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Unidade I - A Organização da Vida de Estudo na Universidade

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  Unidade I: 
 
Unidade : A Organização 
da vida de estudo na 
universidade 
 
  
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Unidade: A Organização da vida de estudo na universidade 
 
1 - O Estudo na universidade 
 
 
A disciplina “Metodologia da Pesquisa Científica” estuda o caminho que se 
percorre ao se exercer ciência, ou seja, nasce a serviço da pesquisa científica, 
consistindo no estudo das práticas do saber e das práticas do exercício do 
saber, importantes para o aperfeiçoamento dos conhecimentos humanos. 
 
A metodologia fornece o instrumental necessário para que se possa construir 
ciência e para que se possa pensar a respeito das práticas científicas, isto é, é 
o estudo do instrumental da pesquisa científica. (BITTAR, 2001) 
 
Quem acaba de ingressar na faculdade sabe como deve 
orientar seus estudos particulares? Sabe como participar ativa 
e produtivamente das aulas? Sabe ler com eficiência, tomar 
apontamentos, levantar esquemas, fazer resumos, 
desenvolver temas, redigir trabalhos? Julga-se satisfeito 
porque entendeu tudo ou quase tudo que o professor disse? 
Percebe que aprender é principalmente analisar, assimilar, 
reter e ser capaz de reproduzir com inteligência? (RUIZ, 1986, 
p.20) 
 
 
Entende-se que é de fundamental importância que o estudante perceba que a 
disciplina “Metodologia da Pesquisa Científica” pode ser uma aliada na 
compreensão e elaboração de trabalhos acadêmicos. 
 
O estudo da metodologia da pesquisa científica visa auxiliar e facilitar a vida de 
estudo na universidade, pois se sabe que o cotidiano de muitos estudantes 
universitários brasileiros é bastante penoso, pois eles precisam, muitas vezes, 
organizar sua rotina entre trabalho e estudo, além de outras tarefas e 
compromissos diários (família, amigos, lazer, entre outros). 
 
As dificuldades encontradas pelos estudantes quando chegam ao ensino 
superior são decorrentes, muitas vezes, dos vícios e debilidades que trazem do 
  
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ensino anterior, tais como: falta de hábito de leitura, redação precária, 
dificuldade para o raciocínio lógico, dispersão, indisciplina, entre outros. 
 
Muitos alunos, por conta dos vícios que carregam, acreditam que estudar é 
receber o conteúdo programático esgotado pelo professor, sem possibilidade 
de interferência, isto é, pensam que estudar é “decorar” o que foi transmitido 
durante as aulas. 
 
Mas, na universidade o ambiente encontrado pelo aluno é bem diferente, 
significando uma mudança de postura perante o mundo e, consequentemente, 
uma alteração na vida de estudo. O aluno deve deixar de lado uma postura 
passiva, para assumir uma postura ativa / reflexiva perante o 
conhecimento. 
 
O ensino na universidade caracteriza-se como um processo de 
busca e de construção científica e crítica de conhecimentos. 
(PIMENTA; ANASTASIOU, 2002, p.103) 
 
Portanto, na universidade o aluno necessita participar do processo de 
construção do conhecimento através da pesquisa, do diálogo e da reflexão, 
com muita responsabilidade e dedicação. O início desse processo é difícil, pois 
envolve mudança de hábitos antigos, mas com persistência e seriedade, a 
maioria dos estudantes consegue vencer os novos desafios. 
 
 
 
RESPONSABILIDADE + DEDICAÇÃO + DISCIPLINA 
 = 
SUCESSO NOS ESTUDOS 
  
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O estudante na universidade precisa compreender que o resultado dos seus 
estudos depende principalmente dele, pois será exigido nesse processo maior 
autonomia , maior independência. “O aprofundamento da vida científica passa 
a exigir do estudante uma postura de auto-atividade didática que será, sem 
dúvida, crítica e rigorosa”. (SEVERINO, 2002, p.24) 
 
O aprendizado no processo de pesquisa se desenvolve à 
medida que o acadêmico vai se exercitando, analisando e 
avaliando as suas conquistas em cada estudo. Com essa 
proposta de realização como sujeito de sua própria história, o 
aluno estará motivado a iniciar sua formação científica, 
buscando meios adequados para aprender os conhecimentos 
já existentes, bem como para produzi-los e comunica-los a 
todos, provocando a reflexão, o debate e o seu envolvimento 
no progresso da cultura e da ciência. (BARROS; LEHFELD, 
2000, p.13) 
 
 
O ensino na universidade portanto, objetiva o domínio da pesquisa, da ciência, 
da profissionalização, do aprimoramento pessoal e intelectual. 
 
