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PROF. LYENY DIAS O Sistema Único de Saúde e as Leis Orgânicas da Saúde. Regulamentação do SUS • Leis Orgânicas da Saúde – LOAS • Lei 8080/90 : dispõe sobre as condições para promoção, proteção e a recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços e estabelece os papéis das três esferas de governo. • Lei 8142/90: dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providencias. • NOB´s do Ministério da Saúde (1991,1992,1993,1996) – Instrumentos que orientam o processo de implantação do SUS definindo as competências de cada esfera de governo e as condições necessárias para que estados e municípios possam assumir as responsabilidades e as prerrogativas dentro do Sistema. • NOAS (2001) ‐ Instrumento legal com o objetivo de promover maior equidade na alocação de recursos e no acesso da população às ações e serviços de saúde em todos os níveis de atenção. PRINCÍPIOS DO SUS DOUTRINÁRIOS ORGANIZACIONAIS • Universalidade • Equidade • Integralidade • Descentralização • Regionalização e hierarquização • Controle Social • Resolutividade/racionalização • Intersetoriedade PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS CONCEITOS UNIVERSALIDADE EQUIDADE INTEGRALIDADE • Prevenção Primária à Saúde (MUNICÍPIO) • Para resolver 80% dos problemas. • Postos de Saúdes – PSF • Resolução dos problemas e maior prevalência e significado social em cada comunidade. • Baixo nível de complexidade (porta de entrada) • Atenção Secundária (ESTADO) • Para resolver 15% dos problemas • Tratamento ambulatorial e pequenos hospitais que incorporam funções de nível primário (eliminação de doenças, estímulo hábito saudáveis, informação e orientações e educação para população) • Grande hospitais (gerais e/ou especializados). Para resolver 5% dos problemas. • Cirurgias cardíacas, transplantes.. • Alto nível de complexidade e de ponta • Referência para os demais programas, sistemas e serviços. PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS CONCEITOS DESCENTRALIZAÇÃO • Redistribuição das responsabilidades às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo (federal, estadual e municipal) • Municipalização: reforço do poder municipal para atenuar problemas locais, responsabilidades na implementação de ações. REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO CONTROLE SOCIAL RESOLUTIVIDADE / RACIONALIZAÇÃO INTERSETORIEDADE ATENÇAO!!!! O GOVERNO FEDERAL ARCA COM METADE DOS RECURSOS GASTOS COM A SAÚDE PÚBLICA NO PAÍS. O controle social é uma diretriz e princípio do SUS. É o mecanismo de participação da comunidade nas ações de saúde em todas as esferas de governo. De forma institucionalizada temos: os conselhos e as conferências de saúde. Art. 1º ‐ O Sistema Único de Saúde ‐ SUS de que trata a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: I ‐ A Conferência de Saúde, e II ‐ O Conselho de Saúde. Conferências de Saúde • 1º ‐ A Conferência de Saúde reunir‐se‐á cada 4 anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por este ou pelo Conselho de Saúde. Conselhos de Saúde Paritário : 50% usuários. O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. Portaria 399/06 Quais objetivos em realizar Pacto pela Saúde? • Necessidade de qualificar e implementar o processo de descentralização, organização e gestão do SUS à luz da evolução do processo de pactuação intergestores; • Necessidade do aprimoramento do processo de pactuação intergestores objetivando a qualificação, o aperfeiçoamento e a definição das responsabilidades sanitárias e de gestão entre os entes federados no âmbito do SUS; • Necessidade de definição de compromisso entre os gestores do SUS em torno de prioridades que apresentem impacto sobre a situação de saúde da população brasileira; • Compromisso com a consolidação e o avanço do processo de Reforma Sanitária Brasileira, explicitada na defesa dos princípios do SUS; Portaria 399/06
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