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Adolescência, jovem adulto, meia idade e velhice; Semelhanças e diferenças no desenvolvimento psicossocial

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Jessica Farias dos Santos RA: N2719E-6 / Turma: P1
Lilian da Silva Cândido RA: D759FG-7/ Turma: P1
Isabel Cristina RA: D6323E-2 / Turma: P1
Rita de Cassia Santos RA: D56DCF-9 / Turma: Q1
Aléxia Brito RA: N3220E-4/ Turma: Q1
Rafaela Miguel RA: N31324-2/ Turma: Q1
Luiz Carlos RA: D53FEE-1/ Turma: Q1
Adolescência, jovem adulto, meia idade e velhice; Semelhanças e diferenças no desenvolvimento psicossocial 
Santos – SP
2018
Este trabalho tem o objetivo de analisar e comparar as quatro fases da vida que correspondem a adolescência (dos 12 aos 18 anos), o jovem adulto (dos 18 aos 35 anos), o adulto maduro ou meia idade (dos 35 aos aos 60 anos) e a velhice (60 anos em diante).
Com apoio de referencial teórico e o conteúdo dado em sala de aula, vamos discutir no trabalho a seguir as diferenças e semelhanças entre essas quatro fases da vida com base em quaro entrevistas realizadas com pessoas comuns e que se encontram, cada um deles, em uma dessas quatro fases citadas anteriormente.
O objetivo desse estudo é analisar e discutir a importância de cada fase da vida para a formação de um ser humano e a sua contribuição para a sociedade. Quais são os medos, os sonhos, as preocupações, a importância do amor, do trabalho e da família são uma das questões levantas nas entrevistas e depois esclarecidas com o apoio de teorias e estudos de filósofos e psicanalistas da área como Erick Erickson, David Levinson entre outros.
Reiteramos que o presente trabalho serve como estudo de campo para auxilio da nossa formação como pedagogos, e que ao ser entrevistados, as pessoas citadas nesse trabalho concordaram e assinaram um termo de consentimento onde foi esclarecido o intuito do estudo e da utilização dos dados fornecidos por eles.
Questionário 
1. Qual é a sua rotina de vida? O que você gosta de fazer? O que acha importante? 
(Cotidiano, hobbies, esporte...). 
2. Como é o seu relacionamento familiar? 
3. Como é o seu relacionamento social/amizades? 
4. Como é seu relacionamento com pessoas de sua faixa etária? 
5. Como você acha que é a vida das pessoas de sua idade? No que a sua vida é 
semelhante ou diferente da delas? 
6. Comparando com outro momento de vida, quais as semelhanças e diferenças que 
você percebe? 
7. Quais assuntos, temas, problemas, preocupações, medos são vitais para as 
pessoas de sua idade? Em relação a estes temas ou outros, quais são importantes 
para você? Como? 
8. Como as pessoas de sua idade costumam encarar a profissão/ocupação? (O que 
o levou a tal profissão, se for o caso). 
9. Como as pessoas de sua idade costumam encarar o amor, a sexualidade? 
10. Como você acha que as pessoas o veem, neste momento de vida? No que 
você percebe que mudou? O que o levou a tais mudanças? 
11. Como você quer ser/fazer daqui para frente? O que você sente ser essencial 
a partir de agora? 
12. Qual é seu maior sonho? 
Dados da 1ª entrevista: Fase Adolescência 
Nome: J.C 
Idade: 13 anos
Sexo: Masculino
Profissão: Estudante
Grau de Escolaridade: Ensino Fundamental II
Estado Civil: Solteiro/ Reside com a Mãe e a irmã
Posição Familiar: Primogênito e único filho homem entre duas filhas.
Nível socioeconômico: Classe Média.
Resposta da 1ª entrevista do questionário 
1. Acordo e me preparo para ir para a escola, volto por volta do meio dia, arrumo a casa e faço meus deveres da escola e tenho a tarde livre para jogar. Duas vezes por semana faço curso de Informática. Eu gosto de jogar vídeo game e conversar com meus amigos em bate-papos de jogos.2
2. É muito bom, me dou bem com os meus pais e minhas irmãs em maiores problemas.
3. É muito bom, eu não tenho muitos amigos, é mais uma panelinha mesmo que são meus amigos.
