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Sistema Circulatório

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Centro Universitário Maurício de Nassau 
Prof. Douglas Monteiro 
 
 
 
 
Sistema Circulatório 
Coração 
• Conceito: 
– É um órgão muscular central do aparelho 
circulatório, que funciona como uma bomba dupla 
de sucção e pressão. É cavitário e contrátil. 
Impulsiona o sangue para todo o corpo e o recebe 
de volta. 
Topografia 
Mediastino Médio 
Situação/Relações 
Situado no tórax entre 
os dois pulmões, 
coberto ventralmente 
pelo esterno e partes 
adjacentes da 3ª à 6ª 
cartilagens costais. 
Repousa sobre o 
músculo diafragma e por 
diante do esôfago e da 
aorta que o separa da 
coluna vertebral. O 
coração tem a forma de 
um cone, onde o ápice 
aponta para baixo, para 
frente e para esquerda, 
e a base está voltada 
para cima e para direita. 
 
Pericárdio e as Paredes do Coração 
Morfologia Externa do Coração 
• Faces: 
– Anterior ou esterno-costal. 
– Póstero-inferior ou diafragmática. 
– Esquerda ou pulmonar. 
• Borda: 
– Esquerda. 
– Direita. 
• Base e Ápice. 
Morfologia Interna 
Ciclo Cardíaco 
Vascularização do Coração 
Sistema Condutor do Coração 
 
 
O coração é suprido por fibras nervosas autônomas do 
plexo cardíaco. 
 A estimulação simpática: 
– Aumento da FC. 
– Aumento da força de 
contração. 
– Aumento do fluxo 
sanguíneo. 
 
A estimulação parassimpática: 
• Diminui a FC. 
• Reduz a força de contração. 
Sistema Circulatório 
• É um sistema fechado que transporta líquido 
por todo o corpo. 
• É formado pelo coração, que funciona como 
uma bomba contrátil e propulsora, vasos 
sanguíneos e linfáticos. 
Tipos de Circulação 
Pequena 
circulação 
 
 
Grande 
circulação 
Tipos de Circulação 
Circulação 
colateral 
Tipos de Circulação 
Circulação 
portal 
SISTEMA ARTERIAL 
• Duas grandes artérias saem do coração: 
– A artéria pulmonar (circulação pulmonar ou 
pequena circulação). 
– A artéria aorta (circulação sistêmica ou grande 
circulação). 
As artérias 
• São tubos cilíndricos elásticos. Essa elasticidade 
mantém o fluxo sanguíneo constante. De acordo com 
o seu calibre as artérias podem ser classificadas em: 
 
– Grande calibre (diâmetro interno de 7mm). 
– Médio calibre (diâmetro interno de 2,5 a 7mm). 
– Pequeno calibre (diâmetro interno de 0,5 a 2,5mm). 
– Arteríolas (diâmetro interno de menos de 0,5mm). 
 
As artérias 
• Artérias superficiais: 
– Calibre reduzido e distribuição irregular. 
• Artérias profundas: 
– A quase totalidade das artérias são profundas, 
localizadas próximas aos ossos. 
“filia” pelos ossos e “fobia” pela pele. 
A aorta 
• Aorta ascendente 
• Arco da aorta 
• Aorta descendente torácica 
• Aorta descendente abdominal 
Aorta ascendente 
• Ramos: 
– Artéria coronária direita: Origina-se do seio 
aórtico adjacente direito, contorna a margem 
direita do coração e termina em 02 ramos para 
além do sulco interventricular: 
• Artéria interventricular posterior (direita). 
• Ramo marginal maior (direito). 
– Artéria coronária esquerda: Origina-se do seio 
aórtico adjacente esquerdo. Após curto trajeto 
termina em 02 ramos: 
• Artéria interventricular anterior (esquerda). 
• Ramo circunflexo. 
Arco da aorta 
• O arco da aorta origina 03 ramos: 
– Tronco braquiocefálico. 
– Artéria carótida comum esquerda. 
– Artéria subclávia esquerda 
 
