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APOSTILA DE AULAS PRATICAS QUIMICA GERAL

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1 
 
 
FACULDADE ESTÁCIO DO RECIFE 
CURSO: Aprovação: 
DISCIPLINA: Química Geral Turma: 
Coordenação das 
Engenharias 
PROFESSOR: 
 
Revisão: 
01 
ALUNO: 
MATRÍCULA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS 
QUÍMICA GERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE, 2014 
 
2 
 
INSTRUÇÕES GERAIS PARA O TRABALHO NO LABORATÓRIO E MATERIAIS MAIS USADOS EM 
LABORATÓRIOS DE QUÍMICA 
Um laboratório é um local de trabalho com potenciais riscos de acidente, dado que se manipulam substâncias 
com periculosidade considerável, que se indevidamente utilizadas, podem causar danos graves de grandes 
repercussões. 
Existem regras básicas, que se impõem a quem trabalha neste meio, nomeadamente o uso de equipamentos 
de proteção individual. A bata branca de algodão é um instrumento obrigatório, dada à sua reduzida inflamabilidade. 
O uso de luvas e óculos também é fundamental. Estar num laboratório sozinho não é aconselhado, pois em caso de 
acidente, ninguém poderá socorrer. 
No entanto, a lista de cuidados é muito mais vasta e todos eles carecem de uma atenção especial da parte 
dos técnicos e todos aqueles que entrem num laboratório: 
 Não usar anéis ou pulseiras: manuseamento de produtos químicos podem deixar resíduos que não devem 
entrar em contato com a pele. Além de que se tornam incômodos na manipulação de materiais diversos; 
 Cabelos quando compridos devem estar presos: podem entrar em contato com produtos químicos, fogo, ou 
dificultar a observação uma vez que limita o campo de visão; 
 Atenção ao calçado: não se deve usar sapatilha que não cubra o dorso do pé, sandálias ou sapatos de salto 
alto. O uso de calças é favorável em relação às saias. Não usar meias de nylon; 
 Nunca se deve esfregar os olhos nem se deve tocar na pele com as luvas, pois estas contêm resíduos 
tóxicos e perigosos; 
 Sempre que se sai de um laboratório devem-se lavar as mãos, para evitar contaminações; 
 Nunca se deve pipetar líquidos com a boca, mas usar os meios adequados à medição do liquido. 
 Deve-se analisar/testar sempre os equipamentos e materiais que se vão usar. Verificar o funcionamento e 
vedação das ampolas de decantação antes de começar a trabalhar. Fazer as montagens de material de 
modo a que não haja tensão entre as várias peças de vidro; 
 Não se pode comer, beber ou fumar num laboratório. 
 Deve existir sistemas de ventilação ou condicionamento de ar, para evitar temperaturas altas e propicias a 
riscos de incêndio/explosão; 
 Manipulação de reagentes com tendência a formar vapor tóxico e irritante, deve ser efetuada na capela de 
exaustão; 
 Tapar sempre os frascos de reagentes e arrumá-los uma vez usados; 
 Não acumular material sujo em cima da bancada. Recolher resíduo líquido (se for o caso), lavar com sabão 
(ou detergente neutro) indicado, submeter à água destilada e colocar para escorrer e secar. A secagem em 
estufa será apenas para vidrarias que não são indicadas para medição de volumes; 
 Recolher vidro partido para recipiente adequado. Os cacos grandes são apanhados com pá e escova e os 
pequenos com algodão humedecido; 
 Ao diluir um ácido em água verter lentamente o ácido na água e não o inverso; 
 Rotular todos os recipientes com nome do responsável pelo preparo da solução, data de preparo, nome e 
concentração da solução e indicação de validade. 
Em se tratando de gestões de qualidade com apoio de laboratório de química, na indústria alguns outros 
cuidados tornam-se bastante relevantes, tais como: 
3 
 
 O laboratório deve estar devidamente sinalizado, com mapa geral e plano de emergência interno. A indicação 
de localização de extintores, chuveiro, balde de areia, saídas, quadro de eletricidade e torneiras de 
segurança é obrigatória, e deve ser do conhecimento de todos os técnicos. 
 O armazenamento do material e reagentes deve ser efetuado de modo a minimizar potenciais riscos , de 
forma acessível e de fácil manipulação, devidamente identificados e armazenados de acordo com as suas 
propriedades físico-químicas, periculosidade e toxicidade. 
 No laboratório só devem permanecer as quantidades de soluções/substâncias ou preparações químicas 
perigosas necessárias aos trabalhos efetuados. 
 Deve existir um armazém de reagentes/solventes para guardar temporariamente as substâncias que não são 
utilizadas com frequência. Este espaço deve ser anexo ao laboratório, ventilado e com temperaturas 
adequadas. 
 As folhas de segurança devem conter a listagem de todos os produtos químicos existentes e seus riscos, 
bem como fichas simplificadas de uso diário por parte dos técnicos, com indicação dos cuidados e 
propriedades desses produtos, bem como a sua periculosidade e toxicidade. 
 O plano de emergência deve conter toda a informação necessária para garantir a proteção de todos os 
intervenientes em caso de risco/acidente e deve ser simulado e testado sempre que se justifique. Além do 
levantamento dos riscos, deve conter a atuação de todo o pessoal em exercício em caso de emergência, 
indicação de responsáveis pela coordenação e intervenção nas emergências, planos de evacuação, 
indicação de pontos de concentração, sinais de alarme, listagens de equipamentos moveis de intervenção de 
segurança e médico, mapas de rede de agua, entre outros. 
 Num laboratório são produzidos diariamente uma grande variedade de resíduos, que podem representar 
riscos para a saúde/ambiente, pelo que carecem de uma gestão adequada que garanta o seu destino final 
face às exigências legais. 
 Os resíduos devem ser separados segundo a sua natureza (sólidos /líquidos). 
 Os resíduos sólidos devem ser recolhidos em sacos ou outros contentores apropriados e devidamente 
identificados. 
 Os resíduos, resultantes dos solventes orgânicos comuns, devem ser separados em clorados ou não 
clorados e recolhidos em vasilhame com resistência adequada. 
 O vasilhame contendo resíduos de solventes deve ser identificado com: clorado ou não clorado ou outra 
identificação adequada. 
 Os resíduos aquosos, sem características especiais de periculosidade, devem ser neutralizados antes de 
enviados para o sistema de saneamento público. 
 A remoção dos resíduos laboratoriais deve ser efetuada com periodicidade adequada. 
 Os resíduos especiais (mercúrio, cianetos, benzeno, etc.) devem ser recolhidos separadamente e devem ter 
inscrito no vasilhame de recolha o nome ou nomes dos componentes do resíduo e as classes de perigo. 
Deverá existir local de armazenamento especial para eles. 
 Todo o laboratório deve ser gerido por um responsável ou chefe de laboratório, que lhe está incumbida a 
missão de gerir o laboratório de modo a garantir a realização dos ensaios com máxima qualidade e 
segurança. Este deve avaliar as condições de trabalho existentes, face à distribuição de equipamentos e 
medidas de segurança, bem como garantir a existência e utilização de medidas/equipamentos de proteção 
individual pela parte dos seus subordinados. A planificação dos trabalhos a executar, é da sua 
responsabilidade, que deve proceder à sua distribuição de acordo com os técnicos disponíveis e com 
conhecimentos para a sua realização. 
4 
 
 Deve ser efetuado um acompanhamento médico a todos os intervenientes neste processo, a fim de garantir 
que estes não se encontram expostos a ambientes quimicamente desfavoráveis, que possam inibir as suas 
capacidades e colocar em risco a sua saúde e a dos outros. 
 O laboratório deve dispor de procedimentos específicos de suporte aos trabalhos técnicos, bem como 
bibliografia de apoio, sistemas de suporte informático e de todos os meios necessários à sua funcionalidade. 
 A formação continua de todos ostrabalhadores é fundamental, para o cumprimento de todas as tarefas com 
a segurança máxima. 
A segurança é sem duvida uma questão importante que deve ser cada vez mais da preocupação de todos. Basta 
um pequeno descuido, para causar danos irreversíveis à saúde/ambiente. 
Trabalhar em segurança não custa, basta cumprir as regras existentes e não proporcionar acidentes 
desnecessários. Basta ter atenção e consciencialização. 
 
