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Trabalho sobre Usinagem e seus processos

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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO 
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
001201300262 Lucas Henrique de Oliveira Leite 
 
 
 
 
 
 
 
USINAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bragança Paulista 
2014 
 
 
001201300262 Lucas Henrique de Oliveira Leite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
USINAGEM 
 
 
 
Pesquisa apresentada ao curso de Engenharia de 
Produção da Universidade São Francisco para a 
disciplina Processos de Fabricação. 
 
Orientação: Prof. Eng. J. Armando Pádua Lima Jr. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bragança Paulista 
2014 
 
 
RESUMO 
 
 Os processos de usinagem, assim como os de conformação plástica, de soldagem, de 
plástico, possuem sua importância. Para iniciarmos esse trabalho, precisamos introduzir a 
caracterização de usinagem. A usinagem é caracterizada pela remoção de material sob a forma 
de cavaco. O cavaco é a porção de material da peça retirada pela ferramenta, caracterizando-se 
por apresentar forma irregular. O cavaco pode ser contínuo, cisalhado ou arrancado, 
dependendo do processo empregado. São operações de usinagem: torneamento, aplainamento, 
fresamento, furação, brochamento e retificação. Esse trabalho aborda os processos citados, 
exceto torneamento e aplainamento, além disso, aborda o assunto fluídos de cortes, com funções 
de facilitar os processos. 
 
Palavras Chave: Usinagem, Cavaco, Fabricação, Furação, Fresamento, Brochamento, 
Retificação, Fluidos, Corte. 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. FURAÇÃO........................................................................................... 06 
 1.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO................................................... 06 
 1.2 TIPOS DE EQUIPAMENTOS..................................................... 06 
 1.2.1 FURADEIRAS SENSITIVAS............................................ 06 
 1.2.2 FURADEIRAS DE COLUNA............................................ 06 
 1.2.3 FURADEIRAS DE ÁRVORES MÚLTIPLAS................... 07 
 1.2.4 FURADEIRAS RADIAIS................................................... 07 
 1.2.5 FURADEIRAS MÚLTIPLAS DE CABEÇOTE ÚNICO... 07 
 1.2.6 FURADEIRAS MÚLTIPLAS DE MULT CABEÇOTES.. 07 
 1.3 FERRAMENTAS E SUAS CARACTERÍSTICAS..................... 07 
 1.4 APLICAÇÕES.............................................................................. 09 
 
2. FRESAMENTO.................................................................................... 09 
 2.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO................................................... 09 
 2.1.1 FRESAMENTO TANGENCIAL........................................ 09 
 2.1.2 FRESAMENTO FRONTAL............................................... 10 
 2.2 TIPOS DE EQUIPAMENTOS..................................................... 11 
 2.2.1 FRESADORA HORIZONTAL........................................... 11 
 2.2.2 FRESADORA VERTICAL................................................. 13 
 2.2.3 FRESADORA UNIVERSAL.............................................. 14 
 2.3 FERRAMENTAS E SUAS CARACTERÍSTICAS..................... 14 
 2.4 APLICAÇÕES.............................................................................. 16 
 
3. RETIFICAÇÃO.................................................................................... 16 
 3.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO................................................... 16 
 3.2 TIPOS DE EQUIPAMENTOS..................................................... 16 
 3.2.1 RETÍFICA PLANA............................................................. 16 
 
 
 3.2.2 RETÍFICA CILÍNDRICA................................................... 17 
 3.2.3 RETÍFICA SEM CENTROS............................................... 18 
 3.3 FERRAMENTAS E SUAS CARACTERÍSTICAS..................... 19 
 3.4 APLICAÇÕES.............................................................................. 19 
 
4. BROCHAMENTO................................................................................ 20 
 4.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO................................................... 20 
 4.2 TIPOS DE EQUIPAMENTOS..................................................... 20 
 4.3 FERRAMENTAS E SUAS CARACTERÍSTICAS..................... 21 
 4.4 APLICAÇÕES.............................................................................. 22 
 
5. BROCHAMENTO................................................................................ 22 
 5.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO................................................... 22 
 5.2 TIPOS DE FLUIDOS................................................................... 22 
 5.3 FERRAMENTAS E SUAS CARACTERÍSTICAS..................... 23 
 5.4 APLICAÇÕES.............................................................................. 23 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................... 24 
 
 
 
6 
 
1. FURAÇÃO 
Processo muito utilizado na indústria manufatureira, a maioria das peças tem no mínimo 
1 furo, e apenas em uma minoria de peças esse furo é obtido pelo processo de obtenção da peça 
bruta. 
 
