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LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA Parasita: Protozoário Gênero Leishmania Inúmeras espécies responsáveis por doença em humanos:L. braziliensis, L. guyanensis e L amazonesis. Flagelada=> promastigota=> epitélio de flebotomíneos => forma infectante de mamíferos Forma aflagelada=> forma amatigota => tecidos de animais superiores Epidemiologia: Infecção primariamente zoonótica, afetando outros animais que o homem, o qual pode ser envolvido secundariamente Modo de transmissão habitual: picada de espécies de flebotomíneos 2 padrões epidemiológicos: Áreas de ocupação recente e Áreas de ocupação antiga. Imunopatogênse: Modalidades de Leishmanioses no Brasil: Manifestações clínicas: Forma cutânea Período de incubação: 18 dias a 4 meses Pápula=> nódulo=> úlcera Linfadenite regional Úlcera: indolor, arrendondada ou ovalada, bordas elevadas, fundo granulomatoso Forma cutânea disseminada: Várias lesões por todo corpo. Forma cutânea difusa : Forma rara; Fatores explicativos: Imunidade e Cepa; Forma mucosa: Lesões crônicas acometendo mucosa nasal, faringe, laringe e oral Crostas a úlceras Pode ser contemporânea ou seguir em poucos a vários anos a forma cutânea Testes diagnósticos: Pesquisa do parasita pode ser direta por: escarificação, biópsia com impressão por aposição, e punção aspirativa ou por cultura (biópsia e punção aspirativa); Pesquisa de Ac: Elisa, IFI, pouco utilizada na LTA; Anatomopatológico Reação de Montenegro Característica laboratoriais por forma clínica: Tratamento: N-Metil-Glucamina (Glucantime) Anfotericina B Pentamidina MALÁRIA Manifestações clínicas : Tríade da Malária: febre, cefaleia, calafrios. A febre pode passar a ser intermitente, com crises durando 4-6 horas e vindo a cada 48-72 horas Podem haver sinais de gravidade, como: Alteração do nível de consciência Convulsões Choque Edema pulmonar Hemólise acentuada Disfunção renal Exames laboratoriais inespecíficos : Anemia Leucócitos: umentados, normais ou baixos Plaquetas: normais ou baixas Sódio baixo Diagnóstico Diferencial: Doenças agudas que levam a febre, calafrios, mialgia e plaquetopenia, anemia e alterações de leucócitos: Dengue Febre amarela Febre maculosa Febre tifóide Sepse de outras causas Diagnóstico: Gota espessa: -Pode ser obtida por punção digital ou por venopunção sem adição de anticoagulante -Aumenta sensibilidade do método ao concentrar maior quantidade de sangue Esfregaço fino -Menor sensibilidade -Permite melhor avaliação das formas do Plasmodium Testes rápidos imunocromográficos -Detecção de antígenos do parasito -Rápidos, não requerem expertise, 90% sensibilidade -Desvantagens: não quantifica parasitemia, distingue P. falciparum mas não as demais espécies entre si, não detectam infecções mistas Formas do parasita: Plasmodium falciparum (formas graves) Plasmodium ovale (nunca registrado caso autóctone) Plasmodium vivax (90% dos casos no Brasil) Plasmodium malariae Ciclo do P. vivax Tratamento: Objetivos: Interrupção da esquizogonia sanguínea, responsável pela patogenia e manifestações clínicas da infecção; Destruição de formas latentes do parasito no ciclo tecidual (hipnozoítos) das espécies P .vivax e P. ovale, evitando assim as recaídas tardias: Interrupção da transmissão do parasito, pelo uso de drogas que impedem o desenvolvimento de formas sexuadas dos parasitos (gametócitos). Varia de acordo com: espécie, idade, comorbidades ou condições associadas (gravidez), gravidade. Devem ser internados: <1 ano ou >70 anos Gestantes Imunodeprimidos Pacientes graves ou com potencial de gravidades (Inclui-se aqui alta parasitemia, temperaturas >41º C, entre outros ) P. Ovale e P. vivax: hipnozóitos primaquina. Se não complicada: Cloroquina e primaquina VO nos três primeiros dias, depois suspende cloroquina, continuando apenas com primaquina até o sétimo dia ( não administrar primaquina para gestantes e menores de 6 meses, nesses casos usa-se cloroquina por 3 dias, depois dose semanal por 12 semanas, para evitar recidiva); P. falciparum: resistência