O tronco braquiocefálico 
• É o maior ramo do arco da aorta. Ao nível da 
articulação esternoclavicular direita divide-se: 
– Artéria carótida comum direita: irriga a cabeça. 
– Artéria subclávia direita: irriga o MS. 
Artérias subclávias 
• A subclávia direita origina-se do tronco 
braquiocefálico; a subclávia esquerda origina-se do 
arco da aorta. 
• Ao nível da axila, a artéria subclávia recebe o nome 
de artéria axilar. 
• A continuação da artéria axilar no braço recebe o 
nome de artéria braquial. 
• Cerca de 1cm acima da prega do cotovelo a artéria 
braquial se divide nas artérias radial e ulnar, que 
formarão os arcos palmares superficial e profundo 
que irrigarão a mão. 
As artérias carótidas comuns 
• A carótida direita começa na bifurcação do 
tronco braquiocefálico. A carótida esquerda 
começa diretamente do arco da aorta. Cada 
uma delas divide-se em 02 ramos: 
– Artéria carótida interna: irriga as partes de dentro 
das cavidades craniana e orbital. 
– Artéria carótida externa: irriga a parte externa da 
cabeça. 
Aorta Descendente 
• Está dividida em duas porções, em 
correspondência com as duas grandes 
cavidades do tronco nas quais está situada: 
– Aorta descendente torácica. 
– Aorta descendente abdominal 
 
As artérias ilíacas 
• A aorta descendente abdominal divide-se em 
artérias ilíaca comum direita e esquerda. Cada 
uma divide-se em artéria ilíaca interna e 
externa. A artéria ilíaca externa segue em 
direção ao ligamento inguinal, onde penetrará 
na coxa, tornando-se artéria femoral. 
As artérias femorais 
• A artéria femoral começa logo abaixo do ligamento 
inguinal e termina quando ultrapassa o músculo 
adutor magno tornando-se artéria poplítea. 
• No 1/3 superior da coxa a artéria femoral está contida 
no triângulo femoral, que consiste em uma depressão 
localizada logo abaixo da prega inguinal. Este 
triângulo é limitado superiormente pelo ligamento 
inguinal, lateralmente pelo músculo sartório e 
medialmente pelo músculo adutor longo. Em sentido 
látero-medial o trígono femoral contém: nervo, 
artéria e veia femoral. 
As artérias poplíteas 
• A artéria poplítea é a continuação da artéria femoral 
através do cavo poplíteo. Estende-se do músculo 
adutor magno até a borda inferior do músculo 
poplíteo, onde se divide nas artérias tibiais anterior e 
posterior. 
• A artéria tibial anterior segue pela frente da perna 
até a articulação do tornozelo onde torna-se artéria 
dorsal do pé. 
• A artéria tibial posterior segue pela região posterior 
da perna e entre o maléolo medial da tíbia e o osso 
calcâneo divide-se em artérias plantares. 
CAVO POPLÍTEO 
As veias 
• São tubos nos quais o sangue circula no 
sentido dos leitos capilares para o coração. 
• Por causa da pressão sanguínea baixa no 
sistema venoso, as paredes das veias são mais 
finas que aquelas de suas artérias 
companheiras. 
• Quando cheias de sangue as veias são 
cilíndricas; quando vazias são achatadas. 
Veias satélites 
• Em geral, existem 02 veias acompanhando 
cada artéria (exceto: subclávia, axilar, femoral 
e poplítea). Essas veias são chamadas de 
satélites e apresentam o mesmo nome da 
artéria que acompanham. 
• Devido à essa proporção, ou seja, 2:1, a 
capacidade do sistema venoso é muito maior 
que a do arterial. 
 