INTRODUÇÃO AOS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS 
O professor fará a apresentação do material de vidro e demais equipamentos básicos utilizados em 
laboratório, procurando ressaltar ao aluno suas principais características, a maneira correta de utilizá-los, as ocasiões 
em que devem ser usados e os cuidados necessários a sua conservação. Posteriormente, aluno terá a oportunidade 
de entrar em contato com o material, devendo, portanto observar atentamente o que está sendo apresentado e 
procurar adotar o procedimento que lhe foi transmitido, pois essa técnica é resultado acumulado de muitos anos de 
uso da aparelhagem. 
Nas aulas práticas de Química Geral, o aluno terá oportunidade de manusear os seguintes materiais: 
 
 
Tubo de ensaio: usado em reações químicas, principalmente em testes de reações. 
 
Erlenmeyer: usado em titulações e aquecimento de líquidos. 
 
Copo de Béquer: usado no aquecimento de líquidos, reações de precipitação, etc. 
 
Proveta ou cilindro graduado: usado em medidas aproximadas de volumes de líquidos. 
 
Balão de fundo chato: usado para aquecer e armazenar líquidos. 
Balão de fundo redondo: usado em reações com desprendimento de gases e 
também para aquecerem líquidos. 
 
Balão volumétrico: usado para preparar e diluir soluções. 
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Medição de volumes precisos 
Pipeta volumétrica: mede volumes fixos de líquidos. 
Pipeta graduada: usada para medir volumes variáveis de líquidos. 
 
Bureta: usada para medir volumes precisos de líquidos, em análises volumétricas. 
 
Funil de separação (ou decantação): utilizado para separar misturas heterogêneas líquido-
líquido quando as substâncias são imiscíveis. 
 
Funil de vidro: usado em transferência de líquidos e em filtrações de laboratório. O funil com 
colo longo de estrias é chamado de funil analítico. 
 
Funil de Büchner: feito de porcelana é usado em conjunto com o kitassato para filtrações a 
vácuo. 
 
Kitassato: com parede de vidro mais espessa que o erlenmeyer é usado em conjunto com o 
funil de Buchner para filtrações a vácuo. 
 
 
Almofariz e Pistilo: usado para triturar e pulverizar sólidos. 
 
Um condensador tem como finalidade condensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos 
em processos de destilação simples. 
Ele é dividido em duas partes: Uma onde passa o vapor que se tem interesse em condensar e 
outra onde passa um líquido (normalmente água) resfriado para baixar a temperatura interna do 
condensador. 
Um vapor aquecido entra no condensador e encontra uma superfície com uma temperatura 
inferior ao seu ponto de ebulição, e então condensa (ou liquefaz). 
Condensador de Liebig: é o modelo mais simples de condensador, no tubo interno percorre o 
vapor a ser condensado e o líquido responsável pelo arrefecimento (água em geral) circula na 
área entre os dois tubos e sua entrada deverá ser conectada próximo à área onde está o vapor 
quente está entrando no condensador. 
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No Condensador Friedrich geralmente um Balão de destilação é acoplado em cada bocal. O 
vapor gerado no primeiro balão circula na câmara maior e a água resfriada circula na serpentina. 
Ao entrar em contato com a superfície resfriada da serpentina, o vapor condensa e escorre pelas 
paredes internas, sendo coletado no segundo balão. 
 
No Condensador Allihn a água, responsável pelo arrefecimento do sistema, circula 
externamente e o vapor internamente nas "bolhas", escorrendo e sendo recolhido na parte 
inferior. Nesse tipo de condensador a água deve ser injetada na parte inferior e recolhida na 
superior para que a câmara mantenha-se sempre cheia de líquido e torne o equipamento mais 
eficiente 
 
Suporte universal: usado junto com a garra para sustentação de peças. 
 
Dessecador: usado para resfriar substâncias em ausência de umidade. 
 
 
Manta de aquecimento: Utilizada para aquecimento de reações que se passam em balões de 
fundo redondo, ou de fundo chato. A manta permite uma melhor distribuição do calor no 
aquecimento. 
 
Chapa com aquecimento e agitação: Também utilizada para aquecimento de reações. 
Diferente da manta, a vidraria aqui empregada poderá ser submetida simultaneamente à 
agitação magnética. 
 
Bico de Bunsen: usado no aquecimento de laboratório 
 
Estufa: usada para secagem de materiais (até 200º C). 
 
 
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bureta funil de separação
funil de vidro e
 papel de filtro
funil de buchner frasco de kitazato gral e pistilo capsula de porcelana conexões
termômetro
Dean-stark
condensador reto
(Liebig)
condensador de bolas
(Allinh)
codensador de serpentina
(Grahan)
condensador de
Friedrich
coluna de vigreux
coluna
cromatográfica
suporte
universal
Dessecador
manta
aquecedora
chapa elétrica
c/ agitação
evaporador
rotativo
extrator de
soxhlet
bico de bunsen estufa
7 
 
1ª AULA PRÁTICA – TÉCNICAS DE PESAGEM E MEDIÇÃO DE VOLUMES LÍQUIDOS 
OBJETIVOS 
 Conhecer as principais técnicas para uma boa execução de pesagem 
 Realizar a pesagem de um reagente em pó. 
 Conhecer os principais cuidados na medição de volumes líquidos. 
 Realizar medições em vidrarias distintas para averiguar a precisão na medida. 
INSTRUÇÕES GERAIS DE CUIDADOS COM A PESAGEM 
 Antes de conhecer sobre as técnicas de pesagem é importante definir o local apropriado para a 
balança. 
a) O local deve ser livre de correntes de ar. 
b) A balança deverá estar posicionada em uma bancada livre de trepidações para evitar a descalibração. 
c) Cada balança deverá estar conectada a rede de alimentação elétrica individualmente considerando sua 
tensão. 
d) A balança deverá ser ligada cerca de 30 minutos antes de seu uso. 
 Existem duas técnicas para pesagens dependendo do tipo de balança. Uma delas é pesar previamente 
a vidraria e em seguida o reagente químico, determinando a massa deste por diferença. A outra consiste em 
zerar a balança com a vidraria a ser utilizada na pesagem sobre o prato, obtendo-se diretamente a massa do 
reagente. Para se fazer as pesagens adotam-se os seguintes procedimentos: 
1. Observa-se se a balança está no nível; caso não esteja, deve-se regular girando-se os “pés”. 
2. Fecham-se as portas de vidro. 
3. Zera-se a balança pressionando o botão “tara”. 
4. Abre-se a porta, coloca-se a vidraria que se deseja pesar e fecha-se a porta. 
5. Espera-se até que o mostrador digital não flutue mais e zera-se novamente a balança, deixando a 
vidraria sobre o prato da balança (o mesmo não deverá ser removido antes da finalização da pesagem 
do reagente). 
6. Com o mostrador estabilizado, inicia-se a adição do reagente na vidraria até atingir a massa desejada. 
7. Finalizada a pesagem, a vidraria contendo o reagente pode então ser removida da balança, as 
imediações deverão ser limpas com auxílio de um pincel, as portas de vidro deverão ser fechadas e a 
balança deverá ser zerada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
MEDIÇÃO DE VOLUMES LÍQUIDOS 
A técnica de medição do volume de uma amostra depende do estado físico da amostra (líquido ou sólido) e 
da sua forma (regular ou irregular). 
Os resultados obtidos podem ser expressos em unidades SI, metro cúbico (m³), ou em unidades submúltiplas 
deste, que é o caso mais frequente. 
Normalmente, as unidades submúltiplas mais usadas são o mililitro (mL), ou centímetro cúbico (cm³), e o litro 
(L), ou o decímetro cúbico (dm³). 
Medir volumes de líquidos 
Para medir volumes de líquidos usam-se diversos instrumentos, consoante o rigor a observar e o volume da amostra. 
Para medições rigorosas usam-se pipetas, buretas ou balões volumétricos. Para medições menos rigorosas utilizam-
se as provetas. 
Qualquer um destes instrumentos tem inscritas algumas informações importantes, tais como: 
 Volume máximo (capacidade); 
 Graduação da sua escala, normalmente em mililitros; 
 Tolerância (limite máximo do erro); 
 Traço de referência, no caso de pipetas ou balões volumétricos; 
 Temperatura de calibração (temperatura a que deve ser feita a medição e que é, normalmente, 20˚C). 
 
Erros de paralaxe – Erros associados à incorrecta posição do observador. 
A leitura deverá ser feita de modo a que a direção do olhar coincida com a linha tangente à parte interna do menisco 
se este for côncavo (ex: água), ou à parte externa do menisco se este for convexo (ex: mercúrio). 
 
9 
 
 
INSTRUMENTO CARACTERÍSTICAS COMO UTILIZAR 
Pipetas Graduadas 
 Escala graduada; 
 Normalmente, em mL. 
 
