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193758082018 JUIZ DIR CIVIL AULA 01

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REVISÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL – TRF – 5ª Região 
 
Prof. Cristiano Chaves de Farias 
Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia Professor de Direito Civil do CERS 
 
Movimento de constitucionalização relações jurídicas como um todo para D privado vem eficácia horizontal acolhida pelo supremo também operm efeitos nas relações privadas transversal diagonal vai modificando alterando fundamentos boa fe eficácia objetiva função social da propriedade e imune a incidência de direitos fundamentais aplicação nas relações privadas também produzira efeitos na resp civil tendências decorrentes de eficácia horizontal culpa resp civil busca obsessiva e insana de culpado ganha relevância dano elemento central direito de danos reparar e ou prevenir dano paradigmas e tendências seguinte forma tendência reconhecimento novos danos indenizáveis incremento e terceira flexibilização de nexo de causalidade relação de causa e efeito novos danos indenizáveis aumentando hipóteses primeira será reconhecimento de novos danos indenizáveis dicotiomia materiais que correspondem violação de patrimônio e danos morais será personalidade dano moral e dano material 
Danos emergentes e lucros cessantes 
Dano emergente paeda de patrimônio que tinha
 E lucros cessantes perda do que viria a ter 
Regra de restituição integral e restitutio in integrum 
Taxista lanterna quebrada dano emergente dias que fica sem rodar lucros cessantes Direitos de personalidade rol exemplificativo honra imagem integridade física cumulação dano moral e material oriundas de mesmo fato mas não é so moral e material mas sim moral e moral violação de personalidade e honra 
Diferentes direitos de personalidade cada bem jurídico violado uma violação 387 dano estético de ve também ter dano moral dano moral é uma espécie então veja cabimento mora e material e diferentes tipos de dano moral efetiva violação de personalidade em alguns casos jurisprudência STJ presume dano pela simples pratica de ato 
 Presume dano pela simples pratica do ato 
Tendências da Responsabiliadde Civil: a responsabilidade civil como mecanismo de reparação de danos. Busca da efetiva reparação dos danos 
 
1.1. Reconhecimento de novos danos indenizáveis. A histórica dicotomia dano moral X dano material. 
 
O dano moral in re ipsa. 
O dano moral contratual. 
A questão do valor da causa. 
O dano moral transindividual. 
Apreciação do valor indenizatório em Recurso Especial. 
 
STJ 37: 
“São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato.” 
 
STJ 387: 
“É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.” 
 
STJ 370: 
“Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado.” 
 SÚMULA N. 403 
Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não 
autorizada de imagem de pessoa 
Referências: 
CF/1988, art. 5o, V e X. CC/1916, art. 159. CC/2002, arts. 186 e 927. 
Precedentes: 
EREsp 230.268-SP REsp 85.905-RJ REsp 138.883-PE REsp 207.165-SP REsp 267.529-RJ REsp 270.730-RJ REsp 331.517-GO REsp 1.053.534-RN REsp 1.082.878-RJ 
com ns econômicos ou comerciais. 
STJ 388: 
“A simples devolução indevida de cheque caracteriza dano moral.” 
 
STJ 385: 
“Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento.” 
 
Dano contra criança e adolecente plano de saúde que se recusa a dar cobertura dano moral inre ipsa simples pratica de ato 
 Descumprimento de contrato adjetivado com violação de personalidade
Companhia que desliga fornecimento natureza extra contratual dano moral não é mero dissabor mas efetiva violação artigo 292 vaslor de causa certo e determinado STJ nesse respeito admito pedido genérico dano moral pedido cereto e determinado 292 CPC 
SÚMULA N. 385 
Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento. 
se admite dano moral trans individual lei de acao civil publica art 1 dano moral trans individual difuso coletivo acao civil pública e associação proteção de bem jurídico legitimados para acao civil pública reverte ao fundo 
importante não há na lei critério de fixação de dano moral 
condição econômica vitima e lesante dano moral é não somente preço de dor bem jurídico não tem preco ele não é economicamente apreciável mas Natureza compensatória 
	sum 7 possível recurso especial discutindo dano moral não aplicada sum 7 
Cerca de um ano após sua instalação, em junho de 1990, os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) já percebiam que a Corte não poderia se tornar uma terceira instância. O recurso especial, uma de suas principais atribuições, tem regras rígidas e, em respeito a elas, o Tribunal logo editou a Súmula 7: A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial. O enunciado passou a ser largamente aplicado pelos ministros na análise de variadas causas, impossibilitando o conhecimento do recurso isto é, o julgamento do mérito da questão. 
 
Art. 52, CC: “Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade”. 
 
Enunciado 286, Jornada de Direito Civil: “Os direitos da personalidade são direitos inerentes e essenciais à pessoa humana, decorrentes de sua dignidade, não sendo as pessoas jurídicas titulares de tais direitos.” 
 
STJ 227: 
“A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.” 
Mesmo não sendo titulr de direitos de personalidade esses de dignidade humana exclusivos de pessoas humanas atributo de elasticidade proteção podem sofrer dano moral sumula 227 no que couber no que falta de estrutura permita exercer podem merecer proteção de direitos da personalidade bipolaridades era sim superada perda de tempo útil e perda de uma chance natureza de repara subtração de oportunidade vista em ângulo concreto 
Perda de uma chance: STJ, REsp.788.459/BA. 
 
TRF – 4ª Região/08: “Nas indenizações decorrentes de ‘perda de uma chance’, a probabilidade de perda de uma oportunidade não pode ser considerada em abstrato”. 
 
Nvos danos indenizáveis nesse concurso se pergunta exatamente isso perda de oportunidade não será somente abstrata de trf 2 
(TRF – 2ª Região) No que se refere ao dano moral, assinale a opção correta. 
 
O inadimplemento contratual está fora do âmbito da indenização por danos morais. 
Letra A – INCORRETA (segundo o gabarito oficial) – CIVIL. RECURSO ESPECIAL. INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. NEGATIVA INJUSTA DE COBERTURA SECURITÁRIA MÉDICA. CABIMENTO. 1. Afigura-se a ocorrência de dano moral na hipótese de a parte, já internada e prestes a ser operada - naturalmente abalada pela notícia de que estava acometida de câncer -, ser surpreendida pela notícia de que a prótese a ser utilizada na cirurgia não seria custeada pelo plano de saúde no qual depositava confiança há quase 20 anos, sendo obrigada a emitir cheque desprovido de fundos para garantir a realização da intervenção médica. A toda a carga emocional que antecede uma operação somou-se a angústia decorrente não apenas da incerteza quanto à própria realização da cirurgia mas também acerca dos seus desdobramentos, em especial a alta hospitalar, sua recuperação e a continuidade do tratamento, tudo em virtude de uma negativa de cobertura que, ao final, se demonstrou injustificada, ilegal e abusiva. 2. Conquanto geralmente nos contratos o mero inadimplemento não seja causa para ocorrência de danos morais, a jurisprudência do STJ vem reconhecendo o direito ao ressarcimento dos danos morais advindos da injusta recusa de cobertura securitária médica, na medida em que a conduta agrava a situação de aflição psicológica e de angústia no espírito do segurado, o qual, ao pedir a autorização da seguradora, já se encontra em condição de dor, de abalo psicológico e com a saúdedebilitada (REsp 1190880 / RS).
No entanto, no julgamento do Resp. 202.564-RJ:CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO DE AUTOR. DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. DANO MORAL. INOCORRÊNCIA EM REGRA. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO CARACTERIZADA. PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL. CAUTELAR DE  ANTECIPAÇÃO DE PROVA. EFEITO INTERRUPTIVO. MEDIDA PREPARATÓRIA DE AÇÃO INDENIZATÓRIA.CPC, ARTS.219E846. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.I- O inadimplemento do contrato, por si só, pode acarretar danos materiais e indenização por perdas e danos, mas, em regra, não dá margem ao dano moral, que pressupõe ofensa anormal à personalidade. Embora a inobservância das cláusulas contratuais por uma das partes possa trazer desconforto ao outro contratante - e normalmente o traz - trata-se, em princípio, de desconforto a que todos podem estar sujeitos, pela própria vida em sociedade. Com efeito, a dificuldade financeira, ou a quebra da expectativa de receber valores contratados, não tomam a dimensão de constranger a honra ou a intimidade, ressalvadas situações excepcionais.
Como se vê, em regra o STJ entende que não cabe o dano moral, mas admite hipóteses em que o mesmo pode ser configurado. Como a alternativa "A" foi considerada INCORRETA presume-se que a banca considerou ser regra a in denização por danos morais no inadimplemento contratual, o que é, ao meu ver, discutível.
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A gravidade do dano deve ser medida por padrão objetivo e em função da tutela do direito. 
Letra B – CORRETA – “Há de medir-se por um padrão objetivo (conquanto a apreciação deva ter em linha de conta as circunstâncias de cada caso), e não à luz de fatores subjetivos (de uma sensibilidade particularmente embotada ou especialmente requintada). Por outro lado, a gravidade apreciar-se-á em função da tutela do direito; o dano deve ser de tal modo grave que justifique a concessão de uma satisfação de ordem pecuniária ao lesado.” (CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de Responsabilidade Civil. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. Pág. 76).
De acordo com o STJ, o dano estético insere-se na categoria de dano moral e não é passível de indenização em separado. 
Letra C – INCORRETA – Súmula 387 do STJ: É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.
 
