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Humanismo dos gregos

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Humanismo dos gregos:
O povo grego é um povo filósofo, é também um povo artista. Mas teoria e arte estão em função humanista. O princípio espiritual dos gregos não é individualismo, mas o “humanismo” que significa a educação do homem de acordo com a verdadeira forma humana, como o seu autêntico ser.
Os pré-socráticos:
Com esse nome são indicados três pensadores gregos: Sócrates, Platão e Aristóteles. Ninguém deixa de ver os filósofos pré-socráticos como fonte do pensamento grego, embora essa tese seja discutível. Costuma-se afirmar que esses filósofos se ocupavam só com o mundo externo, culpando as problemáticas antropológicas aos sofistas e principalmente a Sócrates. Mas essa afirmação não tem muito sentido porque não conhecemos tudo o que eles escreveram. Um dos pré-socráticos que influenciaram o pensamento materialista posterior foram: Tales de Mileto, o fundador da filosofia; W. Jaeger; Heráclito de Éfeso, um dos maiores filósofos pré-socráticos; Hegel e Demócrito com sua teoria que explica o universo.
Os sofistas:
Os sofistas se situam historicamente entre os séculos V E IV, sobre eles há muitas discordâncias por existirem somente alguns fragmentos, citados por outros autores. Platão, por exemplo, escreveu ridicularizando os sofistas; já Aristóteles, qualificou os mesmos com uma sabedoria aparente. Mas o que significa “sofistas”? Na linguagem, significa alguém que argumenta com falsas verdades, mas há quem tente mostras os aspectos positivos dos sofistas, como Hegel, Jaeger e outros. Os sofistas tiveram um mérito grande por ter chamado atenção a problemas humanos, como problemas políticos, morais, jurídicos, estéticos, linguísticos, etc. W Jaeger considera os sofistas os primeiros humanistas da cultura ocidental por eles serem os fundadores da educação, é com eles que se inicia a separação entre religião e educação. Com eles a educação superior cessa de ser privilégio de uma minoria e se torna acessível, não a todos porque somente os filhos dos ricos podiam oferecer os honorários cobrados. Daí a aproximação que vários autores fazem dos sofistas com os homens da renascença. A independência, a preocupação de falar e escrever bem renascem na Itália nos séculos XIV e XV. Se esta renascença é chamada de humanista é porque a cultura dos antigos, revividas pelos homens, é própria humanista. 
 
