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AULA 02 SISTEMA TEGUMENTAR (LUANA SIMÕES)

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17/08/2018
1
CMF DOS SISTEMAS TEGUMENTAR, 
LOCOMOTOR E REPRODUTOR
S ISTEMA TEGUMENTAR
Prof. Esp. Luana S imões
FACULDADE PITÁGORAS
SISTEMA TEGUMENTAR
• Composto pela pele e seus anexos:
• Unhas;
• Pelos;
• Glândulas sudoríparas e sebáceas.
PELE
• Maior órgão humano: 2m2 e 4,5kg no adulto;
• Barreira impermeável: mantém a integridade do corpo;
• Principal órgão de comunicação com o ambiente externo,
participando em muitas funções vitais do organismo:
• Revestimento;
• Proteção;
• Termorregulação;
• Sensibilidade;
• Papel Estético.
PELE
17/08/2018
2
PELE
FUNÇÕES
• Tato;
• Barreira contra infecção;
• Auxilia a regulação da temperatura do corpo;
• Remove produtos de excreção;
• Proteção contra a radiação ultravioleta do sol;
• Produz vitamina D.
PELE
FUNÇÕES
• Proteção
• Barreira de queratina;
• Sebo evita evaporação excessiva de água, mantendo a hidratação;
• Produção de melanina protegendo contra os raios UV.
PELE
FUNÇÕES
• Termorregulação
• Quando o corpo percebe o aquecimento excessivo, há vasodilatação e a pele
dissipa o calor;
• Glândulas sudoríparas difundem água na superfície da pele para serem
evaporadas causando resfriamento;
• Tecido adiposo.
PELE
FUNÇÕES
• Sensorial
• Receptor sensitivo: calor, frio, dor e tato;
• Recebe informações do meio ambiente;
• Envia informações para o sistema nervoso central.
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3
PELE
FUNÇÕES
• Sensorial
• Toda a superfície cutânea possui terminações nervosas livres capazes
de captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos;
• Nas regiões da pele providas de pelo, existem terminações nervosas
específicas nos folículos capilares, formadas por axônios que envolvem
o folículo piloso e captam as forças mecânicas aplicadas contra o pelo.
PELE
FUNÇÕES
• Sensorial - Corpúsculos de Meissner:
• São encontrados em regiões não pilosas da pele sendo abundantes nas
pontas dos dedos, nos lábios, nas plantas dos pés e em outras partes da
pele capazes de discernir características especiais de sensações de tato;
• Se adaptam rapidamente após o estímulo, sendo, portanto, muito sensíveis
ao movimento de objetos leves sobre a superfície da pele e também à
vibração de baixa frequência.
PELE
FUNÇÕES
• Sensorial - Discos de Merkel:
• São encontrados na ponta dos dedos e em algumas outras áreas;
• São responsáveis em detectar um toque contínuo de objeto contra a pele,
sendo importantes na determinação da textura do que é sentido.
PELE
FUNÇÕES
• Sensorial - Corpúsculos de Ruffini:
• Estão localizados nas camadas mais profundas da pele e nas cápsulas das
articulações;
• São terminações que se adaptam muito pouco, sendo importantes para a
sinalização de estados contínuos de deformação da pele e dos tecidos mais
profundos, como sinais pesados e contínuos de tato e sinais de pressão.
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PELE
FUNÇÕES
• Sensorial - Corpúsculos de Pacini:
• Situados em camadas mais profundas da pele, são estimulados por
movimentos rápidos dos tecidos, vibrações e mudanças de pressão e
respondem num intervalo de tempo de poucos centésimos de segundo;
• São importantes para detectar a vibração dos tecidos ou outras alterações
rápidas do estado mecânico dos tecidos.
PELE
FUNÇÕES
• Sensorial - Corpúsculos de Krause:
• São os receptores térmicos responsáveis pela sensação de frio;
• Situam-se nas regiões limítrofes da pele com as membranas mucosas, como
ao redor dos lábios e dos genitais.
PELE
FUNÇÕES
• Sensorial
• Toda a superfície cutânea possui terminações nervosas capazes de
captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos;
• Nas regiões da pele providas de pelo, existem terminações nervosas
específicas nos folículos capilares, formadas por axônios que envolvem
o folículo piloso e captam as forças mecânicas aplicadas contra o pelo.
PELE
FUNÇÕES
• Sensorial
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PELE
FUNÇÕES
• Sensorial
Receptores de Krause Frio
Receptores de Ruffini Calor
Discos de Merkel Tato e Pressão
Receptores de Pacini Pressão
Receptores de Meissner Tato
Terminações nervosas 
livres 
Principalmente Dor
PELE
FUNÇÕES
• Excreção
• Glândulas sudoríparas:
• Função termorreguladora;
• Elimina produtos tóxicos do metabolismo celular como ureia, amônia e
ácido úrico;
• Glândulas sebáceas:
• Importante para manutenção do equilíbrio tissular;
• Preserva a camada córnea.