A capacidade econômica da vítima não pode ser utilizada como parâmetro para arbitramento do dano moral. 
Letra D – INCORRETA – EMENTA: APELAÇAO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. CADASTRAMENTO INDEVIDO EM ÓRGAOS DE PROTEÇAO AO CRÉDITO. QUANTUM INDENIZATÓRIO. HONORÁRIOS. Na fixação do montante indenizatório por gravames morais, deve-se buscar atender à duplicidade de fins a que a indenização se presta, atentando para a condição econômica da vítima, bem como para a capacidade do agente causador do dano, amoldando-se a condenação, de modo que as finalidades de reparar o ofendido e punir o infrator sejam atingidas. Os honorários advocatícios devem ser majorados, porquanto fixados em valor ínfimo. Apelação provida. (Apelação Cível Nº 70012247698, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Umberto Guaspari Sudbrack, Julgado em 01/09/2005).
 
De acordo com o STJ, a absolvição criminal por insuficiência de prova enseja indenização por danos morais. 
 Letra E – INCORRETA – DIREITO CIVIL - INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL PÚBLICA - DANOS MORAIS. AUSÊNCIA DE MÁ-FÉ -  SÚMULA 7/STJ. RECURSO ESPECIAL. FALTA DE PREQUESTIONAMENTO. I - Inviável o recurso especial se a questão federal que ele encerra não foi objeto de debate pelo acórdão recorrido nem opostos embargos declaratórios para sanar eventual omissão. II - No âmbito do recurso especial, é inadmissível revisar entendimento assentado em provas, conforme está sedimentado no enunciado 7 da Súmula desta Corte. III - Só se conhece de recurso especial pela alínea "c" do permissivo constitucional, se o dissídio estiver comprovado nos moldes exigidos pelos artigos 541, parágrafo único, do Código de Processo Civil e 255, parágrafos 1.º e 2.º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça. IV - Em princípio, a ação penal instaurada pelo Ministério Público, para apurar a existência ou autoria de um delito se traduz em legítimo exercício de direito, ainda que a pessoa denunciada venha a ser inocentada. Desse modo, para que se viabilize pedido de reparação, é necessário que o dano moral seja comprovado, mediante demonstração cabal de que a instauração do procedimento se deu de forma injusta, despropositada, e de má-fé. Recurso especial não conhecido(REsp 592811 / PB).
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GABARITO: B "A gravidade do dano há de medir-se por um padrão objetivo (conquanto a apreciação deva ter em linha de conta as circunstâncias de cada caso), e não à luz de fatores subjetivos (de uma sensibilidade particularmente embotada ou especialmente requintada). Por outro lado, a gravidade apreciar-se-á em função da tutela do direito: o dano deve ser de tal modo grave que justifique a concessão de uma satisfação de ordem pecuniária ao lesado" ( ANTUNES VARELA apud Cavalieri F°., 2005, p. 102-103).
Fonte: http://jus.com.br/revista/texto/11365/o-dano-na-responsabilidade-civil
Gabarito: "B"
 
(TRF – 2ª Região) No que se refere a perdas e danos, assinale a opção correta. 
 
Na responsabilidade contratual, a distinção entre culpa e dolo, para fins de indenização, será irrelevante conforme a natureza do contrato. 
) INCORRETA. Na responsabilidade contratual, a distinção entre culpa e dolo, para fins de indenização, será irrelevante conforme a natureza do contrato.
 
***Segue exemplo em que a distinção é relevante:
 
Art. 392. Nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante, a quem o contrato aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça. Nos contratos onerosos, responde cada uma das partes por culpa, salvo as exceções previstas em lei.
 
Ou seja, em uma doação:
Doador (aquele a quem não favoreça) ==> responde por dolo;
Donatário (o contratante, a quem o contrato aproveite) ==> responde por culpa.
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O Código Civil adota a teoria da equivalência dos antecedentes causais, para fins de indenização. 
13 CP que adota D civil é direta imediata 
Lucro cessante corresponde ao ganho que provavelmente ingressaria no patrimônio do lesado. 
A indenização pela perda da chance exige a probabilidade objetiva de que o resultado em expectativa ocorreria. 
 Perda de oportunidade 
letra D - errada. a indenização pela perda da chance não exige probabilidade objetiva. o grau de probabilidade é mensurável para determinar o valor da indenização
Perda de uma chance:A aplicação do dispositivo não conflita com a teoria francesa da “perda de uma chance” (as chances perdidas devem ser consideradas como danos autônomos e indenizáveis), que vem ganhando corpo na doutrina e na jurisprudência pátrias. Devem-se diferenciar “os danos potenciais e prováveis e, portanto, indenizáveis, dos danos puramente eventuais e hipotéticos, cuja reparação deve ser rechaçada” (Cf. PETEFFI DA SILVA, Rafael. “A responsabilidade pela perda de uma chance e as condições para a sua aplicação”, In DELGADO, Mário Luiz; ALVES, Jones Figueiredo (coord.). Novo Código Civil: questões controvertidas, São Paulo: Método, 2006, vol. 5). Quando se fala em perda de uma chance, ensina Noronha, “parte-se de uma situação real, em que havia a possibilidade de fazer algo para obter uma vantagem, ou para evitar um prejuízo, isto é, parte-se de uma situação em que existia uma chance real, que foi frustrada. Já a situação vantajosa que o lesado podia almejar, se tivesse aproveitado a chance, é sempre de natureza mais ou menos aleatória. Todavia, apesar de ser aleatória a possibilidade de obter o benefício em expectativa, nestes casos existe um dano real, que é constituído pela própria chance perdida, isto é, pela oportunidade, que se dissipou, de obter no futuro a vantagem,ou de evitar o prejuízo que veio a acontecer. A diferença em relação aos demais danos está em que esse dano será reparável quando for possível calcular o grau de probabilidade, que havia, de ser alcançada a vantagem que era esperada, ou inversamente, o grau de probabilidade de o prejuízo ser evitado. O grau de probabilidade é que determinará o valor da reparação” (NORONHA, Fernando. Direito das Obrigações, v. 1. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 665-666)
 
“Apelação cível. Responsabilidade civil. Ação de indenização. Perda de uma chance. Para a aplicação da teoria francesa da perda de uma chance, é necessário que haja grande probabilidade de que a chance perdida se concretizasse. Hipótese em que se mostra inviável a aplicação da teoria diante da ínfima possibilidade de o autor ser sorteado em meio a milhares de pessoas que concorriam mensalmente aos prêmios. Sentença reformada. Apelação provida” (TJRS, Ap 70032270803, Rel. Des. Paulo Roberto Lessa Franz, j. em 24-6-2010)
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A teoria da diferença consiste em avaliar o dano tomando em consideração o patrimônio do ofensor. 
 