4. Bom, não tenho muita dificuldade em conversar com pessoas mais velhas ou novas, claro que prefiro os da minha idade porque me dou melhor e temos mais em comum, mas não tenho dificuldades em conversar com pessoas de idades diferente.
5. Acredito que tenha pessoas que tenham vidas boas e outras nem tanto. Meus amigos pelo menos possuem a vida parecida com a minha. A semelhança é que meus amigos jogam assim como eu e de diferente acho que os deveres em casa.
6. As responsabilidades. Quando eu era criança eu só brincava e estudava, hoje tenho responsabilidades além da escola, como arrumar minhas coisas e mantê-las em ordem, tenho curso toda semana e etc.
7. Os assuntos são os jogos, memes e no meu grupo de amigos as piadas ruins também são assuntos. O medo é tirar nota vermelha por conta da cobrança dos pais e a possibilidade de castigo e tenho medo também de perder competições de jogos.
8. Como algo necessário e muito melhor do que estudar.
9. Eu pelo menos encaro como uma perda de tempo na minha idade, acho que os estudos nessa fase da minha vida são mais importantes.
10. Como um bom filho e irmão, um gamer e um contador de piadas. Eu percebo que minhas responsabilidades aumentaram e as cobranças também e por isso minha vida se tornou mais difícil. Acredito que essas mudanças foram por causa da idade. 
11. Eu quero ser Fitness, empresário multimilionário, escritor de livro e quero conseguir um autografo do Silvio Santos. Acho essencial cumprir as obrigações domésticas e tirar notas boas por conta da cobrança, mas também acho essencial animes e jogos por diversão.
12. Meu maior sonho é viver muito ate a velhice. 
Adolescência segundo o olhar teórico
A adolescência é o período de vida caracterizado por grandes transformações bio-psíquico-social, período este, de grandes preocupações face ao descompasso do avanço dessas fases.
 O significado etimológico da palavra “adolescência” condiz com o processo vivido nesta etapa da vida, já que vem do latim ad (a, para) e olescer(crescer), referindo-se, portanto, ao processo de crescimento do indivíduo. 
O termo deriva também de adolescer, origem da palavra adoecer, fazendo com que estes significados indiquem a condição de crescimento físico e psíquico, que ocorre como um adoecimento, ou seja, com sofrimentos emocionais, 
 Segundo Aberastury (1981) o adolescente passa por três lutos fundamentais: Pelo corpo infantil, que está se transformando em um corpo adulto; Pela identidade e papel infantis, que leva a uma redefinição de responsabilidades e dependências; E pelos pais da infância, em um processo de separação-individuação, que faz com que estes não sejam mais a referência única em termos de valores éticos e morais.
Em decorrência desses lutos, uma das tarefas do período da adolescência é adquirir uma identidade própria, com parâmetros não necessariamente iguais aos dos pais, mas que são formados pelo próprio indivíduo a partir da reflexão e de suas experiências. No entanto, até que se atinja esse patamar, ocorrerão muitas flutuações e instabilidades, e o adolescente terá momentos de dependência extrema e outros de rompante independência.
O desenvolvimento cognitivo do adolescente se caracteriza pelas mudanças: dos esquemas conceituais e operações mentais referentes a objetos e situações concretas para a formação de esquemas conceituais abstratos (amor, fantasia, justiça etc.), realizando com eles operações mentais formais. E o pensamento é formal/hipotético-dedutivo, isto é, o indivíduo é capaz de deduzir as conclusões de puras hipóteses e não somente por meio de uma observação real. 
No desenvolvimento psicossocial a grande questão é a crise de identidade. Quem sou eu? Por crise, entende-se um ponto conjuntural necessário ao desenvolvimento, é o momento no qual o repertório que o indivíduo possuía entra em colapso. Identidade é a consciência que o indivíduo tem de si mesmo como “um ser no mundo”. Traz o sentimento de pertinência. 
Construir a identidade implica formar uma autoimagem e integrar as ideias que se têm sobre si mesmo e os feedbacks que os outros emitem a seu respeito. Na busca da construção de sua identidade, o adolescente faz uma série de experimentaçõestentando identificar quem ele é.
