cultura, manejo do solo, época de plantio, 
condições climáticas e também às suas fases fenológicas.
O estudo da fenologia auxilia a adequação do manejo de irrigação, 
possibilitando o fornecimento da quantidade exata de água de que a 
planta necessita de acordo com o estádio de desenvolvimento em que 
se encontra. Geralmente, o requerimento total de água está na faixa de 
250 a 350 mm.
O Gráfico 1 apresenta o requerimento de água diário e total do 
feijoeiro, semeado em junho em Santo Antônio de Goiás - GO, 
durante o ciclo de 92 dias.
Observa-se a necessidade máxima de água da cultura nos estágios V4 (fase vegetativa plena) e R8 (enchimento dos grãos).
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
Efeitos da Estiagem
A fase do feijoeiro mais visível à deficiência hídrica prolonga-se do iní-
cio da floração até a floração plena. Entretanto, a intensidade dos danos 
ocasionados pela deficiência hídrica dependerá da duração, da intensi-
dade, da frequência e da época de sua ocorrência.
Gráfico 2. Efeito da deficiência hídrica nas diversas fases fenológicas do 
feijoeiro sobre sua produtividade relativa. 
Adaptada por GUIMARÃES, C. M.(*Magalhães et al.,1979 e**Kozlowski, L.A et.al.,2002 -Modificado).
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
Efeitos da Estiagem
V0 // a ocorrência de deficiência hídrica antes da germinação fará com que 
as sementes, ao invés de germinarem, apodreçam. A respiração das células 
consome as reservas acumuladas na semente, finalmente são atacadas por 
doenças do solo e as sementes intumescidas e quase germinadas não vigam. 
V1 // se ocorrer nesta fase, as plântulas (plantinhas recém germinadas) 
podem não romper o solo, reduzindo assim a população de plantas. 
V2 -V4 // a estiagem na fase vegetativa tem efeito indireto na produção de 
grãos, pela redução no tamanho e número das folhas, que são responsáveis 
pelo crescimento da planta e das raízes e também à produção de grãos. Uma 
planta com um sistema radicular bem desenvolvido terá maior capacidade 
de sobrevivência aos períodos sem chuvas e também maior capacidade de 
absorver nutrientes do solo. 
R5 - R6 // se a estiagem ocorrer na fase reprodutiva, provocará o aborto e 
queda de flores, portanto com a redução do número de vagens por planta, 
comprometendo dessa maneira a produção de grãos. 
R7 - R8 // se o período de deficiência hídrica ocorrer nestas etapas, induzirá 
queda das vagens recém-formadas (canivetinhos) e também prejudicará a 
formação das sementes, resultando em na redução do seu peso e da produ-
ção consequentemente. 35
Foto: Luciene F. Camarano
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS
Para o desenvolvimento normal da planta 
são necessários 17 nutrientes (C, H, O, N, P, K, 
Ca, Mg, S, Zn, Cu, Fe, Mn, B, Mo, Cl e Ni)
O feijoeiro é uma planta considerada exigente em fertilidade e quali-
dade do solo devido ao ciclo curto e o sistema radicular superficial e 
pouco desenvolvido. Por isso, é importante que os nutrientes estejam 
prontamente disponíveis para as plantas, de acordo com a demanda 
durante o ciclo.
Dentre os fatores nutricionais que estimulam o crescimento inicial do 
sistema radicular podem-se destacar:
1. Correção da acidez do solo antes da semeadura para neutralizar 
o Al tóxico, fornecer Ca, Mg e aumentar o pH para a faixa que permite 
maior disponibilidade de nutrientes (5,8 a 6,2);
2. Aplicação de Ca, N, P e B na semeadura;
3. Evitar a aplicação de fertilizantes salino próximo à semente 
(Exemplo: cloreto de potássio).
Esta parte do documento traz informações que bus-
cam relacionar a fenologia da cultura com a exigência 
nutricional que ocorrem em cada uma de suas fases.
Foto: Luciene F. Camarano
40
V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS
V0-V2 // Da germinação até o desdobramento das folhas primárias a exi-
gência nutricional é mínima e suprida pela reserva contida na semente. 
V3: A partir de V3 a planta passa a depender diretamente dos nutrientes 
do solo. Início da formação dos nódulos (FBN). 