GABARITO: C –falso nos juros sumula atualização de divida vigora nominalismo dividas e em valor nominal correção e juros de oficio 
E) A teoria da diferença consiste em avaliar o dano tomando em consideração o patrimônio do ofensor.
Errada. A teoria da diferença consiste em avaliar o dano tomando em consideração o patrimônio da vitima. A teoria da diferença é aquela utilizada para aferir o dano emergente. Analisa-se a situação patrimonial da vitima antes e depois da ofensa. A diferença é o dano emergente. 
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 Juros e correção monetária na responsabilidade civil. 
 
STJ 43: “Incide correção monetária sobre dívida por ato ilícito a partir da data do efetivo prejuízo.” 
 
STJ 363: “A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento.” 
 
STJ 54: “Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual.” 
 Evento danoso se for contratual art 405 desde citação 
Taxa SELIC é incompatível com a correção monetária (STJ) 
No que se refere à responsabilidade civil, assinale a opção correta.
a)
A jurisprudência do STJ tem afastado a caracterização de assalto ocorrido em estabelecimentos bancários como caso fortuito ou força maior, mantendo o dever de indenizar da instituição bancária, já que a segurança é essencial ao serviço prestado.
Gabarito letra A
Letra A - CERTO
DIREITO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ASSALTO À MÃO ARMADA OCORRIDO NAS DEPENDÊNCIAS DE ESTACIONAMENTO MANTIDO POR AGÊNCIA BANCÁRIA. OFERECIMENTO DE VAGA PARA CLIENTES E USUÁRIOS. CORRESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO BANCÁRIA E DA ADMINISTRADORA DO ESTACIONAMENTO. INDENIZAÇÃO DEVIDA.
1. A instituição bancária possui o dever de segurança em relação ao público em geral (Lei n. 7.102/1983), o qual não pode ser afastado por fato doloso de terceiro (roubo e assalto), não sendo admitida a alegação de força maior ou caso fortuito, mercê da previsibilidade de ocorrência de tais eventos na atividade bancária.
2. A contratação de empresas especializadas para fazer a segurança não desobriga a instituição bancária do dever de segurança em relação aos clientes e usuários, tampouco implica transferência da responsabilidade às referidas empresas, que, inclusive, respondem solidariamente pelos danos.
3. Ademais, o roubo à mão armada realizado em pátio de estacionamento, cujo escopo é justamente o oferecimento de espaço e segurança aos usuários, não comporta a alegação de caso fortuito ou força maior para desconstituir a responsabilidade civil do estabelecimento comercial que o mantém, afastando, outrossim, as excludentes de causalidade encartadas no art. 1.058 do CC/1916 (atual 393 do CC/2002).
4. Agravo regimental desprovido.
(AgRg nos EDcl no REsp 844.186/RS, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 19/06/2012, DJe 29/06/2012)
Letra B - Errado
Não consegui achar jurisprudência. Se alguém puder completar, seria interessante.
Letra C - Errado
STJ Súmula nº 54 - Juros Moratórios - Responsabilidade Extracontratual
 Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual.
b)
É devida indenização por lucros cessantes aos dependentes, considerando-se a vida provável do falecido do qual dependam. Segundo a jurisprudência do STJ, a longevidade provável da vítima, para efeito de fixação do tempo de pensionamento, pode ser apurada, no caso concreto, por critério fixado livremente pelo próprio julgador.
Letra B - Errado
Não consegui achar jurisprudência. Se alguém puder completar, seria interessante.
c)
O início do prazo para a fluência dos juros de mora, nos casos de condenação a indenização por dano moral decorrente de responsabilidade extracontratual, ocorre na data do ajuizamento da ação.
Letra C - Errado
STJ Súmula nº 54 - Juros Moratórios - Responsabilidade Extracontratual
 Os juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual.
d)
Quanto à sua origem, a responsabilidade civil pode ser classificada em contratual ou negocial e extracontratual ou aquiliana. Esse modelo binário de responsabilidades, embora consagrado de modo unânime pela doutrina e pela jurisprudência pátria, não está expressamente previsto no Código Civil, ao contrário do que ocorre no CDC.
Letra D - Errado
e)
Com base no Código Civil brasileiro, o abuso de direito pode ser conceituado como ato jurídico de objeto lícito, mas cujo exercício, levado a efeito sem a devida regularidade, acarreta um resultado ilícito. Na codificação atual, portanto, não foi mantida a concepção tridimensional do direito de Miguel Reale, segundo o qual o direito é fato, valor e norma.
Parabéns! Você acertou!
Responder Está previsto no artio 927, 186 e 187, CC.
Letra E - Errado
Abuso de Direito é ato ilícito.
O Ato Ilícito está previsto no art. 186, CC. Podemos conceituá-lo como sendo o ato praticado em desacordo com a ordem jurídica, violando, consequentemente, direito subjetivo individual. No dizer de Francisco Amaral: “A ilicitude significa contrariedade a um dever jurídico, consistindo na ofensa a direito subjetivo ou na infração de preceito legal, que protege interesses alheios, ou ainda no abuso de direito”. (Retirei esse trecho de uma apostila do Ponto dos Concursos, do Prof Lauro Escobar.
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1.2. Aumento dos casos de objetivação da responsabilidade civil. 
 
Art. 927, CC: “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.” 
Não é uma presunção mas sim não se discute culpa dano e nexo de causalidade dispenso discussão de culpa 
Culpa da vitima elimina dever de indenizar 
 
Elimina gera redução proporcional culpa concorrente e exclusiva discuto culpa de vitima não de agente causador fácil perceber e discutir culpa exclusiva e concorrente não se discute culpa de agente mas sim culpa de vitima gera eliminação de resp redução proporcional indenização culpa exclusiva e concorrente 
	Resp objetiva não discute culpa de agente conforme CDC 
Não discute culpa de agente 
Com ou sem risco integral 
Risco proveito criado risco de atividade exercida 
Não há distinção dica com risco integral caso fortuito e forca maior não eliminam não eliminam com risco integral caso fortuito e forca maio irrelevantes 
Podem existir outras hipóteses de exclusão art 1218 
Se provar mesmo sem posse nesse caso nãomais responde risco integral admite exclusão mesmo na posse de titular o que exclui resp objetiva e é fortuito externo esse externo esta desatrelado o interno esta atrelado STJ CDC rssp de danos objetiva fortuito interno haquer de informática não desvia de direito de indenizar é o assalto em casa é externo 
E resp de transportador lanaca pedra externo 
Art. 10, nCPC: “O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.” 
 
Aumento das hipóteses de responsabilidade objetiva. Culpa e risco. Evolução. Regra geral e exceções previstas em lei (exemplificação). 
 