grave Artemisa e derivados. Então usa-se Artemisa e lumefantrina VO ou Artesunato + Mefloquina VOpor 3 dias, sendo que no primeiro dia associa-se primaquina para eliminar gametócitos. Nos casos graves usa-se artesunato e clindamicina por 7 dias EV Há vários outros esquemas: Esquemas alternativos, Esquemas de segunda linha, Para gestantes e menores de 6 meses, Para pacientes com C.I. a drogas de primeira linha, Ajuste de dose para peso e idade, Efeitos colaterais e manejo Como saber se, de fato, ele se curou? Resposta clínica Eliminação parasitemia: P. falciparum: semanal por 4 a 6 semans P. vivax: mensal por 6 a 12 meses Como evitar? “Nas regiões em que a malária não é endêmica, tem-se observado manifestações graves da doença, possivelmente pelo retardo da suspeita clínica, do diagnóstico e do tratamento. Portanto, o viajante deve ser conscientizado de que na ocorrência de febre até seis meses após a saída da área de transmissão de malária, o mesmo deve procurar serviço médico especializado.” Quimioprofilaxia : Evita forma clínicas graves Não evita infecção => sem ação contra esporozoítos Não evita recaídas por reativação de hipnozoítos Doxiciclina Mefloquina Atovaquona/proguanil Cloroquina Não indicado quando permanência >6meses Ou múltiplas viagens à região de transmissão O prescritor deve ter cConhecimento atualizado das áreas de transmissão de malária e perfil de resistência dos Plasmodium sp às drogas antimaláricas, entendimento sobre os eventos adversos das drogas antimaláricas, contra-indicações relativas e absolutas aos antimaláricos, disponibilidade e custo das drogas no mercado, uso racional de drogas antimaláricas. TOXOPLASMOSE Três formas: oocisto, taquizoíto, cistos tissulares. Oocisto: Liberados apenas por felinos Formados no epitélio da mucosa de delgado (ciclo enteropitelial) Não-esporulados => esporulados Esporulados: 2 esporocistos, cada um com 4 esporozoítos Taquizóito: Vistos na infecção primária e na reativação Marca infecção ativa Multiplicação no interior das células => rosetas Cistos tissulares: Bradizoítos e Forma de latência. Epidemiologia: Alta prevalência 50% na América do Sul França: 72,2% Transmissão: Os felinos podem se infectar tanto por oocistos (através de fezes de outros felinos) e por cistos tissulares ( através da ingestão de ratos, pássaros). Os humanos: forma de latência (bradizoítos, podem se reativar, não existe clínica, apenas cicatrizes na retina e sorologia posotiva prévia) e forma ativa (taquizoítos). Boa parte da população adquire toxo por meio da carne de outros animais. A transmissão vertical ocorre só quando a mulher se infecta na gestação. Manifestações clínicas Imunocompetentes: 90% assintomáticos. Quando sintomático é pouco, podendo confundir com quadro viral; Linfadenopatia assintomática: causa mais comum é toxo, se dolorido simula monucleose - Síndrome de mononucleose – EBV, CMV, TX (febre, mal-estar, sudorese noturna, dor de garganta exantema máculo-papular, hepatoeslpenomegalia, linfocitose atípica) Maior parte dos casos: curso benigno e autolimitado Raramente: miocardite, miosiste, pneumonite (Pn mais arrastada) Diagnóstico: IgG e IgM + ( não dá diagnóstico de certeza, porque pode persistir até 1 anos ou mais, a maioria é negativa entre 6m e 1 ano). Obs.: 1 único exame não dá diagnóstico de certeza. Tratamento raramente necessário porque a pessoa já está se curando e não sabe se previne a coriorenite (complicação mais grave), além dos efeitos colaterais. Exceto se há febre prolongada ou outro sintoma. Quando necessário: sulfadiazina + perimetamina +ácido fólico (para reduzir efeitos colaterais perimetamina, sem reduzir eficácia). Imunocomprometidos Três grupos: Neoplasias malignas hematológicas, Transplantados. AIDS AIDS: Toxoplasmose encefálica, Toxoplasmose pulmonar, Coriorretinite Toxoplasmose encefálica: Sinaisneurológicos (paresias, hipoestesias, alteração de equilíbrio, neuropsiquiátricas, etc) subagudos, Febre e sintomas sistêmicos, CD4 < 100, IgG +, ( taquizóitos na massa cerebral, causando edema, levando a sinais progressivos, os