Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA ALEX CAVALCANTE DOS SANTOS PIRES BLENDA GLÓRIA SANTANA ISAQUE DE SANTANA DOS SANTOS JEAN DOS SANTOS BISPO JESSICA DOS SANTOS LEITÃO LUDMILE NASCIMENTO DA SILVA EXPERIMENTO 3 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE π Salvador 2018 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA ALEX CAVALCANTE DOS SANTOS PIRES BLENDA GLÓRIA SANTANA ISAQUE DE SANTANA DOS SANTOS JEAN DOS SANTOS BISPO JESSICA DOS SANTOS LEITÃO LUDMILE NASCIMENTO DA SILVA EXPERIMENTO 3 DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE π Trabalho apresentado à disciplina de física geral e experimental como requisito parcial para a aprovação no curso de Engenharia Industrial Elétrica, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia. Orientadora: Marlene Santos Socorro Salvador 2018 3 Sumário 1. Título do experimento ........................................................................................... 4 2. Objetivo ................................................................................................................. 4 3. Introdução ............................................................................................................. 4 4. Material utilizado ................................................................................................... 4 5. Procedimento experimental .................................................................................. 4 6. Discussão e conclusão ....................................................................................... 10 7. Referências bibliográficas ................................................................................... 11 4 1. Título do experimento Determinação experimental de π (pi). 2. Objetivo Empregar todo o conhecimento acerca da teoria de erros numa atividade experimental. Determinar o valor de π (pi). 3. Introdução Através deste experimento os discentes puderam determinar o valor da constante π a partir de cilindros com diâmetros diferentes utilizando os instrumentos necessários para medição e apuração dos dados. O valor de pertence aos números irracionais. Contudo, para a maioria dos cálculos simples é comum aproximar por 3,14. Uma boa parte das calculadoras científicas de 8 dígitos aproxima por 3,1415926. Para cálculos mais precisos pode- se utilizar 3,1415926535897932384626433832795028841971693993751058 com 52 casas decimais. Para cálculos ainda mais precisos pode-se obter aproximações de através de algoritmos computacionais. O valor do número π pode ser determinado experimentalmente a partir das medidas experimentais da circunferência (C) e do diâmetro (d) de um cilindro, em que C = πd. 4. Material utilizado 2 cilindros de diâmetros diferentes. Barbante. Régua milimetrada. Paquímetro. Papel milimetrado. 5. Procedimento experimental 1º Passo: Determinar a incerteza dos instrumentos utilizados no experimento. 5 Os instrumentos de medida utilizados no experimento foram a régua para a medida da circunferência e o paquímetro para a medida do diâmetro e suas respectivas incertezas estão descritas abaixo: Instrumento de medida Incerteza Paquímetro 0,05mm Régua 0,05cm Tabela 1: Incerteza dos instrumentos 2º Passo: Determinar experimentalmente o diâmetro e a circunferência de 2 cilindros distintos Cada integrante da equipe realizou suas respectivas medições para cada cilindro utilizando o paquímetro para medir o diâmetro e o barbante com a régua para medir a circunferência. As tabelas a seguir descrevem os dados obtidos: Cilindro 1 Cilindro 2 i Circunferência - Régua (mm) Diâmetro - Paquímetro (mm) i Circunferência - Régua (mm) Diâmetro - Paquímetro (mm) 1 195,00 60,10 1 235,00 75,20 2 194,00 59,85 2 241,00 74,50 3 194,00 60,05 3 247,00 74,45 4 194,00 60,00 4 233,00 74,50 5 193,00 59,90 5 247,00 74,60 6 196,00 60,10 6 242,00 74,65 Tabela 2: Medições do cilindro 1 Tabela 3: Medições do cilindro 2 3º Passo: Realizar a média das 6 medidas experimentais para os 2 corpos de prova Para a realização do cálculo da média aritmética, utilizamos a seguinte fórmula: Fórmula 1: Média aritmética 6 As tabelas a seguir descrevem os resultados obtidos: Cilindro 1 Cilindro 2 i Média Circunferência (mm) Média Diâmetro (mm) i Média Circunferência (mm) Média Diâmetro (mm) 194,33 60,00 240,83 74,65 Tabela 4: Médias do cilindro 1 Tabela 5: Médias do cilindro 