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DI REI TO CI VI L I - CCJ 0006 Tít ul o Caso Concret o 6 Descrição Caso concreto O Gr upo Construções e Incorporações X S/ A contrai u dí vi da de grande val or com o Engenheiro Eduardo Paranhos, mas não efet uou o paga ment o estipulado no contrat o, se m que tal condut a confi gurasse qual quer ti po de fraude. Após al gumas tent ativas frustradas de cobrança. Eduardo ajuizou ação e conseguiu decisão favorável, tendo a sent ença transitado e m j ul gado. No mo ment o de i ndicar o be m que viria a ser penhorado para efet uar o paga ment o, o Gr upo Construções e Incorporações S/ A i ndi cou um i móvel de sua pr opriedade, mas o mes mo não foi aceit o por Eduardo, que solicitou ao j ui z a desconsi deração da personali dade j urí dica do Gr upo Construções e Incorporações S/ A para que os bens dos sóci os respondesse m pela dí vi da. Consi derando os fat os aci ma descrit os e t omando por base a disci pli na da desconsi deração da personali dade j urí di ca, responda JUSTI FI CADA E FUNDAMENTADAMENTE: A) O que é a desconsi deração da personali dade j urídi ca e e m que hi pót eses el a pode ser utilizada? R: A desconsi deração da personali dade jurí dica é uma prática no di reito do consumi dor e no ci vil ta mbé m, separar o patrimôni o que existe de um capital de deter mi nada e mpresa e o patri môni o dos sóci os, co m a fi nali dade de u ma for ma i ndevi da de utilização. “Art. 50. Em caso de abuso da personali dade jurí di ca, caracteri zado pel o desvi o de fi nali dade, ou pel a conf usão patri moni al, pode o jui z deci di r, a requeri ment o da parte, ou do Mi nistéri o Público quando l he couber i ntervi r no processo, que os efeitos de certas e determi nadas rel ações de obri gações seja m estendi dos aos bens particul ares dos admi nistradores ou sóci os da pessoa jurí di ca. ” Em rel ação ao Códi go de defesa do consumi dor, está previsto no art. 28 são el es: abuso de direito, excesso de poder, i nfração da lei, ato e fato ilícito, viol ação dos estat utos e contratos. Ta mbé m te m a modali dade de desconsi deração da personali dade. B) É cabí vel, neste caso, a desconsi deração pl eiteada por Eduardo? R: Levando e m cont a a desconsi deração e separação entre patri môni o da pessoa jurí di ca e o patri môni o particul ar, e só é possí vel por mei o judi ci al, e co mo as outras decisões deve m respeitar o contraditóri o assi m co mo, ampl a defesa. Questão objeti va Consi derando as disposi ções ati nent es às pessoas jurí di cas, assi nal e a opção i ncorreta. a) Obri ga m à pessoa j urí dica os at os dos admi nistradores, exerci dos nos limi t es de seus poderes defi ni dos no at o constit utivo. b) Apli ca-se às pessoas j urídi cas, no que couber, a proteção dos direit os da personali dade. c) As pessoas j urí dicas são de direito público, interno ou externo, e de direito pri vado, constit ui ndo-se, as aut arqui as e as associ ações públicas, como de direito público i nterno. d) As pessoas j urí dicas de direit o público i nterno são ci vil ment e responsáveis por at os dos seus agent es que nessa quali dade cause m danos a terceiros, ressal vado direito regressi vo contra os causadores do dano, se houver, por parte dest es, cul pa ou dol o. e) Parti dos políticos co m represent ação no Congresso Naci onal são pessoas jurí di cas de di reito público i nterno. (I NCORRETA)
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