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Doença de Alzheimer

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Doença de Alzheimer 
 
“ Esquecimento é quando agente não sabe 
onde deixou a chave do carro. 
Alzheimer é quando a gente encontra a chave, 
mas não sabe para que serve.” Moacyr Sciliar 
 
A Doença de Alzheimer é uma enfermidade sem cura que se agrava ao 
longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas 
são pessoas idosas. Talvez, por isso, a doença tenha ficado conhecida como 
“esclerose” ou “caduquice”. 
A doença se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas 
(memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células 
cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e 
ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao 
paciente e à família. 
 Patologia 
 Macroscopicamente, há uma diminuição no córtex e do volume da 
substância branca subcortical associada com dilatação dos espaços 
corticais e alargamento dos ventrículos laterais; 
 Perda de neurônios corticais; 
 
 
 Placas amiloides, um núcleo central contendo amilóide envolto por 
elementos corados em prata derivados de axônios degenerados e 
aumentados, são as características patológicas criticas da doença de 
Alzheimer; 
 Angiopatia congofílica. Presença de amilóide em certos vasos celebrais 
preparando-a para ser interrompido. Encontrada em aproximadamente 
40% dos pacientes com doenças de Alzheimer. 
Fisiopatologia 
 É redução substancial de acetilcolina-transferase e acetilcolina esterase 
principalmente no córtex temporal; 
 Atividade noradrenérgiaca e de 5 hidroxitriptamina alterada; 
 O amilóide B- A4 pode ser neurotóxico, possivelmente através da 
alteração da hemeostase do cálcio e, portanto, alterando a sensibilidade 
aos efeitos das excitotoxinas (glutamato). 
 
Epidemiologia 
 A idade é o fator de risco mais importante. Aproximadamente 10% da 
população com idade acima de 65 anos, e entre 25 a 40% daqueles com 
mais de 85 anos tem a doença de Alzheimer; 
 As mulheres parecem ter risco maior para o desenvolvimento da doença, 
mas talvez isso aconteça pelo fato de elas viverem mais do que os 
homens; 
 Trauma parece ser um fator de risco independente, mas talvez somente 
em indivíduos com predisposição genética 
 
Fatores genéticos 
Um histórico família da doença de Alzheimer aumenta em quatro vezes 
o risco para outra doença. A doença é herdada com um traço autossômico 
dominante, ou seja, presença do par de genes num par de cromossomas que 
não aquele que determina o sexo, portanto quer os indivíduos do sexo feminino 
quer do sexo masculino poderão ser afetados. Mutações no locus do 
cromossomo 14 são responsáveis pela maioria dos casos de doença de 
Alzheimer familiar de inicio precoce. Alzheimer de inicio tardio, o gene da 
apolipoproteina E no cromossomo 19 foi implicada na doença. 
O genótipo E4-E4 de apolipoproteina E confere um risco maior para a 
doença de Alzheimer de inicio tardio, tanto familiar como não familiar. Cerca de 
um terço dos casos de DA apresentam familiaridade e comportam-se de 
acordo com um padrão de herança monogênica autossômica dominante. Estes 
casos em geral, são de acometimento precoce e famílias extensas têm sido 
periodicamente estudadas. 
 
A herança autossômica dominante, como se sabe, é aquela em que o 
afetado é heterozigoto para o gene dominante mutado (Aa), uma vez que o 
gene A é bastante raro na população e quase nunca serão encontrados 
afetados com o genótipo AA. Os afetados (Aa) têm 50% de chance de ter filhos 
(Aa) também afetados pela doença. A genealogia de herança autossômica 
dominante, onde se verifica que afetados (A-) em geral são filhos de afetados 
(A-), a doença aparece em todas as gerações e homens e mulheres são 
igualmente afetados. Uma intrigante associação entre a DA e a síndrome de 
Down levou à descoberta do primeiro gene da DA no cromossomo 21, 
que é o cromossomo extra, envolvido na síndrome de Down. Indivíduos com 
síndrome de Down apresentam envelhecimento prematuro e praticamente 
todos apresentam doença de Alzheimer, clínica e neuropatologicamente 
confirmada, entre 40 e 50 anos de idade. 
 
