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IMUNOLOGIA N1 dermatite atópica

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IMUNOLOGIA N1-DERMATITE ATÓPICA
Conceito
• Doença inflamatória cutânea crônica de etiologia multifatorial que se manifesta clinicamente sob a forma de eczema.
•O eczema é caracterizado por eritema mal definido, edema e vesículas no estágio agudo e, no estágio crônico, por placa eritematosa bem definida, descamativa e com grau variável de liquenificação. O termo eczema atópico é aceito como sinônimo de DA.
•Os pacientes com DA compartilham as características de xerodermia (pele seca) e limiar diminuído para prurido. O eczema ocorre de maneira cíclica durante a infância, podendo prolongar-se até a fase adulta.
• Os indivíduos atópicos apresentam predisposição hereditária para desenvolver resposta de hipersensibilidade imediata mediada por anticorpos da classe IgE. Neste contexto, a presença de eczemas em topografia característica, o prurido, a história pessoal ou familiar de asma, rinite alérgica e conjuntivite, e/ou DA e o caráter recidivante das lesões durante a infância são os critérios maiores para o diagnóstico.
Liquenifação: engrossamento da pele
Filagrina: proteína que gera defeito na barreira
Urticária não tem lesão, placa eritematosa que fica mudando de lugar
Se um dos pais é atópico, os filhos possuem 50% de chance de serem. Se ambos os pais são atópicos, os filhos possuem 75% de chance de serem. Ex: Pai com rinite + mãe com asma = 75% de chance de terem filhos com atopia.
Parto cesárea aumenta a chance de atopia pois a criança não é exposta aos alérgenos presentes no canal vaginal. Isso também ocorre no desmame precoce.
Sensibilização da marca atópica
Hipótese da Higiene: ausência de exposição a patógenos na infância leva à diminuição do estímulo
da imunidade inata com diminuição na produção de IL-12 que é a citocina mais importante para a polarização TH1. Por isso os especialistas frisam a importância da exposição à bactérias do bem – “vitamina S”. O estímulo adequado ajuda a mudar padrão Th2 para Th1.
Fatores ambientais: 
•Exposição materna ao tabaco- causa metilação do DNA que aumenta a predisposição genética
•Sabões: lauril sulfato de sódio e hidróxido de sódio
•Água dura: cálcio e magnésio - muda o pH da pele, deixando-o básico
•Precipitação elevada: diminuição à exposição UV
•Maior exposição UV: aumento metabolismo vitamina D
•Dieta pobre em vegetais, frutas, peixes, e azeite (vitaminas a e D): aumento da prevalência de DA
O fator de hidratação natural protege a pele contra a entrada de patógenos. É formado por um conjunto de sistemas que protegem a pele da penetração de substâncias químicas alergênicas e
irritantes, infecções (bacterianas e virais). Os sistemas estão intimamente relacionados e o desequilíbrio de um pode gerar a ruptura dos mecanismos de barreira cutânea, desencadeando o processo inflamatório.
A barreira formada pelo extrato córneo é outro mecanismo do corpo para evitar a entrada de patógenos. A ceramida presente auxilia na manutenção da hidratação evitando a perda excessiva de água transepidérmica (TEWL). Sua estrutura é formada de tijolos de queratinócitos (corneócitos) e argamassa de ceramidas(lipídios).
Corneócito: envelope cornificado, constituído por proteínas densamente reticuladas :filagrina, loricrina e involucrina. Ceramidas (40%), colesterol (25%), sulfato de colesterol (10%) e ácidos graxos livres (25%). Dos lipídios intercelulares, as ceramidas são as principais responsáveis pela retenção de água no espaço intercelular.
A filagrina presente no corneócito é a principal proteína necessária para a formação da camada córnea, que é a primeira barreira de proteção da pele, sendo também essencial para a hidratação camada córnea. É a proteína precursora dos aminoácidos e de outros derivados conhecidos no
seu conjunto pelo fator emoliente natural. Nos pacientes atópicos, cerca de 20- 50% possuem mutação no gene da filagrina, responsável por causar ressecamento, prurido e ruptura da integridade cutânea, aumentando a sensibilizaçãoo por alérgenos e ação de bactérias. Essa susceptibilidade é devida ao padrão de resposta Th2 ( que estimula LB a produzir IgE), dando início a marcha atópica.
Junto a filagrina temos também as seguintes moléculas:
•UCA (ácido urocânico) e PCA (ácido pirrolidona carboxílico): hidratação e mantém pH ácido
•pH ácido: a expressão de duas proteínas estafilocócicas de superfície: o fator de aglutinação B
e a proteína de ligação à fibronectina
•UCA e PCA inibem diretamente a proliferação de S. aureus.
•Atua como uma barreira física e de modulação da proliferação do S. aureus.
Alterações imunológicas: fase aguda
•Defeito nos TLRs (queratinócitos e APC): agentes microbianos ou lesões teciduais ativam DC a atuarem sobre TH induzem padrão Th2.
•Th2- interagem com Cél B levam a produção de IgE
•Th2- liberam IL-4 , IL-13 (switch IgE), IL-5 (QTxeos) e IL-31 (prurido)
•IL-22 e IL-17-inibem≠queratinócitos e expressão de filagrina, linfopoietina estromal tímica (TSLP)-polarização Th2
Fase aguda: TH2
•IL-4, IL-5 e IL-13 : mudança de isotipo para IgE , diferenciação de eosinófilos IL-4/IL-13 diminui a
expressão do gene da filagrina
•IL-13 afeta a síntese do colágeno nos fibroblastos da derme
•IL-5 aumenta sobrevida dos eosinófilos - Eosinofilia e aumento de proteina cationica eosinofílica
(ECP) sao marcadores de atividade da DA
•IL-31 – prurido da pele
Alterações imunológicas: fase crônica- TH1+ TH2
Predomíno Th1
IFN-g: hipertrofia pele, apoptose queratinócitos
IFN- : queratinócitos mais sensíveis aos sinais de ligação de CD40 ou fator de necrose tumoral (TNF),
que por sua vez induz o processo inflamatório
Type II innate lymphoid cells (ILC2) : citocinas Th2 (IL-5 and IL-13).
TH22: IL-22 - Inibe diferenciação dos queratinócitos e a expressão da filagrina e profilagrina
IL -31: prurido
IL -17: sintesende IgE, estímulo de eosinófilo
Fase crônica- Th1					Fase crônica- Th22
Fase crônica- Th17
 
