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1 Candidíase e Desnutrição PATÓGENO PRIMÁRIO X PATÓGENO OPORTUNISTA • Patógeno primário: microrganismo que possui uma virulência (capacidade quantitativa de um agente provocar doença) suficiente para iniciar uma infecção em um indivíduo saudável. • Patógeno oportunista: não consegue causar uma infecção infecciosa em indivíduos imunologicamente competente, aproveita a oportunidade como uma quebra de defesa local ou sistêmica, o microrganismo habitar outro hábitat. Ex: microrganismo intestinais vivem em estado de equilíbrio no intestino do hospedeiro, quando caem no trato urinário, pode vir causar a infecção urinária. • Tripé para progressão da doença: - Tamanho do inóculo (quantidade de microrganismo necessário para iniciar uma doença no indivíduo). - Fatores de virulência: quanto maior virulência, maior - Fatores predisponentes Relacionam – se com a resistência do hospedeiro: quanto maior a virulência do microrganismo e menor a resistência do hospedeiro vai precisar de menor tamanho de inóculo. Sendo assim, um microrganismo com menor fator de virulência e um hospedeiro saudável, o tamanho do inóculo terá que ser maior para causar a doença. CANDIDOSE – MICOSE OPORTUNISTA • Candida é claramente o mais importante grupo de patógenos fúngicos oportunistas. A Candida albicans é a mais comum em cavidade oral. • Infecções causadas por um fungo que em equilíbrio é comensal (relação harmônica do hospedeiro), mas em casos de desiquilíbrio ecológico ou imunodeficiência esse fungo pode causar doença. Necessita de fatores predisponentes locais e/ou sistêmicos para que essa doença se desenvolva. Por isso, a maioria das candidíases representa uma infecção endógena, na qual a microbiota normalmente comensal do hospedeiro se aproveita da “oportunidade” para causar a infecção. • Fatores predisponentes: - Uso prolongado de antibióticos (principalmente de amplo espectro) Ex: tuberculose (tratamento de 6 meses, alteração da microbiota residente). -Imaturidade do sistema imunológico na infância ou em idosos; - Uso de prótese dental mal adaptada (restos de alimentos ficam acumulados na prótese, bactérias fermentam e produzem ácido, o que favorece o crescimento de fungos) e falta de higiene da prótese; - Gravidez (existem alterações hormonais, baixa imunidade celular para evitar o aborto); - Disfunções imunológicas (ex: HIV – diminui a contagem de LT CD4+, diminuindo a defesa do indivíduo); - Diabetes; 2 - Desnutrição (alterações no sistema imunológico pode facilitar a candidíase). Ex: Kwashiorkor ou desnutrição intermediária (mal do filho mais velho, pois costuma ocorrer quando a criança era desmamada e alimentada com muito carboidrato e pouca proteína) é um tipo de doença decorrente da falta de proteínas e vitaminas, geralmente associado com elevado consumo de carboidratos (arroz, batata, milho, salgadinhos, doces...). Geralmente, as crianças apresentam abdômen distendido, edema de face e extremidades. Ex: Marasmo é um quadro extremo de magreza, onde há a perda de tecido subcutâneo e tecido muscular. Apresenta olho “vivo”. DESNUTRIÇÃO NA INFÂNCIA • Classificação: PRIMÁRIA: é uma oferta inadequada de alimentos (deficiência de ingestão). * é o caso do ABP, a mãe está desempregada não consegue alimentar os filhos direito. SECUNDÁRIA: não é problema econômico, os alimentos são fornecidos de maneira satisfatória, mas com aproveitamento inadequado. OBS: Dieta (o que o indivíduo come), nutrição (o que o indivíduo absorve e serve para o crescimento). Ex: vômitos na estenose hipertrófica do piloro, síndrome da má absorção (mesmo com uma dieta adequada, não absorve direito, não tem boa nutrição), anorexia, bulimia. QUANTO Á FALTA DO NUTRIENTE ESPECÍFICA: quando ocorre a falta específica de um