1.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO 
Na furação, uma ferramenta (broca) de dois gumes executa uma cavidade 
cilíndrica na peça. O movimento da ferramenta é uma combinação de rotação 
(A) e deslocamento retilíneo (B). O cavaco gerado nesse processo pode causar 
entupimento ocasionando 
a quebra da ferramenta, 
provavelmente também, a perda da peça. 
Portanto, é fundamental a manipulação, 
a indução da formação dos cavacos para 
que tenham uma forma de fácil remoção. 
Os cavacos fáceis de serem removidos 
são os helicoidais ou em lacas, os demais 
podem trazer problemas. 
 
1.2 TIPOS DE EQUIPAMENTOS 
Os equipamentos utilizados na furação são furadeiras, classificadas como: 
1.2.1 FURADEIRAS SENSITIVAS 
 Utilizadas para pequenas perfurações. O avanço do mandril se dá 
por meio de uma alavanca que o operador conduz, fazendo-a avançar aos 
poucos, assim sentido o avanço da broca dentro do material, entendo então 
o nome “Sensitiva”. 
 
1.2.2 FURADEIRAS DE COLUNA 
 Se caracterizam por apresentarem uma coluna de união entre a 
base e o cabeçote. 
 Esse arranjo possibilita a furação de elementos com as formas 
mais diversificadas, singularmente ou em série. 
 
7 
 
1.2.3 FURADEIRAS DE ÁRVORES MÚLTIPLAS 
 Úteis para trabalhos em peças que têm que passar por uma série 
de operações, como furar, contra puncionar, mandrilar, alargar furos e 
rebaixar cônica e cilindricamente. 
 
1.2.4 FURADEIRAS RADIAIS 
 Com sistema de cabeçote móvel que elimina a necessidade de 
reposicionamento da peça quando se deseja executar vários furo. Pode-se 
levar o cabeçote a qualquer ponto da bancada, diminuindo o tempo de 
produção. Recomendadas para peças de grandes dimensões, a serem, 
furadas em pontos afastados da periferia. 
 
1.2.5 FURADEIRAS MÚLTIPLAS DE CABEÇOTE ÚNICO 
 São mais úteis em peças a serem produzidas em série com 
necessidade de furação de muitos pontos em um ou vários planos. 
 Originou-se da aplicação de cabeçotes de vários mandris a 
furadeiras de coluna, assim como as de Múltiplos Cabeçotes (abaixo). 
 
1.2.6 FURADEIRAS MÚLTIPLAS DE 
MÚLTIPLOS CABEÇOTES 
 Mais de um cabeçote executam a furação 
da peça, “atacando-a”, eliminando a necessidade de 
reposicionar e virara peça a cada vez que o pano de 
perfuração for alterado. Economizam tempo. 
 
1.3 FERRAMENTAS UTILIZADAS E SUAS CARACTERÍSTICAS 
No processo de 
furação, a ferramenta 
utilizada é a broca e o 
sucesso do processo terá 
relação com os ângulos 
desta ferramenta. 
 
 
8 
 
Os ângulos são: 
Da Hélice Da Incidência De ponta 
De ponta para 
chapas finas 
 
 
 
 
 
Ajuda a Desprender 
o Cavaco. 
Reduz o atrito entre 
broca e peça. 
Entre as arestas de 
corte. 
O ângulo deve ser 
mais aberto. 
 
Os tipos de furação também variam: 
a) Abertura de um furo 
cilíndrico em uma peça 
removendo todos o material 
compreendido no volume do furo 
final. 
b) É feito um furo anterior, 
com um determinado 
comprimento, para posteriormente 
utilização de uma broca de maior 
comprimento, num furo já existe. 
Tem como objetivo servir de guia 
para próxima broca e diminuir os 
esforços de corte. 
c) Função de embutir a cabeça 
do parafuso na fixação do mesmo. 
d) Fixação de eixos em tornos. 
 