 
 
 
 
2 – O Estudo e a leitura 
 
Como vimos anteriormente, estudar significa sair da passividade, da 
reprodução de conteúdos e tornar-se um sujeito ativo no processo de 
construção do conhecimento. O estudante deve torna-se reflexivo e crítico 
perante o mundo. Mas, para que isso ocorra, é fundamental que um novo 
hábito seja adquirido, o da leitura. 
 
  
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A leitura deve ser compreendida como um “diálogo” entre o leitor e o autor do 
texto. Nesse processo, o estudante absorve os conhecimentos transmitidos 
pelo autor do texto, reflete sobre esses conhecimentos e avalia de forma 
crítica. 
 
As obras – mesmo as maiores, ou, sobretudo, as maiores – 
não têm sentido estático, universal, fixo. Elas estão investidas 
de significações plurais e móveis, que se constroem no 
encontro de uma proposição com uma recepção. Os sentidos 
atribuídos às suas formas e aos seus motivos dependem das 
competências ou das expectativas dos diferentes públicos que 
delas se apropriam. (CHARTIER, 1994, p. 9) 
 
 
Mas, para que esse diálogo reflexivo aconteça, para que o estudante realize 
uma boa leitura, é importante também, que o local seja apropriado para o 
estudo, ou seja, que possua boa iluminação, que seja arejado e silencioso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para que a leitura transforme-se num hábito, é necessário que o estudante 
consiga organizar seu tempo com muita disciplina. Nessa organização, é 
importante reservar todo dia alguns minutos para o estudo, podendo ampliar a 
quantidade de tempo nos finais de semana. 
 
 
O primeiro passo para quem quer estudar consiste em 
reorganizar a vida de maneira a abrir espaços para o estudo e 
planejar o melhor aproveitamento possível de seu tempo. (...) 
Ninguém desconhece o sacrifício de quase totalidade de 
nossos acadêmicos, que vão para suas escolas após uma 
jornada de oito horas ou mais de trabalho profissional. Se isso 
PARA UMA LEITURA ADEQUADA É 
FUNDAMENTAL CONCENTRAÇÃO E 
ATENÇÃO! 
  
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é sumamente louvável, não o exime, por outro lado, do 
compromisso de estudar e, portanto, de descobrir tempo para 
estudar. (RUIZ, 1986, p.22) 
 
 
O tempo reservado para o estudo pode ser aproveitado de várias maneiras 
pelo estudante: 
 
 Revisão das matérias; 
 Leitura de textos básicos e complementares indicados pelos 
professores; 
 Anotação das dúvidas relacionadas as aulas e aos textos indicados 
pelos professores; 
 Pesquisa em bibliotecas, arquivos particulares e públicos, internet, entre 
outros; 
 Realização de trabalhos individuais e em grupo.A PESQUISA NA INTERNET É MUITO ÚTIL QUANDO 
REALIZADA EM SITES ACADÊMICOS / CIENTÍFICOS, 
ELABORADOS POR UNIVERSIDADES E INSTITUTOS 
DE PESQUISA. 
 
  
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Para realizar um bom curso superior, o aluno deve preparar e rever as aulas, 
além de realizar a leitura dos textos indicados pelos professores. Um 
cronograma de estudo possibilita ao aluno maior proveito das aulas, sejam 
elas expositivas, debates, seminários, trabalhos individuais ou em grupos. 
(SEVERINO, 2002) 
 
 
A organização de um cronograma de estudo depende, principalmente, da 
disciplina, pois uma vez criado, deve ser seguido à risca. Assim, podemos 
destacar algumas etapas de elaboração de um cronograma de estudo: 
 
1. Anotar todas as atividades realizadas diariamente e quanto tempo é 
gasto com todas elas. Exemplo: horário de acordar; tempo no banho; 
tempo na condução; tempo de almoço etc.; 
2. Identificar o tempo desperdiçado durante o dia. Exemplo: 40 minutos 
no banho; 
3. Reorganizar o tempo utilizado nas atividades cotidianas, deixando 
alguns minutos diários para o estudo. 
 