Pipetas Volumétricas 
 Tem um traço de referência 
na parte superior; 
 Indicador do nível a que 
deve ficar o líquido, para que 
o volume medido seja o que 
está assinalado na pipeta. 
Dão medidas rigorosas (exatas) do 
volume de líquidos. 
 
São de vidro. 
 
As pipetas são utilizadas com a 
respectiva pêra ou pompete (tipo de 
pipetador automático). 
 
1. Lava-se a pipeta com água 
destilada e, em seguida, com um 
pouco do líquido a medir. 
2. Mergulha-se a extremidade da 
pipeta no líquido a medir e, com uma 
pompete, aspira-se o líquido até 
ligeiramente acima do nível do 
volume pretendido, com a pipeta 
sempre na posição vertical. 
3. Deixa-se cair o excesso de líquido 
até o nível pretendido, pressionando 
a pompete. 
4. Deixa-se, finalmente, escoar o 
líquido para o recipiente de recolha, 
com a extremidade da pipeta 
encostada à parede do recipiente, 
pressionando do mesmo modo a 
pompete. 
INSTRUMENTO CARACTERÍSTICAS COMO UTILIZAR 
Buretas 
 Escala graduada; 
 Normalmente, em mL. 
Dão medidas rigorosas de volumes 
de líquidos. 
 
São de vidro. 
 
Na extremidade inferior têm uma 
torneira que permite controlar o 
caudal de liquido a medir. 
 
1. Previamente, lava-se a bureta 
duas vezes, com um pouco do 
liquido a medir, rodando a bureta 
quase horizontalmente. 
2. Prende-se a bureta num suporte. 
3. Com o auxilio de um funil enche-
se a bureta até um pouco a cima do 
nível desejado. 
4. Deixa-se escoar o liquido em 
excesso, garantindo a eliminação de 
bolhas de ar que posam existir ao 
longo da bureta. 
5. Faz-se a leitura do nível inicial do 
líquido (Vi). 
6. Para os destros, com a mão 
esquerda controla-se o caudal do 
líquido a escoar através da torneira, 
para um recipiente de recolha, em 
geral um erlen-meyer, enquanto que 
com a mão direita se vai agitando 
esse recipiente, caso não acha 
agitador magnético. 
Tubo de ensaio Erlenmeyer béquer proveta balão
balão volumétrico
2
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 m
L
pipeta volumétrica
e graduada
bureta funil de separação
funil de vidro e
 papel de filtro
funil de buchner frasco de kitazato gral e pistilo capsula de porcelana conexões
termômetro
Dean-stark
condensador reto
(Liebig)
condensador de bolas
(Allinh)
codensador de serpentina
(Grahan)
condensador de
Friedrich
coluna de vigreux
coluna
cromatográfica
suporte
universal
Dessecador
manta
aquecedora
chapa elétrica
c/ agitação
evaporador
rotativo
extrator de
soxhlet
bico de bunsen estufa
Tubo de ensaio Erlenmeyer béquer proveta balão
balão volumétrico
2
0
 
m
L
pipetavolumétrica
e graduada
bureta funil de separação
funil de vidro e
 papel de filtro
funil de buchner frasco de kitazato gral e pistilo capsula de porcelana conexões
termômetro
Dean-stark
condensador reto
(Liebig)
condensador de bolas
(Allinh)
codensador de serpentina
(Grahan)
condensador de
Friedrich
coluna de vigreux
coluna
cromatográfica
suporte
universal
Dessecador
manta
aquecedora
chapa elétrica
c/ agitação
evaporador
rotativo
extrator de
soxhlet
bico de bunsen estufa
10 
 
7. Faz-se a leitura final do líquido 
(Vf). O volume do líquido escoado 
será V= Vf-Vi 
INSTRUMENTO CARACTERÍSTICAS COMO UTILIZAR 
Balões volumétricos 
 Tem um traço de referência 
na zona tubular com o 
indicativo do nível a que 
deve ficar o líquido a medir; 
 O colo do balão (parte 
inferior) contém a indicação 
numérica do volume 
correspondente à 
capacidade do balão. 
 
Dão medidas rigorosas (exatas) do 
volume de soluções. 
 
São de vidro. 
 
Usam-se na preparação de soluções 
a partir da dissolução de sólidos ou 
na diluição de soluções de 
concentração conhecida. 
 
1. Na preparação de soluções a 
partir de sólidos diluem-se os sólidos 
num pouco de água destilada num 
béquer. 
2. Aguarda-se que a solução fique à 
temperatura ambiente e só depois se 
transfere para o balão com a ajuda 
de um funil e de um bastão de vidro. 
3. Lava-se o béquer mais uma ou 
duas vezes com um pouco de água 
destilada que será transferida para o 
balão do mesmo modo. 
4. Por fim enche-se o balão 
cuidadosamente até o traço de 
referência, com o auxilio de um 
conta gotas. 
5. Tapa-se o balão e inverte-se 
(agita-se) para homogeneizar a 
solução. 
 
INSTRUMENTO CARACTERÍSTICAS COMO UTILIZAR 
Provetas 
 Normalmente graduadas em 
mL. 
Dão medidas pouco rigorosas de 
volumes de líquidos. 
 
São de vidro ou de plástico. 
 
1. Após a medição do volume do 
líquido, escoa-se o líquido pela 
proveta, lentamente, com a ajuda de 
uma vareta. 
2. A quantidade de líquido vertida é 
inferior à leitura efetuada, pois fica 
sempre um pouco de líquido 
agarrado à parede da proveta. 
 
METODOLOGIA EXPERIMENTAL 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 
VIDRARIAS E ACESSÓRIOS REAGENTES 
 01 Erlenmeyer 200mL 
 01 Béquer de 200mL 
 01 Funil de vidro 
 01 Pipeta Volumétrica 
 01 Pipeta Graduada 
 01 Pipetador (Pump) 
 01 Proveta 
 01 Balão volumétrico 100mL ou 200mL 
 01 Pisseta com água 
 01 Espátula 
 01 Vidro de Relógio 
Cloreto de potássio – KCl (sólido) 
 
EQUIPAMENTOS 
Balança Analítica 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
PROCEDIMENTO A – MEDIÇÃO DE VOLUMES LÍQUIDOS 
1. Separar na mesa (bancada) as vidrarias recomendadas para medição de volumes. 
2. Com o béquer de 100mL, medir 50 ou 60 mL e transferir para proveta e comparar a precisão da medição. 
3. Colocar pequena quantidade de água no béquer de 100mL e utilizando a pipeta graduada treinar medição de 
volumes variáveis. 
4. Repetir o procedimento descrito no item 3 utilizando a pipeta volumétrica. 
Tubo de ensaio Erlenmeyer béquer proveta balão
balão volumétrico
2
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 m
L
pipeta volumétrica
e graduada
bureta funil de separação
funil de vidro e
 papel de filtro
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coluna
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evaporador
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extrator de
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Tubo de ensaio Erlenmeyer béquer proveta balão
balão volumétrico
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pipeta volumétrica
e graduada
bureta funil de separação
funil de vidro e
 papel de filtro
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coluna de vigreux
coluna
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suporte
universal
Dessecador
manta
aquecedora
chapa elétrica
c/ agitação
evaporador
rotativo
extrator de
soxhlet
bico de bunsen estufa
11 
 
5. Observar volume descrito no balão volumétrico. Em um béquer recolher a mesma quantidade de água e 
transferir para o balão para verificar a precisão de medida. 
 
PROCEDIMENTO B – TÉCNICAS DE PESAGEM 
1. Dirigir-se à balança com a ficha de respostas e o vidro de relógio. 
2. Verificar se a balança está devidamente limpa e nivelada. 
3. Zerar a balança. 
4. Posicionar o vidro de relógio no centro da balança. 
5. Anotar a massa observada. 
6. Zerar a balança com a vidraria. 
7. Com auxílio da espátula, transferir com calma o reagente para o centro do vidro de relógio até o mostrador 
digital mostrar a massa de 1,5000g. 
8. Caso a massa tenha sido diferente do valor proposto, anotar o valor indicado no mostrador digital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
A) Cite exemplos de vidrarias para medição de volume fixo e volume variável. 
VOLUME FIXO VOLUME VARIÁVEL 
 
 
 
B) Existem as vidrarias de medição de volume para transferência e as vidrarias que servem para armazenar 
soluções, dê o nome de cada vidraria e indique se é utilizada para armazenar ou transferir volumes. 
 