 
Manifestações clinicas 
 Normalmente o paciente não procura o médico no inicio da doença, 
quando se presentam ás clinicas neurológicas se queixam de perda de 
memória. Quando mais jovem tem depressão, ansiedade ou outros fatores 
psicológicos que explicam suas queixas. Essas mudanças de personalidades 
de realizar tarefas diárias, de tomar suas próprias decisões são notadas por 
amigos e parentes. Quando o paciente responde há sempre uma tendência á 
negar, podendo haver demorar de encontrar palavras, dificuldade de se 
lembrar de algo que acabou de ler ou fazer, se tornando menos interessados 
sem suas atividades fora do trabalho, o paciente tende a perder a direção em 
um ambiente familiar, alterando também seu humor, parecerão ansiosos e 
outros se tornarão deprimidos. 
 
 
 
 
Sintomas 
 Perda de memória (recente mais afetada que remota); 
 Mudanças de personalidade; 
 Depressão; 
 Ansiedade; 
 Outras características psicológicas. 
Sinais 
 No estágio inicial da doença o exame do paciente revela pouco, o pode 
fazer uma leve confusão sobre o local e data do exame, podendo falar com um 
pouco de dificuldade. A memoria pode estar recente pode estar anormal. 
Demência inicial é provável com uma contagem de 24-27, devendo levar em 
conta o nível educacional do individuo. Uma contagem normal não exclui o 
diagnóstico. 
 
Investigação 
 Psicometria 
Psicometria formal é indicado, junto com a avaliação da possibilidade de uma 
possível doença depressiva. O mini-exame do estado mental não é suficiente. 
Relembrar é a melhor forma de distinção para a doença de Alzheimer. 
 Eletrofisiologia 
Ocorre uma lentidão do ritmo dominante, junto com o aparecimento de uma 
atividade e o componente P300 dos potencias evento-relacionados está 
 
atrasado na doença de Alzheimer, especialmente se teste utilizar cargas 
crescentes de memoria. 
 Ressonância magnética 
As medidas são complexas e tomam bastante tempo e ainda assim não são 
confiáveis para separar pacientes com doenças de Alzheimer precoce de 
controle normais. 
Além dos exames citados acima, há outros usados na investigação da 
doença de Alzheimer como: testes sanguíneos, tomografia computadorizada, 
tomografia computadorizada por emissão de fóton único, tomografia por 
emissão de pósitrons. 
 
 
 
Controle clínico 
 Terapia especificas com drogas; 
 Manipulação do humor e do comportamento; 
 Ajuda familiar; 
 Competência (medidas legais deverão ser tomadas para que um parente 
possa assumir suas responsabilidades; 
 Institucionalização (quando o individuo se torna incapacitado, a 
institucionalização se torna necessária. 
 
 
 
Conclusão 
A doença de Alzheimer é uma doença sem cura, que se agrava no 
decorrer do tempo, porém tem tratamento. 
 Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter 
mais controle sobre os sintomas, dando melhor qualidade de vida ao paciente e 
à família. 
Portando, é importante que familiares fiquem atentos aos sintomas e 
estejam preparados para fazer os exames necessários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
PERKIN, G. David, 
Atlas Mosby em cores e textos de Neurologia 
Consultant Neurologist/ Hospital Charing Cross 
Londres, Reino Unido.1998 
Editora Manole Ltda. p.94- 99 
 http://abraz.org.br/sobre-alzheimer/o-que-e-alzheimer 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-
44461999000600003&script=sci_arttext&tlng=es 
http://www.criasaude.com.br/N3092/doencas/alzheimer.html

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