	COM RISCO INTEGRAL 
	SEM RISCO INTEGRAL 
	Dano ambiental 
	Dano ao consumidor Profissional liberal veiculo de comunicação publicidade enganosa 29 e 30 
	Dano nuclear 
	Dano causado pela Administração Pública 37 §6—direito regressivo deve provar culpa resp objetiva so para comissivas 
Pra omissivas subjetiva , morte estabelecimento prisional quem mato agente estatal comissiva
Mas outro preso resp omissiva não sendo objetiva resp sempre prorem nesse caso objetiva caso carcerário 
	Perda ou deterioração de coisa pelo poss dor de má-fé 
	uResponsabilidade do transportador nula clasula detranferir resp a terceiro nula 
transporte cortesi interessado objetiva 
	Responsabilidade do comodatário em mora 
	Riscos do desenvolvimento –objetiva sem risco integral art.931 produtos e serviços postos em circulação 
 	
Mesmo CDC resp subjetiva e de adm sem risco integral 
Art. 931, CC: “Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação”. 
No que se refere à responsabilidade civil, assinale a opção correta.
Parte superior do formulário
 a)
A jurisprudência do STJ tem afastado a caracterização de assalto ocorrido em estabelecimentos bancários como caso fortuito ou força maior, mantendo o dever de indenizar da instituição bancária, já que a segurança é essencial ao serviço prestado.
Parte inferior do formulário
Gabarito letra A
Letra A - CERTO
DIREITO CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ASSALTO À MÃO ARMADA OCORRIDO NAS DEPENDÊNCIAS DE ESTACIONAMENTO MANTIDO POR AGÊNCIA BANCÁRIA. OFERECIMENTO DE VAGA PARA CLIENTES E USUÁRIOS. CORRESPONSABILIDADE DA INSTITUIÇÃO BANCÁRIA E DA ADMINISTRADORA DO ESTACIONAMENTO. INDENIZAÇÃO DEVIDA.
1. A instituição bancária possui o dever de segurança em relação ao público em geral (Lei n. 7.102/1983), o qual não pode ser afastado por fato doloso de terceiro (roubo e assalto), não sendo admitida a alegação de força maior ou caso fortuito, mercê da previsibilidade de ocorrência de tais eventos na atividade bancária.
2. A contratação de empresas especializadas para fazer a segurança não desobriga a instituição bancária do dever de segurança em relação aos clientes e usuários, tampouco implica transferência da responsabilidade às referidas empresas, que, inclusive, respondem solidariamente pelos danos.
3. Ademais, o roubo à mão armada realizado em pátio de estacionamento, cujo escopo é justamente o oferecimento de espaço e segurança aos usuários, não comporta a alegação de caso fortuito ou força maior para desconstituir a responsabilidade civil do estabelecimento comercial que o mantém, afastando, outrossim, as excludentes de causalidade encartadas no art. 1.058 do CC/1916 (atual 393 do CC/2002).
4. Agravo regimental desprovido.
(AgRg nos EDcl no REsp 844.186/RS, Rel. Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, QUARTA TURMA, julgado em 19/06/2012, DJe 29/06/2012)
Considerando o que dispõe o Código Civil, assinale a opção correta no que se refere à responsabilidade civil.
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 a)
No caso de responsabilidade civil em virtude de ofensa à saúde, o ofendido não tem direito a ser indenizado das despesas e dos lucros cessantes.
c) a responsabilidade é objetiva  - 
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
 b)
O dono de edifício responde pelos danos causados pela ruína da edificação, dispensando o lesado de provar que a ruína foi devida à falta de reparos e que a necessidade dessas reparações era manifesta.
Parte inferior do formulário
 b) Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta.
A responsabilidade objetiva por decisão judicial. 
A teoria do seguro e sua aplicação. 
 c)
Somente há responsabilidade do empregador pelos danos que seus empregados, no exercício de suas funções, causarem a terceiros se ficar demonstrado que o empregador infringiu o dever de vigilância. c) a responsabilidade é objetiva  - 
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
d) 
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
 d)
O Código Civil consagra a responsabilidade civil objetiva das empresas pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. d) correta - Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.
 e)
Em caso de responsabilidade civil subjetiva, fica afastada a possibilidade de o juiz reduzir o montante da indenização considerando o grau de culpa do agente, tendo em vista o princípio da reparação integral do dano.
Você errou! Resposta: d
e) Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização.
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Resp objetiva baseada no risco seria impossível manter todas hipóteses de resp mas também haverá decisão judicial a que seria subjetiva pode ser objetiva quando atividade for habitual e de risco tornar objetiva atividade habitual e de risco pode torna e atividade habitual e de risco seguro obrigatório de veiculo auto motor DPVAT seguro obrigatório de veiculo resp objetiva pul de seguradoras tabelada 
 
STJ 246: “O valor do seguro obrigatório deve ser deduzido da indenização judicialmente fixada.” 
 
STJ 405: “A ação de cobrança do seguro obrigatório (DPVAT) prescreve em três anos.” 
(e no mesmo prazo prescreve ação de cobrança da complementação do seguro obrigatório (DPVAT) prescreve em três anos a contar do pagamento feito a menor.) 
 
SÚMULA 544: 
“É válida a utilização de tabela do Conselho Nacional de Seguros Privados para estabelecer a proporcionalidade da indenização do seguro DPVAT ao grau de invalidez também na hipótese de sinistro anterior a 16/12/2008, data da entrada em vigor da Medida Provisória n. 451/2008.” 
 Independente de culpa de causador de dano indenização proporcional e tabelada essa será de DPVAT inferior valor de danoai bom nada impede vitima indenizar-se do causador e cobra DPVAt pode ir direto cobra de DPVAT acao prescrição diferente ordinária 1 ano 206 pargrafo 1 → cobrança de seguro DPVAT SÚMULA N. 405 
A ação de cobrança do seguro obrigatório (DPVAT) prescreve em três anos. 
Domicilio de autor local de acidente e domicilio de reu seguradora obrigatória sum 540 
MP pode arguir quando atuar fiscal de ordem jurídica custus legis casos de constituição lei e interesse de incapaz e conflito coletivo fundiário 
Súmula 474, STJ: 
“A indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma proporcional ao grau da invalidez” 
também ira ajuiza causador de dano –deduzido de indenização também valor pago e dedução será quem custeia é causador de dano evitando bis in idem valor será deduduzido abatido 
 
Súmula 540: 
“Na ação de cobrança do seguro DPVAT, constitui faculdade do autor escolher entre os foros do seu domicílio, do local do acidente ou ainda do domicílio do réu” 
 
Acerca da disciplina da responsabilidade civil, assinale a opção correta.
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 a)
Considere que Paulo, agindo em estado de necessidade, abalroe o veículo de Fernando, o que venha a deflagrar uma série de eventos que culmine na morte de Fernando, após dez dias de sua internação em hospital. Considere, ainda, que Fernando fosse casado com Cláudia, dona de casa, e pai de Henrique, de sete anos de idade. Nessa situação hipotética, a indenização deve consistir no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família, além da prestação de alimentos à esposa e ao filho do falecido, sendo a reparação correspondente ao dano moral limitada ao valor da paga pelo luto da família.
A alternativa "a" está errada pois não há na lei a restrição ao valor do dano moral ser limitado ao luto da família, nos termos do Art. 948. "No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações:I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família;II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima."
 b)
É entendimento corrente que o valor do seguro obrigatório recebido por vítima de evento danoso ocorrido em acidente com veículo automotor, em razão de sua natureza especial, não deve ser descontado da indenização comum. A alternativa "b" está errada, tendo em vista o teor da  Súmula nº 246 do STJ- O valor do seguro obrigatório deve ser deduzido da indenização judicialmente fixada.
 c)
Considere que Rodolfo, ator, tenha sido atropelado por Adriano e, por isso, não tenha conseguido chegar a tempo para uma apresentação que seria realizada em determinado teatro. Nessa situação hipotética, de acordo com a teoria da causalidade adequada, Adriano não deve ser obrigado a indenizar o dono do teatro pelos prejuízos decorrentes da ausência de Rodolfo na apresentação, ainda que seja possível entender que se trata de dano material reflexo.
 d)
Considere que Maura, estando de férias fora da cidade em que reside, alugue um carro de determinada locadora de veículos e, durante o período de locação, colida o veículo alugado com o veículo de Joaquim, causando-lhe danos. Nessa situação hipotética, como Maura detinha a posse direta do veículo juridicamente transferida e a exercia sem vigilância da locadora, não há lugar para a responsabilidade solidária entre a locatária e a locadora, dada a inexistência de relação de preposição. A alternativa "d" está errada tendo em vista a Súmula nº 492 so STF: "Empresa Locadora - Danos a Terceiro - Carro Locado - Responsabilidade Solidária. A empresa locadora de veículos responde, civil e solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado."
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 e)
Se o credor demandar o devedor antes de estar vencida a dívida, fora dos casos em que a lei permita, ficará o credor obrigado a pagar ao devedor metade do valor do débito, esperar o prazo faltante e arcar com eventuais custas.
Você errou! Resposta: c A alternativa "e" está errada tendo em vista o disposto no art. 939 do CC/02 "O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro".
 
