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1 Tipo de atividade: Prova Trabalho Avaliação: G1 G2 Substituição de Grau: Curso: Disciplina: Física Mecânica Data: 2018/1 Turma: Professor: NOTA: Acadêmica(o): Uma prova é um documento oficial da Universidade, portanto sua prova pode ser feita com lápis, porém as respostas finais devem estar expressas com caneta azul ou preta. Todas as folhas de rascunho devem ser entregues ao professor da disciplina. Você pode utilizar uma folha de tamanho A4 (que não seja fotocópia) com a sua identificação (nome) somente com as equações, sem problemas resolvidos. Para todas as questões, caso seja necessário, adote g = 9,8 m/s² Sua prova é constituída de 8 (oito) questões com pesos iguais (1,0 pontos cada uma), porém na correção será levado em consideração todos os cálculos envolvidos, portanto é necessário explicitar o desenvolvimento das questões. Respostas sem o desenvolvimento não serão aceitas. Para completar sua nota de G2 você deve somar a nota desta prova com a nota do trabalho feito em sala de aula que teve peso 2,0. É permitido o uso de calculadora científica para a resolução dos exercícios durante a prova. Boa Prova 1. Um caminhão percorre três vezes o mesmo trajeto. Na primeira, sua velocidade média é de 20 m/s e o tempo de viagem é t1. Na segunda, sua velocidade média é de 15 m/s e o tempo de viagem é t2. Se, na terceira, o tempo de viagem for igual a (2∙t1 +t2) 2 , qual será a velocidade média, aproximada, do caminhão nessa vez? Trajeto 1: v1 = 20 m/s t1 = t1 S = v1 . t1 t1 = ∆𝑆 20 Trajeto 2: v2 = 15 m/s t2 = t2 S = v2 . t2 t2 = ∆𝑆 15 Trajeto 3: v3 = ? m/s t3 = (2 ∙ t1 + t2) 2 S = v3 . t3 (2 ∙ t1 + t2) 2 = ∆𝑆 𝑣3 Uma forma de fazer é substituir t1 e t2 na última equação, assim: (2 ∙ t1 + t2) 2 = ∆𝑆 𝑣3 (2 ∙ ∆𝑆 20 + ∆𝑆 15) 2 = ∆𝑆 𝑣3 ( ∆𝑆 10 + ∆𝑆 15) 2 = ∆𝑆 𝑣3 ( 3 ∙ ∆𝑆 + 2 ∙ ∆𝑆 30 ) 2 = ∆𝑆 𝑣3 5 ∙ ∆𝑆 60 = ∆𝑆 𝑣3 𝑣3 = 60 5 𝐯𝟑 = 𝟏𝟐 𝐦/𝐬 2 2. O deslocamento retilíneo de um objeto pode ser descrito conforme a equação horária S = 3 ∙ t − 5 ∙ t3 + 2 ∙ t4 com unidades no SI. Determine a) A posição do objeto no instante 3 segundos; b) A velocidade do objeto no instante 2 segundos; c) A aceleração do objeto no instante 1 segundo. a) Cálculo da posição: S = 3 ∙ t − 5 ∙ t3 + 2 ∙ t4 S(3) = 3 ∙ 3 − 5 ∙ 33 + 2 ∙ 34 S(3) = 9 − 135 + 162 𝐒(𝟑) = 𝟑𝟔 𝐦 b) Cálculo da velocidade: v = d′S dt′ v(t) = 3 − 15 ∙ t2 + 8 ∙ t3 v(2) = 3 − 15 ∙ 22 + 8 ∙ 23 v(2) = 3 − 60 + 64 𝐯(𝟐) = 𝟕 𝐦/𝐬 c) Cálculo da aceleração: a = d′′S dt′′ a(t) = − 30 ∙ t + 24 ∙ t2 a(1) = − 30 ∙ 1 + 24 ∙ 12 a(1) = −30 + 24 𝐚(𝟏) = − 𝟔 𝐦/𝐬𝟐 3 3. Uma bola é lançada verticalmente para cima de um ponto próximo à borda de um terraço de um arranha-céu. Na descida ela passa, rente ao edifício, por um ponto a 49 m abaixo do ponto de partida, 5 segundos depois de ter sido lançada. Qual a velocidade da bola ao passar por um ponto a 19,6 m abaixo do ponto de lançamento? Primeiro vamos determinar a velocidade da bola no ponto de saída, isto é, vA, assim: y = yo + vo ∙ t + g ∙ t2 2 (h − 49) = h + vA ∙ 5 − 9,8 ∙ 52 2 h − 49 − h + 122,5 = vA ∙ 5 vA ∙ 5 = 73,5 vA = 73,5 5 vA = 14,7 m/s Agora vamos calcular quanto tempo a bola leva para ir de A até C (ponto situado a 19,6 m abaixo do ponto de partida): y = yo + vo ∙ t + g ∙ t2 2 (h − 19,6) = h + 14,7 ∙ tC − 9,8 ∙ tC 2 2 h − 19,6 − h − 