nutriente. Ex: escorbuto (falta de vitamina C), raquitismo (falta de vitamina D). GLOBAL: déficit proteico e clórico. Ex: Marasmo e Kwashiorkor (ambas grau 3). KWASHIORKOR (GRAU 3) • Típico em crianças de 2 anos, porém não é uma regra; • Principais sintomas: edema frio (não é causado por um processo inflamatório, causado por um desequilíbrio entre a pressão hidrostática e pressão coloidosmótica) nas extremidades e face de lua cheia. https://pt.wikipedia.org/wiki/Kwashiorkor • Carência predominantemente de proteínas em relação a energética. No caso clínico, a criança comia muita farinha (carboidrato) e nada de proteína. • Desenvolve hipoalbuminemia (baixa da albumina no sangue) o que acaba gerando o edema, já que a albumina é a principal proteína plasmática que mantém a pressão oncótica/coloidosmótica, ocorrendo assim uma diminuição da pressão oncótica, gerando o edema. https://pt.wikipedia.org/wiki/Kwashiorkor 3 Atenção: A albumina é necessária para a distribuição correta dos líquidos corporais entre o compartimento intravascular e o extravascular, localizado entre os tecidos. Se a concentração dessa proteína é reduzida, a pressão osmótica sanguínea diminui e o plasma se propaga em maior proporção para os espaços intercelulares dos tecidos, causando edemas. • Frequentemente ocorre diarreia por falta de dissacaridases, enzimas de quebra dos dissacarídeos (ex: lactase). Mais sujeitos a infecções intestinais. O que pode levar a desidratação. • Sinais encontrados: - Gordura subcutânea e massa muscular são relativamente preservadas; - Mucosas: língua careca, retração da gengiva, lábios rachados; - Hepatomegalia devido a esteatose hepática (gordura no fígado), o que justifica o abdômen globoso; - Anorexia intensa; - Edema frio; - Unhas finas, quebradiças e sem brilho; - Cabelos secos e quebradiços – sinal de bandeira (+ de 1 cor); - Pele fina e seca, com lesões descamativas (“pintura lascada”) o que favorece infecções associadas. Devido a falta de proteínas, colágeno, vitaminas. http://deodefreitas.blogspot.com/2011/09/marasmo-e-kwashiorkor.html - A criança com Kwashiorkor, tem uma dieta pobre com carência maior em proteínas do que carboidratos. Como no caso, ao se alimentar de farinha de guerra, há um aumento da glicemia pós-brandial, o que aumenta a liberação de insulina e ativa processos anabólicos. Como a dieta é pobre em proteínas, há um baixo suprimento de aminoácidos, o que gera uma falta de suprimento do anabolismo (síntese). Dessa forma, irá ocorrer uma preservação relativa de massa muscular e tecido adiposo, pela ingestão energética. http://deodefreitas.blogspot.com/2011/09/marasmo-e-kwashiorkor.html 4 - O baixo fornecimento de aminoácidos, ácidos graxos e glicerol para o fígado, há uma diminuição da produção de β-lipoproteína, responsável pelo transporte da gordura do fígado, como a gordura ficará retida lá devido à baixa produção dessa lipoproteína, esse acúmulo causa esteatose hepática (fígado gorduroso). - Há uma baixa produção de albumina, levando a hipoalbuminemia, o que gera o edema frio (saída do líquido intersticial do vaso para os tecidos). - Resumindo: baixa de proteínas viscerais (albumina, β-lipoproteínas, dissacaridases). MARASMO (GRAU 3) • Acontece, geralmente, em crianças menores de 1 ano. Há uma ingestão insuficiente principalmente de calorias. • Ocorre um emagrecimento intenso com olhar “vivo”, com a perda de tecido subcutâneo e muscular. A gordura subcutânea e as proteínas musculares são utilizadas na tentativa de fazer neoglicogênese (precisa de glicose para alimentar as células). • Achados clínicos: - Apetite é preservado; - Ausência de esteatose hepática – não há abdômen globoso; - Níveis de albumina geralmente estão normais- não há edema frio de extremidades; *A fome é mantida, a criança não