 Erik Erikson (1974) diz que o crescimento psicológico ocorre através de estágios e fases, não ocorre ao acaso e depende da interação da pessoa com o meio que a rodeia. Cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma vertente positiva e uma vertente negativa. As duas vertentes são necessárias, mas é essencial que se sobreponha a positiva. A forma como cada crise é ultrapassada ao longo de todos os estágios influenciará a capacidade para se resolverem conflitos inerentes à vida. Esta teoria concebe o desenvolvimento em 8 estágios, o 5ª estágio faz referência a adolescência que é um período de moratória no qual a pessoa necessita de tempo e energia para representar papéis diferentes e viver com autoimagens também diferentes. É neste estágio que se adquire uma identidade psicossocial: o adolescente precisa de entender o seu papel no mundo e tem consciência da sua singularidade. Há uma recapitulação e redefinição dos elementos de identidade já adquiridos – esta é a chamada crise da adolescência. Fatores que contribuem para a confusão da identidade são: perda de laços familiares e falta de apoio no crescimento; expectativas parentais e sociais divergentes do grupo de pares; dificuldades em lidar com a mudança; falta de laços sociais exteriores à família (que permitem o reconhecimento de outras perspectivas) e o insucesso no processo de separação emocional entre a criança e as figuras de ligação. Neste estágio a questão chave é: Quem sou eu? A virtude social desenvolvida é a fidelidade/Lealdade, a vertente positiva seria a positividade e a vertente negativa o fanatismo.
Dados da 2ª entrevista: Fase Adulto Jovem
Nome: R.T. F
Idade: 29 anos 
Sexo: Feminino
Profissão: Recepcionista 
Grau de Escolaridade: Ensino superior incompleto 
Estado Civil: Solteira/ Reside com a Mãe 
Posição Familiar: Filha adotiva mais nova de três irmãos.
Nível socioeconômico: Classe Média.
Resposta da 2ª entrevista do questionário
1. Acordo por volta das 5:30 da manhã vou trabalhar, volto as 17:00, faço academia, descanso, busco minha namorada na faculdade e durmo. Nas minhas folgas procuro sair e me divertir. O importante para mim é gastar meu tempo livre com minha família. Meus hobbies são assistir series, sair com minha mãe e minha namorada e praticar alguma atividade física.
2. Meu relacionamento familiar é muito bom, procuro me dar bem com todos, mas prefiro viver meu relacionamento de uma maneira mais reservada.
3. Bom, me dou bem com as pessoas, tenho extrema facilidade em fazer amizades e interagir com as pessoas.
4. Bom, apesar de eu preferir me relacionar afetivamente e amorosamente com pessoas mais velhas, também convivo de maneira agradável com pessoas mais novas, atualmente mantenho um relacionamento com uma pessoa 10 anos mais nova e aprendi a ver as pessoas além da idade.
5. Acredito que existam pessoas realizadas tanto profissionalmente quanto amorosamente, e tem pessoas também que não, é muito relativo porque cada pessoa possui seu tempo para conseguir alcançar seus objetivos e sonhos.
6. Em relação ao passado acredito que as semelhanças são a essência e a personalidade que para mim é imutável, enquanto que as diferenças estão na maturidade, a maneira de enxergar o mundo e as coisas a minha volta.
7. Acredito que os temas mais importantes para pessoas da minha idade são casamento, estabilidade profissional e familiar, filhos e realizações pessoais. O importante para mim é a minha realização profissional, estabilidade financeira e casamento.
8. A profissão/ carreira são temas bastantes importantes porque é através deles que chegamos a algum lugar melhor. No meu emprego atual o que me levou foi a falta de uma graduação que me proporcionasse um emprego melhor.
9. De forma natural e de também extrema importância. Nessa idade não visamos mais tanto a aparência e sim o que a pessoa tem a oferecer e acrescentar na nossa vida.
10. Sinceramente, não penso nisso porque não acredito que tenha importância, afinal as opiniões alheias não me acrescentam em nada. Dou importância como eu mesma me enxergo, e me enxergo como uma pessoa determinada, amorosa e que mudou para melhor através das experiências que obtive da vida.
11. Eu quero me realizar profissionalmente, adquirir estabilidade financeira e poder proporcionar uma vida mais confortável a minha mãe. O essencial para mim é obter uma graduação, ter minha casa, casar e ter filhos.