PELE
FUNÇÕES
• Produção de Vitamina D
• A vitamina D é produzida
pela pele em resposta à
exposição à radiação
ultravioleta da luz solar natural.
Quando os raios solares atingem a pele, uma parte 
específica da luz é capaz de transformar a pró-
vitamina D 7-dehidrocolesterol em pré-vitamina D3
MORFOLOGIA DA PELE
• Do ponto de vista histológico, a pele é formada por três camadas
sobrepostas:
• Epiderme;
• Derme;
• Hipoderme.
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MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
• Camada superficial, mais externa, formada por Tecido Epitelial de
Revestimento Estratificado Pavimentoso Queratinizado;
• Protege contra agentes externos;
• Processo de renovação celular;
• É nessa camada que a maioria dos cosméticos irá atuar;
• Dividida em cinco camadas, dependo da área do corpo: córnea, lúcida, 
granulosa, espinhosa e basal.
MORFOLOGIA DA PELE
TIPOS DE TECIDO EPITELIAL
MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
• A epiderme apresenta células importantes para a manutenção de suas 
funções:
• Queratinócitos;
• Melanócitos:
• Células de Langerhans;
• Células de Merkel.
MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
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MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
• QUERATINÓCITOS
• Representam cerca de 90% das células epidérmicas;
• Produzem queratina: proteína fibrosa rígida que ajuda a proteger a pele e
os tecidos subjacentes de abrasões, calor, microrganismos e substâncias
químicas;
• Também produzem grânulos lamelares: liberam uma substância que repele
a água, diminuindo a entrada e a perda de água e inibindo a entrada de
material estranho.
MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
• MELANÓCITOS
• Representam cerca de 8% das
células epidérmicas e são
responsáveis por liberar a melanina:
pigmento amarelo avermelhado ou
castanho-escuro que contribui para
a cor da pele e absorve os raios
ultravioleta (UV).
Formação da melanina e mecanismo 
de doação de pigmento
MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
• CÉLULAS DE LANGERHANS
• São macrófagos intraepidérmicos;
• Encontrados em pequena quantidade na epiderme;
• Responsáveis por defender a pele de agentes microbianos que a
invadem.
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MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
• CELÚLAS DE MERKEL
• São células dendríticas localizadas no estrato basal: camada mais profunda
da epiderme, onde entram em contato com os processos achatados de um
neurônio sensorial (célula nervosa), uma estrutura chamada de disco
tátil ou disco de Merkel;
• Mais abundantes na pele em que a percepção sensorial é aguda, como as
pontas dos dedos das mãos;
• É um mecanorreceptor sensitivo: percepção do tato.
MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
• CELÚLAS DE MERKEL
MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
• Córnea: absorção dos cosméticos: hidratação;
• Lúcida: presente nas áreas palmo-plantares e pontas dos dedos;
• Granulosa: constituída por melanina, protege contra raios UV;
• Espinhosa: formada por células derivadas da camada basal, vão de se
deslocando para o exterior;
• Basal: responsável pela renovação da pele, sendo constituída por melanócitos
e queratinócitos.
MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
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MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
• Córnea
• Consiste em cerca de 25 a 30 camadas de queratinócitos achatados e mortos,
mas pode variar em espessura desde algumas células na pele fina até 50 ou
mais camadas de célulasna pele espessa;
• O citoplasma destas células é repleto de queratina;
• Os queratinócitos estão transformados em queratina revestidos por
membrana plasmática, extremamente finos e achatados, que não contêm
mais um núcleo ou qualquer organela interna.
MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
• Lúcida
• Mais evidente na pele espessa, constituída por uma delgada camada
de células achatadas, cujos núcleos e organelas citoplasmáticas foram
digeridos por enzimas dos lisossomos e desapareceram;
• O citoplasma apresenta numerosos filamentos de queratina
compactados, ainda se podem ver desmossomos entre as células.
MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
• Granulosa
• Com apenas 3-5 fileiras de células poligonais achatadas, núcleo central e
citoplasma carregado de grânulos basófilos, chamados grânulos de
querato-hialina: proteína que une os filamentos intermediários de
queratina (tonofilamentos);
• Também possuem grânulos lamelares;
• Marca a transição entre as camadas mais profundas e metabolicamente
ativas e as células mortas das camadas mais superficiais.
MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
• Espinhosa
• Composta principalmente por numerosos queratinócitos organizados em 8 a
10 camadas;
• Células cúbicas ou ligeiramente pavimentosas, de núcleo central, citoplasma
com curtas expansões que contêm feixes de filamentos de queratina
(tonofilamentos): formam a queratina rígida nas camadas mais superficiais;
• As células se mantêm unidas às células vizinhas através de desmossomos, o
que dá a cada célula um aspecto espinhoso.
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MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
• Basal
• Camada mais profunda da epiderme, composta por um único conjunto de
queratinócitos cúbicos ou colunares;
• Algumas células dessa camada são células-tronco, que sofrem divisão celular
para produzir continuamente novos queratinócitos;
• Os núcleos dos queratinócitos são grandes e seus citoplasmas contêm muitos
ribossomos, um pequeno complexo de Golgi, poucas mitocôndrias e alguns
retículos endoplasmáticos rugosos.
MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
• Basal
• O citoesqueleto dos queratinócitos da camada basal inclui filamentos
intermediários esparsos, chamados de filamentos intermediários de
queratina (tonofilamentos);
• Os tonofilamentos se ligam aos desmossosmos, que ligam as células da
camada basal umas às outras e às células da camada espinhosa;
• Também é conhecido como camada germinativa, indicando seu papel na
formação de novas células.
MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
• A epiderme é responsável também por originar os anexos cutâneos:
unhas, pelos, glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas;
• A abertura dos folículos pilossebáceos (pelo + glândula sebácea) e das
glândulas sudoríparas na pele forma os orifícios conhecidos como poros;
• Não possui vasos sanguíneos sendo nutrida pela derme.
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MORFOLOGIA DA PELE
EPIDERME
• Toda a superfície cutânea possui terminações nervosas capazes de
captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos;
• Nas regiões da pele providas de pelo, existem terminações nervosas
específicas nos folículos capilares, formadas por axônios que envolvem
o folículo piloso e captam as forças mecânicas aplicadas contra o pelo.
MORFOLOGIA DA PELE
COR DA PELE
• Melanina, hemoglobina e caroteno são os três pigmentos que contribuem
para uma grande variedade de tons de pele;
• A quantidade de melanina faz com que a cor da pele varie de amarelo claro
até vermelho-amarronzado e preto;
• Existem dois tipos de melanina, a feomelanina (amarela a vermelha) e a
eumelanina (marrom a preta);
MORFOLOGIA DA PELE
COR DA PELE
• Como o número de melanócitos é aproximadamente o mesmo em todas as
pessoas, as diferenças nos tons de pele se devem principalmente
à quantidade de pigmento que os melanócitos produzem e transferem para
os queratinócitos;
• Em algumas pessoas que são predispostas geneticamente, a melanina se
acumula na forma de sardas (efélides).
MORFOLOGIA DA PELE
DERME
• Parte mais densa, localizada logo abaixo da epiderme, servindo como
uma camada de sustentação para a epiderme;
• Constituída por colágeno e elastina e rica em fibroblastos, conferindo
resistência e elasticidade à pele;
• Nutrição e oxigenação tanto das células dérmicas quanto das células
epidérmicas.
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MORFOLOGIA DA PELE
DERME
• Camada papilar:
• Delgada, constituída por tecido conjuntivo frouxo que forma as papilas
dérmicas: pequenas estruturas com formato de mamilo que se projetam
para a superfície abaixo da epiderme;
• Possui fibrilas especiais de colágeno, que se inserem por um lado na
membrana basal e pelo outro penetram profundamente na derme, essas
fibrilas contribuem para prender a derme à epiderme;
MORFOLOGIA DA PELE
DERME
• Camada reticular
• Mais espessa, constituída por tecido conjuntivo denso;
• As fibras colágenas na região reticular são organizadas de maneira
semelhante a uma rede e exibem organização mais regular do que aquelas
encontradas na região papilar. A orientação mais regular das fibras
colágenas ajuda a pele a resistir ao estiramento.
• Contêm alguns adipócitos, folículos pilosos, vasos sanguíneos, nervos e as
glândulas sebáceas e sudoríparas.
MORFOLOGIA DA PELE
DERME
Fonte: https://pt.slideshare.net/NathanaelAmparo/sistema-tegumentar-26251077
MORFOLOGIA DA PELE
DERME
• ESTRIAS
• Por causa da estrutura vascular colagenosa da derme, as estrias, um tipo de cicatriz
interna, podem ocorrer por causa de danos internos a essa camada quando a pele é
estirada demais;
• Quando a pele é estirada demais, as ligações laterais entre as fibras colágenas
adjacentes são rompidas e pequenos vasos sanguíneos dérmicos se rompem,
aparecendo as estrias;
• Mais tarde, após a cicatrização tecidual nesses locais de rompimento da derme, as
estrias aparecem como linhas brancas ou prateadas.