 
 
 
 
 
 
C) Para a realização de pesagem, diversos cuidados deverão ser observados uma vez que a balança 
analítica é bastante sensível. Aponte 5 cuidados principais para realizar uma pesagem de maneira 
cautelosa. 
 
 
 
 
 
 
D) Qual o ângulo de visão que se deve deixar a vidraria para aferição de volumes líquidos? 
 
 
E) Qual o nome do erro causado pela observação do menisco no ângulo errado? 
 
 
 
Tubo de ensaio Erlenmeyer béquer proveta balão
balão volumétrico
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 m
L
pipeta volumétrica
e graduada
bureta funil de separação
funil de vidro e
 papel de filtro
funil de buchner frasco de kitazato gral e pistilo capsula de porcelana conexões
termômetro
Dean-stark
condensador reto
(Liebig)
condensador de bolas
(Allinh)
codensador de serpentina
(Grahan)
condensador de
Friedrich
coluna de vigreux
coluna
cromatográfica
suporte
universal
Dessecador
manta
aquecedora
chapa elétrica
c/ agitação
evaporador
rotativo
extrator de
soxhlet
bico de bunsen estufa
Tubo de ensaio Erlenmeyer béquer proveta balão
balão volumétrico
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pipeta volumétrica
e graduada
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funil de vidro e
 papel de filtro
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condensador de bolas
(Allinh)
codensador de serpentina
(Grahan)
condensador de
Friedrich
coluna de vigreux
coluna
cromatográfica
suporte
universal
Dessecador
manta
aquecedora
chapa elétrica
c/ agitação
evaporador
rotativo
extrator de
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bico de bunsen estufa
Tubo de ensaio Erlenmeyer béquer proveta balão
balão volumétrico
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e graduada
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condensador reto
(Liebig)
condensador de bolas
(Allinh)
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(Grahan)
condensador de
Friedrich
coluna de vigreux
coluna
cromatográfica
suporte
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rotativo
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bico de bunsen estufa
 
13 
 
2ª AULA PRÁTICA – PREPARO DE SOLUÇÕESOBJETIVOS 
 Compreender e realizar cálculos de concentração de soluções. 
 Preparar uma solução com concentração definida. 
INTRODUÇÃO 
 Uma solução, no sentido amplo, é uma dispersão homogênea de duas ou mais espécies de 
substâncias moleculares ou iônicas. No âmbito mais restrito, entretanto, denominamos soluções as dispersões 
que apresentam as partículas do disperso (soluto) com um diâmetro inferior a 10 Å. Quando este diâmetro 
situa-se entre 10 e 1000 Å, temos dispersões coloidais. Exemplos: gelatina, goma arábica, fumaça entre 
outras. Quando por sua vez, as partículas possuem diâmetro superior a 1000 Å, temos dispersões grosseiras. 
Exemplo: leite de magnésia, dispersão grosseira de magnésio em água. 
 Nas soluções, as partículas do soluto não se separam do solvente sob ação de ultracentrífugas, não 
são retidos por ultrafiltros e não são vistas através de microscópios potentes. Os instrumentos citados 
conseguem separar, reter e visualizar as partículas do soluto numa dispersão coloidal. Já na dispersão 
grosseira, as partículas do soluto são separadas, retidas e visualizadas com auxílio de instrumentos comuns. 
Portanto, numa solução, o soluto e o solvente constituem uma única fase e toda mistura homogênea constitui 
uma solução. 
Classificação das soluções com relação à quantidade de soluto dissolvido. 
 De acordo com a quantidade de soluto dissolvido, as soluções podem ser não saturadas, saturadas e 
supersaturadas. A solubilidade de um soluto é a quantidade máxima deste que pode dispersar-se numa certa 
massa de solvente a uma dada temperatura. 
Solução insaturada: contém, numa dada temperatura, uma quantidade de soluto dissolvido MENOR que a 
sua solubilidade nesta temperatura. Exemplo: a solubilidade do acetato de sódio é igual a 123,5g/100g de água 
a 20ºC. Uma solução que contém 80 g desse sal dissolvidos em 100 g de água a 20ºC, constitui uma solução 
não saturada. 
Solução saturada: contém, numa dada temperatura, uma quantidade de soluto dissolvido IGUAL que a sua 
solubilidade nesta temperatura. Ex.: 123,5 g de acetato de sódio em 100 g de água a 20ºC. 
Solução supersaturada: contém, numa dada temperatura, uma quantidade de soluto dissolvido MAIOR que a 
sua solubilidade nesta temperatura (solução metaestável). Ex.: 124,0 g de acetato de sódio em 100 g de água 
a 20ºC. 
 
 
 
 
14 
 
Unidades de concentração das soluções 
 Concentração de uma solução é a relação entre a quantidade do soluto e a quantidade do solvente ou 
da solução. Uma vez que as quantidades de solvente e soluto podem ser medidas em massa, volume ou 
quantidade de matéria (número de moles), há diversas unidades de concentração de soluções. As mais 
utilizadas são: 
Concentração em gramas por litro 
Esse termo é utilizado para indicar a relação entre a massa do soluto (m), expressa em gramas, e o volume 
(V), da solução em litros: 
 
 
 
 
Concentração em quantidade de matéria (Molaridade) 
É a relação entre a quantidade de matéria, ou números de moles, do soluto (n) e o volume da solução (V), 
expresso em litros. 
 ⁄ 
 
 
 
Composição percentual (título) 
Um método bastante usual de expressão da concentração baseia-se na composição percentual da solução. 
Essa unidade de concentração relaciona a massa (m) ou o volume (V) do soluto com a massa ou o volume do 
solvente ou da solução, conduzindo a notações tais como: 
10% (m/m); 10% (m/V); ou 10% (V/V) 
 
 
 
15 
 
METODOLOGIA EXPERIMENTAL 
 
METODOLOGIA EXPERIMENTAL 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 
VIDRARIAS E ACESSÓRIOS REAGENTES E EQUIPAMENTOS 
 01 Balão volumétrico 250mL 
 01 Béquer 200mL 
 01 Espátula inox 
 01 Pisseta com água destilada 
 01 Bastão de vidro 
 01 Funil de vidro 
Cloreto de Potássio (KCl P.A.) 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
1. Dirigir-se à balança portando o béquer e a ficha resposta para anotações das massas. 
2. Antes de iniciar a pesagem, verificar as condições da balança. 
3. Tarar a balança com o béquer. 
4. Transferir com auxílio da espátula, o hidróxido de sódio para o béquer até obter a massa 
aproximada de 1,00XXg. 
5. Anotar a massa indicada no mostrador digital da balança analítica. 
6. Encerrar pesagem tomando os devidos cuidados com a balança. 
7. Dirigir-se à bancada com o béquer contendo o reagente e acrescentar água até 
aproximadamente a marca dos 150-160mL. 
8. Com auxílio do funil de vidro transferir a solução para o balão volumétrico e completar o volume 
com água destilada, observando a marca do tração de aferição. *Cuidado com o erro de 
paralaxe! 
9. Homogeneizar a solução pronta e identificar com nome da solução, concentração, data e nome 
de alguém do grupo. 
 
 
 
 
 
 
FICHA DE AULA PRÁTICA 
Número: QG02 
LAB-PAP-02 
CURSO: Aprovação: 
DISCIPLINA: Química Geral Turma: 
Coordenação das 
Engenharias 
PROFESSOR: DATA: 
 
Revisão: 
01 
ALUNO: 
MATRÍCULA: 
Esta ficha contendo as respostas deverá ser entregue ao professor no final da aula para constar como 
atividade de participação e frequência diária. 
Só serão aceitas as fichas respondidas no dia da aula. 
16 
 
QUESTIONÁRIO 
A) Anotar no quadro abaixo os dados do experimento. 
 
CÁLCULO DA CONCENTRAÇÃO DA SOLUÇÃO DE KCl 
Massa de KCl obtida na pesagem 
Volume da solução 0,25L 
Peso molecular do KCl 74,551 g/mol 
Concentração real 
 ⁄ 
 
 
 
 
 
 
B) Quando o professor solicitar que o grupo prepare uma solução de KCl 0,01M (g/mol), qual deverá ser a 
pergunta que o aluno deverá fazer ao professor antes de iniciar os cálculos? 
 
 
 
C) Quando estamos próximo do traço de aferição, qual o procedimento mais seguro que pode ser adotado 
para que não se ultrapasse o volume correto? 
 