2 4º Passo: Obter o valor médio das medidas e seus respectivos desvio médio e padrão (em relação ao valor médio). Para a realização do cálculo do desvio médio e padrão, utilizamos as seguintes fórmulas: Fórmula 2: Desvio médio Fórmula 3: Desvio padrão Cilindro 1 Cilindro 2 Circunferência (mm) Diâmetro (mm) Circunferência (mm) Diâmetro (mm) Desvio médio 0,778 0,083 Desvio médio 4,56 0,18 Desvio padrão 1,03 0,10 Desvio padrão 5,88 0,28 Tabela 6: Desvios do cilindro 1 Tabela 7: Desvios do cilindro 2 5º Passo: Obtenha a incerteza padrão para os 2 corpos de prova a partir da incerteza tipo A e do tipo B. 7 Tabela 8: Incertezas do cilindro 1 Tabela 9: Incerteza do cilindro 2 6º Passo: Obter a equação analítica para a propagação de incertezas da circunferência e do diâmetro para o valor de π; propague os valores encontrados e obtenha todos os valores médios do valor de π. Tabela 10: Valor de π nos cilindro 1 e 2 Tabela 12: Propagação cilindro 1 Tabela 11: Propagação cilindro 2 -------------------------- Circunferencia Diametro Tipo A 0,347832796 0,0372678 Tipo B 0,5 0,05 Combinada 0,609087559 0,062360956 Propagaçao 0,000114384 Incerteza - Cilindro 1 -------------------------- Circunferencia Diametro Tipo A 2,037306379 0,081989159 Tipo B 0,5 0,05 Combinada 2,09776483 0,096032402 Propagaçao Incerteza - Cilindro 2 0,00080691 Incerteza - Cilindro 1 Incerteza - Cilindro 2 Incerteza Circunferência Diâmetro Incerteza Circunferência Diâmetro Tipo A 0,347832796 0,037268 Tipo A 2,037306379 0,081989159 Tipo B 0,5 0,05 Tipo B 0,5 0,05 Padrão 0,609087559 0,062361 Padrão 2,09776483 0,096032402 8 7º Passo: Fazer um gráfico da circunferência por diâmetro, para visualizar o comportamento entre essas grandezas. Incluir neste gráfico todas as incertezas padrões obtidas (barra de erros). y = 3,166x + 4,371 R² = 0,969 0,000 50,000 100,000 150,000 200,000 250,000 0,000 10,000 20,000 30,000 40,000 50,000 60,000 70,000 80,000 C IR C U N FE R EN C IA (( M M ) DIAMETRO (MM) AJUSTE LINEARMédias 9 8º Passo: Calcular o coeficiente angular e o linear e suas respectivas incertezas deste conjunto de dados empregando o cálculo de regressão (mínimos quadrados) De posse da tabela podemos construir um sistema AX=Y onde: 𝐴 = 60,10 1 59,85 1 60,05 1 60,00 1 59,90 1 60,10 1 75,20 1 74,50 1 74,45 1 74,50 1 74,60 1 74,65 1 ; 𝑋 𝑎 𝑏 ; 𝑌 = 195 194 194 194 193 196 235 241 247 233 247 242 Cilindro 1 3,238878624 Clindro 2 3,226310995 3,05 3,1 3,15 3,2 3,25 3,3 3,35 Valores de π médio e o desvio médio 10 Logo, a solução X é obtida resolvendo o sistema 𝑋 = 𝐴𝑇𝐴 −1𝐴𝑇𝑌 𝐴𝑇 = 60,10 59,85 60,05 60,00 59,90 60,10 75,20 74,50 74,45 74,50 74,60 74,65 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 𝐴𝑇 ∗ 𝐴 = 55036,18 807,9 807,9 12 𝐴𝑇𝐴 −1 = 0,001552 −0,1044912 −0,1044912 7,1182048 ( 𝐴𝑇𝐴 −1) ∗ 𝐴𝑇 = −0,0112135 −0,0116015 −0,0112911 −0,0113687 −0,0115239 −0,0112135 0,0122223 0,0111359 0,0110583 0,0111359 0,0112911 0,0113687 0,8382824 0,8644052 0,843507 0,8487315 0,8591807 0,8382824 −0,739535 −0,6663912 −0,6611666 −0,6663912 −0,6768403 −0,6820649 ( 𝐴𝑇𝐴 −1𝐴𝑇) ∗ 𝑌 = 3,1669027 4,3716086 Obtendo assim 3,1669027 como coeficiente angular e 4.3716086 como coeficiente linear da equação. 9º Passo: Faça um ajuste linear utilizando uma planilha eletrônica, calc, Excel, Origin, MatLab ou outro qualquer acessível e obtenha os coeficientes angulares e lineares com os seus respectivos desvios. y = 3,1669x + 4,3716 R² = 0,9696 6. Discussão e conclusão Por meio das medidas realizadas de circunferência e diâmetro de dois cilindros foi possível encontrar o valor da constante de π. Com o valor médio dos valores encontrados determinados o desvio médio e o desvio padrão do resultado obtido. 11 A discrepância dos valores encontrados é ocasionada pela falta de precisão nas medidas, pois não estávamos trabalhando com objetos perfeitos, como no caso do barbante que caso fosse esticado, durante as etapas de medidas, apresentava valores distintos, ocasionando na variação do π entre os dois cilindros. O cálculo dos desvios é de grande importância para determinar o quão precisos foram os resultados obtidos e o quão próximas as medidas estão das verdadeiras. 7. Referências bibliográficas AGUIAR, F.L.; JÚNIOR, W.I.M.. Ajuste de curvas por quadrados mínimos lineares. Disponível em: <http://www.mat.ufmg.br/gaal/aplicacoes/quadrados_minimos.pdf>. Acesso em: 29 jul. 2018.
Compartilhar