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trabalho de saude e doença

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Os fatores determinantes e condicionantes da saúde implícitos no artigo 3o da Lei nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990. Dada pela redação da Lei nº 12.864 de 24 de Setembro de 2013, que alterou o caput do artigo 3o da Lei no 8.080/90, incluindo a atividade física como fator determinante e condicionante da saúde.
A cita lei “Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências”. A luz do Decreto Nº 7.508 de 28 de Junho de 2011, que veio regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. Promovendo assim, uma articulação universal e igualitária nas políticas públicas de saúde para o sistema interfederativo do Brasil.
No contexto saúde, para a Organização Mundial de Saúde, a OMS exemplifica que: “Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”.
A Comissão Nacional de Determinantes Sociais de Saúde CNDSS conceitua os determinantes de saúde como “fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população.”
Saúde e doença não são estados ou condições estáveis, mas sim conceitos vitais, sujeitos a constante avaliação e mudança.
 conceito de saúde envolve 4 campos:
A Biologia Humana – herança genética e os processos biológicos inerentes à vida, incluindo os fatores de envelhecimento; 
O Meio Ambiente, – solo, a água, o ar, a moradia, o local de trabalho;
O Estilo de Vida – fumar ou deixar de fumar, beber ou não, praticar ou não exercícios;
A Organização da Assistência à Saúde – Organização dos serviços de assistência á saúde que irão atender a população.
Os fatores determinantes e condicionantes da saúde:
Como listado no artigo 3º da lei 8080/90, são fatores condicionantes e determinantes de saúde:
A alimentação;
A moradia;
O saneamento básico;
O meio ambiente;
Otrabalho;
A renda;
A educação;
A atividade física;
O lazer e;
O acesso aos bens e serviços essenciais;
entre outros.
Determinantes individuais – Idade, sexo e fatores hereditários que exercem influência sobre a capacidade de um indivíduo tem ter saúde. Por exemplo, doenças como hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo 2 tendem a surgir devido á fatores genéticos combinados com outros fatores;
Comportamento e estilos de vida. Por exemplo, a hipertensão arterial sistêmica têm um fator hereditário, no entanto depende do estilo de vida para iniciar a doença. Aqui é evidenciado o livre-arbítrio que pode levar ao adoecimento ou não.
 Redes sociais e comunitárias.
Fatores relacionados com as condições de vida e de trabalho: disponibilidade de alimentos e acesso aos serviços essenciais como a saúde e educação.
Macrodeterminantes relacionados às condições econômicas, culturais e ambientais da sociedade e que possuem grande influência sobre as demais camadas.
 A saúde é silenciosa, geralmente não a percebemos em sua plenitude; na maior parte das vezes apenas a identificamosquando adoecemos. É uma experiência de vida, vivenciada no âmago do corpo individual.Ouvir o próprio corpo boa estratégia para asé uma segurar a saúde com qualidade, pois não existe um limite preciso entre a saúde doença, mas uma relação de reciprocidade entre ambas; entre a normalidade e a patologia, na qual “os mesmos fatoresque permitem ao homem viver (alimento, água, ar, clima, habitação, trabalho, tecnologia, relações familiarese sociais) podem causar doença, se agem com determinada intensidade, se pesam em excesso ou faltam, se agem sem controle” . Essa relação é demarcada pela forma de vida dos seres humanos, pelos determinantes biológicos,psicológicos e sociais. Tal constatação nos remete à reflexão de o processo saúde-doença-adoecimento ocorrer demaneira desigual entre os indivíduos, as classes e os povos, recebendoinfluência direta do local que os seres ue ocupam lugar na sociedade.
 
Esse processo é viável apenas na perspectiva relacional, pois o normal e o patológico só podem ser apreciados em uma relação.
A concepção ontológica tem estado frequentementeligada a uma forma de medicina que dirige os esforços na classificação dos processos de doença, na elaboração de um diagnóstico exato, procurando identificaros órgãos corporais que estão perturbados e que provocam os sintomas. É uma concepção redutora que explica os processos de doença na base de órgãos específicos perturbados (ibidem). Assume que a doença é uma coisa em si própria, sem relação com a personalidade, aconstituição física ou o modo de vida paciente.Considerando o avanço do conhecimento na ocorrência e terapêutica novos modelos de explicaçãdas doenças, surgiram o e compreensão da saúde, da doença e do processo saúde-doença, como o modelo epidemiológico baseado nos três componentes – agente, hospedeiro e meio, considerados como fatores causais, que evoluiu para modelosmais abrangentes, como o do campo de saúde, com o envolvimento do ambiente (não apenas o ambiente físico), estilo de vida, biologia humanae sistema de serviços de saúde, numa permanente inter-relação e interdependência.Modelos causais clássicos, centrados em ações individuais,como os métodos diagnósticos e terapêuticos, a vacinação, a educação em saúde, ainda que dirigidos aos de risco, haveria que privilegiar a dimensão coletiva do fenômeno saúde-doença, por meio de modelos interativos que incorporassem ações individuais e coletivas. 
A saúde e a doença deve incluira mortalidade e a morbidadeas classes sócio-econômicas, de modo que menores rendas ou status social estão associados a uma pior condição de saúde.
conceito epidemiológico de determinantes sociais de saúde como fatores de risco, é necessário ainda,compreender a determinação social da saúde como um conceito mais ampliado e politicamente construído queenvolve a “caracterização da saúde e da doença mediante fenômenos que são próprios dos modos de convivência do homem, um ente que trabalha e desfruta da vida compartilhada com os outros.
A doença não pode ser compreendida apenas por meio das medições fisiopatológicas,pois quem estabelece o estado da doença é o sofrimento, a dor, o prazer, enfim os valorese sentimentos expressos pelo corpo subjetivo que adoece.
A doença não é mais que um constructo que guarda relação com o sofrimento, com o mal, mas não lhe corresponde integralmente. Quadros clínicos semelhantes, ou seja, com os mesmos parâmetros biológicos, prognóstico eimplicações para o tratamento, podem afetar pessoas diferentes de forma distinta, resultandode sintomas e desconforto, com comprometimento diferenciad de suas habilidades de atuar em sociedade. O conhecimento clínico em diferentes manifestações aplicação apropriada do conhecimento.
Papel do Enferneiro frente essa problemática:
 Enfermeiros e profissionais da saúde rever sua prática, buscando entender que não basta qualificarse ,treinado e sempre informado capaz de percebere explorar o mundo externo a partir de experiências pessoais, sua cultura, sua linguagem, crenças, valores, interessese pressuposiçõesalhar com as doenças, é necessário compreender o indivíduo no todo como alguém que vive a experiência da necessidade, do adoecimento,carregada de valores e significados subjetivos, únicos, capazes de interferir na qualidade do cuidado prestado como profissionais da saúde, enfrentar o desafio de construir estratégias para conceber a saúde no âmbitoda atenção básica de forma mais solidária e menos punitiva na convivência com os estilos de vida integralidade no cuidado de pessoas, grupos e coletividade tendo o usuário como sujeito histórico, social e político,está articulada ao seu contexto familiar, ao meio ambiente e a sociedade importância das ações de educação em saúde como estratégia integradora de um saber coletivo que traduzano indivíduo sua autonomia.

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