 
9 
 
1.4 APLICAÇÕES 
Os furos podem ter funções como fixação de peças, alívio de peso, balanceamento, 
passagem de fluídos, elementos de refrigeração, etc. 
Operação de desbaste que é utilizada em conjunto com a maioria dos processos de 
fabricação com intuito de prover elementos de fixação, muitas vezes de importância secundária. 
. 
2. FRESAMENTO 
 A operação de usinagem caracterizada pela ferramenta 
chamada fresa, ser provida de arestas cortantes dispostas 
simetricamente em torno de um eixo, pelo movimento de corte 
ser proporcional a rotação da fresa ao redor de seu eixo e pelo 
movimento de avanço geralmente ser feito pela própria peça em 
usinagem, que está fixada na mesa da máquina, a qual obriga a 
peça a passar sob a ferramentas em rotação, que lhe dá forma e 
dimensão desejadas. 
 
 2.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO 
 A remoção do cavaco é feita pela combinação de dois movimentos, efetuados 
simultaneamente, sendo eles o de rotação de ferramenta (a fresa), e o outro, o movimento da 
mesa da máquina, onde é fixada a peça a ser usinada. O movimento da mesa da máquina 
(movimento de avanço) que leva a peça até a fresa, possibilitando a usinagem. 
 
 2.1.1 FRESAMENTO TANGENCIAL 
 Operações nos quais os dentes ativos estão na 
superfície cilíndrica da ferramenta – o eixo da fresa é 
paralelo à superfície que está gerando. As fresas 
recebem o nome de tangenciais ou cilíndricas. A 
profundidade de corte é significativamente maior que a 
penetração de trabalho. 
O movimento de avanço pode levar a peça contra o movimento de giro de dentre da 
fresa, sendo este denominado movimento discordante. O movimento também pode ser 
concordante, nesse caso, a peça é levada no mesmo sentido do movimento do dente da fresa. 
 
10 
 
 
 
 
 No fresamento concordante temos as vantagens de menor desgaste e, maior vida da 
ferramenta, melhor qualidade superficial, menor potência requerida para o corte, a força 
resultante empurra a peça contra a mesa onde está fixada, reduzindo efeitos de vibração. O 
fresamento discordante deve ser usado quando existe folga no fuso da mesa da máquina-
ferramenta, quando a superfície da peça tiver resíduo de areia de fundição, ou for muito irregular 
ou o material for proveniente de processos de forjamento. 
 
 2.1.2 FRESAMENTO FRONTAL 
 Operações nas quais os dentes ativos da 
fresa estão na superfície frontal da ferramenta – o 
eixo da fresa é perpendicular à superfície gerada. 
As fresas são denominadas frontais ou de topo. A 
superfície usinada é gerado pelo gume secundário 
e encontra-se normalmente perpendicular ao eixo 
da fresa. Também e plana, sem relação com o 
contorno dos dentes da fresa. Penetração é consideravelmente maior que a profundidade de 
corte. Nesta operação ocorrem simultaneamente fresamento concordante e discordante. 
11 
 
 Tomando um dente em 
particular, primeiro ele se engaja 
em fresamento discordante, a 
espessura do cavaco que se forma 
cresce até um valor máximo que 
passa pelo centro da fresa e com 
direção igual à do avanço. A partir 
deste ponto o corte passa a ser 
concordante. A espessura do 
cavaco decresce até o gume sair da 
peça. 
 
 
 2.2 TIPOS DE EQUIPAMENTOS 
 Os equipamentos utilizados no fresamento são as fresadoras, essas máquinas são 
classificadas geralmente de acordo com a posição do seu eixo-árvore em relação à mesa de 
trabalho (é o lugar da máquina onde se fixa a peça a ser usinada. 
 O eixo árvore é a parte da máquina onde se fixa a ferramenta. Classificamos então as 
fresadoras em relação ao eixo-árvore: horizontal, vertical e universal. 
 
 2.2.1 FRESADORA HORIZONTAL 
 
12 
 
 A fresadora é horizontal quando seu eixo-árvore é paralelo à mesa da máquina e 
permitem as operações: 
 
1) Fresamento de formas complexas: as fresas compostas 
são usadas no fresamento de formas complexas, associando 
várias fresas de forma mais simples. Também não 
conhecidas como trens de fresas. 
2) Fresamento periférico ou tangencial: As fresas cilíndricas só cortam na periferia 
cilíndrica, gerando superfícies planas, paralelas ao eixo da ferramenta. Existem três 
tipos principais: N (Normal), H (Materiais duros), e W (Materiais Moles). 
 
