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Os partidos politicos sao representativos e necessários?

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Universidade Paulista - Unip 
CAP 5 – PARTIDOS NO IMPÉRIO – 1822 a 1899
OS PARTIDOS POLÍTICOS SÃO NECESSÁRIOS
E REPRESENTATIVOS?
Santana de Parnaíba - Alphaville
2014
INTRODUÇÃO:
 	Este trabalho aborda um tema que faz parte de toda a nação, que é a política. Como fonte de pesquisa para o seu desenvolvimento foram usados dois pontos do livro do escritor, professor e político Mario Luiz Guide. Mais especificamente o prefácio e capítulo 05.
 No prefácio trata-se de três pontos das reflexões dos escritos de Afonso Arinos de Melo Franco, que fala sobre a democracia, os partidos e o presidencialismo. 
Prof. Mario Luiz Guide enfatiza a importância da democracia para que haja partidos fortes e que possam assim cumprir bem o seu papel de representação da sociedade. Cita também que os partidos políticos surgidos na época do Império não tinham estrutura para enfrentar as crises e consequentemente acabaram não cumprindo o seu papel de representação da burguesia – na época os partidos eram representados pela burguesia.
PREFÁCIO:
 	O primeiro ponto destacado é a relação de reciprocidade que ele estabelece entre a crise interna dos partidos e o colapso da democracia.
 	Na época do Império os partidos políticos eram compostos pela burguesia, havia os que eram a favor da escravatura, os que eram a favor do abolicionismo gradual e os que eram a favor da libertação imediata. Eram partidos que passavam pelo poder sem deixar vestígios que os diferenciassem, pois a burguesia da época não estava preparada para enfrentar crises, não atuavam de forma contínua, e um aspecto fundamental destacado por Afonso Arinos: diante de um quadro de crise aguda, os partidos não conseguiam fazer o jogo oposição-situação sem que o quadro se degenerasse em crise institucional e posterior queda das instituições democráticas.
Sendo assim, ele diz que os partidos não tinham estrutura para enfrentar crises, o que é inevitável numa sociedade, e consequentemente foram levados ao descrédito pela sociedade, pois não tinham capacidade para representar os interesses da burguesia na época.
 	É citado também um outro momento da história no Brasil referente ao período do golpe militar de 1964. Na época havia uma crise nacional, e mais uma vez houve a incapacidade dos partidos em lidar com esse tipo de situação. Havia a necessidade de incorporar os setores populares no processo de participação política. Todos queriam chegar ao poder mediante um golpe de estado. Não havia interesse pela democracia e, para ele, o despreparo de parte da elite para a vida democrática é o traço cultural mais importante do processo.
Para que haja partidos políticos competentes e capazes para a representação do povo, é necessário que a democracia esteja presente dentro da sociedade. A democracia é o caminho para que existam partidos políticos fortes e estruturados, capacitados para enfrentar crises que existem e sempre vão existir numa sociedade.
 	Democracia e partidos políticos devem andar juntos pois é através da democracia que todo cidadão, rico ou pobre, poderá participar ativamente da vida política. Com a democracia, a classe pobre também terá o direito e o poder de formar partidos políticos para representar os interesses de sua classe. 	E para que haja uma confiança nos partidos políticos, seus representantes não devem agir com demagogia para que não haja uma descrença da sociedade nos partidos, algo que é visível no cenário político brasileiro.
 	Existem muitos partidos políticos em nosso país, fato esse que prova a falta de confiança da população nos partidos, pois não há uma fidelidade partidária pelos eleitores.
Afonso Arinos enfatiza a relação de reciprocidade existente entre democracia e partidos políticos, ou seja, um é inerente ao outro.
Já no segundo ponto, Afonso Arinos trata da relação entre sistema proporcional de votação, a fragmentação partidária e a governabilidade.
Ele fala do sistema proporcional de votação como algo não muito positivo pois o eleitor ao votar, faz a escolha do seu voto muito mais pela “pessoa” do candidato do que pelas propostas do partido como um todo. Um exemplo disso é o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Lula é uma figura carismática que conquistou uma boa parte da população brasileira devido a sua história de vida e sua forma de discursar, de modo que muitas pessoas deram-lhe o voto muito mais por ser Lula quem ele é do que pelas propostas do partido do PT, partido o qual Lula é filiado.