14,7 ∙ tC + 4,9 ∙ tC 2 = 0 4,9 ∙ tC 2 − 14,7 ∙ tC − 19,6 = 0 tC = 14,7 ± √14,72 − 4 ∙ 4,9 ∙ 19,6 2 ∙ 4,9 tC = 14,7 ± 24,5 9,8 tC ′ = 4 s tC ′′ = −1 s Finalmente vamos determinar a velocidade no instante 4 s, isto é, quando ele ocupa a posição C, 19,6 m abaixo do ponto de partida, assim: v = vo + g ∙ t v = 14,7 − 9,8 ∙ 4 𝐯 = − 𝟐𝟒, 𝟓 𝐦/𝐬 A = h (ponto de partida) B = h – 49 (ponto 49 m abaixo da partida) C = h – 19,6 (ponto 19,6 m abaixo da partida) 4 4. Dois blocos de massas respectivamente iguais a mA = 5 kg e mB = 8 kg, estão em contato sobre um plano inclinado de ângulo de inclinação = 24° e são empurrados para cima por uma força horizontal F = 38 N. Admitindo que não há atrito entre os blocos e a superfície do plano inclinado, calcule a força que o bloco A exerce sobre o bloco B. PAx = mA ∙ g ∙ sin PBx = mB ∙ g ∙ sin PAx = 5 ∙ 9,8 ∙ sin 24 o PBx = 8 ∙ 9,8 ∙ sin 24 o PAx = 19,93 N PBx = 31,89 N Fx = F ∙ cos Fx = 38 ∙ cos 24 o Fx = 34,71 N FR = m ∙ a P⃗⃗ Ax + P⃗⃗ Bx + F⃗ x = (mA + mB) ∙ a⃗ 19,93 + 31,89 − 34,71 = (5 + 8) ∙ a a = 17,11 13 a = 1,32 m/s² Isolando o bloco B, teremos: FR = m ∙ a P⃗⃗ Bx + F⃗ AB = mB ∙ a⃗ 31,89 + F⃗ AB = 8 ∙ 1,32 𝐅 𝐀𝐁 = 𝟐𝟏, 𝟑𝟔 𝐍 B A F Fx Fy PA PB FAB PAX PAY PBX PBY FBA 5 5. Devido a problemas técnicos um drone está caindo com uma velocidade constante formando um ângulo de 67,0° com a vertical. A uma altura de 123 m, a câmara que estava presa ao drone, se desconecta, chegando ao solo 4,5 s após deixar o drone. Determine: a) Qual é a velocidade do drone? b) Que distância a câmera percorre horizontalmente durante a queda? c) Quais são as componentes horizontal e vertical da velocidade da câmera no momento em que ela chega ao solo? Dados: yo = 123 y = 0 t = 4,5 s = 67° vx = v ∙ sin voy = − v ∙ cos vx = v ∙ sin 67° voy = − v ∙ cos 67° vx = 0,92 ∙ v voy = − 0,39 ∙ v y = yo + voy ∙ t + g ∙ t2 2 0 = 123 + voy ∙ 4,5 − 9,8 ∙ 4,52 2 − 123 + 99,225 = voy ∙ 4,5 voy = − 23,775 4,5 voy = − 5,28 m/s Como já tinhamos que: voy = − 0,39 ∙ v Então: − 5,28 = − 0,39 ∙ v v = 5,28 0,39 𝐯 = 𝟏𝟑, 𝟓𝟒 𝐦/𝐬 x = xo + vx ∙ t x = 0 + 0,92 ∙ v ∙ 4,5 x = 0,92 ∙ 13,54 ∙ 4,5 𝐱 = 𝟓𝟔, 𝟎𝟔 𝐦 vy = voy + g ∙ t vy = − 5,28 − 9,8 ∙ 4,5 vy = − 5,28 − 44,1 vy = − 49,38 m/s vx = 0,92 ∙ v vx = 0,92 ∙ 13,54 vx = 12,46 m/s �⃗� = (+𝟏𝟐, 𝟒𝟔 �̂� − 𝟒𝟗, 𝟑𝟖 �̂�)𝐦/𝐬 |�⃗� | = 𝟓𝟎, 𝟗𝟑 𝐦/𝐬 67° 6 6. Dois corpos estão ligados por um fio leve que passa por uma polia sem atrito, como mostra a figura ao lado. O plano inclinado não oferece atrito entre o corpo 2 e a superfície do mesmo. As massas dos corpos são respectivamente m1 = 2,00 kg e m2 = 6,00 kg, e = 55°. Determine o módulo das velocidades dos corpos, em um tempo de 2 segundos depois que forem soltos a partir do repouso. Inicialmente precisamos calcular o valor de P1 e decompor o peso P2, assim: P1 = m1 ∙ g P1 = 2 ∙ 9,8 P1 = 19,60 N P2x = P2 ∙ sin P2y = P2 ∙ cos P2x = m2 ∙ g ∙ sin P2y = m2 ∙ g ∙ cos P2x = 6 ∙ 9,8 ∙ sin 55° P2y = 6 ∙ 9,8 ∙ cos 55° P2x = 48,17 N P2y = 33,73 N Como não há atrito no atuando no sistema, as únicas forças que interessam para o movimento são P1 e P2x, então, aplicando a segunda lei de Newton teremos: FR = m ∙ a P2x − P1 = (m1 + m2) ∙ a 48,17 − 19,60= (2 + 6) ∙ a 28,57 = 8 ∙ a a = 28,57 8 a = 3,57 m/s² Sabendo que esta é a aceleração do sistema e que os objetos saíram do repouso, temos: v = vo + a ∙ t v = 0 + 