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RELATÓRIO MEDIDAS DE MASSA, VOLUMES E DENSIDADES

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UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-
BRASILEIRA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA 
CURSO LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
DISCIPLINA: QUÍMICA EXPERIMENTAL I 
DOCENTE: Dr: 
DISCENTES: 
 
 
 
 
PRÁTICA Nº 03 
 
 
RELATÓRIO: MEDIDAS DE MASSA, VOLUME E DENSIDADE 
 
 
 
Auroras 
 16 /08/2018 
 
MEDIDAS DE MASSA, VOLUME E DENSIDADE 
 
1. INTRODUÇÃO 
As medições são muito importantes na química e em ciências em geral devido ao caráter da 
precisão e exatidão de qual rege as ciências. No laboratório da química é muito comum lidar 
com medidas de massas e de volumes, desde medir quantidades necessárias de uma 
substancias para reagir com a outra, comparar pesos de duas ou mais compostos, etc. 
 A massa é definida como quantidade da matéria em um objeto. É uma das propriedades 
fundamentais da matéria e geralmente é determinada por meio de uma balança, que é um 
instrumento preciso de pesagem usado para medir massas. A unidade de massa no SI 
internacional quilograma (Kg). O volume também é uma das outras propriedades importantes 
da matéria, que pode ser definido como a quantidade de espaço ocupado por um objeto 
tridimensional, ou seja, é a grandeza que expressa o espaço ocupado pela matéria. A sua 
unidade de medida no SI é o metro cúbico (m
3
), mas também é muito utilizado o litro (L). 
Em materiais sólidos, o volume pode ser calculado a partir da altura, da largura e do 
comprimento do objeto, ou pela medição do volume de liquido que é deslocado por ele. No 
caso de líquidos, o volume é determinado pela medição do espaço que o liquido ocupa em um 
recipiente. Existe uma relação entre a massa e o volume que determina a densidade absoluta 
ou massa especifica de uma substância, que é a massa contida na unidade de volume de uma 
substância, isso é, a densidade de um objeto ou de uma amostra de certo material ou 
substância é o resultado da divisão da sua massa pelo seu volume. A densidade de sólidos e 
líquidos é, em geral, expressa em unidades de gramas por centímetro cúbico (g/cm
3
) ou 
gramas por mililitro (g/mL). 
É importante tomar certos cuidados necessários ao fazer medições para evitar ou minimizar os 
erros ao máximo possível. Os erros ocorrem quando a variação entre o valor obtido 
experimentalmente e o valor aceito (teórico) e esses erros podem ser classificados em: 
- Erro sistemático (ou determinado), faz que a média de um conjunto de dados seja 
diferente do valor aceito. Os erros sistemáticos, ou determinados, afetam a exatidão dos 
resultados. Por exemplo: equipamentos não calibrados, reagentes impuros, erro de leituras e 
entre outros. São erros que podem ser detectados e eliminados pelo operador. 
- Erro aleatório (ou indeterminado) é o tipo de erro que faz com que os dados se distribuam 
de forma mais ou menos simétrica em torno do valor médio. Os erros aleatórios, ou 
indeterminados, afetam a precisão dos resultados como, por exemplo: variações de 
temperatura durante o experimento, absorção de água por uma substância durante a pesagem, 
etc. São os erros que em geral fogem do controle do operador. 
A precisão descreve a reprodutibilidade das medidas – em outras palavras, a proximidade 
entre os resultados que foram obtidos exatamente da mesma forma. Já a exatidão indica a 
proximidade da medida do valor verdadeiro, ou aceito. 
 
 
2. OBJETIVOS 
 Manipular corretamente a vidraria disponível para determinação de volume. 
 Analisar a exatidão dos recipientes volumétricos. 
 Relacionar as medidas de massa e volume com propriedades específicas de 
substâncias. 
 
3. MATERIAIS E REAGENTES 
Proveta de 50 ml, 100 ml Béquer de 100 mL. 
Pipeta Pisseta com água destilada 
Bureta Balança; 
Erlenmeyer graduado de 125 ml Suporte Universal. 
Balão volumétrico de 50 mL 
 
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
 
4.1. Precisão e exatidão 
a) Mediu-se 5 mL de água utilizando três vidrarias diferentes que estavam na bancada. 
Repetiu-se todo o procedimento, utilizando 40 mL de água. 
b) Foi anotado diferenças de volumes observadas, na tabela 1. 
c) Adicionou-se 40 mL de água a uma proveta de 50 mL e outros 40 mL de água a uma 
proveta de 100 mL. Em ambos os casos, foi adicionado mais 1 mL de água com uma pipeta. 
Verificou-se a leitura da situação final em cada caso. 
d) Encheu-se uma bureta com água destilada até zerar e abriu-se a torneira e deixou-se escoar 
em uma proveta uma porção de 10 mL, foi fechada a torneira e verificou-se o volume escoado 
e anotou-se o resultado. 
e) Foi preparado novamente a bureta completando seu volume até a indicação zero. Abriu-se a 
torneira e foi deixado escoar em um erlenmeyer graduado de 125 mL um volume de 25 mL de 
água. Verificou-se se os volumes coincidiram. Foi jogada fora a água do erlenmeyer e mediu 
novamente 25 mL de água no mesmo erlenmeyer. Transfiriu-se para a bureta este volume e 
comparou novamente os resultados. 
 