Com o cronograma criado, o estudante perceberá que é possível encontrar 
 
É MUITO IMPORTANTE DURANTE O ESTUDO TER A 
MÃO DICIONÁRIOS, ENCICLOPÉDIAS 
ESPECIALIZADAS E ANOTAÇÕES REALIZADAS 
DURANTE AS AULAS. ESSES MATERIAIS 
AUXILIARÃO NA ASSIMILAÇÃO E COMPREENSÃO 
DOS CONTEÚDOS. 
  
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tempo para o estudo. 
 
Alguns minutos diários (20, 30, 40 minutos) podem parecer poucos, mas na 
medida em que os conteúdos são revisados, os textos lidos e as dúvidas 
anotadas, o aluno não estará acumulando tarefas para cumprir, dias antes das 
avaliações. Ou seja, ele não deixará para estudar na véspera e terá tempo 
suficiente para compreensão do conteúdo e para sanar todas as dúvidas que 
possam surgir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 – Leitura: compreensão e interpretação de textos 
 
A leitura na medida em que amplia e aperfeiçoa os conhecimentos, enriquece o 
vocabulário, aponta novos horizontes, disciplina a mente e, consequentemente, 
auxilia na vida de estudos na universidade. Mas, é muito importante que o 
estudante saiba selecionar o que ler e saiba ler! 
 
Para uma boa seleção de leitura, o estudante deve examinar sumariamente o 
livro cujo título o interessou. O segundo passo é investigar o autor da obra 
(formação, currículo etc.). Posteriormente, é importante que o estudante leia o 
resumo do livro (“orelha”) e fique atento para a editora, a data de publicação, a 
edição. Esses elementos ajudam a selecionar o que ler. Nesse momento, é 
sempre interessante solicitar o auxílio de professores da área estudada. (RUIZ, 
2002) 
  
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Durante a leitura, o estudante deve prestar atenção e sublinhar / destacar as 
idéias mestras (idéias principais) e palavras-chave dos textos. “Cada texto, 
cada seção, cada capítulo e, mesmo, cada parágrafo têm uma idéia principal, 
uma palavra-chave, um conceito fundamental”. (RUIZ, 2002, p.37) 
 
 
Um texto corretamente sublinhado permite sua releitura com 
brevidade, economizando tempo sem prejuízo de conteúdo. 
Embora não haja normas fixas para a execução da sublinha, é 
importante que se crie um código pessoal, que deve ser 
mantido. Convém salientar que o hábito de sublinhar se 
adquire pela repetição, tornando-a mecânica, como o que 
acontece com a escrita. (BASTOS; KELLER, 2000, p. 44) 
 
 
Para a localização das idéias mestras (principais), o estudante deve 
compreender que é indicado mais que uma única leitura do texto. Muitas vezes, 
durante as leituras rápidas e únicas, por desconhecimento do conteúdo, tudo 
pode parecer fundamental / principal no texto. 
 
 
Muitas vezes, as idéias mestras (principais) aparecem nos textos acadêmicos, 
próximas a exemplos e outros recursos (gráficos, tabelas, citações de outros 
autores) que têm por objetivo, argumentar e demonstrar a “validade” da idéia 
ou tese do autor. 
 
 
  
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É importante para uma boa leitura, que o estudante, depois de localizar as 
idéias mestras (principais) reformule-as (reescreva-as), pois assim ele 
perceberá se compreendeu o conteúdo do texto. O bom leitor é o que produz 
bons resumos, consegue refletir sobre o conteúdo estudado e transmiti-
lo. 
 
Muita gente lê mal porque não tem bom vocabulário e não tem 
bom vocabulário porque lê mal (...) O domínio cada vez mais 
amplo do vocabulário enriquece nossa possibilidade de 
compreensão e concorre para aumentar a velocidade da 
leitura. (RUIZ, 2002,p. 41) 
 
 
 
 
 
Para que o estudante leia bem, ele necessita de treino e dedicação, não pode 
desistir da leitura de um texto na primeira dificuldade de vocabulário. Os textos 
acadêmicos, na maioria das vezes, utilizam conceitos e idéias pouco ou nada 
familiares para os alunos iniciantes, mas é nesses momentos que o estudante 
deve recorrer a materiais de apoio (dicionários, enciclopédias, entre outros) 
para atingir uma maior compreensão do texto. 
 