sintomas dependem da área acometida. Febre é frequente. Na Tc: lesões com efeito de massa em massa cinzenta, núcleos da base, tálamo com captação anular do contraste e edema, em caso de dpuvida faz tratamento de prova, porque diagnóstico definitivo é por biópsia cerebral. Tratamento: Sulfadiazina e Pirimetamina por 6 semanas , Ácido folínico. Resposta clínica: 1 semana Resposta radiológica: 2 semanas Ocular: T. gondii é uma das principais causas de uveíte e o principal patógeno infectar a retina. O mais frequente que se tenha tido infecção vertical com RN assintomático, que ao crescer se reativa; Os sintomas dependem da área acometida; 85% das uveítes na região sul Aguda: visão embaçada,escotoma, dor, fotofobia Achado em exame de rotina Diagnóstico: exame oftalmológico. Casos duvidoso ou que não respoderam ao tratamento empírico: PCR humor vítreo e/ou aquoso Indicação para casos selecionados: SD+P+AF=> 4-6 semanas. Associado a corticoide, para diminuir atividade do sistema imune que está aumentada. Grande chance de recidiva. Acompanhamento com oftalmo a cada 3/6 meses. Gestante Assintomática na maioria das vezes. Sintomáticas e assintomática transmitem igual. Risco de transmissão não relacionada a presença de sintomas, aumenta de acordo com IG. Risco de malformação é maior se transmitida no inicio da gestação. Infecção prévia à gestação => sem risco de transmissão Infecções nas 2 primeiras semanas de gestação: sem risco de transmissão Risco maior de malformações se infecção do feto no primeiro trimestre Risco maior de infecção do feto no 2 e 3º trimestres IgG IgM Avidez IgG: baixa em infecções recentes, alta em infecções tardias (pelo menos 16 semanas) 1º cenário: IgG + e IgM – :interpretação:infecção prévia, Sem risco de transmissão. Conduta: observação. Exceção: imunodeprimidas. 2º cenário: IgG - e IgM –: interpretação:suscetível. Conduta:-Orientação higieno-dietética para prevenção de infeccção por T. gondii. Evitar contato com felinos e seus dejetos, Evitar consumir ou manipular carne crua, Consumir água tratada, Evitar contato com terra sem luvas, Repetir sorologia mensalmente 3º cenário: IgG - e IgM +: Interpretação:infecção recente provável, Conduta:-iniciar espiramicina de 8/8 horas, Repetir sorologia em 2 semanas: IgG + confirma infecção recente, IgG - exclui infecção recente (IgM falso positivo) 4º cenário: IgG + e IgM +: Interpretação:infecção recente, Conduta:-Solicitar avidez de IgG se primeiro trimestre Avidez alta: infecção antes da gestação, Repetir sorologia em 2 semanas. Recém-nascido Maioria nasce assintomática e apresentará manifestações tardiamente. Coriorretinite, estrabismo, cegueira, epilepsia, retardo motos ou psicomotor, anemia, icterícia, exantema, petéquias, encefalites, pneumonites, microcefalia, calcificações intra-cranianas, hidrocefalia, hipotermia. Recém-nascido Diagnóstico: dados clínicos, epidemiológicos, sorologia, exames de imagem, fundoscopia e LCR Tratamento: SD P AF ESQUISTOSSOMOSE Epidemiologia: Só ultrapassada pela malária em importância 500-600 milhões de pessoas expostas 200 mi infectadas em 76 países Brasil: 3 a 4 mi de infectados Brasil, Venezuela, Antilhas, Porto Rico e Suriname=> S. mansoni Ásia => S japonicum e S. mekongi África=> S. mansoni, S. haematobium e S. intercalatum. 1950 (Pellon e Teixeira): PE, AL, SE e BA 1975 => tratamento em massa da população (11 milhões de indivíduos) Hoje=> MG e BA com 2/3 dos casos Transmissor: Biomphalaria glabrata: Biomphalaria straminea (NE- PE) Biomphalaria tenagophila (S e SE) Ciclo evolutivo: Eliminação do ovo do S. mansoni na fezes Eclosão do ovo com liberação de miracídio. Mecanismo em papila apical que permite adesão e liberação de secreção lítica Rápida locomoção: corpo recoberto por cílios Perece em 8-12 horas Miracídio infecta o molusco Esporocisto primário: Interior do molusco Esporocisto secundário Cercárias: cauda bifurcada, cabeça com ventosas para fixação e glândulas secretoras de enzimas para penetração Processo de penetração: 15 minutos. Cercárias após 3 horas na pele => esquistossômulos