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MORFOLOGIA DA PELE
HIPODERME
• Também chamada tela subcutânea;
• Camada mais profunda, rica em adipócitos (células que armazenam
gordura);
• Funções:
• Reserva energética;
• Proteção contra choques mecânicos;
• Isolante térmico.
MORFOLOGIA DA PELE
HIPODERME
MORFOLOGIA DA PELE
HIPODERME
ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS
• Glândulas são células epiteliais que secretam algum tipo de substância;
• Vários tipos de glândulas exócrinas estão associados à pele: glândulas
sebáceas, glândulas sudoríferas (que produzem suor) e glândulas
ceruminosas;
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ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS SEBÁCEAS
• São glândulas acinares (redondas) simples ramificadas;
• Responsável pela produção do sebo;
• Com algumas exceções, elas estão conectadas aos folículos pilosos: a porção
secretória de uma glândula sebácea se encontra na derme e, em geral, se abre
em um folículo piloso;
• Inexistentes nas palmas das mãos e nas plantas dos pés;
ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS SEBÁCEAS
• Secretam uma substância oleosa chamada sebo: mistura de triglicerídios,
colesterol, proteínas e sais inorgânicos;
• O sebo reveste a superfície dos pelos e ajuda a evitar que eles ressequem e se
tornem quebradiços;
• O sebo também evita o excesso de evaporação de água na pele, mantém a
pele macia e flexível AUXILIA NA HIDRATAÇÃO DA EPIDERME!
• Ajuda a inibir inibe o crescimento de algumas bactérias.
ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS SEBÁCEAS
ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
• Secretam suor nos folículos pilosos ou na superfície da pele através
de poros;
• São divididas em dois tipos principais: écrinas e apócrinas, com base em
sua estrutura e tipo de secreção.
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ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
• GLÂNDULAS SUDORÍPARAS ÉCRINAS
• Estão presentes em quase todas as partes da pele;
• Não existem nas margens dos lábios, nas bases das unhas, na glande
peniana, no clitóris, nos pequenos lábios e nasmembranas timpânicas;
• A porção secretória se encontra principalmente na derme profunda
(algumas vezes na camada superior da tela subcutânea);
• O ducto excretório se projeta através da derme e da epiderme e termina
como um poro na superfície da epiderme.
ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
• GLÂNDULAS SUDORÍFERAS ÉCRINAS
• Atuam, principalmente, no processo de regulação da temperatura do
corpo através da evaporação: com a evaporação do suor o corpo perde
energia térmica – SUDORESE TERMORREGULADORA;
• O suor se forma primeiro na fronte e na cabeça e se estende para o resto do
corpo, sendo formado por último nas palmas das mãos e nas plantas dos pés;
ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
• GLÂNDULAS SUDORÍFERAS ÉCRINAS
• Também liberam suor em resposta a estresses emocionais como medo ou
vergonha – SUDORESE EMCOCIONAL;
• Ocorre primeiro nas palmas das mãos, nas plantas dos pés e nas axilas e,
então, se espalha para outras áreas do corpo.
ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
• GLÂNDULAS SUDORÍFERAS ÉCRINAS
• O suor produzido (cerca de 600 mℓ/dia) é constituído principalmente por
água, com pequenas quantidades de íons (principalmente Na+ e Cl–), ureia,
ácido úrico, amônia, aminoácidos, glicose e ácido láctico;
• O suor écrino também participa da eliminação de escórias metabólicas
como ureia, ácido úrico e amônia do corpo.
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ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
• GLÂNDULAS SUDORÍPARAS APÓCRINAS
• Possuem ductos e lumens maiores do que as glândulas écrinas;
• Encontradas principalmente na pele da axila, da região inguinal, das
aréolas (áreas pigmentadas em torno das papilas mamárias) e nas regiões
com barba na face de homens adultos;
• A porção secretória dessas glândulas sudoríferas está localizada na camada
dérmica inferior ou na porção superior da tela subcutânea e o ducto
excretório se abre nos folículos pilosos.
ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
• GLÂNDULAS SUDORÍPARAS APÓCRINAS
• Em comparação com o suor écrino, o suor apócrino tem aspecto leitoso ou
amarelado, contém os mesmos componentes do suor écrino, além de
lipídios e proteínas e é inodoro.
• Entretanto, quando o suor apócrino interage com as bactérias na superfície
da pele, as bactérias metabolizam seus componentes, fazendo com que o
suor apócrino tenha um odor característico que é chamado frequentemente
de odor corpóreo.
ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
• GLÂNDULAS SUDORÍPARAS APÓCRINAS
• As glândulas sudoríferas écrinas começam a funcionar logo após o
nascimento, já as glândulas sudoríferas apócrinas começam a funcionar
apenas na puberdade.
• Também estão ativas durante a sudorese emocional e secretam suor
durante as atividades sexuais;
• Não estão ativas durante a sudorese termorreguladora e, portanto, não
desempenham um papel na termorregulação.
ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS SEBÁCEAS
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ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS CERUMINOSAS
• São glândulas sudoríparas modificadas, presentes na orelha externa;
• Produzem uma secreção lubrificante serosa;
• Suas porções secretórias se encontram na tela subcutânea, abaixo das
glândulas sebáceas;
• Seus ductos excretórios se abrem diretamente na superfície do meato
acústico externo ou em ductos de glândulas sebáceas;
ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS CERUMINOSAS
• A combinação entre as secreções das glândulas ceruminosas e sebáceas
é um material amarelado chamado de cerume;
• O cerume em conjunto com os pelos do meato acústico externo fornece
uma barreira viscosa que impede a entrada de corpos estranhos e de
insetos;
• O cerume também impermeabiliza o meato acústico e evita que
bactérias e fungos entrem nas células.
ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS CERUMINOSAS
GLÂNDULA 
CERUMINOSA
ANEXOS DA PELE
GLÂNDULAS CERUMINOSAS
• A combinação entre as secreções das glândulas ceruminosas e sebáceas
é um material amarelado chamado de cerume;
• O cerume em conjunto com os pelos do meato acústico externo fornece
uma barreira viscosa que impede a entrada de corpos estranhos e de
insetos;
• O cerume também impermeabiliza o meato acústico e evita que
bactérias e fungos entrem nas células.
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ANEXOS DA PELE
PELOS
• São encontrados na maior parte das superfícies cutâneas, exceto nas palmas
das mãos, nas superfícies palmares dos dedos, nas plantas dos pés e nas
superfícies plantares dos dedos dos pés;
• Nos adultos, os pelos em geral são distribuídos mais intensamente na cabeça,
nas sobrancelhas, nas axilas e ao redor da genitália externa;
• Influências genéticas e hormonais determinam fortemente a espessura e o
padrão da distribuição dos pelos;
ANEXOS DA PELE
PELOS
• FUNÇÕES
• Protegem a pele das lesões e dos raios solares e diminuem a perda de calor
pela cabeça;
• Sobrancelhas e cílios protegem os olhos contra partículas estranhas, assim
como os pelos nas narinas e no meato acústico externo protegem essas
estruturas;
• Receptores táteis associados aos folículos pilosos são ativados sempre que
um pelo é movido: agem na percepção dos toques leves.
ANEXOS DA PELE
ANATOMIA DO PELO
• Cada pelo é composto por colunas de células epidérmicas queratinizadas
mortas unidas por proteínas extracelulares;
• A haste é a porção superficial que se projeta acima da superfície da pele;
• A raiz é a porção do pelo que penetra na derme e, algumas vezes, na tela
subcutânea;
• O pelo e a raiz consistem em três camadas concêntricas de células: medula,
córtex e cutícula do pelo.
ANEXOS DA PELE
ANATOMIA DO PELO
• A medula interna é composta por duas ou três camadas de células com
formatos irregulares ricas em grânulos de pigmento no pelo escuro, pequenas
quantidades de grânulos de pigmento no pelo cinza e ausência de grânulos de
pigmento com presença de bolhas de ar no pelo branco;
• O córtex médio representa a principal parte do pelo e é formado por células
alongadas;
• A cutícula do pelo, camada mais externa, consiste em uma única camada de
células achatadas e finas que são queratinizadas mais intensamente.
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ANEXOS DA PELE
ANATOMIA DO PELO
• Ao redor da raiz do pelo se encontra o folículo piloso: composto por uma
bainha externa à raiz e uma bainha interna, conhecidas conjuntamente
como bainha epitelial da raiz;
• A base de cada folículo piloso e sua bainha radicular dérmica circunjacente é
uma estrutura com formato de cebola, o bulbo;
• O bulbo abriga a papila dérmica: contém muitos vasos sanguíneos que nutrem
o folículo piloso em crescimento;
• O bulbo também contém uma camada de células germinativas chamadas
de matriz pilosa.
ANEXOS DA PELE
PELOS
• A combinação entre as secreções das glândulas ceruminosas e sebáceas
é um material amarelado chamado de cerume;
Anatomia do pelo
Cada pelo é composto por colunas de células epidérmicas queratinizadas mortas unidas por proteínas extracelulares. 