 
 
 
D) Cite 03 cuidados que você considera essenciais para o bom preparo de soluções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
3ª AULA PRÁTICA – ESTEQUIOMETRIA DO BICARBONATO DE SÓDIO 
OBJETIVOS 
 Verificar a reação envolvida na efervescência de um comprimido antiácido em água e calcular o teor 
de bicarbonato de sódio a partir da massa de dióxido de carbono produzida 
INTRODUÇÃO 
 Os comprimidos antiácidos são utilizados para aumentar o pH de suco gástrico. A acidez elevada no 
estomago, pH muito baixo, recebe o nome de azia. O comprimido age no estomago retirando íons H
+
 do meio 
proveniente de ionização do ácido clorídrico, existente no suco gástrico. (Gomes & Moita Neto, 2005). A 
identificação de carbonatos pode ser realizada utilizando métodos simples como pesagem por diferença, 
titulação (Baccan et al., 2001), analise gravimétrica. O bicarbonato de sódio é o nome comercial do 
hidrogenocarbonato de sódio. A fórmula de hidrogenacarbonato de sódio é NaHCO3. Da reação do 
hidrogenocarbonato de sódio com o ácido clorídrico forma-se cloreto de sódio dissolvido em solução (íons 
cloreto e sódio), moléculas de água e dióxido de carbono que se liberta na forma de gás. 
A reação é a seguinte: 
HCl(aq) + NaHCO3(aq)  NaCl(aq) + H2O(l) + CO2(g) 
Na forma iônica: 
H
+
(aq) + Cl
-
(aq) + Na
+
(aq) + HCO3
-
(aq)  Na
+
(aq) + Cl
-
(aq) + H2O(l) + CO2(g) 
 O Cálculo estequiométrico é usado para determinar a quantidade de reagentes que devem ser usados 
e, consequentemente, de produtos que serão obtidos em uma reação química, ou seja, constitui-se na base 
para o estudo quantitativo das reações e substâncias químicas, apoiando-se nas equações químicas 
representativas do processo considerado, permitindocom isso a possibilidade de se calcular, com base nas 
Leis Ponderais, os rendimentos (eficiência) das transformações investigadas. 
 
 
 
 
18 
 
METODOLOGIA EXPERIMENTAL 
 
METODOLOGIA EXPERIMENTAL 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 
VIDRARIAS E ACESSÓRIOS REAGENTES E EQUIPAMENTOS 
 01 Becker de 100mL 
 01 Becker de 200mL 
 Erlenmeyer de 125mL ou balão de 
fundo chato de 250mL 
 Bureta 
 Barra magnética 
EQUIPAMENTOS 
 Balança analítica 
 Chapa de agitação 
 
REAGENTES 
 Fenolftaleína 
 Bicarbonato de sódio (NaHCO3) ou 
 Comprimido efervescente 
 Ácido clorídrico (HCl) 0,1M 
 Hidróxido de Sódio (NaOH) 0,1M 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
1. Pese na balança 10 g de água destilada em um Becker; 
2. Pese em outro Becker 0,5000 g de bicarbonato de sódio (NaHCO3) [ou o comprimido efervescente], e 
quando estabilizar retire o Becker sem zerar a balança; 
3. Adicione a água já pesada ao Becker com bicarbonato de sódio (NaHCO3); 
4. Dissolva cuidadosamente a solução com o bastão de vidro; 
5. Após a dissolução total do bicarbonato de sódio e o gás parar de ser desprendido, pese novamente o 
Becker; 
6. Transferir a solução quantitativamente para um Erlenmeyer de 125 mL; 
7. Acrescente 50 mL de uma solução padrão de HCl 0,1 M, deverá haver um novo desprendimento de 
gás; 
8. Agite a solução por 5 minutos, em chapa com agitação magnética, para que o gás seja todo 
desprendido; 
9. Acrescente dez gotas de fenolftaleína (instantes antes de proceder a titulação), a solução deverá 
permanecer incolor devido ao excesso de ácido adicionado; 
10. Titule o excesso de ácido com uma solução padrão de NaOH 0,1 M até que a coloração mude de 
incolor para levemente rósea; 
NOTA: Na dissolução do comprimido, apenas parte do bicarbonato de sódio é decomposta. Afim de que todo o 
bicarbonato fosse decomposto adicionou-se 50 mL solução padrão de HCl 0,10 mol.L
-1
. Nem todo CO2 formado é 
liberado para a atmosfera, por esta razão tornou-se necessário após a adição do ácido deixar a solução resultante 
por 30 minutos na agitação. A presença de H
+
 + HCO3
-
(aq)  CO2 (g) + H2O. A adição de 50 mL de ácido 0,10 
mol.L
-1
 é suficiente para a total decomposição do bicarbonato de sódio a CO2 e H2O. O excesso foi titulado com 
NaOH padrão 0,10 mol.L
-1
. Assim a diferença entre o número de mols adicionados com o número de mols titulados 
com a solução padrão de NaOH nos dará o número de mols de HCl que reagiu com o bicarbonato de sódio 
resultante da solução. Com a adição de ácido em excesso, a titulação passa a ser de um ácido forte com uma base 
forte, ou seja, o ponto de equivalência desta titulação é em pH=8, por tanto a fenolftaleína é o melhor indicador. A 
massa de bicarbonato é dada pela soma da massa obtida pela decomposição inicial na dissolução do comprimido, 
que é calculada a partir da massa de CO2 liberado, com a massa de bicarbonato resultante que reage com o HCl 
adicionado. 
 
 
 
FICHA DE AULA PRÁTICA 
Número: QG03 
LAB-PAP-03 
CURSO: Aprovação: 
DISCIPLINA: Química Geral Turma: 
Coordenação das 
Engenharias 
PROFESSOR: DATA: 
 
Revisão: 
00 
ALUNO: 
MATRÍCULA: 
Esta ficha contendo as respostas deverá ser entregue ao professor no final da aula para constar como 
atividade de participação e frequência diária. 
Só serão aceitas as fichas respondidas no dia da aula. 
19 
 
QUESTIONÁRIO 
A) Preencha o quadro a seguir: 
Massa da água 
Massa do bicarbonato de sódio 
Massa da água + Bicarbonato 
Massa de CO2 
nHCl 
nNaOH 
 
B) Calcular o número de mols de HCl que reagiu com o bicarbonato de sódio (NaHCO3) restante da solução a 
partir da diferença do número de mols adicionados com o número de mols em excesso titulado. Em seguida a 
massa de NaHCO3 restante. 
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
C) Qual a função da fenolftaleína? 
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
D) A diferença entre as massas de água e o bicarbonato de sódio antes e depois da dissolução corresponde à 
massa de CO2 liberado? Justifique sua resposta. 
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
20 
 
4ª AULA PRÁTICA – PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS E CÁLCULO DE RENDIMENTO 
OBJETIVOS 
 Distinguir os sistemas homogêneos e heterogêneos. 
 Definir fases de um sistema. 
 Executar os principais processos de separações utilizados num laboratório. 
INTRODUÇÃO 
 Na natureza, a maior parte da matéria é encontrada formando misturas de substâncias. O ar que 
respiramos e a água que bebemos são bons exemplos de misturas, embora numa primeira observação esses 
sistemas nos pareçam formados por uma única substância. É necessário, portanto, distinguirmos dois tipos de 
sistemas: 
I. Sistema homogêneo 
II. Sistema heterogêneo 
 Os sistemas homogêneos são formados por duas ou mais substâncias e apresenta-se em uma única 
fase; por exemplo, o ar que respiramos é uma mistura de vários gases (O2, N2, CO2, He, vapor d’água, etc...); 
a água que recebemos para consumo contém ainda alguns sais dissolvidos em pequenas concentrações. 
 Os sistemas heterogêneos são compostos por duas ou mais substâncias que apresentam duas ou 
mais fases; por exemplo, areia em suspensão nas águas dos rios; resíduos de óleos combustíveis sobre a 
superfície das águas e outras espécies de poluentes. 
 É conveniente, muitas vezes, separarmos esses sistemas em seus componentes, seja para purificar 
determinadas substâncias ou mesmo obtê-las a partir de suas fontes. De acordo com o tipo de misturas e com 
o estado físico dos componentes, aplicamos métodos específicos de separação; assim veremos alguns desses 
métodos aplicados a alguns sistemas mais comuns. 
 
