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RELATORIO UNOPAR, ALUNA JOSETE

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
JOSETE DA SILVA SANTOS 
CARACTERIZAÇÃO SÓCIO INSTITUCIONAL
SECRETARIA MUNICIPAL DE saúde de SANTA CRUZ
Santa Cruz/RN
2018
JOSETE DA SILVA SANTOS
CARACTERIZAÇÃO SÓCIO INSTITUCIONAL
SECRETARIA MUNICIPAL DE saúde de SANTA CRUZ
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar, para a disciplina Estágio em Serviço Social I.
Prof. Nelma dos Santos Assuncao Galli 
Santa Cruz/RN
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem a finalidade de apresentar a importância do Planejamento em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Santa Cruz/RN. Este Planejamento no setor da saúde foi adquirindo maior importância na medida na medida em que confere direcionalidade ao processo de consolidação do SUS visto que os instrumentos resultantes de seu processo são objeto de grande parte arcabouço legal do SUS. O decreto nº 7.508 de 28 de junho de 2008 determina, em seus parágrafos 1º, 2º, e 3º do art. 15, que o Planejamento do SUS é obrigatório para os entes públicos e será indutor das políticas para a iniciativa privada devendo ser efetuado no âmbito dos planos de saúde de acordo com as características epidemiológicas e da organização de serviços.
 Esta integração requerida entre os entes federativos se dá das Comissões gestores em seus níveis nacionais, estaduais, e regionais onde ocorrem as pactuações que garantirão a integralidade da assistência à saúde. Nesse sentido, é destacar que a liberação das politicas de saúde ocorre de maneira bipartite e com a participação do controle social.
 Entre as funções do planejamento estão as atividades de diagnóstico das necessidades de saúde, a identificação das propriedades e a programação das ações e a elaboração dos instrumentos de gestão do SUS que são a Programação Anual de Saúde (PAS), O Plano Municipal de Saúde (PMS) e o Relatório Anual de Gestão (RAG).
 Para a construção deste Plano de Saúde foram identificados problemas a partir dos perfis: epidemiológico, demográfico e socioeconômico, além de informações vigilância em saúde, atenção primaria, atenção especializada, atenção as urgências e emergências, assistência farmacêutica e condições e determinantes de saúde. Também foram considerados problemas advindos da judicialização cada vez mais marcante em todo território brasileiro. Portanto, o planejamento no município de Santa Cruz procura ajusta-se aos condicionantes municipais, em conformidade aos dispositivos constitucionais, direcionando a conduta no setor em consonância com o Plano Plurianual (PPA), a lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO) e a Lei Orçamentaria Anual (LOA), abarcando as concepções que o perfazem na perspectiva de médio e longo prazo, por meio da integração entre plano, planejamento e gestão, do ordenamento de programas estratégicos, fomentando as pactuações e o estabelecimento de parcerias, bem como da regionalização.
Além desses instrumentos, ressalta-se que a saúde também define suas metas por meio do termo de compromisso de Gestão Municipal (TCGM) e do pacto pela saúde, norteador dos eixos da atenção integral, da Vigilância e da gestão em saúde.
	
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
De acordo com dados de registros da lei nº 04/73, o prefeito de Santa Cruz/RN, na época, José Rodrigues da Rocha, aprovou na câmara Municipal de Santa Cruz, O Plano de Desenvolvimento Integrado; o Orçamento Plurianual de Investimento e o Orçamento de Programa, em meio a estes projetos, já no art.20 do dia 30/04/73, foi também aprovado a divisão de saúde e a assistência social que até então eram um único órgão, estes tinham por finalidades as atividades de assistência social e médica, aos habitantes da cidade e dos municípios, mediante este desmembramento de-se origem a sede da Secretária Municipal de Saúde que ficou na responsabilidade do desenvolvimento e distribuição das ações de saúde e entre outras atividades que se atribuem para o bem estar social da população,( sociedade e município).
A Secretária Municipal de Santa Cruz é composta por vários profissionais, para atender toda população da cidade e municípios; no qual podemos destacar a seguir:
Recepcionista,
Secretária Municipal de Saúde,
Presidente do Conselho Municipal de saúde,
Hospital Regional Aluízio Bezerra,
Equipe Técnica,
Colaboradores.
IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇAO
RAZÃO SOCIAL: Secretaria Municipal de Saúde 
CNPJ: 11356489000155
ENDEREÇO: Rua Ferreira Chaves, nº 90, centro, Santa Cruz/RN
TELEFONE: (84) 3291 2101
SECRETARIO (ª): Myllena Sanneza de Lima Bulhões Ferreira
 A Secretária Myllena Sanneza de Lima Bulhões Ferreira, junto com os demais profissionais da Secretária Municipal de Saúde tem como objetivo principal atender a população da cidade de Santa Cruz como também aos municípios com serviços que atendam as demandas e proporcione uma condição melhor de vida a população, de acordo com os princípios do SUS.