A haste é a porção superficial que se projeta acima da superfície da pele (Figura 5.4A). A raiz é a porção do pelo que 
penetra na derme e, algumas vezes, na tela subcutânea. O pelo e a raiz consistem em três camadas concêntricas de células: 
medula, córtex e cutícula do pelo (Figura 5.4C,D). A medula interna, que pode estar ausente nos pelos mais finos, é 
composta por duas ou três camadas de células com formatos irregulares ricas em grânulos de pigmento no pelo escuro, 
pequenas quantidades de grânulos de pigmento no pelo cinza e ausência de grânulos de pigmento com presença de bolhas 
de ar no pelo branco. O córtex médio representa a principal parte do pelo e é formado por células alongadas. A cutícula do 
pelo, a camada mais externa, consiste em uma única camada de células achatadas e finas que são queratinizadas mais 
intensamente. As células cuticulares do pelo são organizadas como telhas de uma casa, com suas superfícies livres 
apontando para o final do pelo (Figura 5.4B).
Ao redor da raiz dopelo se encontra o folículo piloso, que é composto por uma bainha externa à raiz e uma bainha interna. 
Conhecidas conjuntamente como bainha epitelial da raiz(Figura 5.4C,D). A bainha externa da raiz é uma continuação da 
epiderme projetada para dentro. A bainha interna da raiz é produzida pela matriz (descrita adiante) e forma um
ANEXOS DA PELE
CRESCIMENTO DO PELO
• Cada folículo piloso passa por um ciclo de crescimento, que consiste em um
estágio de crescimento, um estágio de regressão e um estágio de repouso;
• Estágio de crescimento (anágena): as células da matriz pilosa se dividem.
Conforme novas células da matriz pilosa são adicionas à base da raiz do pelo,
as células existentes lá são empurradas para cima e o pelo se torna mais
longo. Enquanto as células do pelo estão sendo empurradas para cima, elas se
tornam queratinizadas e morrem.
ANEXOS DA PELE
CRESCIMENTO DO PELO
• Estágio de regressão (catágena), quando as células da matriz pilosa param de
se dividir, o folículo piloso atrofia (encolhe e o pelo para de crescer);
• Após esse estágio o folículo piloso entra em estágio de repouso (telógena).
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ANEXOS DA PELE
CRESCIMENTO DO PELO
• Estágio de regressão (catágena), quando as células da matriz pilosa param de
se dividir, o folículo piloso atrofia (encolhe e o pelo para de crescer);
• Após esse estágio o folículo piloso entra em estágio de repouso (telógena).
ANEXOS DA PELE
UNHA
• Placas de células epidérmicas queratinizadas mortas, duras e firmemente
compactadas que formam uma cobertura sólida e clara sobre as superfícies
dorsais das porções distais dos dedos;
• Cada unha é formada pelo corpo da unha, uma borda livre e uma raiz da 
unha;
ANEXOS DA PELE
UNHA
• Corpo da unha: porção visível da unha, comparável à camada córnea da
epiderme da pele, exceto pelo fato de que suas células queratinizadas achatadas
são preenchidas por um tipo mais rígido de queratina e não se soltam;
• Abaixo do corpo da unha se encontra uma região de epitélio e uma camada mais
profunda de derme. A maior parte do corpo da unha parece rosa por causa do
sangue que flui através dos capilares na derme subjacente;
• Extremidade livre: porção do corpo da unha que pode ultrapassar a extremidade
distal do dedo: é branca porque não há capilares subjacentes.
ANEXOS DA PELE
UNHA
• Raiz da unha: porção da unha encerrada em uma dobra de pele;
• Lúnula (pequena lua): área esbranquiçada com formato de crescente da
extremidade proximal do corpo da unha;
• Hiponíquio: camada córnea espessa que une a unha à ponta do dedo;
• Leito da unha: pele abaixo do corpo da unha que se estende da lúnula até o
hiponíquio;
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ANEXOS DA PELE
UNHA
• Eponíquio (cutícula): banda estreita de epiderme que se estende a partir da
margem lateral da parede da unha e adere a ela;
• Matriz da unha: porção de epitélio proximal à raiz da unha. As células
superficiais da matriz da unha se dividem mitoticamente, produzindo novas
células da unha.
ANEXOS DA PELE
UNHA
• FUNÇÕES
• Protegem as porções distais dos dedos;
• Fornecem suporte e pressão contrária à superfície palmar dos dedos das
mãos, aumentando a percepção de toque e de manipulação;
• Permitem apanhar e manipular pequenos objetos e podem ser utilizadas para
coçar e arranhar o corpo de vários modos.