3,57 ∙ 2 𝐯 = 𝟕, 𝟏𝟒 𝐦/𝐬 m1 m2 P1 P2 P2X P2Y FN 7 7. Um bloco A está apoiado sobre um bloco B de massa 20 kg. O coeficiente de atrito estático entre a superfície inferior do bloco A e a superfície superior do bloco B é 0,38. Já o coeficiente de atrito cinético entre a superfície inferior do bloco B e o solo é 0,21. Uma força F é feita para a direita, somente sobre o bloco A. Qual a maior massa do bloco A para que o conjunto (bloco A e bloco B) se desloque com velocidade constante para a direita? A força de atrito que surge no bloco A devido ao contato entre as superfícies dos blocos A e B tem como força de reação uma força de mesma intensidade, mesma direção, porém com sentido contrário, aplicada sobre o bloco B, como mostra a figura ao lado. Esta é uma força interna ao sistema que não irá interferir no movimento do sistema. Observe que é necessário que, para o bloco B se movimente para a direita, esta força de reação deverá ser igual ou maior do que a força de atrito existente entre o bloco B e o solo, caso contrário o bloco B ficará parado. Como o problema diz que a velocidade do conjunto será constante, deduz-se que a força de reação em B deve ser igual a força de atrito de B com o solo, assim: fatB = FreaçãoA B fatB = fatA B ∙ FNB = A ∙ FNA Um cuidado que deve-se tomar neste caso é que a força normal em B é numericamente igual a soma dos pesos dos blocos B e A, isto é: B ∙ (PA + PB) = A ∙ PA B ∙ (mA ∙ g + mB ∙ g) = A ∙ mA ∙ g 0,21 ∙ [(mA ∙ 9,8) + (20 ∙ 9,8)] = 0,38 ∙ mA ∙ 9,8 2,058 ∙ mA + 41,160 = 3,724 ∙ mA 41,160 = 3,724 ∙ mA − 2,058 ∙ mA 41,160 = 1,666 ∙ mA mA = 41,160 1,666 𝐦𝐀 = 𝟐𝟒, 𝟕 𝐤𝐠 A B F fat A fat B Freação A B 8 8. O plano inclinado da figura mostra dois objetos de massas m = 1 kg e M = 6 kg. A polia e o fio que ligam estes objetos são ideais. O ângulo de inclinação do plano inclinado é 25°. Os coeficientes de atrito estático e cinético entre o objeto M e a superfície inclinada do plano são respectivamente e = 0,28 e k = 0,22. Com estas informações, determine a aceleração do sistema, indicando se o sistema está descendo a rampa ou subindo a rampa. Primeiramente vamos encontrar o peso Pm e decompor o peso PM: Pm = m ∙ g Pm = 1 ∙ 9,8 Pm = 9,8 N PMx = M ∙ g ∙ sin PMy = M ∙ g ∙ cos PMx = 6 ∙ 9,8 ∙ sin 25° PMy = 6 ∙ 9,8 ∙ cos 25° PMx = 24,85 N PMy = 53,29 N Como PMx > Pm, concluímos que a tendência ao movimento é para a esquerda (sentido anti- horário). Podemos agora desenhar a força de atrito no sentido contrário ao da tendência. Precisamos agora calcular a força de atrito estático máxima para saber se há ou não movimento: fatestático = eM ∙ FN fatestático = eM ∙ PMy fatestático = 0,28 ∙ 53,29 fatestático = 14,92 N Como PMx continua sendo maior do que a soma fatestático + Pm, isto é: fatestático + Pm = 14,92 + 9,8 = 24,72 N PMx = 24,85 N Isto significa que o sistema está em movimento no sentido anti-horário, sendo assim é necessário recalcular a força de atrito utilizando o coeficiente de atrito cinético. Assim: fatcinético = cM ∙ FN fatcinético = cM ∙ PMy fatcinético = 0,22 ∙ 53,29 fatcinético = 11,72 N Aplicando a segunda lei de Newton, teremos: FR = m ∙ a PMx − fatcinético − Pm = (m + M) ∙ a 24,85 − 11,72 − 9,8 = (1 + 6) ∙ a 3,33 = 7 ∙ a a = 3,33 7 𝐚 = 𝟎, 𝟒𝟖 𝐦/𝐬² M m PM PXM PYM Pm FN fat
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