3) Fresamento de Ranhuras e Contornos: Para realizar este tipo de fresamento, são 
usadas fresas cilíndrico frontais. Essa ferramenta gera uma superfície plana, 
resultante da ação combinada dos gumes da periferia e da face frontal da fresa. 
4) Ferramenta de ranhuras (chavetas) Woodruff: As fresas com haste para ranhuras 
Woodruff possuem a haste cilíndrica, utilizadas para abrir ranhuras para chavetas do 
tipo Woodruff. 
13 
 
5) Fresamento de guias prismáticas: Usadas na abertura de guias prismáticas para 
máquinas são padronizados os ângulos 45º, 60º e 90º. 
6) Fresamento de ranhuras com perfil constante: As fresas detalonadas são 
utilizadas na usinagem de formas complexas, podem ser inteiriças ou o perfil a fresar 
pode ser obtido pela justaposição de várias fresas, formando o perfil desejado. 
7) Fresamento de Canais: Fresas de disco, por serem diversas formas e tamanhos, 
além da possibilidade de poderem ser montadas como um trem de fresas, são 
aplicadas nas mais variadas operações de fresamento. 
8) Fresamento de roscas: As fresas de mandril, para roscas, são ferramentas aplicadas 
neste tipo de abertura em parafusos e porcas. 
 
2.2.2 FRESADORA VERTICAL 
b 
Se o eixo-árvore for perpendicular à mesa da máquina, dizemos que se trata de uma 
fresadora vertical. Podemos realizar as principais operações: 
 
14 
 
1) Fresamento frontal: a superfície fresada é plana e, pela sua alta produtividade, deve 
ser preferido sempre que possível. Podemos utilizar várias ferramentas para esse tipo de 
operação, como as fresas de topo e as cilíndricos-frontais. 
2) Fresamento de contos a 90º: normalmente utilizada uma fresa de topo de haste 
cilíndrica. 
3) Fresamento de ranhuras em T: primeiro é preciso abrir o canal da ranhura com uma 
fresa de topo, para depois executarmos a forma T com uma fresa de haste para ranhura 
T. 
4) Fresamento de guias em forma de causa de andorinha: realizada com uma fresa 
frontal angular, a abertura de guias em forma de causa de andorinha podem ter ângulos 
de 45º, 50º, 55º, 60º. 
5) Fresamento de canais: feita com fresas de topo (com haste cilíndrica ou cônica). 
6) Faceamento: utilizado para desbaste e rebaixos, gerando superfícies planas 
perpendiculares ao eixo da ferramenta, quando usada esse tipo de fresadora. 
 
2.2.3 FRESADORAUNIVERSAL 
 Caracterizada por dispor dois eixos-árvores, um horizontal e outro 
vertical. O eixo vertical situa-se no cabeçote, parte superior da máquina. O 
eixo horizontal localiza-se no corpo da máquina. O fato de a fresadora 
universal dispor de dois eixos permite que ela seja utilizada tanto na 
posição horizontal quando na vertical. 
 
 
 2.3 FERRAMENTAS UTILIZADAS E SUAS CARACTERÍSTICAS 
 Como já mencionado anteriormente, as ferramentas utilizadas nos processos de 
fresamento são as fresas, que são ferramentas dotadas de dentes multicortante, suas vantagens 
estão no menor desgaste a ferramenta (quando os dentes não estão cortando, eles estão se 
refrigerando). A escolha da fresa deve ser feita com cautela, levando em consideração a 
resistência do material a ser usinado. Para a seleção, devemos analisar: 
1) Os ângulos formados pelos dentes da fresa, que formam a cunha de corte, os ângulos 
são de saída, de cunha e de folga. Os ângulos de cunha da fresa dão a esta maior ou 
menor resistência à quebra: quanto maior a abertura, mais resistência, quanto menor, 
menos resistente. 
 