4.2. Medidas de Massa e Volume: 
a) Pesou-se numa balança os seguintes recipientes secos: Proveta de 50 mL, balão 
volumétrico de 50 mL e béquer de 100 mL. 
b) Foi colocado cuidadosamente 50 mL de água destilada em cada recipiente referido no item 
anterior e pesou-os novamente. Foram registrados os resultados na tabela. Calculou-se a 
densidade da água em cada caso. Anotou-se a temperatura da sala da balança. 
c) Foram comparados os resultados obtidos de densidade (calculado) com o valor da 
literatura. 
 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Parte1- Precisão e exatidão 
Volumes foram transferidos de pipeta para proveta e de proveta para béquer, foi verificado 
que a proveta apresentou exatidão em relação ao valor verdadeiro e por outro lado o foi 
observado que o béquer apresentou uma variação de volume a menos, como pode ver na 
tabela abaixo, o que indica que o bequer apresenta pouca precisão e exatidão em relação à 
proveta. Portanto para medida de volumes a proveta é mais indicada que béquer. 
 
 Tabela 1: Volumes (em ml) medidos com quatro vidrarias diferentes 
 Volumes medidos (em ml) 
Vidraria 1ª medida 2ª medida Comparação 
Pipeta graduada 5 ml 40 ml Maior exatidão 
Proveta Graduada 5 ml 40 ml Menos exata que bureta 
Béquer 4.8 ml 39.7 ml Menos exata que proveta 
 
 
 Quando foi adicionado 40 mL de água a uma proveta de 50 mL e outros 40 mL de água a 
uma proveta de 100 mL. Em ambos os casos, forma adicionados mais 1 mL de água com uma 
pipeta, foi verificado que a foi um pouca mais que 41 ml, assim pode se dizer que a pipeta é 
uma vidraria de precisão e não de exatidão, ou seja, a pipeta é preciso mas não é exato. 
Foi enchido uma bureta de 50 ml até zerar e depois foi deixado escoar com cuidado 10 ml de 
água em uma proveta de 50 ml e outros 10ml em um béquer de 100 ml. Na proveta foi 
observado que o volume escoado ultrapassou a exatidão em cerca de 0,1ml, fator que nos leva 
a perceber que a bureta é mais exata que a proveta em relação a medidas de volume. 
 A bureta foi preenchida até zerar com 50 ml de água e foram escoados 25 ml de água para 
um Erlenmeyer de 125 ml, que apresentou exatidão na medida. Contudo, após jogar fora essa 
água e secar o Erlenmeyer, mediu agora 25 ml de água direto no mesmo, e a partir disso 
transferiu-se esse volume para a bureta, foi notando que não zerou. Houve uma perca de 0,8 
ml de água durante a transferência, nos levando a conclusão de que a bureta é mais indicada 
do que erlenmeyer para medir volume, pois apresenta maior exatidão. 
 Medidas de Massa e Volume: 
Os resultados obtidos na pesagem das vidrarias secas sem água e peso das
vidrarias com água 
numa temperatura de 22,5°C. Foi também foram feitos cálculos para obter a massa de água, a 
densidade e o erro. A tabela abaixo apresenta os resultados obtidos. 
Vidraria Massa de vidraria 
seca (g) 
Massa de 
vidraria + 50 
ml de H2O (g) 
Massa de 
H2O (g) 
Volume de H2O 
(ml) 
Densidade de 
H2O (g/ml) 
Erro % 
Proveta 50 ml 98,8420 g 148,5687 g 49,4530 g 49,7267 ml 0.9945g/ml 0,5% 
Balão 50 ml 44, 7610g 94,6908 g 49,6450 g 49,9298 ml 0,9943 g/ml 0,1% 
Béquer 100 ml 50,6160 g 100,1880 g 49,8100 g 49,5720 ml 1,0048 g/ml 0,9% 
Conforme os resultados obtidos, foi verificado que o balão volumétrico, é a vidraria que 
apresenta mais precisão e exatidão no processo experimental, por apresentar um menor 
número de erro comparado às demais vidrarias. Assim, percebeu-se que a ordem crescente de 
precisão e exatidão das vidrarias seria: Béquer, Proveta e Balão Volumétrico. 
 
6. CONCLUSÃO 
A prática foi bem sucedida, objetivo da prática foi alcançado, foi possível verificar a precisão 
e exatidão das vidrarias analisadas pelas variações ou não que elas apresentaram nas medições 
que foram feitas; concluiu-se que outros fatores como erros na medida, a calibração a 
temperatura, entre outros, podem influenciar na verificação de precisão e exatidão de uma 
vidraria, por isso é necessário tomar devidos cuidados para evitar ou minimizar erros que 
podem interferir nos resultados. Também foi possível desenvolver através deste experimento 
as habilidades de manusear as vidrarias e aprimorar a forma correta medição. 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 HAGE, David S.; CARR, James D. Química analítica e análise quantitativa. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2013. 
PERUZZO, Francisco M.; CANTO, Eduardo Leite. Química na abordagem do cotidiano. 
Vol. 1. 4ª ed. São Paulo: Moderna, 2006. 
SÁ, Daniele Maria Alves T.; BRAGA, Renata Chastinet. Química avançada. Curitiba: 
Editora do Livro Técnico, 2015. 
SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH. Fundamentos de Química analítica. Thonson, 
Learning, 2006. Tradução da 8ª edição americana.

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