tem ingestãode carboidratos , diminuindo a liberação de insulina, mas há um aumento da liberação do cortisol ( hormônio do estresse). * Como não há ingestão de energia e o glicogênio hepático é rapdamente exaurido.Há perda do tecido muscular para que seja feita a neoglicogênese, liberando tanto glicose quanto aminoácidos essencias. Esses aminoácidos vão ser utilizados para síntese de protéinas essenciais de homeostase (proteínas viscerais) e a glicose vai ser utilizada no fortalecimento de energia para o SN e para o corpo. * A perda da gordura subcutânea (triglicerídeos em depósito de gordura) vai ocorrer na tentativa de neoglicogênese, o que gera uma maior liberação de ácidos graxos, o que gera energia para os tecidos. * http://deodefreitas.blogspot.com/2011/09/marasmo-e-kwashiorkor.html KWASHIORKOR MARASMÁTICO (GRAU 3) • Forma mista. Ocorre em crianças entre 1 e 2 anos de idade. http://deodefreitas.blogspot.com/2011/09/marasmo-e-kwashiorkor.html 5 • Ocorre perda de tecido celular subcutâneo e edema de extremidades (principalmente). DESNUTRIÇÃO x SISTEMA IMUNE • Afeta tanto a imunidade adaptativa quanto a imunidade inata. • Aspectos mais afetados pela desnutrição: - Na imunidade mediada por células, há uma dificuldade da fagocitose, por conta da falta de ferro e zinco. (ex: linfócitos TCD4+); - Atividade do sistema complemento (cascata de proteínas) prejudicada; - Produção de anticorpos secretores e produção de citocinas prejudicadas já que são proteínas. • IMUNIDADE INATA: - A resposta inflamatória é alterada, uma vez que há uma depressão na produção de citocinas pró-inflamatório (ex: IL-1, IL-6, TNF) por macrófagos; - Redução da quimiotaxia; - Redução da capacidade de fagocitose; - Redução da produção de NO (Óxido Nítrico) dentro dos fagossomos responsável pela destruição do microrganismo; - Prejuízo na produção e na atividade funcional nas proteínas do complemento, o que diminui a opsonização; - Rompimento da integridade da mucosa epitelial, -Atrofia da mucosa intestinal – o que favorece a translocação de bactérias para outros locais por meio da corrente sanguínea (pode causar uma bacteremia). Diminuição das enzimas intestinais α-defensinas, alterando a barreira intestinal; - Altera a expressão de receptores de glicoproteínas da membrana, o que modifica a quantidade de muco (dificulta a colonização bacteriana no tecido) mantida nas superfícies epiteliais. Isso aumenta o risco de colonização bacteriana nas superfícies mucosas de desnutridos; - Menor produção de lisozima (enzima presente na lagrima e na saliva e tem ação contra a parede celular bacteriana); • IMUNIDADE ADAPTATIVA; - Redução da imunidade celular: ocorre uma redução na atividade de linfócitos T CD4+ por conta da falta de ferro e zinco; - Menor concentração de IgA (anticorpo de mucosas), devido a diminuição da produção do anticorpo e pela falta da proteína transportadora de IgA (receptor POLI-Ig). Tendo, assim, uma baixa concentração de IgA nas secreções intestinais, lacrimais e salivares; * após a secreção do IgA pelo plasmócito, essa molécula se liga ao seu receptor na superfície da célula epitelial, é endocitado, fica armazenado em vesículas, através da transcitose, o IgA é levado para o lúmen, que onde estão os microrganismos. • TECIDOS LINFOIDES: 6 - A desnutrição leva a uma diminuição acentuada do tamanho e peso do timo, o que é chamado de Timectomia Desnutricional. Observa-se que em uma pessoa saudável com o passar dos anos ocorre a diminuição do timo, mas isso não é comum em crianças de 1-2 anos. Com a perda da massa tímica (poucas células linfoides e estrutura histológica perdida parcialmente), há um problema no processo de maturação e geração de linfócitos T maduros, havendo, então a perda da defesa feita por eles. * o paciente desnutrido tem