Esquistossômulos=> 3-4 dias na pele. Enzimas líticas=> penetram parede do vasos. Coração=> a. pulmonar=> pulmão=> alongamento+> circulação sistêmica => fígado Estabelecem-se nos ramos da veia porta Amadurecem Ovos depositam-se em mucosa intestinal e no fígado 40 dias até eliminação de ovos nas fezes Transmissão: Dependente do caramujo Qualquer coleção de água Extremamente resistentes Hábitos da população local Infecção e reinfecções: Os vermes adultos não se multiplicam no hospedeiro adulto Sua proporção é proprocional ao número de cercárias que penetram a pele Recorde: 3.980 vermes adultos em menino de 14 anos Número de ovos = número de vermes= chance de evolução para formas graves Alguns indivíduos são mais “resistentes” Formas clínica Fase inicial: Dermatite cercariana - Aguda (aparente, inaparente, Manifestação que se segue à invasão da pele por ecrcárias, Pápulas pruriginosas, Duração: 24-72 horas, Difícil diagnóstico) Forma crônica: Hepatointestinal (Forma leve, Maioria dos infectados, =/= fígado aumentado na hepatointestinal , Indivíduos assintomáticos, Diagnóstico por EPF) Hepatoesplênica (Forma mais grave Compensada=> sinais e sintomas consequentes a hipertensão porta, Descompensada=> sinais e sintomas de disfunção hepática, Irreversível, Alta morbimortalidade, Principais complicações da forma compensada: hiperesplenismo e hemorragia disgestiva alta), Hiperesplenismo (Redução de uma ou mais das linhagens de células sanguíneas -leucócitos, hemácias e plaquetas- , Esplenomegalia, Hiperplasia medular, Normalização com esplenectomia Complicações: Vasculopulmonar, Envolvimento renal (glomerulonefrite), Neurológicas (mielite transversa), Associação com bactérias, Associação com hepatites virais, Esquistossomose no hospedeiro imnocomprometido , Achados laboratoriais sugestivos Eosinofilia Elevação de enzimas hepáticas Achado ultrassonográficos sugestivos: hepatoesplenomegalia e linfonodos portais característicos Esquistossomose aguda: Como comprovar a hipótese diagnóstica? Biópisa hepática: granuloma na fase necrótico exsudativa; Ovos viáveis nas fezes: a partir do 45o. Dia Sorologia:ELISA com KLH, IgA anti-SHEA Diagnóstico Exame de fezes: HPJ (Hoffman, Pons e Janer) versus Kato-Katz. 1 exame:55%, 3 exames: 75 a 85%. Ganho até 6º Biópsia retal: S: 80%, Indicação: 3-6 exames de fezes negativos e suspeita clínica persistente Relação bx reto e exame de fezes Biópsia de outros sítios: Bx hepática: s ruim por agulha fina, Decisiva na fase aguda Detecção de antígenos: Não identificam indivíduos com carga parasitária baixa, Complexos, Não reproduzidos no Brasil, Sem uso cínico, Intradermorreação (esquistossomina) Sorologia: Reação periovular, soro do indivíduo + ovos do parasita, 90% s e negativação após 6 meses de cura parasitolóigica, não usado no Brasil Sorologia: ELISA com KLH, reação cruzada com Ag do esquistossômulo , 24 meses para negativar após cura. ELISA IgA anti-SEA: Negativa 6 meses, Útil na fase aguda. Tratamento Específico Controle de cura Hipertensão porta Tratamento específico Oxaminiquina 15 mg/Kg DU, comp 250mg Praziquantel 50-60 mg/Kg DU ou 2 tomadas com intervalo 12 horas Controle de cura 3 a 6 EPF entre o 1º e 6º mês após tratamento Bx retal negativa entre 4º e 6º mês ] INFECÇÕES POR HTLv Histórico DOS RETROVÍRUS 1908: Ellerman e Bang=> leucemia em galinhas por inoculação de filtrado celular de pássaros leucêmicos Descrição de vírus oncogênicos em animais Descoberta da transcriptase reversa=> família RetroviridaePrimeiro retrovírus humano: 1980 1982: HTLV 2 Epidemiologia HTLV I: variando, nas áreas de maior incidência, de 3 a 6%, no Caribe, a 30% na região rural de Miyazaki, no Japão. HTLV II: grupos populacionais distintos e não relacionados entre si. 13,7% entre os Yanomami 10% AIDS SP 4% HSH RJ 9% prof. sexo RJ e MG 1% HIV assint. SP 18,2% doenças hematol[ogicas RJ 35,2% UDI BA Doadores de sangue: -0,42 a 0,78% RJ -0,15% SP -1,35% BA e PE Estudo de base populacional na BA:1,8% Transmissão HTLV I e II: transmitidos como provírus (genoma viral integrado ao DNA de linfócitos