FIGURA 1 Dobra do papel de filtro para encaixe em funil 
 
21 
 
 
FIGURA 2. Aparato para filtração simples 
 
 Existem outros métodos de separação de misturas, dos quais podemos citar: 
 
 FILTRAÇÃO A VACUO - Na filtração a vácuo, 
utilizamos um funil 
diferente, denominado 
funil de Büchner. Este funil 
é conectado a um 
equipamento de vidro 
denominado kitassato, 
sobre o qual se aplica 
pressão reduzida. Com a 
redução da pressão, o 
líquido da mistura escoa 
mais rapidamente pelo 
funil, promovendo uma 
filtração mais acelerada e mais eficiente para a 
maioria das filtrações. 
 
 DESTILAÇÃO – A destilação é o modo de separação 
baseado no fenômeno de equilíbrio líquido-vapor de 
misturas. Em termos práticos, quando temos duas ou 
mais substâncias formando uma mistura líquida, a 
destilação pode ser um método para separá-las.Basta apenas que tenham volatilidades 
razoavelmente diferentes entre si. 
Um exemplo de destilação que remonta à antiguidade é a 
destilação de bebidas alcoólicas. A bebida é feita pela 
condensação dos vapores de álcool que escapam mediante o 
aquecimento de um mosto fermentado. Como o ponto de 
ebulição do álcool é menor que o da água presente no mosto, 
o álcool evapora, dando-se assim a separação da água e o 
álcool. Um exemplo disto também é a aguardente, com 
compostos de cana de açúcar, possibilitando a separação 
devido aos diferentes pontos de ebulição. 
 
 
22 
 
 
 DECANTAÇÃO – A decantação é um 
processo de separação que permite separar 
misturas heterogêneas. 
Utilizada principalmente em misturas bifásicas, 
como sólido-líquido (areia e água), sólido-gás 
(poeira-gás), líquido-líquido (água e óleo) e 
líquido-gás (vapor d’água e ar). Sendo esse 
processo fundamentado nas diferenças existentes 
entre as densidades dos componentes da mistura, 
e na espera pela sua decantação. A mistura é 
colocada em repouso num recipiente, de 
preferência fechado. Após a separação visual 
(fases), o processo pode ser feito através de 
vários métodos, que podem mudar o nome 
decantação por sifonação ou funil de decantação: 
  
 
 
 
23 
 
METODOLOGIA EXPERIMENTAL 
 
METODOLOGIA EXPERIMENTAL 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 
VIDRARIAS E ACESSÓRIOS REAGENTES E EQUIPAMENTOS 
 01 Suporte Universal 
 01 Garra para funil de vidro 
 01 Funil de vidro 
 01 Erlenmeyer 
 01 Papel de filtro 
 01 Béquer contendo 10mL de 
solução de nitrato de chumbo 5% 
 01 Béquer contendo 10mL de 
solução de iodeto de potássio 5% 
 01 Béquer de 100mL 
 01 Pisseta com água destilada 
 01 Bastão de vidro 
Solução de Iodeto de Potássio 5% 
Solução de Nitrato de Chumbo 5% 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
PROCEDIMENTO 
1. No béquer limpo de 100mL, transferir com cuidado as soluções de nitrato de chumbo e iodeto de 
potássio e observar a formação de uma coloração amarela turva. *A turbidez indica formação de um 
composto no estado sólido que lentamente se deposita no fundo do recipiente e recebe o nome de 
precipitado. 
2. Após preparar devidamente o papel de filtro no funil de vidro, transferir com auxílio de um bastão de 
vidro, a mistura para o interior do funil fazendo escoar através do papel e observar separação. 
 
 
 
 
 
 
FICHA DE AULA PRÁTICA 
Número: QG04 
LAB-PAP-04 
CURSO: Aprovação: 
DISCIPLINA: Química Geral Turma: 
Coordenação das 
Engenharias 
PROFESSOR: Data: 
 
Revisão: 
00 
ALUNO: 
MATRÍCULA: 
Esta ficha contendo as respostas deverá ser entregue ao professor no final da aula para constar como 
atividade de participação e frequência diária. 
Só serão aceitas as fichas respondidas no dia da aula. 
24 
 
QUESTIONÁRIO 
A) Tabela de pesagens: 
Itens Massa (em gramas) 
Papel de filtro seco 
Papel de filtro + precipitado 
Precipitado formado 
 
B) Considerando a equação química balanceada a seguir que representa a reação vista hoje: 
 
 
→ 
 
As massas (já balanceadas) que participam desta reação são: 
 = 332,00 g/mol 
 = 269,21 g/mol 
 = 140,22 g/mol 
 = 461,00 g/mol 
 
Considerando que foram utilizados 5g de iodeto de potássio e 5 g de nitrato de chumbo para uma solução 
de 100mL. Tomando apenas 10 mL, teremos apenas 0,5 g de iodeto de potássio e 0,5g de nitrato de chumbo 
disponíveis pra reagir. Sabendo disso, calcular a massa prevista de iodeto de chumbo prevista. 
 
 
 
 
 
 
 
C) Considerando que a massa teórica prevista nos cálculos corresponde a 100% de rendimento, calcule o 
percentual de rendimento da sua reação. 
 
 
 
 
 
 
D) Qual o critério estabelecido para escolha de filtração simples e filtração a vácuo? 
 
 
 
E) Cite exemplos de separações de misturas líquido-líquido e sólido-líquido: 
SÓLIDO-LÍQUIDO LÍQUIDO-LÍQUIDO 
 
 
 
 
F) O que é uma reação de precipitação? 
 
 
FICHA DE AULA PRÁTICA 
Número: QG04 
LAB-PAP-04 
CURSO: Aprovação: 
DISCIPLINA: Química Geral Turma: 
Coordenação das 
Engenharias 
PROFESSOR: Data: 
 
Revisão: 
00 
ALUNO: 
MATRÍCULA: 
Esta ficha contendo as respostas deverá ser entregue ao professor no final da aula para constar como 
atividade de participação e frequência diária. 
Só serão aceitas as fichas respondidas no dia da aula. 
25 
 
 
 
 
26 
 
5ª AULA PRÁTICA – TERMOQUÍMICA 
OBJETIVOS 
 Abordar o conceito de reações que liberam ou absorvem energia em forma de calor. 
INTRODUÇÃO 
Espontaneidade das reações 
 Muito dos processos que ocorrem à sua volta são espontâneos, isto é, uma vez iniciados prosseguem 
sem a necessidade de ajuda externa. A dissolução do sal em água, a queima de carvão são exemplos de 
processos espontâneos. 
 Os processos espontâneos são aqueles que apenas são possíveis através do fornecimento contínuo 
de energia do meio ambiente. O cozimento de alimentos, a obtenção de metais, são exemplos de processos 
não espontâneos. 
 A constatação de que a maioria dos processos espontâneos ocorre com liberação de energia, levou à 
ideia de que apenas processos exotérmicos, que ocorriam com diminuição de energia do sistema, eram 
espontâneos. 
 Entretanto, a Química Moderna afirma que não se pode tomar esse preceito como uma regra geral: há 
reações endotérmicas espontâneas (como a reação entre amônia e água formando a base fraca hidróxido de 
amônio – NH4OH); assim como há reações exotérmicas que não ocorreriam se uma fonte de ignição não fosse 
adicionada (como a reação entre hidrogênio e oxigênio gasosos formando água). 
 
 
 
 
27 
 
METODOLOGIA EXPERIMENTAL 
 
METODOLOGIA EXPERIMENTAL 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 
VIDRARIAS E ACESSÓRIOS REAGENTES E EQUIPAMENTOS 
 01 Cadinho de porcelana 
 01 Espátula 
 01 Pipeta 
 01 Béquer 100mL 
 01 Placa de Petri 
 02 Bastões de vidro 
 01 Pisseta com água destilada 
 01 Termômetro 
 02 Vidros de relógio contendo os 
reagentes 
Permanganato de potássio (KMnO4) 
Glicerina (C3H5(OH)3) 
Hidróxido de bário octahidratado (Ba(OH)2.8H2O) 
Cloreto de amônio (NH4Cl) 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
PARTE 1: 
1. Medir a temperatura de cada um dos reagentes. 
 Temperatura inicial dos reagentes 
(ºC) 
Temperatura mínima atingida (ºC) 
KMnO4 
C3H5(OH)3 
2. Colocar 2g de permanganato de potássio dentro de uma cápsula de porcelana. 
3. Fazer uma cavidade no permanganato para adicionar 4 gotas de glicerina. 
4. Tome nota do que será observado. 
 