maior probabilidade de contrair candidíase já que a principal defesa contra infecção fúngica são os linfócitos T. - Medula óssea: ocorre uma hipoplasia principalmente por causa do decréscimo do número de precursores das células vermelhas, apresentando anemia (ocorre por falta de ferro também); • NUTRIENTES INDIVIDUAIS E RESPOSTAS IMUNES: - Zinco é essencial principalmente para a função do LT CD4+ e desenvolvimento de linfócitos B; - O ferro é essencial para várias funções de linfócitos e fagócitos; - Deficiência de Vitamina A: aumenta a fixação de bactérias no epitélio; - Deficiência de Vitamina C: prejudica a fagocitose e mobilidade de neutrófilos, diminuindo a resposta inflamatória. - Deficiência de B6 e Folato: reduz a imunidade mediada por células, especialmente a proliferação de linfócitos; - Diminuição de Ácidos graxos essenciais: afetam a proliferação de linfócitos, síntese de citocinas e atividade das células NK (criança mais suscetível a vírus); - Diminuição do aminoácido arginina: diminui a síntese do óxido nítrico (NO), uma vez que ela é precursora da produção desse pelo óxido nítrico sintase induzida (iNOs). CANDIDÍASE • Gênero Candida – principais espécies implicadas em infecções clínicas: C. albicans (+ comum), C. glabrata, C. tropicalis e C. parapsilosis. MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; PFALLER, M. A. Microbiologia medica. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): ELSEVIER, 2009, c2010. x,948p. ISBN 9788535234466. Número de Chamada: 576.8 M982m 6. ed. + presença de hifas verdadeiras (transparente), tubos germinativos (seta preta) e leveduras (seta vermelha). + fungo com dimorfismo: lâmina de amostra de paciente saudável – formas leveduriforme, em um paciente com candidíase encontra a presença de hifas ( conjunto de hifas – micélio) e tubos germinativos, caracterizando 7 a forma de micélio como característico da forma de doença. + não faz grandes invasões teciduais, muito profundas. • Fatores de virulência: alguns só começam a ser expressos quando ela se torna patogênica. - Moléculas de aderência (Adesinas): facilita a aderência da levadura ao acrílico da prótese. - Dimorfismo: variabilidade antigênica dificulta a fagocite, o formato micelial (fungo filamentoso) favorece uma maior aderência, e as hifas favorecem a invasão tecidual. - Aspartil proteinase e fosfolipase: ajuda no processo de invasão e degrada o IgA. A produção de proteinase em meio ágar proteinase, há a formação de halo ao redor da colônia, indicando que houve a produção de proteinase. - Fosfolipase: ajuda na invasão do fungo, a produção e secreção de fosfolipase é dependente do pH ácido e altas concentrações de glicose. A produção de fosfolipase em meio ágar fosfolipase é visto através da formação de uma zona de precipitação (halo opaco). Ex: Quando há acúmulo de alimentos na prótese mal adaptada, as bactérias fermentam e produzem ácido, deixando o meio mais ácido e mais propício para a maior produção de fosfolipases que irão auxiliar na invasão. • Padrões clínicos da Candidíase Oral: CANDIDÍASE ORAL PSEUDOMEMBRANANOSO - Placa esbranquiçada facilmente removível; - A remoção das placas demonstra uma mucosa eritematosa (destruição da queratina pela Candida- alimento) todavia, não ulcerada. http://estomatologiaonlinepb.blogspot.com/2014/01/doencas-fungicas- candidose.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Candid%C3%ADase_oral CANDIDÍASE ERITEMATOSA – ATRÓFICA AGUDA - Ocorre, geralmente, após o uso de antibióticos de amplo espectro e a diminuição do fluxo salivar (indivíduos fazendo quimioterapia); - Sensação de queimação com perda de papilas do dorso da língua; http://estomatologiaonlinepb.blogspot.com/2014/01/doencas-fungicas-candidose.html http://estomatologiaonlinepb.blogspot.com/2014/01/doencas-fungicas-candidose.htmlhttp://estomatologiaonlinepb.blogspot.com/2014/01/doencas-fungicas-candidose.