12. Meu maior sonho é casar e construir minha família.
O adulto jovem segundo o olhar teórico
Segundo Levinson (1974) a juventude e a vida adulta passam por três estágios que são; A saída do lar: (18 a 24 anos) nesta idade é a passagem da vida pré-adulta para a adulta. Onde se cria a independência em relação aos pais, tanto econômica como psicológica; O ingresso no mundo adulto: (24 a 28 anos) está mais atento ao mundo adulto e ao lar. Adquire autonomia e explora a possibilidade da vida e procura construir uma vida estável e a última é a transição para a quarta década: (28 aos 33 anos) é a hora de olhar e analisar o que já conquistou, abrir mão de afazeres diários e ter uma perspectiva de vida melhor trazendo mais possibilidades, e talvez acatar aquelas deixadas para trás em algum um momento.
No desenvolvimento físico do adulto jovem as funções corporais se encontram plenas, a força muscular está no seu ponto máximo, bem como a agudeza sensorial. Quanto à estatura, os homens costumam atingir sua estatura máxima por volta dos 21 anos e as mulheres, em torno dos 18 anos. O adulto jovem faz parte do grupo mais saudável da população. 
As maiores causas de morte nesse período são principalmente acidentes e atos de violência, como homicídios ou suicídios.
Durante esse período também se apresenta o auge das estruturas intelectuais, início do trabalho e dos estudos superiores. Muitas pessoas também começam a modelar seu projeto de vida, sua vocação, colocando suas decisões à prova ou alterando seu plano de vida.
 É nessa época também que o indivíduo estabelece a sua independência e começa a atuar como adulto, assumindo um trabalho produtivo e estabelecendo relacionamentos íntimos – amizades íntimas e uniões sexuais. Segundo Erikson (1976) o indivíduo anseia e dispõe-se a fundir a sua identidade com a de outros, estando preparado para a intimidade. Tem a capacidade de confiar a filiações e ser fiel a elas, mesmo que isso implique sacrifícios e compromissos significativos. É agora que se pode desenvolver a verdadeira genialidade, a mutualidade com um parceiro amado, com quem se pode e quer partilhar uma confiança mútua e os ciclos de trabalho, procriação e recreação. O reverso da intimidade é o distanciamento, a tendência a isolar se é, se necessário, a destruir as forças e pessoas que sente como perigosas para si próprio e que parecem invadir indesejada mente as relações íntimas. Assim, a crise evidenciada nesta fase é a que opõe a intimidade ao isolamento. Também Daniel Levinson (1977) caracteriza a idade adulta não como uma fase única, mas como uma sequência de fases ou períodos, a que chama as estações da vida do homem, concluindo que o carácter essencial dessa sequência é igual para todos os sujeitos da sua investigação.
As relações interpessoais e ou o grau de comprometimento segundo Griffa e Moreno (2001) são divididos em três níveis que são eles: 
Nível 1- Tarefa. Por exemplo, quando dois adultos trabalham juntos na montagem de um motor. Nesse caso, não é preciso tentar conhecer o outro ou revelar-se, porque a tarefa é o principal ponto de contato e integração entre as pessoas.
Nível 2 - Sistema de normas explícito ou implícito. As normas regulam o comportamento, facilitando a prevenção ou antecipação da cultura grupal. Por exemplo, nos grupos da escola, nos jogos com regras. Em ambos os casos, são supostos um maior compromisso pessoal, pôr-se no lugar do outro e um contato físico. Isso não ocorre no nível da tarefa. 
Nível 3-Intimidade.Nessa situação, não há o predomínio da tarefa nem das normas. Os relacionamentos baseiam-se na criatividade de cada pessoa, para construí-lo. Portanto, há uma abertura pessoal para o conhecimento mútuo em profundidade, o questionamento das regras e normas e da formalidade do vínculo. Assim, ocorre uma reflexão permanente sobre o vínculo e emergem questões como: somos amigos ou somos noivos?
Uma preocupação comum nessa fase é a de estabelecer-se profissionalmente, buscar por uma estabilidade profissional, o que também é reforçado pela expectativa social. O indivíduo nessa fase tende a trabalhar muito, muitas vezes renuncia ao lazer e aos relacionamentos sociais a fim de se dedicar ao trabalho e/ou à carreira. 
Nessa fase existe também uma alteração nas relações de amizade, as grandes turmas da adolescência são substituídas por grupos de casais que preferem trocar as grandes e onerosas festas por pequenas. O importante não é mais “pertencer a várias tribos ou ter muitos amigos”, e sim “ter poucos, mas bons amigos”, são relações de intimidade.