PARTE 2: 
1. Colocar uma fina camada de água numa placa de Petri. 
2. Colocar um béquer em cima da água. 
3. Medir a temperatura de cada um dos reagentes. 
 Temperatura inicial dos reagentes 
(ºC) 
Temperatura mínima atingida 
(ºC) 
Ba(OH)2.8H2O 
NH4Cl 
4. Colocar cerca de 8g hidróxido de bário octahidratado dentro do béquer. Depois adicionar cerca de 
5g de cloreto de amônio dentro do béquer. 
5. Agitar os sólidos com um bastão de vidro. 
6. Após um certo tempo de iniciada a reação suspender o béquer e observar o que acontece (anote). 
7. Pesquise sobre a variação de entalpia e espontaneidade dessas reações. 
 
 
 
 
 
FICHA DE AULA PRÁTICA 
Número: QG05 
LAB-PAP-05 
CURSO: Aprovação: 
DISCIPLINA: Química Geral Turma: 
Coordenação das 
Engenharias 
PROFESSOR: DATA: 
 
Revisão: 
00 
ALUNO: 
MATRÍCULA: 
Esta ficha contendo as respostas deverá ser entregue ao professor no final da aula para constar como 
atividade de participação e frequência diária. 
Só serão aceitas as fichas respondidasno dia da aula. 
 
28 
 
QUESTIONÁRIO 
A) As equações abaixo representa as duas transformações realizadas experimentalmente. 
 
14KMnO4 + 4C3H5(OH)3 → 7K2CO3 + 7Mn2O3 + 5CO2 + 16H2O 
Ba(OH)2 + 8H2O + 2NH4NO3 → Ba(NO3)2 + 2NH3 + 10H2O 
 
B) Como podemos então classificar a reação da PARTE 1? Explique. 
 
 
 
 
C) Como podemos então classificar a reação da PARTE 2? Explique. 
 
 
 
 
D) Classifique as transformações a seguir quanto a EXOTÉRMICA [1] e ENDORTÉRMICA [2], em seguida 
justifique cada resposta. 
[ ] DEGELO DE UM "FREEZER". 
 
 
 
[ ] SUBLIMAÇÃO DA NAFTALINA. 
 
 
 
[ ] FORMAÇÃO DE UMA NUVEM DE CHUVA A PARTIR DO VAPOR D'ÁGUA DO AR. 
 
 
 
[ ]COMBUSTÃO DO ÁLCOOL COMUM. 
 
 
 
E) Explique onde se encontrava armazenada a energia liberada ou absorvida em cada uma das reações em 
relação aos produtos e reagentes 
 
 
 
 
 
 
29 
 
6ª AULA PRÁTICA – CINÉTICA QUÍMICA 01 
OBJETIVOS 
 Verificar os fatores que podem alterar a velocidade das reações. 
INTRODUÇÃO 
 A Cinética Química estuda a velocidade que as reações químicas acontecem e os fatores que a 
influenciam. Podemos definir reações químicas como sendo um conjunto de fenômenos nos quais duas ou 
mais substâncias reagem entre si, dando origem a diferentes compostos. As reações químicas ocorrerem com 
velocidades diferentes e podem ser alteradas por alguns fatores, como: temperatura, concentração dos 
reagentes, superfície de contato, presença de catalisador e pressão. 
METODOLOGIA EXPERIMENTAL 
 
METODOLOGIA EXPERIMENTAL 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 
VIDRARIAS E ACESSÓRIOS REAGENTES E EQUIPAMENTOS 
 03 Béqueres 100mL 
 01 Proveta de 100mL 
 01 Termômetro 
03 comprimidos efervescentes 
Água gelada 
Água à temperatura ambiente 
Água aquecida próximo à fervura 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
8. Identificar os béqueres com 01, 02 e 03. 
9. ANTES DE REALIZAR TODAS AS DISSOLUÇÕES, VERIFICAR AS TEMPERATURAS DAS 
AMOSTRAS DE ÁGUA. 
10. Adicionar ao béquer 01 cerca de 50mL de água à temperatura ambiente, acrescentar um 
comprimido efervescente e anotar o tempo de dissolução. 
11. Ao béquer 02 acrescentar cerca de 50mL de água gelada, adicionar outro comprimido efervescente 
e anotar o tempo gasto na dissolução. 
12. Ao béquer 03 repetir o procedimento com água próxima à fervura. 
 
 
 
 
 
FICHA DE AULA PRÁTICA 
Número: QG06 
LAB-PAP-06 
CURSO: Aprovação: 
DISCIPLINA: Química Geral 
Coordenação das 
Engenharias 
PROFESSOR: DATA: 
 
Revisão: 
00 
ALUNO: 
MATRÍCULA: 
Esta ficha contendo as respostas deverá ser entregue ao professor no final da aula para constar como 
atividade de participação e frequência diária. 
Só serão aceitas as fichas respondidas no dia da aula. 
 
30 
 
QUESTIONÁRIO 
A) Anotar no quadro abaixo a temperatura e o tempo gasto para conclusão de cada experimento. 
 
 TEMPERATURA (ºC) TEMPO DE 
DISSOLUÇÃO 
Água à temp. ambiente 
Água gelada 
Água próximo à fervura 
 
B) Em qual ambiente a dissolução foi mais rápida? Justifique indicando qual o fator que influenciou 
diretamente o aumento/diminuição da velocidade de dissolução. 
 
 
 
 
C) Poderíamos combinar dois ou mais fatores para aumentar a velocidade dessa dissolução? Cite mais 
dois fatores que somados ao anterior poderiam aumentar a velocidade da dissolução. 
 
 
 
 
D) Como o estudo da cinética química podem auxiliar nos processos industriais? 
 
 
 
 
 
E) Caso houvesse em cada béquer 02 comprimidos efervescentes, o resultado dos tempos de dissolução 
seriam diferentes? A que fator pode estar atribuída a mudança no tempo de dissolução? 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
7ª AULA PRÁTICA – CINÉTICA QUÍMICA 02 
OBJETIVOS 
 Verificar os fatores que podem alterar a velocidade das reações. 
INTRODUÇÃO 
 A Cinética Química estuda a velocidade que as reações químicas acontecem e os fatores que a 
influenciam. Podemos definir reações químicas como sendo um conjunto de fenômenos nos quais duas ou 
mais substâncias reagem entre si, dando origem a diferentes compostos. As reações químicas ocorrerem com 
velocidades diferentes e podem ser alteradas por alguns fatores, como: temperatura, concentração dos 
reagentes, superfície de contato, presença de catalisador e pressão. 
METODOLOGIA EXPERIMENTAL 
 
METODOLOGIA EXPERIMENTAL 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS 
VIDRARIAS E ACESSÓRIOS REAGENTES E EQUIPAMENTOS 
 02 Provetas de 100mL 
 01 Espátula inox 
 02 Bastões de vidro 
Detergente líquido 
Água oxigenada 10 volumes 
Água oxigenada 30 volumes 
Iodeto de potássio P.A. 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
13. Identificar as provetas com 01 e 02. 
14. Na proveta 01 colocar 15 mL de água oxigenada a 10 volumes. 
15. Na proveta 02 colocar 15 mL de água oxigenada a 30 volumes. 
16. Adicionar em cada proveta cinco gotas de detergente e agitar com auxílio de um bastão de vidro. 
*Reservar um bastão para cada proveta! 
17. Em seguida, adicionar um pouco de iodeto de potássio com a espátula em cada proveta e agitar 
novamente. *Realizar em uma proveta por vez e anotar o tempo gasto para então iniciar a segunda 
proveta. 
18. Observar o tempo de reação em cada condição. 
 
 
 
 
 
FICHA DE AULA PRÁTICA 
Número: QG07 
LAB-PAP-07 
CURSO: Aprovação: 
DISCIPLINA: Química Geral 
Coordenação das 
Engenharias 
PROFESSOR: DATA: 
 
Revisão: 
00 
ALUNO: 
MATRÍCULA: 
Esta ficha contendo as respostas deverá ser entregue ao professor no final da aula para constar como 
atividade de participação e frequência diária. 
Só serão aceitas as fichas respondidas no dia da aula. 
32 
 
QUESTIONÁRIO 
A) Anotar no quadro abaixo o tempo gasto para conclusão de cada experimento. 
 
 TEMPO DE FORMAÇÃO 
DA ESPUMA 
Proveta 01 
Proveta 02 
 
B) Em qual ambiente a dissolução foi mais rápida? Justifique indicando qual o fator que influenciou 
diretamente o aumento/diminuição da velocidade de formação da espuma. 
 
 
 
 
C) O que ocorre se não adicionarmos iodeto de potássio na água oxigenada? Qual é a função do iodeto de 
potássio? 
 