Responder
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1.3. Flexibilização de nexo de causalidade. 
 
Art. 403, CC: “Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.” 
Acerca da disciplina da responsabilidade civil, assinale a opção correta.
a)
Considere que Paulo, agindo em estado de necessidade, abalroe o veículo de Fernando, o que venha a deflagrar uma série de eventos que culmine na morte de Fernando, após dez dias de sua internação em hospital. Considere, ainda, que Fernando fosse casado com Cláudia, dona de casa, e pai de Henrique, de sete anos de idade. Nessa situação hipotética, a indenização deve consistir no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família, além da prestação de alimentos à esposa e ao filho do falecido, sendo a reparação correspondente ao dano moral limitada ao valor da paga pelo luto da família.
A alternativa "a" está errada pois não há na lei a restrição ao valor do dano moral ser limitado ao luto da família, nos termos do Art. 948. "No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações:I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família;II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima."
Dano reflexo ricochete
Mitigação e flexibilização de nexo de causalidade 
b)
É entendimento corrente que o valor do seguro obrigatório recebido por vítima de evento danoso ocorrido em acidente com veículo automotor, em razão de sua natureza especial, não deve ser descontado da indenização comum. A alternativa "b" está errada, tendo em vista o teor da  Súmula nº 246 do STJ- O valor do seguro obrigatório deve ser deduzido da indenização judicialmente fixada.
c)
Considere que Rodolfo, ator, tenha sido atropelado por Adriano e, por isso, não tenha conseguido chegar a tempo para uma apresentação que seria realizada em determinado teatro. Nessa situação hipotética, de acordo com a teoria da causalidade adequada, Adriano não deve ser obrigado a indenizar o dono do teatro pelos prejuízos decorrentes da ausência de Rodolfo na apresentação, ainda que seja possível entender que se trata de dano material reflexo.
A alternativa "d" está errada tendo em vista a Súmula nº 492 so STF: "Empresa Locadora - Danos a Terceiro - Carro Locado - Responsabilidade Solidária. A empresa locadora de veículos responde, civil e solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado."
d)
Considere que Maura, estando de férias fora da cidade em que reside, alugue um carro de determinada locadora de veículos e, durante o período de locação, colida o veículo alugado com o veículo de Joaquim, causando-lhe danos. Nessa situação hipotética, como Maura detinha a posse direta do veículo juridicamente transferida e a exercia sem vigilância da locadora, não há lugar para a responsabilidade solidária entre a locatária e a locadora, dada a inexistência de relação de preposição.
e)
Se o credor demandar o devedor antes de estar vencida a dívida, fora dos casos em que a lei permita, ficará o credor obrigado a pagar ao devedor metade do valor do débito, esperar o prazo faltante e arcar com eventuais custas.
A alternativa "e" está errada tendo em vista o disposto no art. 939 do CC/02 "O credorque demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro".
Dano por ricochete diretamente a um que termina por atingir outro exemplo paragrafo único art12 outro exemplo dano indireto dirigido a uma pessoa bem jurídico vem atingir outro bem jurídico de outra pessao pecuarista que compra animal aduentado que se espalha em um rebanho não há pluralidade de sujeitos , causalida alternativa grupo de pessoas sem saber qual delas imputa responsabilidade aquele grupo pacarmateros bala de pólvora ao invez de festim lesa todos em festa quem o responsável todos organizadores do evento 
		
	Responsabilidade contratual e extracontratual. O dever originário violado como causa de distinção. A presunção de culpa na responsabilidade contratual. A nova regra da responsabilidade dos amentais e a inexistência de distinção da responsabilidade (CC 928). 
 
Art. 928, CC: “O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.” 
 
Sistema estabelece culpa presumida imprudência negligencia imperícia 
Vitima deve provar culpa de agente 
Responsabilidade objetiva não discute culpa de agente 
TRF – 5ª Região/13: “Quanto à sua origem, a responsabilidade civil pode ser classificada em contratual ou negocial e extracontratual ou aquiliana. Esse modelo binário de responsabilidades, embora consagrado de modo unânime pela doutrina e pela jurisprudência pátria, não está expressamente previsto no Código Civil, ao contrário do que ocorre no CDC” 
 
Letra D - Errado
Está previsto no artio 927, 186 e 187, CC.
De acordo com Silvio Rodrigues, "enquanto o art. 186, conjugado com o art. 927, do Código Civil disciplina, genericamente, as conseqüências derivadas da responsabilidade aquiliana, o art. 389 do mesmo Código cuida dos efeitos resultantes da responsabilidade contratual". [14]
Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/19113/breves-consideracoes-a-respeito-da-responsabilidade-civil-no-codigo-civil-e-no-codigo-de-defesa-do-consumidor#ixzz2ROpB00RB
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ECA medidas sócio educativas do ECA reparação de dano responsabilidade subsidiaria equitativa não decide na extinção de dano e é também condicional 
Condicionada resp de incapaz subsidiaria equitativa e condicionada ordinariamente resposta é ano prospetando litisconsórcio eventual litisconsórcio sucessivo so seria apreciado contra incapas se improcedente primeiro responsabilidade de incapaz subsidiaria 
Hipótese excludente de ilicitude civil art 188 legitima defesa putativa exercício regular de direito , estado de necessidade excluída ilicitude excluída também resp civil exceto no caso de estadod e necessidade 929 e 930 bem alheio sacrificado pertence a causador do perigo resta excluída ilicitude e excluído dever de indenizar titular de bem jurídico sacrificado haverá resp civil por direito regressivo contra causador de perigo 
Responsabilidade civil e estado de necessidade. 
 
Art. 929, CC: “Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram”. 
 
Art. 930, CC: “No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado. 
 
Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se causou o dano (art. 188, inciso I)”. 
 Derrubo muro do causador de perigo ao desviar dele mas se derrubo de terceiro ato será ainda licito mas haverá resp civil pago prejuízo com direito regressivo a quem causou perigo resp civil decorre de conduta licita resp civil de proprietário conduta licita 
 Resp objetiva em três casos fato de animal hipótese de resp objetiva de dono e detentor tem coisa com sigo com relação subordinativa 
Responsabilidade civil do proprietário (pelo fato da coisa). 
Regra geral. 
Exceções (casos de responsabilidade objetiva). 
A questão do condomínio edilício (causalidade alternativa). 
 