15 
 
A fresa tipo W, é menos 
resistente, tem menor abertura 
(57º). Por isso ela é 
recomendada para a usinagem 
de materiais não ferrosos de 
baixa dureza como o alumínio, 
o bronze e plásticos. 
A fresa tipo N, não é a mais resistente, mas é mais resistente que a de tipo W (abertura 73º), 
portanto, é recomendada para usinar materiais de média dureza, como aço com até 
700N/mm² de resistência a tração. 
A fresa de tipo H, (abertura 81º), é a mais resistente, sendo recomendada para usinar 
materiais duros e quebradiços como o aço de maior resistência que os anteriormente citados. 
2) O número de dentes da fresa também deve ser levado em conta, quanto mais mole o 
material, menor deverá ser o número de dentes, para que não ocorra desgaste dos dentes 
e para que não gere um mau acabamento da peça. 
Cada tipo de fresa possui sai aplicação: 
 Fresas de perfil constante: são fresas utilizada para abrir canais, 
superfícies côncavas e convexas ou gerar engrenagens entre 
outras operações. 
 Fresas planas: utilizadas para usinar superfícies 
planas, abrir rasgos e canais. 
 
 
 
 Fresas Angulares: utilizadas para a usinagem de perfis em 
ângulos, como rasgos prismáticos e encaixes do tipo rabo de 
andorinha. 
 Fresas para rasgos: são utilizadas para fazer rasgos de chavetas, 
ranhuras retas ou em perfil I, como as das mesas das fresados e 
furadeiras. 
 Fresas de dentes postiços: os dentes postiços são pastilhas de metal duro, 
fixadas por parafusos, pinos ou garras, e podem ser substituídos 
facilmente. 
 Fresas para desbaste: utilizadas para o desbastes de grande quantidade de 
material de uma peça, servem para usinagem pesada, esta propriedade de 
desbastar grande quantidade de material é devida ao seccionamento dos dentes. 
16 
 
2.4 APLICAÇÕES 
 Como podemos visualizar, cada fresadora tem uma aplicação, portanto, a aplicação do 
processo dependente do tipo de fresa escolhida, ou melhor, para a aplicação desejada, deve-se 
escolher a fresa correta, no feral, fresamento pode ser aplicado para abertura de rasgos, canais, 
ranhuras, chavetas, retas, perfis, encaixes, superfícies, gerar engrenagens, etc. 
 
3. RETIFICAÇÃO 
 Processo de usinagem muito utilizado na indústria 
metal-mecânica. Muitas das peças usinadas têm a 
retificação como a última operação de uma ou de várias 
superfícies. Tem como características a obtenção de 
tolerâncias apertadas e de baixas rugosidades, baixa 
capacidade de remoção de cavaco, por isso, no geral, é 
utilizada como processo de acabamento. 
 
 3.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO 
 Processo de usinagem por abrasão que retifica a superfície de uma peça. Considere que 
retificar significa corrigir irregularidades da superfície da peça. O processo se dá pela peça girar 
em torno de seu próprio eixo, além de poder executar movimento de translação. A peça a usinar 
também pode movimentar-se. Esse processo é de alta precisão dimensional e proporciona grau 
de acabamento superior (polimento). 
 
 3.2 TIPOS DE EQUIPAMENTOS 
 O equipamento utilizado na retificação é a retificadora, determinada pela retífica 
utilizada, que pode ser plana, cilíndrica ou sem centros. 
 
 3.2.1 RETÍFICA PLANA 
 Retifica superfícies planas, paralelas, perpendiculares ou 
inclinadas. Nesse caso, a peça é presa a uma placa magnética, fixada 
a mesa da retificadora, está mesa se desloca em movimento retilíneo 
da direita para esquerda e vice versa, fazendo com que a peça 
ultrapasse o contato com o rebolo. 
 O valor do deslocamento transversal depende da largura do rebolo. Usa-se 1/3 da largura 
do rebolo para a retificação de desbaste e 1/10 da largura do rebolo para acabamento. 
17 
 
 
 
 
3.2.2 RETÍFICA CILÍNDRICA 
 Retifica superfícies 
cilíndricas, externas ou internas 
e em alguns casos, superfícies 
planas em eixos rebaixados que 
exijam faceamento. 
 A pela é fixada a uma 
placa universal como utilizada no 
torno, que é dotada de um 
movimento de rotação, o rebolo 
entra em contato com a peça e 
remove o material. 
18 
 
 
 
3.2.3 RETÍFICA SEM CENTROS 
 Também chamada de Center Less, esse tipo de retificadora é muito usada na produção 
em série. A peça é conduzida pelo rebolo e pelo disco de arraste, o disco de arraste possui uma 
inclinação de 3º a 5º, que é responsável pelo avanço da peça. No caso da Center Less, ela é 
automática, pois se trata de uma máquina utilizada para a produção em série. 
19 
 
 3.3 FERRAMENTAS UTILIZADAS E SUAS CARACTERÍSTICAS 
 A ferramenta utilizada na retificação é o Rebolo. Este é um disco formado por material 
abrasivo, quando falamos em rebolo, também devemos considerar a granulação (o tramalho dos 
grãos abrasivos), o aglomerante (material que une os grãos abrasivos), o grau de dureza 
(resistência do aglomerante) e a estrutura (porosidade do disco abrasivo). 
 