ANEXOS DA PELE
UNHA
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
MANUTENÇÃO DA HOMEOSTASIA – REPARAÇÃO TECIDUAL
• Uma lesão na pele dispara uma sequência de eventos que reparam a pele,
fazendo com que ela retorne à sua estrutura e função normais (ou próximas ao
normal);
• Dois tipos de processos de cicatrização podem ocorrer, dependendo da
profundidade da lesão:
• Cicatrização epidérmica: ocorre nas lesões que afetam apenas a epiderme;
• Cicatrização profunda: ocorre nas lesões que penetram na derme.
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CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
MANUTENÇÃO DA HOMEOSTASIA – REPARAÇÃO TECIDUAL
• Uma lesão na pele dispara uma sequência de eventos que reparam a pele,
fazendo com que ela retorne à sua estrutura e função normais (ou próximas ao
normal);
• Dois tipos de processos de cicatrização podem ocorrer, dependendo da
profundidade da lesão:
• Cicatrização epidérmica: ocorre nas lesões que afetam apenas a epiderme;
• Cicatrização profunda: ocorre nas lesões que penetram na derme.
REPARO
O objetivo do processo de reparação é restaurar o tecido a seu estado original. A
reação inflamatória iniciada pela lesão contém o dano, elimina o estímulo
nocivo, remove o tecido lesionado e inicia a deposição dos componentes da MEC
na área da lesão;
Aos tecidos que são incapazes de regeneração, o reparo é realizado pela
deposição de tecido conjuntivo, produzindo uma cicatriz.;
Se o dano persistir, a inflamação torna-se crônica e o dano e a reparação
teciduais podem ocorrer concomitantemente. A deposição de tecido conjuntivo
nessas condições é referida geralmente como fibrose.
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
MECANISMOS DO REPARO:
• Proliferação de vários tipos celulares;
• Todo o processo de reparo é controlado por fatores de crescimento que estão
armazenados na matriz extracelular (MEC);
• Para que haja o reparo precisa haver proliferação celular, angiogênese e o depósito de
matriz extracelular;
• A MEC é de extrema importância no processo de reparo porque dá suporte para a
adesão celular, é reservatório de fatores de crescimento e, especialmente, é composta
por fibroblastos que sintetizam colágeno que é fundamental na cicatrização.
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
MATRIZ EXTRACELULAR (MEC)
É constituída por :
• Liquido tecidual
• Rede de macromoléculas 
Preenchimento dos espaços intercelulares
Proteínas Fibrosas
(Colágeno e Elastina) 
Glicoproteínas Adesivas
(Fibronectina e Laminina) 
Gel (Proteoglicanos e Hialuronan)
Fibras colágenas, reticulares e elásticas
Aderência das células à MEC
Substância fundamental amorfa
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CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
MATRIZ EXTRACELULAR (MEC)
É constituída por :
• Liquido tecidual
• Rede de macromoléculas 
Preenchimento dos espaços intercelulares
Proteínas Fibrosas
(Colágeno e Elastina) 
Glicoproteínas Adesivas
(Fibronectina e Laminina) 
Gel (Proteoglicanos e Hialuronan)
Fibras colágenas, reticulares e elásticas
Aderência das células à MEC
Substância fundamental amorfa
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
CICATRIZAÇÃO:
• Na cicatrização ocorre a substituição permanente do tecido danificado por tecido
conjuntivo fibroso constituído de fibras colágenas depositadas pelos fibroblastos;
• A estrutura original não é restituída e implicará na perda de função do órgão ou
tecido lesionado;
• Como a cicatrização por tecido fibroso é constituída por tecido mais simples e
mais primitivo do que os tecidos que ela substitui, essa cicatrização implica na
perda permanente da função fisiológica da região comprometida.
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
CICATRIZAÇÃO:
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
ETAPAS DA CICATRIZAÇÃO:
• INFLAMATÓRIA: Tendo os componentes finais da inflamação disponíveis, o
organismo vai utilizar da angiogênese e dos fibroblastos para fazer a cicatrização;
• FIBROBLÁSTICA: Na área atingida haverá um depósito de fibroblastos que
sintetizam colágeno;
• REMODELAMENTO: Após isso, há a remodelação onde o colágeno sintetizado vai
adquirir a resistência para a cicatriz.
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CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
ETAPAS DA CICATRIZAÇÃO:
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
ETAPAS DA CICATRIZAÇÃO:
1. Angiogênese: brotamento de novos capilares;
2. Crescimento de fibroblastos: o tecido é preenchido por capilares, miofibroblastos*,
fibroblastos e poucos macrófagos, formando o tecido de granulação fibrovascular;
3. Os espaços entre os vasos são preenchidos por fibroblastos e colágeno, formando o
tecido de granulaçaofibroso e ocorre retração da lesão devido aos miofibroblastos.