 
A SÍNTESE DAS IDÉIAS MESTRAS (PRINCIPAIS) 
PERMITE AO ESTUDANTE TIRAR O MÁXIMO DE 
PROVEITO DA LEITURA. 
  
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É lendo e escrevendo, falando e refletindo que se aprende a 
escrever, ler, falar e refletir. Na vida acadêmica essa prática é 
fundamental para formar a consciência crítica. (BARBOSA, 
2006, p. 20) 
 
 
Para uma leitura eficiente na universidade, que facilite a vida de estudos, o 
estudante necessita também, ampliar seu repertório cultural. Algumas 
atividades que realizamos nos momentos de lazer, podem trazer benefícios. 
Por exemplo, após assistir a um filme ou uma peça de teatro, é importante 
discutir o conteúdo, a atuação dos atores, os personagens, para exercitar a 
capacidade crítica. (BARBOSA, 2006, p. 20) 
 
Ampliar o repertório cultural significa permitir-se novas “aventuras”, tais como: 
 
 Participar de cursos diversos; 
 Visitar museus; 
 Participar de congressos, seminários e colóquios; 
 Conversar com profissionais de áreas diferentes de sua formação ou 
atuação profissional; 
 Assistir peças de teatro e concertos; 
 Realizar a leitura de revistas e jornais científicos / acadêmicos. 
 
 
 
 
4 – Tipos de análise de textos: textual, temática e interpretativa 
 
 
Existem diferentes formas de realizar a leitura e análise de um texto 
acadêmico. Podemos apontar, de forma sucinta, três tipos principais de 
análise: 
 
 Análise textual 
  
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 Análise temática e 
 Análise interpretativa 
 
A análise textual é a primeira abordagem do texto visando a preparação da 
leitura.Objetiva conhecer de forma global o texto, isto é, identificar os principais 
conceitos, o estilo, o vocabulário, o autor, o raciocínio do autor, a época, entre 
outras informações relevantes. 
 
A análise temática é a segunda abordagem, busca a apreensãodo conteúdo 
ou tema, da mensagem global do texto. Localiza os assuntos principais e 
secundários do texto, os tipos de argumentos, os problemas, a tese do autor. 
 
A análise interpretativa é a terceira abordagem de um texto. Analisa de forma 
crítica as idéias do autor, o conteúdo do texto, num diálogo reflexivo constante 
entre leitor e autor. Pressupõe um bom repertório cultural. 
 
A leitura analítica desenvolve no estudante-leitor uma série de 
posturas lógicas que constituem a via mais adequada para sua 
própria formação, tanto na sua área específica de estudo 
quanto na sua formação filosófica em geral. (SEVERINO, 
2002, p. 59) 
 
O estudante que exercita com paciência e seriedade a leitura analítica de 
textos acadêmicos compreende o significado global do texto, treina a 
compreensão e interpretação crítica, desenvolve o raciocínio lógico e adquire 
 
instrumentos para a elaboração de trabalhos acadêmicos, tais como: 
seminários, resumos, resenhas, relatórios, entre outros. 
 
Após a leitura analítica de um texto, o estudante torna-se capaz de sintetizar as 
principais idéias do autor e reelaborar a mensagem com base na sua reflexão. 
Esse processo é fundamental para o sucesso nos estudos no ensino superior. 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
 
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho 
científico: elaboração de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas, 2003. 
 
BARBOSA, Derly. Metodologia de estudos e elaboração de monografia. São 
Paulo: Expressão & Arte, 2006. 
 
BARROS, Aidil Jesus da Silveira.; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. 
Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação científica. São 
Paulo: Pearson Makron Books, 2000. 
 
BASTOS, Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à 
metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2000. 
 
BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática da 
monografia para os cursos de direito. São Paulo: Saraiva, 2001. 
 
CHARTIER, Roger. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na 
Europa entre os séculos XIV e XVIII. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 
1994. 
 
PIMENTA, Selma Garrido.; ANASTASIOU, Lea das Graças Camargos. 
Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, 2002. 
 
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 
São Paulo: Atlas, 2002. 
 
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo, 
Cortez, 2002. 
 
 
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