 As ligas mais empregadas são vitrificadas (feitas à base de mistura de feldspato e argila, 
são as mais utilizadas, pois não sofrem ataque ou reação química pela água, óleo ou ácidos. São 
usadas nas máquinas retificadoras com velocidade periferia de no máximo 35m/s), resinoides 
(feitos com base em resinas sintéticas (fenólicas) e permitem a construção de rebolos para 
serviços pesados com cortes frios e em alta velocidade que nunca deve superar 80 m/s), 
borracha (utilizada em aglomerante de ferramentas abrasivas para corte de metais e em rebolos 
transportadores das retificados sem centros) e/ou goma-laca e oxicloretos (atualmente em 
desuso e só aplicada em trabalhos que exijam cortes extremamente frios em peças desgastadas). 
 Os rebolos podem ser obtidos através de grãos abrasivos obtidos artificialmente, sendo 
as principais matérias-primas: óxido de alumínio, óxido de alumínio comum, óxido de alumínio 
branco, Carbeto de silício e Carbeto de boro. 
 
 3.4 APLICAÇÕES 
 A retificação é aplicada para a correção de irregularidades, ou seja, para dar acabamento. 
20 
 
4. BROCHAMENTO 
 É uma operação voltada para a produção de grandes lotes, pois, cada 
operação exige o projeto e a execução de uma ferramenta própria, complexa e 
de alto custo. 
 
 
 
 
 
 
 4.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO 
 Nessa operação de usinagem, o cavaco da 
superfície de uma peça é arrancado linearmente e 
progressivamente, mediando uma sucessão 
ordenada de arestas de corte. 
 O Brochamento pode ser interno, quando 
opera no interior de um orifício, nessa operação, os objetivos são realizar rasgos de chavetas 
em furos redondos ou transformaros perfis de furos redondos em perfis acanelados, estriados, 
quadrados, hexagonais etc. Porém, se a ferramenta opera sobre uma superfície livre, o 
Brochamento é chamado externo, tendo como objetivo realizar semi-acabamento ou 
acabamento de perfis externos. 
 
 4.2 TIPOS DE EQUIPAMENTOS 
 Para o Brochamento utilizamos as brochadeira, ou brochadoras, máquinas de 
movimento retilíneo; podem ser horizontais e verticais e podem ser acionadas mecânica ou 
hidraulicamente. 
 
 
 
 
Brochadeira Vertical 
21 
 
As brochadeiras que comprimem são quase sempre verticais. Entretanto, podem 
também tracionar e, em alguns casos, utilizar ambas as forças, tanto para brochamento interno 
quanto externo. Quando não se dispõe de grande espaço físico, a brochadeira vertical é a mais 
indicada devido a sua característica estrutural. 
 
A brochadeira horizontal apresenta a vantagem de possibilitar o trabalho com 
ferramentas de grande comprimento. É bastante utilizada na indústria mecânica. 
Existem máquinas de cabeçotes múltiplos que podem executar operações em várias 
peças simultaneamente. Em alguns casos faz-se necessário o giro da ferramenta durante o 
movimento de usinagem para se obter o brochamento helicoidal, para isso, é mais utilizada, ou 
na maioria das vezes é a única opção, a brochadeira horizontal 
 
Brochamento helicoidal 
 
 
4.3 FERRAMENTAS UTILIZADAS E SUAS CARACTERÍSTICAS 
 Para esse processo são utilizadas as brochas, as brochas podem ser: 
 De Compressão: São forçadas através do furo, manualmente ou por pensa; 
 De Tração: São puxadas através do furo permitindo um maior comprimento; 
 Giratórias: utilizadas na produção de formas helicoidais, como ranhuras de armas; 
 Sólida: fabricada em uma peça só, em geral, de aço rápido, incluindo os dentes; 
 Tipo pote: uma brocha de superfície, envolve toda a peça, como ranhuras e engrenagens. 
22 
 
4.4 APLICAÇÕES 
A finalidade do brochamento é usinar superfícies especiais. O brochamento tem como 
objetivo a obtenção de rasgos de chavetas em furos redondos ou transformar os perfis de 
furos redondos em perfis acanelados, estriados, quadrados, hexagonais, etc. Também pode 
ser aplicado para realizar semi-acabamento ou acabamento de perfis externos. 
 