 
 
 
D) A reação observada é endotérmica ou exotérmica? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
CONTEÚDO TEÓRICO – CINÉTICA QUÍMICA 
A cinética é o estudo dos fatores que afetam a velocidade de uma reação e o mecanismo pelo qual a reação 
ocorre. Nas indústrias e institutos de pesquisa seu conhecimento é muito importante para viabilizar processos de 
interesse, que podem ser realizados mais rapidamente ou mais lentamente. 
 
A redução da temperatura diminui a velocidade das reações de decomposição dos 
alimentos pelos micro-organismos. Um aumento da temperatura favorece o aumento da 
velocidade dessas reações. 
 
 
A medida que uma reação ocorre, os reagentes vão sendo consumidos, e os produtos vão sendo formados. 
Podemos então definir a velocidade de uma reação como sendo a rapidez com que os reagentes são consumidos ou 
a rapidez com a qual os produtos são formados. 
Vamos tomar como exemplo a reação genérica: 
 
 
→ 
No início a concentração de A é máxima e a concentração de B é zero. A medida que a reação se 
desenvolve, a concentração de A vai diminuindo e a de B vai aumentando. No instante que A for quase complemente 
consumido, a concentração de B será máxima, de acordo com os gráficos a seguir: 
 
 Para reagentes, um sinal negativo é um indicativo de diminuição na concentração do reagente; 
 
 
34 
 
 
 Tempo N2 H2 NH3
 Inicial (0) 0,40 3x0,40=1,20 0 
 Final (5) 0,20 3x0,20=0,602x0,20=0,40 
 Variação (∆) 0,20-0,40= -0,20 0,60-1,20= -0,60 0,40-0= 0,40 
 
 
 
 
35 
 
LEI DE VELOCIDADE 
 
 A Velocidade de uma reação, como já mencionado, pode ser investigada otimizando as colisões entre os 
reagentes, de forma que sua expressão matemática deve ser descrita pela proporcionalidade entre o aumento da 
velocidade e a concentração dos reagentes. 
Considerando a reação a seguir: 
 
 
→ 
Conclui-se que: 
 [ ] 
 [ ] 
Eliminando a proporcionalidade tem-se: 
 [ ][ ] onde k é a constante de velocidade 
Para uma reação geral com lei de velocidade: [ ] [ ] os expoentes m e n são chamados 
de ordem da reação. Os valores de m e n só podem ser determinados experimentalmente e não estão simplesmente 
relacionados com a estequiometria. A ordem global da reação é m +n +... 
 Uma reação é de ordem zero em um reagente se a variação da concentração daquele reagente não produz 
nenhum efeito; 
 Uma reação é de primeira ordem se, ao dobrarmos a concentração, a velocidade dobrar. 
 Uma reação é de segunda ordem se, ao dobrarmos a concentração, a velocidade quadruplicar. 
 Uma reação é de terceira ordem se, ao triplicarmos a concentração, a velocidade aumentar em nove vezes. 
 
Exemplo 1: 
Considere a reação a seguir: 
 
→ . Foram realizados 5 experimentos usando os 
reagentes A, B e C, e os dados das variações de concentração e velocidade em cada experimento foram 
anotados e encontram-se na tabela a seguir: 
 
Após analisar esses dados, determine a lei de velocidade, a ordem da reação global e o valor de k. 
 
 
 
36 
 
Experimentalmente, existem quatro fatores importantes que afetam as velocidades das reações: 
 Superfície de Contato 
Quanto maior a superfície de contato entre as substâncias reagentes, maior o número de colisões e 
consequentemente maior a velocidade das reações. 
A figura a seguir, ilustra essa situação: 
 
No primeiro copo, o comprimido efervescente foi triturado e no 
segundo copo, o comprimido foi colocado inteiro. 
No copo com o comprimido triturado, a velocidade de 
efervescência será maior devido o maior contato com a água 
 
 O estado físico do reagente (natureza); 
Ligações se rompem e novas ligações se formam durante as reações. As diferenças fundamentais entre as 
velocidades das reações, portanto, encontram-se nos próprios reagentes, nas tendências herdadas dos átomos, 
moléculas ou íons que sofrem mudanças nas ligações químicas. Temos, neste caso, a classificação das reações 
em lentas e rápidas. Uma reação química pode ser lenta, se os produtos são formados em um longo intervalo de 
tempo, como ocorre na corrosão ou no apodrecimento de material orgânico, por exemplo. Sabemos que uma 
reação química é rápida se os produtos são formados rapidamente, ou seja, se ocorrem em um curto intervalo 
de tempo, como acontece, por exemplo, em uma reação de precipitação ou em uma explosão. 
 As concentrações dos reagentes; 
As velocidades das reações químicas são afetadas pelas concentrações dos reagentes. Quanto maior a 
concentração dos reagentes, maior a probabilidade das moléculas colidirem entre si. 
 A temperatura na qual a reação ocorre; 
A maioria das reações químicas ocorre mais rápida em temperaturas mais elevadas do que em temperaturas 
mais baixas. Por exemplo, os insetos se movem mais lentamente quando a o ar está frio. Um inseto é uma 
criatura de sangue frio, o que significa que a temperatura do corpo é determinada pela temperatura do meio. À 
medida que o ar esfria, os insetos esfriam da mesma forma, e então a velocidade de seu metabolismo química 
cai, provocando geralmente o óbito. Por isso que em países frios, como na Europa, não se vê insetos, enquanto 
em países tropicais a presença desses é um grande problema: dengue, por exemplo. 
 A presença de um catalisador. 
Os catalisadores são substâncias que aumentam a velocidade das reações químicas, SEM SEREM 
CONSUMIDOS. Os catalisadores afetam cada momento de nossas vidas. Isso acontece porque as enzimas que 
direcionam a química de nosso corpo são todas catalisadores. Da mesma forma, são muitas as substâncias 
usadas nas indústrias químicas para produzir, por exemplo, a gasolina, os plásticos, os fertilizantes e outros 
produtos que tem se tornado necessários à nossa vida. 
 A habilidade dos reagentes se encontrarem (se colidirem): 
A maioria das reações envolve dois ou mais reagentes (átomos, moléculas, íons) que devem colidir uns com os 
outros para a reação ocorrer. Por isso, as reações são realizadas frequentemente em solução ou em fase gasosa, 
estados em que a s espécies reagentes são capazes de colidirem umas com as outras mais facilmente. 
 
37 
 
As moléculas devem se chocar com uma ORIENTAÇÃO ESPACIAL favorável e possuir ENERGIA CINÉTICA 
suficiente para romper as ligações das moléculas; 
 
Considere o recipiente ao lado. Nele existem moléculas de substâncias que podem reagir 
e produzir outras novas. 
COLISÃO EFETIVA E NÃO EFETIVA 
 
Ao Comparar as três representações podemos 
perceber que, na colisão efetiva, o choque entre 
as moléculas ocorre de maneira frontal e, nas 
colisões não efetivas, o choque ocorre de uma 
forma que não proporciona o rompimento das 
ligações. 
Na colisão efetiva após o choque ocorre a 
formação de novas moléculas como no exemplo 
ao lado. 
A teoria das colisões é baseada na ideia que partículas reagentes devem colidir para uma reação ocorrer, 
mas somente certa fração do total de colisões tem a energia para conectar-se efetivamente e causar a transformação 
dos reagentes em produtos. Isto é porque somente uma porção das moléculas tem energia suficiente e a orientação 
adequada (ou “ângulo") no momento do impacto para quebrar quaisquer ligações existentes e formar novas. 
 
 
38 
 
 
A quantidade mínima de energia necessária para isto ocorrer é conhecida como energia de ativação. 
Essa energia é o incremento necessário para a formação do COMPLEXO ATIVADO, que é o estado mais 
energético de uma reação, onde as ligações são rompidas e novas ligações são formadas. 
 
 Essa quantidade de energia pode ser mensurada com base na construção de um gráfico. 
 
 
 Após o incremento de energia para chegar ao complexo ativado, a reação devolverá a energia recebida, total 
ou parcialmente, justificando as reações que mudam a temperatura. Esses comportamentos podem ser mostrados 
nos gráficos a seguir: 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
RELAÇÃO ENTRE CONCENTRAÇÃO E TEMPO 
 
 
 
Com base nas equações ao lado, é 
possível estimar em intervalos de 
tempo conhecidos, qual o 
comportamento do decaimento da 
concentração dos reagentes. 
O cálculo do tempo de meia vida é útil 
para descrever o quão rápidas ou 
lentas são as reações, é muito utilizada 
no cálculo das estimativas de tempo de 
degradação de poluentes ou de 
materiais radioativos

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