 	O sistema proporcional de votação acaba gerando uma disputa interna entre os candidatos dentro do próprio partido devido a imagem de certos candidatos serem muito mais decisivos na hora do voto.
Está em estudo no Congresso Nacional sobre a reforma política este assunto, o qual gera uma séria discussão. Afinal, os eleitores votam por listas partidárias abertas e cogita-se a hipótese de mudança para um sistema proporcional por listas partidárias fechadas. Assim se evitaria esse conflito interno existente dentro dos partidos.
 	Mas afinal, se vivemos numa democracia, e o eleitor não puder mais votar no candidato de sua escolha, seria de uma certa forma uma restrição ao cidadão de fazer a sua escolha. Outra questão discutida é o número excessivo de partidos políticos. São partidos pouco enraizados na sociedade, há o individualismo dos políticos, ou seja, favorecimento pessoal em detrimento da coletividade, tem pouca credibilidade perante o eleitorado, acabam influenciando pouco as decisões do governo e não servem de intermediação entre o governo e a sociedade.
O terceiro ponto tratado é a respeito da relação entre os partidos políticos e o presidencialismo.
 	O cargo de presidente da República gera um número de candidatos cada vez mais demagogos, devido a importância que o eleitor enxerga neste cargo. O cargo de presidente da República gera no eleitorado uma grande expectativa de mudanças, muitas das quais acabam não acontecendo, pois o presidente é na maioria das vezes votado pelo seu carisma pessoal do que por suas propostas e condições dos partidos ao qual pertence.
Quando o candidato é eleito e chega ao poder, muitas vezes não consegue cumprir com suas promessas, o que acaba gerando frustração na sociedade e gerando uma crise política. Crises que afetam o país como um todo. Este é o paradoxo do presidencialismo: acumula poderes enormes nas mãos de um homem e na crise de legitimidade deste governante, possui uma rigidez institucional que dificulta a solução da crise.
O Prefácio afirma ainda uma grande verdade: “há uma tendência geral e, especialmente na América Latina, em concentrar as decisões no executivo presidencial. Há uma culturapresidencialista arraigada nos eleitores. Há uma espécie de “democracia delegativa”: “o presidente resolve”. É inegável a importância que se dá ao cargo de presidente na república em nosso país.
O cargo de presidente é de muita responsabilidade tendo em vista que o mesmo participa e decide conjuntamente decisões junto com o Congresso Nacional. Ou seja, o povo escolhendo um candidato a um cargo de suma importância como é o de chefe do poder Executivo traz consequências sérias a vida de todos os cidadãos.
 	Outro aspecto apontado é o da relação dos partidos políticos e o presidente. A combinação presidencialismo e sistema proporcional de votação geram presidentes sem maiorias parlamentares. Quando o presidente é eleito, ele precisa de apoio dentro do congresso, porque assim que ele é eleito começa uma distribuição de cargos ministeriais e com isso ele forma sua base de apoio. Um presidente necessita de um apoio ao governar e para isso, necessita que uma boa parte de parlamentares e governadores seja candidatos de seu partido ou de partidos aliados. O que é fundamental para que o presidente consiga ter força e estrutura para governar seu país.
Capítulo 5 - Partidos no império – 1822 a 1889
O capitulo 5 fala do surgimento dos partidos no Brasil na época do Império,sendo o primeiro deles o Partido Liberal. Afonso Arinos fala das bases, ideologias, ou seja, como e porque surgiram os primeiros partidos políticos, cada qual com suas ideias e anseios numa sociedade composta em sua grande parte por escravos.
 	O Brasil Imperial para Afonso Arinos, era um país escravocrata, latifundiário e agrícola, elementos esses herdados da situação colonial. A escravidão foi um conflito permanente durante todo o período, e a pressão da Inglaterra foi decisiva na abolição do tráfico e na abolição da escravatura. Em consequência dessa situação no país, onde grande parte de sua população era de escravos, a política era somente para a burguesia burocrática, comercial e para grandes proprietários de terras.
 	Em 1831 surgiram três sociedades políticas mais atuantes: restauradores ou caramurus, que eram conservadores reacionários; os moderados ou chimangos, que eram o centro e os exaltados ou farroupilhas que eram a tendência popular.
 	Afonso Arinos cita a base social e ideológica dos partidos da época que eram, Partido Liberal, Partido Conservador e o Partido Republicano.