 
 
5. FLUIDOS DE CORTE 
 Introduzida na indústria em 1890, por F. W. Taylor, 
iniciou-se com a utilização da água para resfriar a ferramenta, 
depois, uma solução de água e soda, ou água e sabão para 
evitar a oxidação da peça e/ou da ferramenta, depois de Taylor, 
diversas pesquisas foram realizadas desenvolvendo novos 
tipos de fluídos além da água. Até hoje os fabricantes dos 
fluídos de corte buscam um maior desenvolvimento desses, 
sempre buscando minimizar o descarte e causar menor dano. 
 
 5.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO 
 Os fluídos de corte são introduzidos durante os processos de usinagem em que se fazem 
necessários com finalidade de refrigeração, lubrificação, proteção e/ou limpeza. 
 
 5.2 TIPOS DE FLUIDOS 
 Refrigerante: atua sobre a peça para evitar sua dilatação e com isto permite a 
obtenção de alta precisão dimensional, nas ferramentas, a refrigeração é 
importante para manter as características de resistência e dureza; 
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 Lubrificante: atua facilitando o deslizamento do cavaco sobre e ferramenta e 
diminui o atrito entre a peça e a ferramenta. Evita o aparecimento da aresta 
postiça, reduz o coeficiente de atrito na região ferramenta-cavaco e diminui a 
solicitação dinâmica da máquina. 
 Protetor: atua contra a oxidação, possui grande importância. Protege a peça e a 
ferramenta dos efeitos de oxidação, a próprio máquina terá partes em contato 
com o fluído de corte protegidas destes efeitos. 
 Limpeza: atua na remoção do cavaco quando o fluído é aplicado em forma de 
jato, evitando danos na superfície usinada, que poderia ficar com acabamento 
comprometido com uma constante de atrito. 
 
5.3 FERRAMENTAS UTILIZADAS E SUAS CARACTERÍSTICAS 
O óleo solúvel e o EP são os mais utilizados nas operações. Os fluidos solúveis e 
sintéticos são usados com função de resfriamento. Óleos minerais são mais utilizados quando 
a lubrificação deve ser mais priorizada que o resfriamento. Também é possível usar água. 
 
5.4 APLICAÇÕES 
Como mencionado, os fluídos podem ser aplicados para refrigeração, lubrificação, 
proteção e limpeza. 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
COPPINI, N. L.; DINIZ, A. E.; MARCONDES, F. C. Tecnologia da Usinagem dos Materiais. 
8ª ed. Artliber Editora. São Paulo. Fevereiro 2013. Pág. 175 a 269. 
 
CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica. 2ª ed. McGraw-Hill, São Paulo. 1986. Pág. 193 a 282. 
 
LIMA JR., J.A.P. Fresamento. Slides. 2013. 
 
LIMA JR., J.A.P. Furação e Retificação. Slides. 2013. 
 
LIMA JR., J.A.P. Usinagem. Slides. 2013. 
 
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<http://www.youtube.com/watch?v=WknoGOpVbk8>. Acessado em 18 de abril de 2014. 
 
TELECURSO 2000. Processos de Fabricação: Fluidos de Corte. Disponível em 
<http://www.youtube.com/watch?v=Wk14qeE2zK4>. Acessado em 18 de abril de 2014. 
 
TELECURSO 2000. Processos de Fabricação: Fresamento. Disponível em 
<http://www.youtube.com/watch?v=euUA84vzjT8>. Acessado em 18 de abril de 2014. 
 
TELECURSO 2000. Processos de Fabricação: Furação. Disponível em 
<http://www.youtube.com/watch?v=pnUy5ngY2kk>. Acessado em 18 de abril de 2014. 
 
TELECURSO 2000. Processos de Fabricação: Retificação. Disponível em 
<http://www.youtube.com/watch?v=xl-Th8zR49I>. Acessado em 18 de abril de 2014.

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