Art. 936, CC: “O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.” 
Provoca não responde exemplo de cachrro , animal na estrada resp de proprietário de estado ou rodovia pedagiada resp solidaria de consecionaria D regressivo contra proprietário de animal 
Art. 937, CC: “O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta.” 
 → proprietário responde por defeito na estruturas física de imóvel placa de mármore que cai de agencia B brasil 
Art. 938, CC: “Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.” 
Coisa caída objeto lançado coisas que caírem e forem lançadas em local indevido risco integral ventania habitador responde teoria de causalidade alternativa e regressa contra causadores de dano com teoria de causalidade alternativa 
Considerando o que dispõe o Código Civil, assinale a opção correta no que se refere à responsabilidade civil.
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 a)
No caso de responsabilidade civil em virtude de ofensa à saúde, o ofendido não tem direito a ser indenizado das despesas e dos lucros cessantes.
 b)
O dono de edifício responde pelos danos causados pela ruína da edificação, dispensando o lesado de provar que a ruína foi devida à falta de reparos e que a necessidade dessas reparações era manifesta.
b) Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta.
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 c)
Somente há responsabilidade do empregador pelos danos que seus empregados, no exercício de suas funções, causarem a terceiros se ficar demonstrado que o empregador infringiu o dever de vigilância.
c) a responsabilidade é objetiva  - 
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
d) 
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
 d)
O Código Civil consagra a responsabilidade civil objetiva das empresas pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.
d) correta - Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação.
 e)
Em caso de responsabilidade civil subjetiva, fica afastada a possibilidade de o juiz reduzir o montante da indenização considerando o grau de culpa do agente, tendo em vista o princípio da reparação integral do dano.
Parabéns! Você acertou! Gabarito D 
e) Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
Parágrafoúnico. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização.
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Considerando a responsabilidade civil pelo fato da coisa, assinale a opção correta.
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 a)
Dono de veículo emprestado somente será responsabilizado por fato culposo do comodatário se ficar provada a negligência ao confiar a coisa a terceiro, conforme entendimento do STJ.
a) ERRADA. De acordo com a terceira turma do STJ: O proprietário do veículo que o empresta a terceiro responde por danos causados pelo seu uso culposo. Resp 1044527. Responsabilidade é solidaria 
 b)
Após aceitação de obra de pequeno porte, não haverá responsabilidade solidária entre o dono do prédio e o empreiteiro na reparação de danos causados por sua ruína.
Caros colegas,
complicada essa questão, mas acredito que entendi a lógica do examinador:
Ao dizer na alternativa B: "após aceitação de obra de pequeno porte, não haverá responsabilidade solidária entre o dono do prédio e o empreiteiro na reparação de danos causados por sua ruína.""
Foi excluida a responsabilidade do empreiteiro que consta do ART.618,CC: " nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de 5 anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo."
Como a alternativa B diz: "após aceitação de obra de pequeno porte, não haverá responsabilidade solidária entre o dono do prédio e o empreiteiro na reparação de danos causados por sua ruína.",
O examinador considerou apenas a responsabilidade do dono do prédio estabelecida no ART.937,CC:" O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta."
Concluindo: LETRA B ESTÁ CORRETA, POIS NESSE CASO ( OBRA DE PEQUENO PORTE) NÃO HAVERÁ RESPONSABILIDADE DO EMPREITEIRO, CONSIDERANDO-SE APENAS A RESPONSABILIDADE O DONO DO PRÉDIO( DANOS QUE RESULTAREM DE SUA RUÍNA).PORTANTO, NÃO HAVERÁ ENTRE ELES RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA!
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 c)
Será responsável por reparar dano causado a veículo de terceiro, caso não seja encontrado o motorista causador do dano, a pessoa em cujo nome o veículo envolvido no acidente estiver registrado no órgão competente. b) CERTA. art. 937: O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta. 
ERRADA. art.257 § 3º CTB Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações decorrentes de atos praticados na direção do veículo.
d
 d)
Conforme entendimento do STJ, em nenhuma hipótese deve-se responsabilizar o detentor de animal que cause dano a terceiro. ERRADA. art. 936 CC O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.
e)
 e)
Ainda que locado o imóvel, ao proprietário caberá a guarda jurídica da coisa.
Você errou! Resposta: b
Responder art. 938 CC Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
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casos de locação e comodato respondem solidariamente proprietário e condutor 
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Exceções das exceções (casos de responsabilidade objetiva não previstos em lei). 
 
STF 492: “A empresa locadora de veículos responde, civil e solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado”. 
Comodato 
 
(TRF – 5ª Região) “Considere que Maura, estando de férias, fora da cidade em que reside, alugue um carro de determinada locadora de veículos e, durante o período da locação, colida o veículo alugado com o de Joaquim, causando-lhes danos. Nessa situação hipotética, como Maura detinha a posse direta do veículo juridicamente transferida e exercia sem vigilância da locadora, não há lugar para a responsabilização solidária entre a locatária e a locadora, dada a inexistência de preposição”. 
 
5. Responsabilidade civil pelo fato de terceiro. 
 
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: 
 
- os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; 
II- o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições; 
Filho maior quem responde é proprio causador de dano divergem efilho em regime de tutela distinta hipótese na emancipação legal emancipação voluntaria responsabilidade solidaria 
 Resp solidaria na hipótese de emancipação voluntaria judicial 
Emancipação voluntaria e judicial 
- o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; 
bas ta subordinação não precisa ser CLT exercício de trabalho e relação dele empregador responde por dano causado durante ou em razão 
- os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos; 
hoteleiro responde por dano a outro hospede relação de consumo 
- os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia. 
Responsabilidade solidaria – não haverá em havendo interesse de incapaz 
E também tem direito de regresso exceto pai com filho essa resp pelo fato de terceiro é objetiva 
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos. 
Provada culpa de motoriast anão precisa prova de empresa responsabilidade pelo fatod e terceiro é objetiva 
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz. 
 
(TRF – 5ª Região) Com relação à responsabilidade do empregador, assinale a opção correta. 
 
Para que seja indenizada pelo dano, é imprescindível que a vítima faça prova da relação de preposição. 
Letra A está ERRADA: A parte não precisa demonstrar a relação de preposição, mas apenas a ocorrência de um ato lesivo praticado no exercício da atividade do empregador ou comitente. Ex: a vítima que comparece a uma determinada loja e é agredida por um dos atendentes não precisa demonstrar a existência de relação de preposição entre este e o empregador (dono da loja). A situação, em si, criada já é suficiente para presumir essa relação. O mesmo aconteceria se a vítima contratasse o empregador e terceiro, a mando desse, fosse realizar o serviço. Novamente, o ofendido não precisa prova a relação de preposição, mas sim que contratou com a empresa. Tal compreensão deriva de dois fatos: aplicação da responsabilidade objetiva e da teoria da aparência.
Falso não precisa 
Para responsabilização do empregador, não basta que o dano tenha sido causado em razão do trabalho. 
Letra B está ERRADA: O STJ “é firme no sentido de reconhecer que o empregador responde objetivamente pelos atos ilícitos praticados pelos seus prepostos”, sendo, nos termos da Súmula nº 341 do STF, presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto. (REsp 528.569/RN, Rel. Ministro JORGE SCARTEZZINI, QUARTA TURMA, julgado em 20/09/2005, DJ 17/10/2005, p. 298), razão pela qual basta apenas demonstrar a conduta (comissiva ou omissiva), dano e nexo de causalidade.
O empregador é responsável pelos atos do preposto, ainda que a relação não tenha caráter oneroso. 
Letra C está CORRETA: Segundo o STJ, "para o reconhecimento do vínculo de preposição não é preciso que exista um contrato típico de trabalho; é suficiente a relação de dependênciaou que alguém preste serviço sob o interesse e o comando de outrem", englobando-se, assim, aquelas relações que não tenham caráter oneroso (REsp 284.586/RJ, Rel. Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, QUARTA TURMA, julgado em 25/03/2003, DJ 28/04/2003, p. 203). “Pouco ou nada releva, portanto, que o preposto seja assalariado ou não; que mantenha ou não um contrato de trabalho com o preponente” (no corpo do voto: STJ, REsp n. 304.673, Min. Barros Monteiro).
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Responde mesmo que não tenha caráter oneroso 
Sem prova de culpa não há resp de garante esse é um assunto importante 
Em relações regidas pelo Código Civil, ainda que o empregado não tenha atuado com culpa, o empregador será objetivamente responsável pelo dano por ele causado. 
Letra D está ERRADA: “Como dito, o art. 933 do Código Civil atual consagrou a responsabilidade objetiva, independente da idéia de culpa (própria), dos empregadores ou comitentes pelos atos de seus empregados, serviçais e prepostos. Resta ao empregador, portanto, para se eximir de eventual responsabilidade, comprovar apenas que o causador do dano não é seu empregado ou preposto, ou que o dano não foi causado no exercício do trabalho que lhe competia, ou em razão dele. É evidente que o art. 933 do Código Civil só se refere aos atos ilícitos praticados pelos empregados, serviçais ou prepostos, ou seja, os atos culposos ou dolosos (porque em relação a eles se aplica a regra geral da responsabilidade subjetiva). Não havendo culpa ou dolo do empregado, não haverá responsabilidade para o seu empregador. São, portanto, requisitos para a configuração da responsabilidade do empregador ou comitente: a) qualidade de empregado, serviçal ou preposto, do causador do dano (prova de que o dano foi causado por preposto); b) conduta culposa do preposto (dolo ou culpa); c) que o ato lesivo tenha sido praticado no exercício da função que lhes competia, ou em razão dela”. (http://direitorto.sites.uol.com.br/apostilacivil3.4.htm)
crime contra honra dano mora e material regra geral independência de instancias interesse reciporoco juiz civil e resp civil e resp penal nível de competência jurisdicional eventual sentença penal influencia a civil 
	A aparente competência do preposto não se presta para acarretar a responsabilidade do comitente. 
 Letra E está ERRADA: “Tem predominado, neste particular, na jurisprudência, a aplicação da teoria da aparência, ou seja, a orientação de que é suficiente a aparência de competência do preposto para acarretar a responsabilidade do comitente. Considera-se suficiente a razoável aparência do cargo. Exige-se, também, a boa-fé do lesado, ou seja, a sua convicção de que o preposto achava-se no exercício de suas funções, na ocasião da prática do ato ilícito (ex: o homem de trabalho que, em hospedaria, toma em depósito as bagagens do viajante)” (http://direitorto.sites.uol.com.br/apostilacivil3.4.htm)
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Gab C 
 Bigamia esbulho possessório e falsidade não haverá efeito penal decorrente de sentença civil tao prejudicial heterotopica não existe efeito penal vindo de sentença civil possibilidade de efeito civil decorrente de sentença penal influencia de resp penal sobre a civil 
Anterioridade primeiro quesito decisão proferida antes 
Pode suspender andamento pro prazo de um ANO quesito decisão penal proferida ANTES ENTAO análise de mérito penal proferida antes e tem efeito civil sentença penal absolutória absolvição falta de provas não terá efeitos civis negativa de autoria e inexistência material e fato analisou autoria e materialidade pode ter efeito civil certa reparação e dano pode juiz penal fixa inclusive valor de indenização com ou sem valor indenizatori certa reparação competência Juiz civil ex delito liquidar e executar competência Juiz civil 
Solidariedade entre as pessoas envolvidas. 
 