OBJETIVO INSTITUCIONAL
NATUREZA DOS PROGRAMAS E PROJETOS
Os programas de saúde estão inseridos e trabalhados de forma descentralizada, com a finalidade de acolher e promover um melhor atendimento contribuindo com atividades de saúde para suprir o atendimento a população. A Secretaria Municipal de Saúde faz toda análise da Atenção Integrada a Saúde com:
Atenção Primaria a Saúde,
Vigilância em Saúde,
Redes de Atenção a Saúde,
Redes de Atenção Materna e Infantil,
Rede de Atenção as Urgências,
Rede de Atenção Psicossocial,
Rede de Atenção a Pessoa com Deficiência,
Rede de Atenção às Doenças Crônicas com ênfase para Atenção Oncológica,
Assistência Farmacêutica,
Atenção Ambulatorial Especializada e Hospitalar
Todas estas politicas são desenvolvidas através da equipe de profissionais da Secretaria Municipal de Santa Cruz, com a finalidade de resolver os problemas de saúde, como também na prevenção das doenças.
RECURSOS FINANCEIROS
A Secretaria Municipal de Saúde tem seu financiamento feito de forma tripartite, com repasse de recursos, por transferência fundo a fundo e por convênios, das esferas federal e estadual e com recursos próprios, advindos do Tesouro Municipal. De acordo com a lei complementar 141 de 13 de janeiro de 2012, a União aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, o montante correspondente ao valor empenhado no exercício financeiro anterior, apurados nos termos desta lei complementar, acrescido de, no mínimo, o percentual correspondente a variação nominal do Produto interno bruto (PIB) ocorrida no ano anterior da lei orçamentária anual. De acordo com a lei 8080/90, artigo 33 e lei 8142/90, artigo 4, é obrigatório que os recursos próprios municipais sejam colocados dentro do Fundo de Saúde. A Constituição Federal 198, artigo 33 da lei 8080/90, artigo 9 confere a gestão do Fundo Municipal de Saúde ao Secretário Municipal de Saúde.
O Fundo de Saúde constitui-se de mecanismo de gestão financeira de recursos, vinculados ou alocados à Secretária Municipal de Saúde para cumprimento de seus programas, metas e atividades orçamentarias. 
O Fundo Municipal de Saúde de Santa Cruz, foi criado pela lei nº 271, de 24/11/1993, configura-se como um instrumento contábil essencial para o funcionamento institucional, respeitando as politicas e os programas de trabalho da Secretaria Municipal de Saúde, observando o Plano de saúde, a Programação Anual de Saúde, a parte relativa ao setor de saúde e os princípios da Universalidade e do equilíbrio do Orçamento Público.
AMBITO INSTITUCIONAL
CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Santa Cruz é aproximadamente de 38.142 habitantes, posicionando-se como décimo primeiro município com maior população no estado, 95% desta população estar cadastrada no sistema Único de Saúde (SUS), e 30% são atendidos diariamente nas UnidadesBásicas de Saúde, como também na Secretaria Municipal de Saúde, com marcação de fichas, encaminhamentos, entre outros atendimentos de médias e alta complexidade.
PROCESSO DECISÓRIO
O Processo Decisório é feito através de reuniões com o Secretário, Gestores, profissionais da Secretaria Municipal de Saúde e Prefeitura, para que juntos discutam as decisões que viram a ser implantadas, para as decisões tomadas possa ser aprovada e funcionar adequadamente dentro das diretrizes da lógica organizacional e operacionalizado dentro das princípios do SUS.
RELAÇÃO DEMANDA/ COBERTURA DO ATENDIMENTO
A Secretaria Municipal de Saúde de Santa Cruz/RN, é responsável pelo agendamento de consultas de média e alta complexidade nos serviços de referência no próprio município e no Estado, através do Sistema de Informação em Regulação (SISREG). Estar sendo ampliada e descentralizada para as Unidades Básicas de Saúde para a prestação de um serviço melhor de consultas, exames e Internações, bem como, as urgências/emergências e outras modalidades de atenção com vistas a regulação dos procedimentos, aprimoramento da Rede de Atenção das Urgências, com expansão de Unidades de pronto socorro (UPA), serviços de atendimento móvel de urgência (SAMU) , promoção de saúde da mulher e da criança e da implementação da Rede Cegonha, fortalecimento da Rede de saúde mental, com ênfase no enfrentamento da dependência de crack e outras drogas, garantia da atenção integral a saúde da pessoa idosa e dos portadores de doenças crônicas.