infectados) Transfusão 20-60% dos receptores de sangue de doadores infectados Sexual: homem=>mulher 61% em 10 anos mulher=>homem 0,4% em 10 anos Aleitamento materno: 18 a 30% Vertical: 4 a 14% Compartilhamento de agulhas e seringas Transplante de órgãos Fisiopatologia Maioria dos portadores permanecerá ssintomática Mecanismos pelos quais a infecção leva a linfoma/leucemia e mielopatia são desconhecidos HTLV II está menos comumente associado a doenças e essas são em geral menos graves Diagnóstico sorológico Triagem: ELISA e imunoenzimáticos => probabilidade de falsos-positivos Confirmação com IFI ou WB Resultados indeterminados=> confirmados por PCR Hipergamaglobulinemia, VDRL falso-positivo e linfócitos atípicos podem ser observados Doenças associadas ao HTLV I Linfoma-leucemia de células T Paraparesia espástica tropical – mielopatia associada ao HTLV uveíte, polimiosite,artropatias, a síndrome de Sjögren, pneumonite linfocítica, a dermatite infecciosa. Manifestações neurológicas Mielopatia associada ao HTLV: Paresia espástica, 1 a 5% dos infectados, Maioria mulheres, 3a a 4a década de vida. *Disautonomia: hipotensão postural, hipertensão, disfunção sexual, distúrbios do controle urinário Síndrome medular: RNM. Liquor rotina +sorologia para HTLV Síndrome neuropática periférica: diminuição de força musculatura distal; Tônus muscular e reflexos tendinosos profundos diminuídos; -Diminuição de sensibilidade em partes distais do MMII. Faz ENMG; Síndrome muscular: Diminuição de força proximal dos membros; Diminuição de tônus; Reflexos profundos e sensibilidades preservados. Faz ENMG e CPK. Síndrome disautonômica: Disfunção esfincteriana e erétil; Hipotensão postural; Distúrbios da sudorese. *Disautonomia: hipotensão postural, hipertensão, disfunção sexual, distúrbios do controle urinário. Faz PA, estudo disautonomico, US vias urinároas . Diagnóstico Diferencial: Tratamento específico e sintomático LEUCEMIA/LINFOMA DE CÉLULAS T DO ADULTO Neoplasia de células T maduras associadas ao HTLV Doença agressiva com sobrevida inferior a 12 meses na forma aguda Idade diagnóstico: 40 anos 4 formas: -1)Aguda e 2)linfomatosa (85%), -3)Crônica e 4)Smoldering (arrastada) (15%) Sinais que levam a suspeitar da doença em infectados pelo HTLV: Lesões de pele persistentes; Linfadenopatia e alargamento do mediastino; Aparecimento de hepatoesplenomegalia; Artropatia persistente (excluindo-se doença prévia); Linfócitos com morfologia atípica; Eosinofilia com leucocitose; Infiltração pulmonar intersticial; Elevação de beta-2-microglobulina, DHL ou cálcio; Estrongiloidíase refratária a tratamento habitual; Alteração do perfil fenotípico dos linfócitos T circulantes (aumento CD4+/diminuição CD8+) Aguda e linfoma Queda do estado geral, sinais de síndrome tumoral, hepatoesplenomegalia, linfadenomegalias, lesões ósseas, lesões viscerais múltiplas e infiltração pulmonar. Imunodepressão e infecções decorrentes Hipercalcemia (50%) reabsorção óssea Crônica e smoldering Não existe linfadenomegalia, sintomas gerais inespecíficos e curso menos agressivo Predominam lesões de pele Diagnóstico: 1) Anticorpos contra HTLV-1 2)Presença de células malignas de origem linfóide no sangue periférico ou linfonodo; 3) Células malignas de linhagem T demonstradas por citometria de fluxo; 4)Integração do DNA proviral do HTLV em padrão monoclonal Tratamento Crônica/smoldering=> ? Aguda/linfoma=> QTx Outras manifestações Dermatite infecciosa Eczemas repetidos Rinorreia crônica Infecções cutâneas por Staphylococcus e Streptococcus Acometimento de crianças Uveíte, polimiosite, Sjogren, artropatias, pneumonia linfocítica. Abordagem do Infectado Orientação Avaliações clínicas a cada 6-12 meses Pesquisa de outros vírus que compartilham mesma via de transmissão (HIV, HCV, HBV); Testagem do parceiro; Mulheres=> testagem dos filhos Exames da primeira consulta: Hemograma Dosagem do LDH e cálcio; RxTx EPF (Strongyloides sp) Resumo Maioria assintomática Doenças raras e sem tratamento específico Prevenção
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