V4 // A partir de V4 o crescimento e absorção de nutrientes é acelerado 
e todos os nutrientes devem estar prontamente disponíveis para serem 
absorvidos, principalmente nitrogênio (N) que é essencial para o acúmulo 
de matéria seca e aumento de área foliar. Assim, é importante oferecer con-
dições para o bom desenvolvimento das raízes. Início da atividade de FBN. 
R5-R6 // Fases de rápido acúmulo de nutrientes pela planta. As plantas 
devem estar equilibradas nutricionalmente para assegurar o pegamento 
de flores. O boro (B) é um micronutriente especialmente importante 
para o pegamento de flores e vagens. Declínio da atividade de FBN. 
R7-R8 // Em R7 ocorre o máximo acúmulo de nutrientes. Nessa fase, a 
atividade das raízes é reduzida porque a translocação dos carboidratos 
se dá preferencialmente para a formação das vagens. Por isso, caso não 
tenha havido acúmulo suficiente de nutrientes, a cultura poderá respon-
der às aplicações foliares de N, P, K e B. Nessas condições, a aplicação de 
N e K em R7 e R8 pode contribuir para o enchimento de vagens. Senes-
cência dos nódulos e termino da atividade de FBN
Foto: Roberto K. Zito
FBN Colonização das raízes pelo rizóbio 
(sementes inoculadas com Rhizobium tropici)
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DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS Sintoma de deficiências nutricionais do feijoeiro.
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Exigência Nutricional
/1 Valores calculados a partir de amostras coletadas em 326 parcelas de experimentos 
de campo com produtividade de grãos variando de 300 a 5.400 kg ha-1
/2 Valores calculados a partir de amostras coletadas em 400 parcelas de experimentosde campo como produtividade de grãos variando de 300 a 5.400 kg ha-1
Os micronutrientes são tão importantes 
quanto os macronutrientes, mas são 
absorvidos em quantidades inferiores 
a 50 g ha-1 para cada 1.000 kg ha-1 de 
grãos, com exceção do Fe que pode 
absorver até cerca de 500 g ha-1 para 
cada 1.000 kg ha-1 de grãos.
Tabela 1 - Quantidade acumulada e 
exportada de N, P, K, Ca, Mg e S para a 
planta produzir cada 1.000 kg de grãos.
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Sintomas de deficiências nutricionais do feijoeiro
» CHAVE PARA IDENTIFICAÇãO
Chave para diagnose visual da deficiência de nutrientes em feijoeiro nas folhas velhas.
Esta parte do documento 
traz informações que bus-
cam relacionar a fenolo-
gia da cultura com as de-
ficiências nutricionais que 
podem ocorrer durante o 
ciclo da cultura, facilitan-
do seu rápido reconheci-
mento e controle.
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
Sintomas de deficiências nutricionais do feijoeiro
» CHAVE PARA IDENTIFICAÇãO
Chave para diagnose visual da deficiência de nutrientes em feijoeiro.
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
Fotos: Sebastião Araújo
Sintomas de deficiências nutricionais do feijoeiro
Plantas de cultivares Pérola e Novo Jalo de feijoeiro sem (A e C) e com 
nitrogênio (B e D).
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Resposta do genótipo BRS Estilo de feijoeiro à aplicação de 
nitrogênio (N). A = sem N, B = com N.
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
Foto: Sebastião Araújo
Plantas de feijoeiro com deficiência de fósforo (P) (25 mg de P kg-1 
do solo) (A) e sem deficiência de P (200 mg de P kg-1 do solo) (B).
Sintomas de deficiências nutricionais do feijoeiro
Folhas de feijoeiro sem (A) e com deficiência (B) de potássio (K). “Completa” = 
contém todos os nutrientes, incluindo K; “-K” = contém todos os nutrientes, 
exceto K.
Fotos: Sebastião Araújo
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
Sintomas de deficiências nutricionais do feijoeiro
Planta de feijoeiro com deficiência de cálcio (Ca). Planta de feijoeiro com deficiência de enxofre (S).
Fotos: Sebastião Araújo
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V0 V1 V2 V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
Fotos: Sebastião Araújo
Deficiência de zinco (Zn) na planta do feijoeiro. Folha do feijoeiro com deficiência de boro (B).
Sintomas de deficiências nutricionais do feijoeiro
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RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Adriane Wendland; Cleber Morais Guimarães; Eliane Dias Quintela; Flá-
via Rabelo Barbosa; Maria da Conceição Santana Carvalho; Murillo Lobo 
Jr. ; Pedro Marques da Silveira.
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Camarano de Oliveira.
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