 
SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO
O Serviço social afirma que a necessidade de estimular e fortalecer a mobilização social e a participação cidadã nos diversos setores organizados da sociedade ainda é desafiador, mas com a ampliação dos meios legais disponíveis, visando efetivar e fortalecer o controle social na formulação, regulação e execução de políticas públicas de acordo com as mudanças para a construção do SUS que queremos.
De acordo com o conselho de saúde foram instituídos através da leu 8.12/90 de caráter deliberativo. Em Santa Cruz, o Conselho Municipal de Saúde foi criado através da lei nº 272, de 24/11/1993. O inicio da lei nº 8.142/90 e sua funcionalidade é regular, com plenários ordinários e extraordinárias quando necessário, são integradas a estrutura organizadora da Secretaria de Municipal de Saúde/RN as comissões temporárias e secretaria executiva.
COTIDIANO DO EXÉCICIO PROFICIONAL
O Assistente Social estar capacitado e atendo a realidade da sua Unidade para atender as necessidades das questões sociais, garantindo a sua inserção e permanência no trabalho, sem perder de vista os princípios da ética profissional e a perspectiva da transformação da ordem social vigente. Torna-se evidente que necessitamos desse trabalho humanizado e ético pois ele nós permiti atentar para os fundamentos valorativos de nossos atos profissionais.
RELAÇÃO PROFISSIONAL DE TRABALHO COM OS DEMAIS AUTORES INSTITUCIONAIS
A relação no trabalho é de forma profissional, com capacidade crítica/reflexiva para compreender a problemática das pessoas com as quais lida, ter sensibilidade no trato com as pessoas, conhecimentos teórico para comunicação e expressão oral e escrita, capacidade para mobilização e organização. Nesta área da saúde onde há múltiplas identidades em interação é um desafio constante que se transforma em um verdadeiro imperativo ético, pois o que se estar em jogo é a construção de uma pratica humanizada, na qual o valor das pessoas usuárias a qualidade de vida, são alicerces fundamentais como objetivos comuns para toda equipe.
DIMENSÃO ÉTICO POLITICA
O profissional as experiências e compreensões sobre a dimensão ético-politica da humanização do Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos desafios que a politica Nacional da Humanização enfrenta é da disputa no campo da saúde coletiva e por um conceito de humanização que se ancora em princípios e valores como autonomia e protagonismo dos sujeitos, corresponsabilidade, solidariedade, defesa dos direitos dos usuários e participação coletiva no processo de Gestão. 
Tendo em vista a afirmação de MINAYO (1994), a cerca dos aspectos que caracteriza o objetivo das ciências sociais, que distingue as demais ciências por ser Histórica. Hoje há Assistentes Sociais inseridos nas Secretarias Municipais de Saúde, como também em diferentes espaços ocupacionais da profissão, tendo como objetivo desvendar a contribuição e o rebatimento da dimensão ético-política recebida na formação, no exercício da docência em serviço Social.
A oportunidade de rever-se e a disponibilidade de reconstruir-se sistematicamente tem sido uma particularidade bastante observada no Serviço Social ao longo da História enquanto profissão, a elaboração das diretrizes curriculares para o curso de Serviço Social, construído coletivamente no decorrer da década de 1990 e implantada a partir de 2.000, teve como objetivo principal formar profissionais de Assistentes Sociais que possuam capacidade de analisar criticamente, refletir, criar, propor, e interver no contexto em que sua ação esteja inserida, a partir dos princípios que compõem o Projeto Ético-politico da profissão e o Código de Ética Profissional do Assistente Social.
No contexto do processo de trabalho encontramos um campo rico a ser explorado pelo Serviço Social, diante de novos tempos surge grandes desafios que devem ser direcionados pelos Assistentes Sociais. Os quais devem apreender e desafiar as condições da vida dos indivíduos além da sua aparência.
Torna-se necessário um estudo inteligente no âmbito do conflito, a qual remeti a necessidade de uma constante atualização teórica e de uma postura investigativa através da pesquisa e capacitação continuada, pois a ação sobre a realidade está em constante mudança. Em última instância os princípios que orientam a profissão do Serviço Social e presentes no código de ética de 1993, apresenta-se incompatível com a conjuntura econômica brasileira baseada nos princípios neoliberais.
O desafio, portanto, é realizar uma leitura reflexiva para determinar as repercussões enfrentadas nesta discursão da dimensão-ético politico, para isso é necessário uma prática reflexiva , pois o modo de agir, as ações deixam marcas na sociedade.

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