Patógenos- Estafilococos aureus
Coloniza 90% dos pacientes com DA:associado à gravidade, produzem hemolisinas, leucocidina panton-valentine, toxinas esfoliativas, enterotoxinas, superantígenos (toxina 1 da síndrome do choque tóxico e enterotoxina B estafilocócica): estímulo de cél T e M, induz resistência ao corticoide, - Treg,
aumenta IgE. Os superantígenos têm a capacidade de penetrar na pele, ligando-se a receptores do complexo principal de histocompatibilidade humana (MHC) e provocando a ativação policlonal de
linfócitos T.
Quadro clínico- DA
Diagnóstico:
História clínica
Antecedentes pessoais
Antecedentes familiares
Exame físico
Tratamento
•Restauração barreira: emolientes
•Controle de irritantes e desencadeantes: ácaros, fragrâncias, sabões
•Anti-inflamatórios: - corticosteroides: inibe liberação de IL-4, IL-5, IL-13 - tacrolimo: inibidor da calcineurina
•Imunomoduladores- dupilumabe: atua no receptor de IL-4 e inibe Il-4 e IL 13 
•Controle infecção: S. aureus e S. pyogenes (mupirocina, ácido fusídico tópicos e cefalexina vo) -banhos de imersão com hipoclorito de sódio a 6% diluído em 100 litros de água
•Outros: ciclosporina, microfenolato, fototerapia, imunoglobulina.

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