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Candid%C3%ADase_oral http://estomatologiaonlinepb.blogspot.com/2014/01/doencas-fungicas-candidose.html 8 CANDIDÍASE ERITEMATOSA – ATRÓFICA PAPILAR CENTRAL - Área despapilada no centro da língua; http://projetovidauem.blogspot.com.br/2014/03/a-candidose-e-uma- infeccao-causada-por.html CANDIDÍASE ERITEMATOSA – MULTIFOCAL CRÔNICA - Centro da língua despapilado e o envolvimento do palato. CANDIDÍASE ERITEMATOSA – ESTOMATITE PROTÉTICA - Está associada ao uso da prótese, deve-se fazer a higienização da prótese e a utilização de anti-fúngicos deve ser feita nas próteses (aderência dos fungos pela adesina) e na mucosa. - Eritema difuso e pontilhado observado na mucosa palatina de paciente usuário de prótese removível total; - Geralmente, a prótese está mal adaptada; - O paciente tem que fazer a higiene da prótese e remover durante a noite. CANDIDÍASE CRÔNICA HIPERPLÁSICA TIPO LEUCOPLASIA - Lembra a leucoplasia; - A raspagem da lesão esbranquiçada não sai facilmente, necessário de uma biópsia para análise da presença de hifas associadas a lesão; - Ocorre em pacientes fumantes; - Resolução após terapia antifúngica. QUELITE ANGULAR - Muito comum em pacientes infectados com HIV e idosos que perderam dimensão vertical de oclusão. - Apresenta fissuras nas comissuras labiais. CANDIDÍASE ESOFÁGICA - Paciente com deglutição com dor (odinofagia) localizada na área subesternal. Candidose mais extensa, chegando ao esôfago. - Associada a uma disfunção das células T, sendo associado a pacientes com AIDS, leucemia ou utilizando imunossupressores. RESPOSTA IMUNOLÓGICA NA CANDIDOSE • Resposta imune inata natural: - Mediada por uma mucosa intacta; - Presença de lisozimas na saliva; - Atividade microbicida de fagócitos (macrófagos e neutrófilos); - Ação citotóxica das células NK; http://projetovidauem.blogspot.com.br/2014/03/a-candidose-e-uma-infeccao-causada-por.html http://projetovidauem.blogspot.com.br/2014/03/a-candidose-e-uma-infeccao-causada-por.html 9 • Resposta imune adaptativa: - Resposta celular protetora: Linfócitos T CD4 (padrão LTh1 e LTh17) - A diferenciação desse padrão (padrão LTh1, LTh2 e LTh17) depende: do fator genético do hospedeiro, virulência da cepa fúngica envolvida e a citocina presente do meio. Ex: IL – 12 → LTh1, IL-4 → LTh2 (resposta humoral) - A resposta humoral para candidose é mais fraca, a resposta celular é mais competente. Por isso no caso da desnutrição, é mais propício desenvolver candidose já que essa imunidade mediada por células estará debilitada, bem como pacientes com HIV que podem desenvolver candidose por conta da diminuição dos linfócitos T CD4+. DIAGNÓSTICO DE CANDIDOSES • Clínico: - Raspagem da lesão esbranquiçada. • Laboratorial (exame micológico): - Microscopia: presença de hifas ( conjunto de hifas- micélio) e leveduras, cor vermelha intensa e brilhosa; * paciente saudável: células globosas, gram positivas(roxo) e ovaladas. - Cultura (meio padrão – ágar sabouraud ou cromogênico – diagnóstico presuntivo das espécies daquela cultura); * ágar sangue: não é um meio muito propício para Candida, visualiza-se um aspecto de projeções em forma de pseudópodes. - Produção do tubo germinativo; - Biópsia (análise histopatológica) – candidíase hiperplásica; * esses métodos utilizando marcadores imunológicos e moleculares não são adequados para rotina. Referências : MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; PFALLER, M. A. Microbiologia Médica. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): ELSEVIER, 2009, c2010. x,948p. ISBN 9788535234466. Número de Chamada: 576.8 M982m 6. ed.
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