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O que determina a aparência física de uma rocha? Elas variam na cor; No tamanho dos seu cristais ou grãos e; Nos tipos de minerais que as compõe Tipos de Rochas: Rocha Ígnea ou Magmática: Toda rocha que se forma pela solidificação de rochas fundidas. Rocha Sedimentas: Todas as rochas formadas como produtos do soterramento de camadas de sedimentos. Rocha Metamórfica: Todas as rochas formadas pela transformação de rochas preexistentes. Sólidos que se formaram de líquidos As rochas ígneas (do latim ignis “fogo”) formam-se pela solidificação do magma. As rochas Ígneas podem ser Intrusivas ou Extrusivas. Rochas ígneas intrusivas Cristalizam-se quando o magma intrude uma massa de rocha não fundida em profundidade na crosta. À medida que o magma esfria lentamente no interior da Terra, os cristais começam a se formar. Como o magma esfria abaixo da temperatura de fusão, alguns cristais têm tempo para crescer antes que toda a massa seja cristalizada, formando uma rocha ígnea de granulação grossa. Formas de intrusões magmáticas A maioria das substâncias são menos densas na forma líquida do que na forma sólida. Para a mesma composição química, um dado volume de rocha líquida pesaria menos que o mesmo volume de rocha sólida. Se o magma tivesse a oportunidade de se mover ele se moveria para cima, assim com o óleo, que é menos denso que a água ascende até a superfície. Rochas ígneas extrusivas Formam-se pelo rápido resfriamento do magma que chega à superfície por meio de erupções vulcânicas. Nesse caso, o resfriamento e a solidificação acontecem rapidamente e os cristais individuais não têm tempo para crescer gradualmente. Rochas Ígneas A mineralogia e a textura ajudam a determinar o aspecto de uma rocha. A mineralogia e a textura dependem da composição química e das condições de temperatura e pressão em que as rochas se formaram nas profundezas da Terra . A mineralogia é a proporção relativa dos minerais constituintes de uma rocha. A textura é o termo que indica os tamanhos e formas dos cristais e a forma como eles estão unidos. Textura Algumas rochas extrusivas e intrusivas podem apresentar composição mineralógica idêntica, diferindo apenas na textura. O basalto, por exemplo, é uma rocha extrusiva formada a partir de lava. O gabro tem a composição mineralógica, porém se forma nas grandes temperaturas da crosta. Da mesma forma o riolito e granito são idênticos em composição, diferindo apenas na textura. Composição Mineralógica Félsicas: Podres em ferro e magnésio e ricas em minerais com alto teor de sílica (quartzo, feldspato e plagioclásio). Os minerais e rochas félsicas tendem a ser de cor mais clara; O granito é uma das rochas ígneas intrusivas mais abundantes, contém cerca de 70% de sílica (sua composição inclui quartzo e ortoclásio em grande quantidade). Composição Mineralógica Intermediárias: Está no meio do caminho entre as rochas félsicas e as máficas. Como seu nome indica, não são nem tão ricas em sílica quanto as félsicas e nem tão pobres deste elemento quanto as máficas. Um exemplo de rocha intermediária é o diorito, que contém baixo teor de sílica e é dominado por plagioclásio, com pouco ou nenhum quartzo. Máficas: São pobres em sílica e ricas em magnésio e ferro. Os minerais piroxênios e olivinas são exemplos de rochas máficas. O gabro que tem muito menos sílica que as rochas intermediárias é uma rocha ígnea de cor cinza-escura Ultramáficas: consistem fundamentalmente em minerais máficos e contêm menos de 10% de feldspato. Um exemplo é o periotito, que tem um teor de sílica muito baixo. Essa rocha apresenta granulação grossa e cor cinza-esverdeada escura, predominando a olivina e certa quantidade de anfibólio. Intemperismo: Processo pelo qual as rochas são desintegradas e decompostas na superfície da Terra. Intemperismo químico: Ocorre quando os minerais de uma rocha são quimicamente alterados ou dissolvidos. Intemperismo físico: Ocorre quando a rocha é fragmentada por processos mecânicos que não mudam sua composição química. As rochas alteram-se quimicamente quando seus constituintes minerais reagem com a água e com agentes atmosféricos. Nessas reações, alguns minerais dissolvem-se. Outros combinam-se com agentes do intemperismo formando novos minerais. O intemperismo físico fratura grandes blocos rochosos em pedaços menores. Fatores que controlam a desintegração e a decomposição das rochas: Propriedades da rocha matriz; O clima; A presença ou a ausência de solo e; O tempo de exposição das rochas à atmosfera. As Propriedades da Rocha Matriz