Em 1831 surgiram três sociedades políticas mais atuantes: restauradores ou caramurus, que eram conservadores reacionários; os moderados ou chimangos, que eram o centro e os exaltados ou farroupilhas que eram a tendência popular.
 	Afonso Arinos cita a base social e ideológica dos partidos da época que eram os Partido Liberal, Partido Conservador e o Partido Republicano.
 	Os partidos Liberal e Conservador eram representantes dos grandes proprietários de terras, mas a composição desses dois partidos era diferente. A base do partido Liberal era urbana, de pessoas mais cultas e recrutadas entre comerciantes e das camadas médias urbanas. Já no partido Conservador, suas bases eram rurais, menos cultas e recrutados entre os proprietários de terras, sob o comando dos fazendeiros de café.
Portanto eram partidos compostos pela burguesia, porém suas bases eram compostas de formas diferentes.
 	Outra diferença entre esses dois partidos é que os donos de terras dos liberais eram mais ligados ao mercado interno e de colonização mais recente e mais favoráveis é descentralização do poder; os donos de terra do partido conservador eram mais ligados à exportação, de colonização mais antiga e mais sensíveis á centralização do poder.
Partidos compostos por uma mesma massa, a burguesia, porém com ideais diferentes.
 	Mas a partir de 1850, com a Abolição de trafico de escravos, o Brasil sofreu mudanças, pois passou a cumprir uma exigência do capitalismo industrial britânico e com isso passaram a ganhar força os setores internos partidários do trabalho não-escravo. Com isso, aumentou-se a produção agrícola no Brasil porém com a abolição da escravatura não havia mão-de-obra suficiente para a lavoura. Em 1870, o governo passou a subsidiar a imigração, sendo portanto a nova mão-de-obra para a lavoura.
 	Este período trouxe mudanças no cenário político da época. Houve uma nova onda liberal em 1860 fazendo com que surgisse um novo partido, o Progressista (união dos liberais com os conservadores moderados)
Nesta fase surge também o Partido Republicano (composto pelos liberais radicais). Economicamente, o Partido Republicano tem a sua origem vinculada ás novas condições da lavoura do café.
O surgimento desses primeiros partidos políticos no Brasil na época do império surgiram em uma sociedade muito diferente da nossa e segundo Afonso Arinos eram partidos que não atuavam de forma continua, não havia uma atuação eficaz em prol de seus interesses.
Sendo assim, naquela época os partidos não foram considerados como uma forma de representação de uma categoria, a sociedade não acreditava no papel dos partidos de forma a representar seus interesses, suas ideias e suas insatisfações.
 	Esses partidos surgiram também numa época muito desigual onde a grande massa popular não participava da vida política, não tinham direitos a opinar. Diferentemente de nosso país de hoje, onde todos os cidadãos ( ricos e pobres) podem participar ativamente da vida política.
Existe hoje no Brasil um número grande de partidos políticos, cada qual com sua ideologia, interesses e diversas formas de se manifestar.
 	Diferente da época do Império, onde as pessoas onde a grande maioria da população não tinha instrução e a elite da época não estavam preparadas para as lutas políticas, hoje o que não falta são pessoas conscientes da situação política do país e todos atuando e se manifestando através dos partidos políticos, prova essa do grande números de partidos que temos atualmente.
 	Vivemos em uma sociedade onde impera a democracia, onde todos têm “voz e vez”, onde os partidos políticos atuam de forma continua e representando os interesses de todos, algo que não aconteceu no Brasil imperial, o que justifica o fracasso dos partidos da época.
OS PARTIDOS POLÍTICOS SÃO NECESSÁRIOS?
 	A Lei nº. 9.096, de 19 de setembro de 1995, que regulamenta os artigos 14 e 17 da Constituição Federal de 1988 e é conhecida como a Lei dos Partidos Políticos define em seu primeiro artigo que “partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais definidos na Constituição Federal”.
 	Ou seja, os partidos políticos devem representar os interesses do povo, eles são eleitos através do voto direto para que assim representem os interesses e anseios da população: saúde, educação, dignidade (embora isso não aconteça exatamente da maneira que almejamos uma saúde de qualidade, educação etc)
 	Daí a importância de existirem os partidos políticos porque não basta que esteja escrito na Constituição todos os direitos do cidadão se não houver como aplicar esses direitos, fazer com que se cumpram essas garantias. Se não houver quem reivindique, quem lute para a aplicabilidade desses direitos, a letra da lei será somente uma lei “morta”, ou seja, só existe no papel. Com esse objetivo que surgiram os partidos políticos.