Os novos papeis e cobrança faz com que os indivíduos dos 20 aos 40 anos de idade atravessam períodos difíceis e estressantes porque precisam aprender uma série de papéis sociais e passam por muitas mudanças individuais, como casamentos, divórcios, nascimentos, busca de emprego etc., que demandam constantes adaptações. Além da estabilização da vida afetiva e do início da vida matrimonial, alguns outros fatos são comuns nessa fase da vida: o ingresso na vida social plena; autos sustento social, psicológico e financeiro; e o trabalho. 
A vida adulta é determinada por um conjunto de escolhas pessoais que são antecipadas pelo sujeito: acabar os estudos, casar, ter filhos, trabalhar, etc. 
Quando a vida adulta não acompanha as expectativas do sujeito, pode gerar sofrimento psicológico, um efeito negativo de se estar fora do momento certo (casar tarde, ter filhos tarde (ou não ter), não entrar na faculdade como os colegas, não conseguir o emprego desejado, engravidar antes de casar). 
Para Prohaska (1970), a vida toda representa um processo unico de amadureciemento, este é a utltima etapa ou seja a saboria, a velhice. Para o autor há um amadureciemento, uma perfeição em cada idade. 
Erik Erikson (1974) nomeou o estágio de desenvolvimento psicossocial do jovem adulto como o estágio da intimidade versus isolamento que se caracteriza pelo estabelecimento de relações íntimas (amorosas, e de amizade) duráveis com outras pessoas. A vertente negativa é o isolamento, pela parte dos que não conseguem estabelecer compromissos nem troca de afetos com intimidade. Questão chave deste estágio: Deverei partilhar a minha vida ou viverei sozinho? Virtude social desenvolvida: amor.
 
Dados da 3ª entrevista: Fase adulta
Nome: G. S. F
Idade: 49 anos
Sexo: Feminino
Profissão: Empregada Doméstica 
Grau de Escolaridade: Cursando o 7ªsérie do ensino fundamental (EJA)
Estado Civil: Casada/ Mora com o marido e dois filhos
Posição na Família: Filha mais nova de apenas duas filhas
Nível socioeconômico: Classe média baixa
1. Acordo cedo todos os dias, preparo o café para o meu filho mais novo ir para escola, cuido dos deveres de casa, trabalho apenas duas vezes na semana. Faço curso de reforço e vou para escola. Gosto de trabalhar e cuidar de casa. O que é importante no meu cotidiano são meus filhos e meus estudos.
2. Meu relacionamento familiar é bom, tem problemas como o de todo mundo, mas tudo dentro da normalidade.
3. Bom também, não possuo muitos amigos, mas me dou muito bem com aqueles que tenho e sou extremamente fies a eles.
4. É muito bom, seja com pessoas mais velhas ou mais novas, tenho uma afinidade com a minha filha mais nova, e também tenho uma afinidade muito grande com minha tia que é mais velha, acho que sou uma pessoa fácil de me enturmar. 
5. Acredito que tem pessoas que tem a vida mais fácil nessa altura da vida e outras pessoas que não, é muito relativo e pessoal. Eu penso diferente deles no sentido que maioria hoje em dia estão conformados a ajudar a criar netos, ou permanecer com a vida que sempre tiveram, e eu penso em me encontrar profissionalmente, viver a minha vida independente.
6. A semelhança é o bom humor e as responsabilidades, e de diferente é a mentalidade, me tornei uma pessoa melhor e menos preconceituosa, adquiri mais amadurecimento e me tornei mais independente.
7. Acho que a educação dos filhos, a violência que nós vivemos atualmente, conseguir ajudar meus filhos a se realizarem profissionalmente, achar uma profissão e tantos outros. O que são importantes para mim é os relacionados aos meus filhos e aos meus estudos.
8. Como algo estressante e chato, mas necessário. E o que me levou á tal profissão foi a falta de oportunidade e estudos.
9. O amor como algo difícil nos dias de hoje, seja em relação a casamento ou ate mesmo entre família. A sexualidade hoje se tornou algo banal, sexo por sexo.