A natureza da rocha matriz controla o intemperismo porque: (1) Os minerais alteram-se com taxas diferentes; (2) A estrutura das rochas influencia sua suscetibilidade de fraturar-se e fragmentar-se. Clima: Chuva e temperatura As taxas de intemperismo variam de acordo com o clima (a quantidade de chuva e a temperatura). Altas temperaturas e chuvas intensas aumentam a taxa de incidência de agentes que promovem o intemperismo químico. Presença ou ausência de solo O solo é produto do processo de intemperismo e alimenta o próprio processo. O solo retém água da chuva e hospeda agentes agressivos que provem o intemperismo químico da rocha matriz abaixo. Raízes de plantas e cavidades promovem o intemperismo físico. Presença ou ausência de solo Um mineral em uma camada espessa de solo pode estar intensamente alterado e corroído. O mesmo mineral exposto na rocha de um penhasco estará muito menos alterado. Tempo de exposição Quanto maior o tempo de exposição de uma rocha, maior será: Sua decomposição química; Desagregação física. Solo Residual: Permanecem no mesmo lugar de sua formação. Solo Residual Jovem: Guarda características da rocha matriz. Solo Residual Maduro: Não guarda características da rocha matriz. Solos Transportados Solo Coluvial: Transporte pela gravidade Solo Aluvial: Transporte pela ação da água Solo Eólico: Transporte pelo vento SOLO ORGÂNICO Formado com predominância de matéria orgânica (turfas) restos de vegetais; apresenta cor escura. A importância da alteração dos materiais rochosos em construção: • Diminuição da resistência; •Variação nas característica mecânicas de deformação; • Variação da porosidade e permeabilidade. Os sedimentos e as rochas sedimentares são formados depois que rochas do interior da Terra ficam expostas devido à tectônica e antes de retornarem para níveis mais profundos pelo soterramento Intemperismo: Processo pelo qual as rochas são desintegradas e decompostas na superfície da Terra. Erosão: A erosão mobiliza as partículas produzidas pelo intemperismo. Agentes de transporte: As correntes de vento e de água e o deslocamento de geleiras transportam partículas para lugares mais baixos. Deposição: As partículas sedimentares depositam-se em regiões mais baixas quando o vento se aquieta ou as correntes de água se desaceleram. Soterramento: À medida que as camadas de sedimentos se acumulam, o material anteriormente depositado é compactado e, então, soterrado na crosta terrestre. Diagênese: Refere-se às mudanças físicas e químicas – incluindo pressão, calor e reações químicas – pelas quais os sedimentos uma nova identidade como rochas sedimentares. Sedimentos clásticos: são fragmentos de rocha produzidos pelo intemperismo de rochas preexistentes e fisicamente transportados. Sedimentos químicos e bioquímicos: Os produtos dissolvidos pelo intemperismo são íons ou moléculas em solução nas águas dos solos, rios, lagos e oceanos. Transporte e deposição Depois de se formarem pelo intemperismo, as partículas clásticas e os íons dissolvidos começam uma viagem até o local de sedimentação. A maioria dos sedimentos é transportada por correntes de ar ou água. Os rios transportam anualmente uma carga de sedimentos sólidos e dissolvidos de cerca de 25 bilhões de toneladas. Ambientes de sedimentação Os ambientes de sedimentação são agrupados por sua localização: Ambientes continentais; Ambientes costeiros e;Ambientes marinhos. Estruturas sedimentares As camadas paralelas de diferentes tamanhos de grão ou composição indicam sucessivas superfícies deposicionais. O acamamento ou estratificação são chamados de estruturas sedimentares. Soterramento e diagênese: do sedimento à rocha Depois que os sedimentos são depositados e soterrados, eles estão sujeitos à diagênese. Os sedimentos soterrados sofrem várias mudanças químicas e físicas com o aumento da temperatura e pressão no interior da Terra. A temperatura aumenta com a profundidade numa taxa média de 30ºC por quilômetro. A pressão também aumenta com a profundidade numa média de 1 atmosfera por 4,4 metros. Essas condições resultam na cimentação e na compactação dos sedimentos (litificação). Os sedimentos e as rochas sedimentares são classificadas pelo tamanho dos grãos de acordo com as categorias abaixo. Grossa: pedregulho, cascalho e conglomerado; Média: areia e arenito; Fina: silte e silito; argila e argilito e folhelho Grossa: cascalho e conglomerado; Média: areia e arenito; Fina: silte e silito; argila e argilito e folhelho. As rochas metamórficas, ou rochas de “forma modificada”, são formadas na crosta profunda, a dezenas de