Art. 942, CC: “Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação. 
 
Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932.” 
 
Efeitos civis da sentença penal. Regra geral da autonomia das instâncias. Possibilidade de influência. Possibilidade de suspensão do processo civil (CPP 64) e do processo penal em casos excepcionais (bigamia, esbulho possessório e falsidade documental, CPP 92 a 94). 
Sentença penal condenatória e absolutória (CPP 63 e 386). 
Legitimidade do Ministério Público para a ação civil ex delicto (STF, RE 135.328/SP). 
 EMENTA: MINISTÉRIO PÚBLICO. AÇÃO CIVIL "EX DELICTO". LEGITIMIDADE. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL, ART. 68. NORMA AINDA CONSTITUCIONAL. ESTÁGIO INTERMEDIÁRIO - DE CARÁTER TRANSITÓRIO - ENTRE A SITUAÇÃO DE CONSTITUCIONALIDADE E O ESTADO DE INCONSTITUCIONALIDADE. A QUESTÃO DAS SITUAÇÕES CONSTITUCIONAIS IMPERFEITAS. SUBSISTÊNCIA DO ART. 68 DO CPP, ATÉ QUE SEJA INSTITUÍDA E REGULARMENTE ORGANIZADA, PELO ESTADO DE SÃO PAULO, A DEFENSORIA PÚBLICA LOCAL. PRECEDENTES. DECISÃO: A controvérsia constitucional objeto do recurso extraordinário, a que se refere o presente agravo de instrumento, já foi dirimida pelo Supremo Tribunal Federal, cujo Plenário, ao julgar o RE 135.328/SP, Rel. Min. MARCO AURÉLIO (RTJ 177/879), fixou entendimento no sentido de que, enquanto o Estado de São Paulo não instituir e organizar a Defensoria Pública local, tal como previsto na Constituição da República (art. 134), subsistirá íntegra a regra inscrita no art. 68 do CPP, na condição de norma ainda constitucional - que configura um transitório estágio intermediário situado "entre os estados de plena constitucionalidade ou de absoluta inconstitucionalidade" (GILMAR FERREIRA MENDES, "Controle de Constitucionalidade", p. 21, 1990, Saraiva) -, mesmo que tal preceito legal venha a expor-se, em face de modificações supervenientes das circunstâncias de fato, a um processo de progressiva inconstitucionalização, como registra, em lúcida abordagem do tema, a lição de ROGÉRIO FELIPETO ("Reparação do Dano Causado por Crime", p. 58, item n. 4.2.1, 2001, Del Rey). É que a omissão estatal, no adimplemento de imposições ditadas pela Constituição - à semelhança do que se verifica nas hipóteses em que o legislador comum se abstém, como no caso, de adotar medidas concretizadoras das normas de estruturação orgânica previstas no estatuto fundamental - culmina por fazer instaurar "situações constitucionais imperfeitas" (LENIO LUIZ STRECK, "Jurisdição Constitucional e Hermenêutica", p. 468-469, item n. 11.4.1.3.2, 2002, Livraria do Advogado Editora), cuja ocorrência justifica "um tratamento diferenciado, não necessariamente reconduzível ao regime da nulidade absoluta" (J. J. GOMES CANOTILHO, "Direito Constitucional", p. 1.022, item n. 3, 5ª ed., 1991, Almedina, Coimbra - grifei), em ordem a obstar o imediato reconhecimento do estado de inconstitucionalidade no qual eventualmente incida o Poder Público, por efeito de violação negativa do texto da Carta Política (RTJ 162/877, Rel. Min. CELSO DE MELLO, Pleno). É por essa razão que HUGO NIGRO MAZZILLI ("A Defesa dos Interesses Difusos em Juízo", p. 72, item n. 7, nota de rodapé n. 13, 14ª ed., 2002, Saraiva), ao destacar o caráter residual da aplicabilidade do art. 68 do CPP - que versa hipótese de legitimação ativa do Ministério Público, em sede de ação civil "ex delicto" - assinala, em observação compatível com a natureza ainda constitucional da mencionada regra processual penal, que "Essa atuação do Ministério Público, hoje, só se admite em caráter subsidiário, até que se viabilize, em cada Estado, a implementação da defensoria pública, nos termos do art. 134, parágrafo único, da CR (...)" (grifei). Daí a exata afirmação feita pelo eminente Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI ("Eficácia das Sentenças na Jurisdição Constitucional", p. 115/116, item n. 5.5, 2001, RT), cuja lição,a propósito do tema ora em exame, põe em evidência o relevo que podem assumir, em nosso sistema jurídico, as transformações supervenientes do estado de fato: "Isso explica, também, uma das técnicas de controle de legitimidade intimamente relacionada com a cláusula da manutenção do estado de fato: a da 'lei ainda constitucional'. O Supremo Tribunal Federal a adotou em vários precedentes (...). Com base nessa orientação e considerando o contexto social verificado à época do julgamento, o Supremo Tribunal Federal rejeitou a argüição de inconstitucionalidade da norma em exame, ficando claro, todavia, que, no futuro, a alteração do status quo poderia ensejar decisão em sentido oposto." (grifei) Cabe referir, por necessário, que esse entendimento tem sido observado em sucessivas decisões proferidas por esta Suprema Corte (RTJ 178/423, Rel. Min. MOREIRA ALVES - RE 196.857-AgR/SP, Rel. Min. ELLEN GRACIE - RE 208.798/SP, Rel. Min. SYDNEY SANCHES - RE 229.810/SP, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA - RE 295.740/SP, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - RE 341.717/SP, Rel. Min. CELSO DE MELLO), como o demonstra o julgamento do RE 147.776/SP, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, efetuado pela Colenda Primeira Turma deste Tribunal (RTJ 175/309-310): "Ministério Público: legitimação para promoção, no juízo cível, do ressarcimento do dano resultante de crime, pobre o titular do direito à reparação: C. Pr. Pen., art. 68, ainda constitucional (cf. RE 135328): processo de inconstitucionalização das leis. 1. A alternativa radical da jurisdição constitucional ortodoxa, entre a constitucionalidade plena e a declaração de inconstitucionalidade ou revogação por inconstitucionalidade da lei com fulminante eficácia ex tunc, faz abstração da evidência de que a implementação de uma nova ordem constitucional não é um fato instantâneo, mas um processo, no qual a possibilidade de realização da norma da Constituição - ainda quando teoricamente não se cuide de preceito de eficácia limitada - subordina-se muitas vezes a alterações da realidade fáctica que a viabilizem. 2. No contexto da Constituição de 1988, a atribuição anteriormente dada ao Ministério Público pelo art. 68 C. Pr. Penal - constituindo modalidade de assistência judiciária - deve reputar-se transferida para a Defensoria Pública: essa, porém, para esse fim, só se pode considerar existente, onde e quando organizada, de direito e de fato, nos moldes do art. 134 da própria Constituição e da lei complementar por ela ordenada: até que - na União ou em cada Estado considerado - se implemente essa condição de viabilização da cogitada transferência constitucional de atribuições, o art. 68 C. Pr. Pen. será considerado ainda vigente: é o caso do Estado de São Paulo, como decidiu o plenário no RE 135328." (grifei) Todas essas considerações, indissociáveis do exame da presente causa, evidenciam que o acórdão ora recorrido ajusta-se à orientação jurisprudencial que esta Suprema Corte firmou na matéria em análise. Sendo assim, e tendo em consideração as razões expostas, nego provimento ao presente agravo de instrumento, eis que se revela inviável o recurso extraordinário a que ele se refere. Publique-se. Brasília, 17 de novembro de 2004. Ministro CELSO DE MELLO Relator
(AI 246984, Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, julgado em 17/11/2004, publicado em DJ 15/12/2004 PP-00025)
MP permanece onde não há defensoria instalada 68 vai se tornando inconstitucional inconst imp progressiva art 200 CC prescrição de pretencao transito em julgado de sentença penal 
 obrigação e reparar danos 
Art. 935, CC: “A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.” 
 