*células parecidas com fibroblastos, mas que possuem actina em seu citoplasma
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
ETAPAS DA CICATRIZAÇÃO:
1. Formação de colágeno denso;
2. Após a síntese de grande quantidade de colágeno, os fibroblastos voltam ao
repouso, tornando-se fibrócitos.
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
ETAPAS DA CICATRIZAÇÃO:
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CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
ETAPAS DA CICATRIZAÇÃO: INFLAMATÓRIA
• Tem início imediato após a ocorrência da lesão e nela ocorrem fenômenos vasculares,
coagulação do sangue, migração celular e liberação de fatores de crescimento;
• Promove a chegada de macrófagos e libera os fatores de crescimento para fibroblastos e
vasos sanguíneos;
• A cicatrização só ocorre em locais com boa circulação sanguínea – problemas
circulatórios – feridas crônicas;
• Presença de tecido desvitalizado e necrótico na lesão;
• Cicatrização não ocorre em grande parte da ferida: ferida exposta.
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
ETAPAS DA CICATRIZAÇÃO: FIBROBLÁSTICA
• Formação de tecido de granulação: fatores de crescimento induzem a proliferação
de fibroblastos e síntese de matriz conjuntiva e angiogênese;
• Depósito de fibras de colágeno – cicatriz provisória;
• Tecido altamente vascularizado, com aspecto granular róseo-avermelhado, macio,
úmido, frágil e de fácil sangramento.
• No final da etapa da fase fibroblástica, o tecido de granulação se degenera, a
fibrose vai se formando e a cicatriz vai clareando.
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
ETAPAS DA CICATRIZAÇÃO: FIBROBLÁSTICA
• Epitelização: ocorre precocemente. Se a membrana basal estiver intacta, as
células epiteliais migram em direção superior, e as camadas normais da epiderme
são restauradas em três dias. Se a membrana basal for lesada, as células epiteliais
das bordas da ferida começam a proliferar na tentativa de restabelecer a barreira
protetora;
• Angiogênese: é estimulada por diversos fatores de crescimento, sendo
caracterizada pela migração de células endoteliais e formação de capilares,
essencial para a cicatrização adequada.
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
ETAPAS DA CICATRIZAÇÃO: FIBROBLÁSTICA
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CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
ETAPAS DA CICATRIZAÇÃO: FIBROBLÁSTICA
• Formação de tecido de granulação: fibroblastos e células endoteliais são as
principais células da fase proliferativa. Os fibroblastos dos tecidos vizinhos
migram para a ferida, porém precisam ser ativados;
• Depósito de colágeno: em seguida os fibroblastos são estimulados a produzirem
colágeno tipo I e a transformarem-se em miofibroblastos, que promovem a
contração da ferida.
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
ETAPAS DA CICATRIZAÇÃO: REMODELAMENTO
• Substituição lenta e gradativa das fibras colágenas lesadas por fibras organizadas;
• O colágeno produzido inicialmente é mais fino do que o colágeno presente na pele
normal, e tem orientação paralela à pele;
• O colágeno inicial é reabsorvido e um colágeno mais espesso é produzido e organizado
ao longo das linhas de tensão;
• A cicatriz se torna definitiva, com aparência branca, maleável e resistente.
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
ETAPAS DA CICATRIZAÇÃO: REMODELAMENTO
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
FATORES QUE INFLUENCIAM NA CICATRIZAÇÃO
• Isquemia local: lesão vascular ou compressão. Falta nutrientes e O2 , reduz pH, aumenta
concentração de catabólicos;
• Infecções e corpos estranhos: exacerba a inflamação e desequilibra a síntese e
destruição da MEC;
• Temperatura local: modifica o fluxo sanguíneo;
• Baixa perfusão tecidual: reduz aporte de nutrientes e O2;
• Irradiação: evita mitose interrompendo a produção de tecido cicatricial e provocando
úlceras.
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CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
FATORES QUE INFLUENCIAM NA CICATRIZAÇÃO
• Diabetes: vasculopatia, neuropatia e excesso de glicosilação proteica;
• Hipotireoidismo: alteração qualitativa síntese MEC;
• Neutropenia facilita infecções;
• Senilidade: co-morbidades;
• Corticosteroides: inibe todas as fases;
• Quimioterápicos: reduzem a mitose;
• Tabagismo: vasoconstrição (nicotina) e efeito antiinflamatório (monóxido de carbono).
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
QUELÓIDE
• Formado devido a um defeito genético que controla a cicatrização;
• Causa a deposição de fibrose excessiva no local da lesão e a cicatriz se torna deformada
e tumeriforme.
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS NA PELE
QUELÓIDE
OBRIGADA!
PRÓXIMA AULA: SISTEMA ESQUELÉTICO

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