10. Uma pessoa antissocial, meio chata, mas bastante altruísta e empática. Mudei a mentalidade, o jeito de lidar com as coisas e me tornei independente, dona das próprias escolhas. O que me fez mudar foi sem duvida as mudanças da vida, os acontecimentos ao longo dos anos.
11. Eu quero concluir meus estudos, realizar meus sonhos, me achar profissionalmente e ver meus quatro filhos bem-sucedidos na vida.
12. O meu maior sonho e finalmente ter minha casa e ser independente.
O adulto maduro/ meia idade segundo o olhar teórico 
O relógio biológico indica os primeiros sinais de envelhecimento. Normalmente, as pessoas na meia-idade apresentam boa forma física, cognitiva e emocional em alguns casos dependerão da história pregressa do indivíduo. Nessa fase, quanto mais o indivíduo se cuidar do ponto de vista físico, mas se beneficiar. 
O relógio social indica a sensação de maior conhecimento e experiência, maior sensação de controle e escolha, há mais tempo e energia para outros papéis (esposo, esposa, avô, avó), para a aposentadoria.
Acontece também as crises de meia idade que é caracterizada por um “balanço de vida”, que é balizado em função da finitude da vida. Esse é o primeiro momento do ciclo vital em que o indivíduo se depara com a morte enquanto uma possibilidade real. Nesse processo é comum o indivíduo adotar uma postura mais introspectiva a fim de se auto avaliar. A partir dessa análise, muitos indivíduos reconduzem suas vidas. Por exemplo, é o momento em que algumas pessoas optam por uma segunda carreira, ou voltar a estudar; mudam hábitos de saúde e autocuidado, como praticar esportes ou optar por um estilo de vida mais saudável; há muitos casais que se separam; outros desenvolvem uma busca espiritual, entre outras ações.
Os relacionamentos sexuais nesse período podem diminuir um pouco entre 40 e 50 anos, provavelmente devido a causas não fisiológicas como monotonia num relacionamento, preocupação com negócios, fadiga, entre outros. Algumas vezes os relacionamentos sexuais melhoram nesse período porque são desvinculados da capacidade reprodutiva e, portanto, livres do risco de gravidez.
O desenvolvimento cognitivo nessa fase é capaz de proporcionar a integração da lógica com a intuição e a emoção, integrar fatos e ideias, e integrar novas informações com o que já sabem. Os adultos nessa idade também filtram pela sua experiência de vida e aprendizagem prévia, tendem a ser bons para solucionarem os problemas e a inteligência cristalizada é relacionada à educação e à experiência cultural. 
Segundo a teoria de do desenvolvimento psicossocial de Erik Erikson (1974), o estágio correspondente a vida adulta é o sétimo que acontece entre os 35 e 60 anos, nomeado de generatividade/estagnação que é caracterizada pela necessidade em orientar a geração seguinte, em investir na sociedade em que se está inserido. É uma fase de afirmação pessoal no mundo do trabalho e da família. Há a possibilidade de o sujeito ser criativo e produtivoem várias áreas. Existe a preocupação com as gerações vindouras; produção de ideais; obras de arte; participação política e cultural; educação e criação dos filhos. A vertente negativa leva o indivíduo à estagnação nos compromissos sociais, à falta de relações exteriores, à preocupação exclusiva com o seu bem estar, posse de bens materiais e egoísmo. Virtude social desenvolvida: cuidado do outro.
Dados da 4 ª entrevista: Fase Velhice 
Nome: L.S. F
Idade: 67 anos
Sexo: Feminino
Profissão: Dona de Casa
Grau de Escolaridade: Ensino Fundamental incompleto
Estado Civil: Viúva/ Mora com a filha 
Posição na família de origem: 4 irmãos
Nível socioeconômico: Classe média baixa
1. Minha rotina é acordar bem cedo, limpar a casa, organizar as coisas pendentes, cuidar dos meus cachorros e ajudar meus filhos no que for possível e ficar com meus netos. Eu gosto de ler, e importante para mim é cuidar da minha saúde na medida do possível e estar sempre me ocupando com algo.
2. Bom na medida do possível, mas procuro me manter no meu canto.
3. Bom, mas sou muito reservada então não convivo muito.
4. Bom, não tenho maiores problemas em me relacionar com as pessoas, a única coisa é que por eu ser introspectiva, eu não socializo muito.