• As veias podem ser: 
– Superficiais: São subcutâneas e facilmente visíveis 
sob a pele. Essas veias não acompanham as 
artérias e é nelas que se faz aplicação de injeções 
endovenosas, soro e coleta de sangue para 
exames. 
– Profundas: São satélites das artérias. 
• Numerosas veias comunicam as veias 
superficiais com as veias profundas, são as 
veias comunicantes. 
• As veias apresentam numerosas válvulas. 
• As válvulas são pregas membranosas da 
camada interna da veia. Possuem uma borda 
aderente à parede do vaso e uma borda livre, 
voltada sempre para a direção do coração. 
• A função das válvulas é orientar a circulação 
da corrente venosa impedindo o refluxo do 
sangue. 
 
As veias sistêmicas 
• Podem ser divididas em 03 grupos: 
– O sistema coronário ou veias do coração. 
– O sistemada veia cava superior. 
– O sistema da veia cava inferior. 
 
Sistema Coronário 
• Veia cardíaca magna. 
• Veia cardíaca parva. 
• Veia cardíaca média. 
• Veia posterior do ventrículo esquerdo. 
• Veia oblíqua do átrio esquerdo. 
 
 Todas são tributárias do seio coronário. 
 
O sistema da VCS: 
A VCS é formada pela junção das duas veias 
braquiocefálicas. 
• Trajeto das veias profundas: 
– Veias digitais. 
– Arco venoso profundo. 
– Veias radial e ulnar. 
– Veias braquiais. 
– Veia axilar. 
– Veia subclávia: junta-se à 
jugular interna e forma a 
braquiocefálica. 
• Trajeto das veias 
superficiais: 
– Veias digitais. 
– Arco venoso superficial. 
– Veia cefálica, que abre-se na 
veia axilar. 
– Veia basílica, que abre-se na 
veia braquial. 
– Veia mediana ou intermédia 
do antebraço. 
 
 
DRENAGEM DO SANGUE VENOSO DO MEMBRO SUPERIOR 
Drenagem do sangue venoso do tórax 
• Veias intercostais posteriores direitas abrem-se na 
veia ázigo. 
• Veias intercostais posteriores direitas dos 1º e 2º 
espaços intercostais abrem na veia intercostal 
suprema direita e esta abre-se em ázigo. 
• As veias do 1º e 2º espaços intercostais esquerdo 
abrem-se na veia intercostal suprema esquerda e 
esta abre-se na veia braquiocefálica esquerda. 
• As demais veias intercostais posteriores esquerdas 
abrem-se na veia hemiázigo e na veia hemiázigo 
acessória e ambas terminam em ázigo. 
 
O sistema da VCI: A VCI é formada pela junção 
das duas veias ilíaca comuns. 
• Veias lombares. 
• Veias testiculares: originadas do plexo 
pampiniforme. 
• Veias ováricas. 
• Veias renais. 
• Veias supra-renais. 
• Veias frênicas inferiores. 
• Veias hepáticas. 
DRENAGEM DO SANGUE VENOSO DO ABDOME 
Drenagem do sangue venoso do membro 
inferior 
• Trajeto das veias 
profundas: 
– Veias plantares. 
– Veias tibiais posteriores 
e anteriores. 
– Veia poplítea. 
– Veia femoral. 
– Veia ilíaca externa. 
– Veia ilíaca comum 
 
 
• Trajeto das veias 
superficiais: 
– Arco venoso plantar 
cutâneo. 
– Veia safena parva, que 
abre-se na veia poplítea. 
– Veia safena magna, que 
abre-se na veia femoral. 
 
Sistema Porta 
• Inclui todas as veias que drenam sangue da parte 
abdominal do tubo digestivo, baço, pâncreas e 
vesícula biliar. 
• Destas vísceras o sangue é conduzido para o fígado 
através da veia porta. 
• No fígado esta veia se ramifica e termina em capilares 
sinusóides; a partir destes são formadas as veias 
hepáticas que abrem-se na VCI. 
• A veia porta é formada pela junção da veia 
mesentérica superior com a veia esplênica. 
As tributárias da veia porta 
• Veia esplênica: Drena sangue do baço. 
• Veia mesentérica superior: Drena sangue do 
intestino. 
• Veia gástrica direita e esquerda: Drena sangue 
do estômago. 
• Veia cística: Drena sangue da vesícula biliar.

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