 	Vivemos em um país democrático e para a democracia funcionar, são necessários dois princípios: o voto e os partidos políticos. O primeiro é a representação do povo, o segundo serve para exprimir e formar a opinião pública, visto que, teoricamente, cada um de seus integrantes compartilha das mesmas ideias e opiniões.
 	É também papel do partido político levantar, perante os eleitores, todos os problemas que devem ser respondidos e apresentar um plano de programa que propõe realizar, caso seu candidato conquiste o poder.
 	A população brasileira está desacreditada dos partidos políticos devidos aos vários problemas sociais que ainda existem, mas não é sem a representação dos partidos que os problemas se resolverão. Se não existissem os partidos políticos para representar os direitos da população, poderia haver uma desordem social muito grande, as pessoas poderiam tentar requerer seus direitos de uma forma anarquista, o que não pode existir dentro de uma democracia.
Daí a importância de termos os partidos para nos representar, e o que não nos falta são partidos, pois o Brasil tem um número muito grande de partidos, cada um com sua ideologia e sua forma de representação, mas todos em prol de um mesmo objetivo que é garantir os direitos e a dignidade de todos.
OS PARTIDOS SÃO REPRESENTATIVOS?
 	Ao se pensar se os partidos políticos realmente cumprem bem o seu papel de representação da sociedade, é necessário analisar se essa representação está sendo feita de forma séria e eficaz. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, expôs sua opinião a respeito disso na revista Veja:
 	“Em mais um capítulo dos embates entre Judiciário e Legislativo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, disse nesta segunda-feira que os partidos políticos são “de mentirinha” e afirmou que o eleitorado, em geral, “não vê consistência ideológica e programática em nenhum dos partidos”. Parauma plateia formada por estudantes universitários, o magistrado ainda declarou que o Congresso está atrofiado e que parlamentares, em situações específicas, cometem “excessos” e “saliências”. “Nós temos partidos de mentirinha. Nós não nos identificamos com os partidos que nos representam no Congresso, a não ser em casos excepcionais. Eu diria que o grosso dos brasileiros não vê consistência ideológica e programática em nenhum dos partidos”, disse Barbosa. Na palestra aos alunos de uma faculdade particular de Brasília, na manhã desta segunda-feira, ele foi duro ao afirmar que nem os partidos políticos nem os próprios dirigentes partidários “têm interesse em ter consistência programática ou ideológica”. “Querem o poder pelo poder”, resumiu ele. Como exemplo da atrofia do Congresso Nacional, o presidente do STF explicou, por exemplo, que na recente votação da medida provisória 595, que redesenha o marco regulatório do setor portuário, o Senado Federal teve apenas um dia para analisar o tema antes que o texto perdesse a validade por falta de votação. “O problema crucial brasileiro, a debilidade mais grave do Congresso brasileiro, é que ele é inteiramente dominado pelo Poder Executivo", afirmou o ministro aos alunos. “O Congresso não foi criado para única e exclusivamente deliberar sobre o Poder Executivo. Cabe a ele a iniciativa da lei”, completou.
 	Analisando as palavras de Joaquim Barbosa e o atual cenário político, o ministro expôs a visão do povo a respeito dos partidos
Partidos é que não faltam no país. Existem muitos, cada qual com a sua ideologia. Percebe-se o alto grau de insatisfação da população através das recentes manifestações de rua, onde a maioria dos manifestantes expulsaram partidos políticos que apareceram no meio das manifestações. O povo não queria representação política. Nas manifestações, a multidão gritava para filiados de legendas como PSTU, PCO e PCB: “Nenhum partido nos representa”. 
 	Os manifestantes também gritavam palavras de ordem, destacando que os protestos não eram comício, (“Nenhum partidos nos representa”, falar que os partidos existem para nos representar é uma coisa, disso todos sabemos, agora outra coisa bem diferente é realmente representarem o povo de maneira adequada, por conta disto as manifestações tomaram conta do país, e acredito que mais virão).