5. Acredito que na maioria das vezes é tranquila, e se assemelha bastantes nas poucas coisas a se fazer, e nas limitações por conta da saúde, e é diferente porque cada pessoa possui sua rotina e sua personalidade.
6. Semelhança é o meu jeito de ser que não mudou em nada, e as diferenças são as experiencias que adquiri ao longo da vida.
7. Assuntos ligados a espiritualidade e religião, tenho medo da morte e preocupação com a minha saúde, meus filhos e netos, e importante pra mim é a minha família e as minhas crenças.
8. Como algo muito importante, porém difícil e que nos tirou muito tempo ao longo da vida. O que me levou a tal profissão que foi doméstica, foi a falta de oportunidade e estudos.
9. Como algo natural e importante na vida, independentemente da idade.
10. De forma natural, como uma pessoa que logo vai partir. Mudei muito no meu jeito e a maneira como eu encaro as coisas. O sofrimento e o amadurecimento me levaram a essas mudanças.
11. Viver minha vida em paz, conservar minha saúde. 
12. Ver meus filhos felizes e bem, cada um seguindo seus caminhos de formas felizes e boas.
A velhice no ponto de vista teórico
A velhice pode ser dívida em três grupos; idosos jovens (65 a 74 anos) -ativos, cheios de vida e vigorosos; idosos velhos (75 a 84 anos) maior tendência para a fraqueza e enfermidades; idosos mais velhos (85 anos ou mais) - acentuada.
Nessa fase á um declínio da capacidade física e da saúde e após os 65 anos se inicia um declínio mais intenso. Entre os 75 e 80 anos de idade as modificações corporais são mais notórias, a consequência é o indivíduo se sentir inferior devido ao culto ao corpo “sarado”.
São aspectos da velhice a aceitação de responsabilidades; independência e espontaneidade no pensamento na ação; A autoconfiança e serenidade; Visão global objetiva do mundo. Supõe experiência vital e a saída de si mesmo, assim como inclusão da morte no plano de vida; Aceitação das limitações e possibilidades tanto da realidade externa quanto da interna
Sobre a sexualidade de casais, considerando que o sexo é o resultado de uma interação social, quando a relação é ativa e satisfatória, ela permanecerá da mesma forma caso não ocorra nenhum outro fator. A vida sexual do idoso foi por muito tempo negada gerando uma barreira difícil de superação. Temas como a Menopausa e a Andropausa eram vistos como limitadores da atividade sexual
Atualmente a participação de idosos em atividades grupais favorece o encontro e a formação de novos casais. Essa condição faz com que eles desfrutem novas emoções, aflorando sua sexualidade
No desenvolvimento cognitivo os estereótipos sociais mostram que na velhice há uma queda na função intelectual, memória e aprendizagem. Os que buscam altos níveis de estimulação mantem maior capacidade cognitiva. Com a idade aumentam as faculdades compreendidas no conceito de inteligência cristalizada, saber com base na experiência.
A velhice para Erikson (1970) é a oitava crise, o último estágio psicossocial, quando o indivíduo se depara com uma opção entre a integridade do ego e o desespero ou a desesperança e a partir dela avaliará a própria vida. É favorável uma integração e compreensão do passado vivido. É a hora do balanço, da avaliação do que se fez na vida e sobretudo do que se fez da vida. Quando se renega a vida, se sente fracassado pela falta de poderes físicos, sociais e cognitivos, este estágio é mal ultrapassado. Integridade - Balanço positivo do seu percurso vital, mesmo que nem todos os sonhos e desejos se tenham realizado e está satisfação prepara para aceitar a idade e as suas consequências. Desespero - Sentimento nutrido por aqueles que considerem a sua vida malsucedida, pouco produtiva e realizadora, que lamentem as oportunidades perdidas e sentem ser já demasiado tarde para se reconciliarem consigo mesmo e corrigir os erros anteriores. Neste estágio a questão chave é: Valeu apena ter vivido? Virtude social desenvolvida: sabedoria.
Marta Leonor Méndez, seguindo o modelo de Arminda Abrastury sobre os lutos diz que na velhice existe quatro que são o luto pelo corpo potente. E uma tomada de consciência do declínio físico; O luto pelo papel paternal. Ocorre quando o papel de tipo paternal, ou a generatividade à qual se refere Erikson, não pode ser desempenhado total ou parcialmente devido a impedimentos físicos, psíquicos ou sociais (enfermidades, internação). Também ocorre quando o indivíduo passa do papel paterno para o da nova identidade de avô; O luto pelo papel social. Desencadeia-se devido à aposentadoria, à perda do papel profissional e econômico e o luto pela perda de relações objetais significativas como, por exemplo, as perdas de amigos e familiares ou a viuvez. 