quilômetros da superfície, onde as temperaturas e pressões são altas o bastante para metamorfosear as rochas, mas não o bastante para derretê-las. Aumentos de calor e pressão e mudanças no ambiente químico podem alterar a composição mineral e as texturas cristalinas das rochas sedimentares e ígneas, embora elas permaneçam sólidas o tempo todo. O Papel da Temperatura Quando a rocha se ajusta à nova temperatura, seus átomos e íons recristalizam-se, ligando-se em novos arranjos cristalinos e criando novas assembléias de minerais. O Papel da Pressão A rocha sólida é submetida a dois tipos básicos de pressão em profundidade: 1- Pressão Confinante: Aplicada igualmente em todas as direções. 2 – Pressão Dirigida: Exercida em uma direção particular. As rochas submetidas à pressão dirigida podem ser intensamente deformadas, tornando-se achatadas na direção que a força é aplicada e alongadas na direção perpendicular. Metamorfismo Regional É resultante da colisão de placas continentais e da formação de montanhas. Ocorre em níveis moderados a profundos, sob pressões moderadas a ultra-altas e em temperaturas elevadas. Metamorfismo de Contato As intrusões ígneas metamorfizam as rochas imediatamente circundantes, propagando seu calor para fora, submetendo os minerais da rocha preexistente a novas condições. Metamorfismo de Assoalho Oceânico A água do mar, percolando pelos basaltos fraturados e quentes, é aquecida. O aumento da temperatura promove reações químicas entre esta água e o basalto. Metamorfismo de Baixo Grau (Soterramento) Recorde-se que as rochas sedimentares são gradualmente soterradas. Nesse processo, a diagênese pode se tornar metamorfismo de baixo grau. O metamorfismo imprime novas texturas às rochas que altera. A textura metamórfica é determinada pelos tamanhos, formas e arranjos de seus cristais constituintes. Quando a intensidade do metamorfismo aumenta (com a temperatura e a pressão), o mesmo acontece com o tamanho do cristal e a espessura da foliação. Padrões de deformação Dobramentos e falhamentos são as formas mais comuns de deformação nas rochas que formam a crosta. As rochas dobram-se quando comprimidas por forças da crosta. As forças tectônicas também causam rompimento de um maciço rochoso com deslizamento paralelo à fratura em ambos os lados. Isso é uma Falha. Uma fonte de informação básica é o afloramento rochoso, no entanto, as rochas deformadas estão apenas parcialmente expostas e podem ser observadas apenas como uma camada inclinada. Direção e mergulho São necessárias apenas duas medidas para descrever a orientação de uma camada de rocha exposta: direção e mergulho. A direção é a orientação geográfica de uma camada de rocha. O mergulho é o grau da inclinação da camada a partir da horizontal. Direção e Mergulho O exemplo ao lado pode ser descrito da seguinte forma: Camada de arenito com direção Oeste e mergulhando 45º para o Sul. Um mapa geológico é uma ferramenta muito importante para registrar e organizar informações como a localização de afloramentos, a natureza das suas rochas e os mergulhos e direções de camadas inclinadas. Como as Rochas São Deformadas Alguns materiais sofrem deformação plástica e não retornam às suas formas originais quando a força deformante é retirada. Já outros materiais deformam-se um pouco e, então, quebram-se repentinamente. Fraturas: Juntas e Falhas Existem dois tipos de fraturas: as juntas e as falhas. Uma junta é uma fissura ao longo da qual não houve um movimento considerável. Por outro lado, uma falha é uma fratura com movimento relativo das rochas em ambos os lados paralelos à fratura. Juntas: Quando as rochas estão submetidas a pressões, são fraturadas mais facilmente em pontos de fraqueza. As juntas também podem formar-se por contração e expansão (não tectônica) Fraturas: Juntas e Falhas Toda superfície ao longo da qual a formação rochosa fratura-se e desliza é o plano de falha. Dois termos definidos anteriormente, mergulho e direção, descrevem a orientação de um plano de falha. Dobra O termo dobra implica uma camada sedimentar que foi encurvada. O encurvamento pode ser severo ou suave, dependendo da magnitude das forças aplicadas, do período de tempo em as mesmas foram aplicadas e da capacidade de resistência das camadas. As rochas acamadas que foram dobradas em arco, com a concavidade para baixo, são chamadas anticlinais; já aquelas dobradas com a concavidade para cima são denominadas sinclinais. Os dois lados de uma dobra são chamados de flancos, e, o plano axial é uma superfície imaginária que divide uma dobra tão simetricamente quanto possível.