Sócrates
Sócrates tornou-se um símbolo e um mito. Mas é também uma figura histórica. A grande problemática foi que Sócrates não deixou nada escrito, tudo o que sabemos dele é por causa de seus seguidores. Ele transmitiu um ideal de nobreza, grandeza, coragem, sua paixão pela verdade, seu amor pela virtude...
Platão
É o filosofo que inaugura a especulação problemática sobre o homem e a problemática do espirito e matéria, alma e corpo. Criador do mito da caverna, para Platão, a união de alma e corpo não é algo na natural. Pra ele, a alma eterna, que preexistiu no mundo das ideias e foi precipitada nesta terra por castigo de alguma culpa, não se une ao corpo de forma natural, mas forçada e violenta. Platão explicava isso através da sua teoria das três almas: a alma racional, que residiria na cabeça; a alma irascível, que residiria no peito; a alma concupiscível, que residiria no abdômen e é princípio dos instintos de volúpia, covardia, etc. 
Aristóteles
Ele reage contra Platão. Para ele, o homem e a união da alma e corpo, estão unidos tão intimamente que formam uma só realidade. A alma é forma do corpo, de modo que não é possível colocar um elemento sem o outro. A alma só é alma, informando o corpo; e o corpo só é corpo, vivificado pela alma. Ninguém sabe ao certo se ele chegou a afirmar a imortalidade da alma individual, mas sim que ele percebeu que a alma transcende o corpo, sendo que suas operações independem do corpo. Aristóteles representa a alma como algo divino no homem. Ele estabeleceu alguns princípios em relação a alma e serviu para os pesquisadores posteriores, como Santo Tomás. Fica sempre a fundamental contribuição de Aristóteles ao humanismo, afirmando a necessária união entre espirito e matéria, alma e corpo no homem.
Humanismo dos romanos
Um dos canais mais importantes da transmissão e difusão no mundo da cultura grega foram os romanos. Na arte, que imitou as obras gregas; na literatura, onde vários autores imitavam os modelos gregos em suas histórias, muitas vezes de forma original; na filosofia, em que os romanos mais repetiram, adaptaram, revestindo de novas formas literárias o que os gregos descobriram e criaram, do que produziram. Só num setor os romanos conseguiram produzir algo novo: no setor de direto. Foram eles que criaram o maior sistema de leis da história. O contato com os mais variáveis povos, costumes, legislações, fizeram com que os romanos elaborassem alguns princípios de convivência social muito importante do ponto de vista do humanismo. O estoicismo e o epicurismo. Eles tiveram muita aceitação perante os romanos por causa de seus caráteres práticos e sua preocupação com a ética. Aconteceu que os dois sistemas permaneceram contraditórios. Os estóicos, visavam formar uma espécie de super-homem moral e os epicuristas se contentavam em orientar o homem comum.
Humanismo cristão
O humanismo cristão se entende só pela relação a Cristo. Uma das evidencias dos Evangelhos, é que Cristo manifesta ter claramente uma missão, Ele tinha vindo, antes para os pobres, doentes, pecadores, do que para os ricos, sãos e justos. Naquele tempo, onde os escravos, mulheres e crianças não valiam nada, pela primeira vez na história, essas pessoas foram tratadas como pessoas, em virtude do conhecimento explícito em que todos são iguais perante a Deus. Para Cristo ajudar os pobres é receber e ajudar a Ele mesmo, e quem despreza os mesmos é desprezar a ele. Cristo ama e ajuda a todos, sobretudo os humildes, pode-se dizer que Ele foi revolucionário, pois Ele não liderou nenhuma revolução política contra os romanos, mas ainda assim, não hesitou em combater todas as estruturas sociais e religiosas que estivessem em oposição com o novo homem. Com efeito, o aspecto mais universal e eficaz do humanismo do Evangelho é dado pelo preceito de amor, o amor de Deus, o amor ao próximo. Cada um dos filósofos definiram sua definição de amor, mas no Evangelho era diferente, o “amor” assume um sentido novo em relação ás literaturas. Como por exemplo, amar seus inimigos, proibir as mínimas ofensas, etc. Assim Cristo colocou as bases de uma civilização e sociedade verdadeiramente humanas. 
A síntese filosófica
O cristianismo sentiu desde o começo a necessidade de justificar-se diante a razão humana, o primeiro a mostrar essa possibilidade foi São Paulo e depois vieram os padres como Santo Agostinho. Mas o verdadeiro sistematizador do Cristianismos é Tomás de Aquino, que se encontrava diante de duas explicações opostas da natureza do homem, ele se recusava a aceitar o ponto de vista aristotélico, em que dizia que a alma era forma dor corpo, mas consequentemente negavam que a alma era imortal. Tomás tinha três pensamentos, o pensamento de que o homem é composto de matéria e espirito; outro dizia que o corpo e a alma do homem formam uma unidade substancial; e por último que a alma humana, é espiritual e imortal. Ele, porém, não se limitou apenas a problemática do homem, mas se aprofundou e estudou a definição de natureza e dignidade. A definição de pessoa, segundo Aquino, é todo ser racional, intelectual. Mas ainda, é pela racionalidade que a pessoa constitui valor absoluto, fim em si, que nunca pode ser instrumentalizada, usada como meio. 
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
BEATRIZ RITHIELY H. R. DA SILVA 
Estudo dirigido
RECIFE
2017

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