Segundo Kovács (2002), a morte numa perspectiva biológica é o fim da existência e não da matéria. Algumas pessoas já viveram situações muito próximas da morte e relataram questões como: sensação de paz, experiência extracorpórea, encontros com seres-iluminados. Muitas pessoas buscam na experiência religiosa uma forma de obter um conforto maior para lidar com a morte, vista como finitude.
Ainda segundo Kovács (2002) o processo de luto que ocorre com a pessoa ainda viva, e que por algum motivo parou de exercer papéis ou funções, essas perdas já têm que ser elaboradas com a pessoa ainda viva. Nesses casos, é comum a morte ser vista como um alívio, mas também pode incitar sentimento de culpa.
Conclusão
Este trabalho teve o intuito de observar as diferenças e as semelhanças presentes nas quatro fases que correspondem a adolescência (12 aos 18 anos), a do jovem adulto (18 aos 35 anos), a meia idade ou adulto maduro (35 aos 60 anos) e a velhice (60 anos em diante). 
O que se pode concluir desse trabalho é que cada fase da vida tem a sua importância e que segundo o psicanalista Erik Erikson (1974) o crescimento psicológico ocorre através de estágios e fases, não ocorre ao acaso e depende da interação da pessoa com o meio que a rodeia. Cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma vertente positiva e uma vertente negativa. As duas vertentes são necessárias, mas é essencial que se sobreponha a positiva. A forma como cada crise é ultrapassada ao longo de todos os estágios influenciará a capacidade para se resolverem conflitos inerentes à vida. Esta teoria concebe o desenvolvimento em 8 estágios, os quatro primeiros fazendo parte do desenvolvimento da criança, o quinto faz referência a adolescência, período em que nosso primeiro entrevistado se encontra, em que existe uma nova visão de mundo, onde o sujeito tenta achar seu lugar no mundo e descobrir quem é. O entrevistado que tem 13 anos se encontra no início da fase então não possui muitas característicasalém da importância que dá aos amigos, que para Erikson é a virtude do quinto estágio; a Lealdade e o fanatismo que tem por jogos que representa a vertente negativa desse mesmo estágio.
A segunda pessoa entrevistada se encontra no sexto estágio que corresponde a do jovem adulto em que diferente da adolescência, a pessoa já possui uma visão de si mesmo em relação ao mundo e amigos e hobbies não tem tanta relevância quanto na fase anterior. O objetivo dessa fase é estabelecer relações amorosas e se realizar profissionalmente, aspirações essa que a entrevistada deixou claro possuir e que trabalha em cima delas para a realizações dela. A vertente social é o amor e as relações amorosas e sociais. 
Diferente da segunda pessoa entrevistada, a terceira se encontra na fase conhecida como meia idade onde é comum realizar um balanço da sua vida e buscar novos horizontes, atitudes essas, que a nossa entrevistada toma ao voltar a estudar e aos 50 anos procura por uma nova carreira e a sua independência. Suas preocupações giram em torno dos filhos e seus futuros e as contribuições que deixara no mundo. Segundo Erikson, a virtude social é cuidar dos outros, atitude essa que a entrevistada demonstra ter ao se dizer ser uma pessoa empática e altruísta.
E por último nossa última entrevistada, aos 67 anos se encontra no último estágio de Erikson que corresponde a velhice. É comum a pessoa avaliar o quanto sua vida valeu a pena e a preocupação com a saúde é comum. Nossa entrevistada se mostra satisfeita enquanto sua vida e a aceita as consequências da idade, demonstrando assim que ela passou por esse estágio de maneira positiva. A virtude é a sabedoria adquirida durante a vida.
Por fim chegamos à conclusão de que cada entrevistados se encontra em um estágio em específico e que cada um deles possui uma finalidade e modo de superação que trará no final um aprendizado, e que cada estágio tem a importância para o desenvolvimento psicossocial de cada ser humano e a maneira de como ele irá contribuir de uma maneira ativa na sociedade.
Referências bibliográficas
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