 	Em época de eleições, os partidos entram em cena e apresentam suas propostas de melhorias para a população, afinal todos queremos melhorias na saúde (algo que está cada vez mais precário), educação, segurança, e tantos outros problemas que afetam a população. A partir do momento que um candidato se compromete com o povo, o qual lhe dá o seu voto de confiança nas urnas (algo que também acho questionável, o sistema eletrônico adotado no Brasil, foi rejeitado por todos os países ( Mais de 70) que aqui vieram pesquisar. O único país que adotou as urnas eletrônicas brasileiras foi o Paraguai, este país utilizou em duas eleições e após a publicação de um vídeo sobre como adulterar as urnas brasileiras todas foram devolvidas ao Brasil. 
Alguns dos principais problemas do modelo da urna brasileira: Impossibilidade de conferir o resultado(Não possui voto impresso), os programas não são verificáveis pelos partidos( Tempo insuficiente), os poderes são concentrados na mão de um único órgão (TSE), a divulgação do TSE afirma que o sistema é infalível, o que impede qualquer questionamento e propicia a fraude perfeita, caso queiram manipular o sistema de contagem de votos, todo questionamento de falha ou fraude no sistema é imediatamente encoberto para evitar perder a credibilidade com a população), este político a partir do momento em que assume seu cargo, deve fazer valer cada voto recebido e representar bem o povo que o elegeu. Mas não é o que acontece de verdade quando um presidente, um governador ou um parlamentar assume seu cargo.
 	Com a Constituição Federal de 1988, direitos como saúde, educação, segurança, lazer, entre outros são garantias sociais e é direito de todo cidadão brasileiro. Quem representa esses direitos do cidadão são os políticos a partir do momento em que são eleitos
Porém, todos os dias, temos uma realidade nada boa da precariedade que está a saúde, educação de péssima qualidade, aumento significativo da violência, e vários outros problemas sócias enfrentados pela população
A cada eleição que ocorre, promessas e mais promessas são feitas por políticos que na verdade só querem ocuparum cargo político sem cumprir o seu papel de representante do povo. É para isso que servem os partidos políticos. Representar e garantir os direitos do povo. Trabalhar pelo povo. Isso é representação partidária: Prometer e cumprir as promessas, os interesses da população. 
 	É para isso que recebem o voto. Mas, ao que parece, eles realmente só querem o poder para o poder.
O que ocorreu nas manifestações de rua recentemente, mostra que infelizmente o povo brasileiro não se sente representado pelos partidos políticos.
CONCLUSÃO:
 	A política é um assunto do qual geram-se muitas polêmicas, das quais algumas pessoas infelizmente preferem nem falar, pois já estão certas de que nunca será algo realmente bom para o povo. Porém esta está presente na vida de todo cidadão, pois é através dos partidos políticos que nós somos representados e em nosso país o que não faltam são estes, para representarem nossos direitos e anseios. 
 	Mas então porque será que a população num modo geral não gosta de partidos políticos, e políticos? Um exemplo disto são as manifestações e a revolta da população expulsando qualquer partido que tentasse participar desta.
Isso só acontece por conta das promessas não cumpridas por partidos que somente lembram do povo quando as eleições estão chegando, mas quando esta passa, os hospitais ficam com macas nos corredores, e os médicos atendem de qualquer maneira pois estão sobrecarregados e são mal pagos, o ensino público onde sempre falta professor, e a super lotação das salas fazem com que estes queiram desistir de suas profissões, onde as favelas são lembradas nas épocas das eleições, quando os políticos querer se mostrar na mídia dizendo que será um “bom representante do povo” levando cestas básicas, mas quando se acabam as eleições, as casas mal acabadas de um cômodo, equilibradas em barrancos, são esquecidas com o cheiro de esgoto passando por entre elas. Vendo este cenário, até dá para se “entender” o porque das super lotações das cadeias no Brasil, mas é claro que os que estão lá são só peões, os famosos “ladrões de galinha”, porque aqueles que roubam mesmo, aqueles que nos envergonham lá fora, tem o direito de “embargos infringentes”.
 	Os partidos políticos de hoje foram levados ao descrédito por boa parte da população porque não estão cumprindo com seu papel de representação de forma ética, prova disso é a corrupção que hoje reina aqui, no dia em que os cidadãos realmente começarem a ver as mudanças no que é nosso por direito (saúde, educação, segurança e etc), acreditarão que são representados de verdade.
BIBLIOGRAFIA
LIVRO: DEMOCRACIA E PARTIDOS POLÍTICOS
AUTOR: MÁRIO LUIZ GUIDE
EDITORA ALAÚDE LTDA
PREFÁCIO 
CAPÍTULO V

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