Transmissão do direito à reparação. 
 
Art. 943, CC: “O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança”. 
 
Via de dano moral e material em vida falecido não tinha cobrado não tendo tido prescrição a art 206 CC 3 anos 
CDC 26 e 27 prescrição 5 anos 
Pode requerer indenização não nesse caso espolio não mais pode exigir reparacaod e dano novidade no 944 
Redução equitativa da indenização. 
Demais casos de redução equitativa no sistema jurídico. 
 
Art. 944, CC: “A indenização mede-se pela extensão do dano. 
Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização”. 
 
Culpa concorrente e culpa exclusiva. Distinções. 
Incidência nas hipóteses de responsabilidade objetiva. 
 
Responsabilidade civil por morte de parente ou lesão corporal. 
 
Art. 948, CC: “No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações: I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família; II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.” 
 
Art. 949, CC: “ No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.” 533CPC Parte inferior do formulário
Outros danos podem ser indenizados critério pela jurisprudência de STJ 
 
(TRF – 5ª Região) É devida indenização por lucros cessantes aos dependentes, considerando-se a vida provável do falecido do qual dependam. Segundo a jurisprudência do STJ, a longevidade provável da vítima, para efeito de fixação do tempo de pensionamento, pode ser apurada, no caso concreto, por critério fixado livremente pelo próprio julgador. F  CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ACIDENTE FATAL. MORTE DE MENOR. FAMÍLIADE BAIXA RENDA. PENSIONAMENTO DEVIDO. PERÍODO. CÁLCULO. CONSTITUIÇÃODE CAPITAL NECESSÁRIO AO PAGAMENTO DE PRESTAÇÕES FUTURAS. ORIENTAÇÃOJURISPRUDENCIAL DA 2ª SEÇÃO. I. Em se tratando de família de baixa renda, é devido opensionamento pela morte de filho menor em acidente automobilístico,equivalente a 2/3 do salário mínimo dos 14 anos até 25 anos de idadeda vítima, reduzido para 1/3 até a longevidade provável do falecido,segundo tabela da previdência social, baseada nos cálculos do IBGE,se a tanto sobreviver a recorrente. II. Há necessidade de constituição de capital para assegurar opagamento das prestações futuras do pensionamento, consoante aorientação jurisprudencial uniformizada na 2ª Seção do STJ é nosentido da exigência de tal garantia (REsp n. 302.304-RJ, 2ª Seção,Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, unânime, DJU de02.09.2002). III. Recurso especial conhecido e provido.
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 a)
Considere que Paulo, agindo em estado de necessidade, abalroe o veículo de Fernando, o que venha a deflagrar uma série de eventos que culmine na morte de Fernando, após dez dias de sua internação em hospital. Considere, ainda, que Fernando fosse casado com Cláudia, dona de casa, e pai de Henrique, de sete anos de idade. Nessa situação hipotética, a indenização deve consistir no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família, além da prestação de alimentos à esposa e ao filho do falecido, sendo a reparação correspondente ao dano moral limitada ao valor da paga pelo luto da família.
A alternativa "a" está errada pois não há na lei a restrição ao valor do dano moral ser limitado ao luto da família, nos termos do Art. 948. "No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações:I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família;II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima."
 b)
É entendimento corrente que o valor do seguro obrigatório recebido por vítima de evento danoso ocorrido em acidente com veículo automotor, em razão de sua natureza especial, não deve ser descontado da indenização comum.
A alternativa "b" está errada, tendo em vistao teor da  Súmula nº 246 do STJ- O valor do seguro obrigatório deve ser deduzido da indenização judicialmente fixada.
 c)
Considere que Rodolfo, ator, tenha sido atropelado por Adriano e, por isso, não tenha conseguido chegar a tempo para uma apresentação que seria realizada em determinado teatro. Nessa situação hipotética, de acordo com a teoria da causalidade adequada, Adriano não deve ser obrigado a indenizar o dono do teatro pelos prejuízos decorrentes da ausência de Rodolfo na apresentação, ainda que seja possível entender que se trata de dano material reflexo.\
 a alternativa "c" está correta conforme comentário anterior.
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 d)
Considere que Maura, estando de férias fora da cidade em que reside, alugue um carro de determinada locadora de veículos e, durante o período de locação, colida o veículo alugado com o veículo de Joaquim, causando-lhe danos. Nessa situação hipotética, como Maura detinha a posse direta do veículo juridicamente transferida e a exercia sem vigilância da locadora, não há lugar para a responsabilidade solidária entre a locatária e a locadora, dada a inexistência de relação de preposição. A alternativa "d" está errada tendo em vista a Súmula nº 492 so STF: "Empresa Locadora - Danos a Terceiro - Carro Locado - Responsabilidade Solidária. A empresa locadora de veículos responde, civil e solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado."
 e)
Se o credor demandar o devedor antes de estar vencida a dívida, fora dos casos em que a lei permita, ficará o credor obrigado a pagar ao devedor metade do valor do débito, esperar o prazo faltante e arcar com eventuais custas.
 
 A alternativa "e" está errada tendo em vista o disposto no art. 939 do CC/02 "O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro".
 
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dano moral não tem limitações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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