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UNIP - UNIVERSIDADEPAULISTA Instituto de Ciências Humanas Curso de Psicologia ALZHEIMER Campinas – Swift 2016 UNIP - UNIVERSIDADEPAULISTA Instituto de Ciências Humanas Curso de Psicologia ALZHEIMER Trabalho apresentado à disciplina: Neurolofisiologia do 4º Semestre do curso de psicologia da Universidade Paulista-UNIP. Campinas – Swift 2016 SUMARIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 4 2 ALZHEIMER ............................................................................................................................................ 6 2.1 CONCEITO ...................................................................................................................................... 6 2.2 ETIOLOGIA ...................................................................................................................................... 6 2.3 DIAGNÓSTICO ............................................................................................................................... 8 2.4 TRATAMENTO ................................................................................................................................ 9 3 ASPECTOS PSICOLÓGICOS ............................................................................................................ 12 4 ASPECTOS NEUROPSICOLÓGICOS ............................................................................................. 14 5 CONCLUSÃO ........................................................................................................................................ 16 6 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 17 4 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo apontar os conceitos básicos de Alzheimer, informar ao leitor as causas, como identificar um paciente com a doença, os tratamentos adequados, e os aspectos psicológicos e neuropsicológicos. A palavra Alzheimer, refere-se ao médico Alois Alzheimer, o primeiro a descrever a doença, após um estudo com uma de suas pacientes, que desenvolveu um quadro de perda de memória. Durante a pesquisa, identificamos que algumas vezes usa-se o termo demência para a doença de Alzheimer. Esse termo é bastante usado para diversas alterações cerebrais que se concluem em uma constante perda de memoria, onde o Alzheimer é o tipo mais comum de demência, entrando em 50% dos casos. Antigamente era usado o termo demência senil, quando as pessoas numa idade avançada, perdiam sua memoria, onde até então, era entendida como integrante do pro- cesso de envelhecimento. É correto afirmar que hoje me dia a maioria das pessoas não desenvolve demência, mesmo depois dos 60 anos, pois em grande parte das situações que se chamava demência senil, era de fato doença de Alzheimer. O Mal de Alzheimer é caracterizado por perda de funções, onde ocorre a morte das células cerebrais, uma doença incurável, ocorrendo a degeneração do cérebro, cujas célu- las se deterioram de forma lenta e progressiva, apresentando uma grande perda de memó- ria, sem a capacidade de aprender coisas novas. Durante as pesquisas, foram identificadas informações bem relevantes, como a com- paração entre a doença de Alzheimer e Parkinson, que podem ser confundidas pelas ca- racterísticas muito parecidas. Ainda no mesmo tema, foram citados outros tipos de demên- cias como a doença de Pick, Creutzfeldt-Jakob, Huntington entre outas. É interessante destacar que a doença não tem uma etiologia totalmente esclarecida, somente uma exceção de casos familiares, onde se encontram quadros de mutação gené- tica, que pode ser iniciada de uma forma precoce, inferior a 60 anos, ou tardia superior a 65 anos de idade, aumentando em sua gravidade com o tempo. 5 Em aspectos psicológicos, é citado que na idade avançada, a perspicácia visual é diminuída, reduzindo a quantidade de luz que chega até a retina. A musculatura, a resis- tência, o tempo de reação, a audição, a percepção e o olfato também são afetados. Dando continuidade ao assunto, durante todo processo de inclusão de informações neste artigo acadêmico, identificamos que o processamento neural consequentemente fica mais lento, por causa das regiões do cérebro (memória, principalmente), que começam a atrofiar. Alguns pequenos derrames, bebidas alcóolicas, drogas e tumores cerebrais também podem danificar o cérebro, o que causa erosões mentais. Conforme já citado acima, identificamos que não existe cura para o Alzheimer, porém o indivíduo pode manter certa qualidade de vida, que foram citados de uma forma mais objetiva dentro do trabalho. 6 2 ALZHEIMER 2.1 CONCEITO A demência é um termo que é utilizado na descrição de sintomas de doenças que podem causar certa degradação no funcionamento físico e cognitivo do indivíduo. Na grande maioria das vezes, está relacionado a perda de memória, perda da capacidade in- telectual, do raciocínio lógico, de certas competências sociais e uma grande alteração nas reações emocionais. Existem vários tipos de demências: a vascular, na doença de Pick, na doença de Creutzfeldt-Jakob, na doença de Huntington, na doença de Parkinson, na doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), e a na doença de Alzheimer. Podem ser de- generativas ou não. Algumas podem se desenvolver juntas – como o caso do Alzheimer e do Parkinson, por exemplo – e podem ser confundidas pois possuem características muito parecidas. Na demência na doença de Alzheimer, o indivíduo tem uma grande perda da memó- ria, não tem capacidade de aprender coisas novas, vaga sem rumo, entre outros sintomas – que são causados pela deterioração de células nervosas na região do hipocampo. Em alguns diagnósticos, é possível confundir a demência com delirium, pois os sin- tomas são extremamente parecidos. Na doença de Alzheimer, os neurônios e suas conexões se degeneram e morrem, causando atrofia cerebral e declínio global na função mental. 2.2 ETIOLOGIA A doença de Alzheimer é a principal demência neurodegenerativa que afeta as pes- soas de idade avançada. É uma doença degenerativa do cérebro, cujas células se deterio- ram (neurônios) de forma lenta e progressiva, provocando uma atrofia do cérebro. Sabe-se que ela pode estar relacionada a alguns fatores de risco tais como: influência genética; contaminação com mercúrio e alumínio; traumatismo craniano; idade. 7 A etiologia do Alzheimer não é totalmente esclarecida, com exceção de casos fami- liares nos quais se encontram quadros de mutação genética. A doença de Alzheimer mani- festa-se através de uma demência progressiva, isto é, que aumenta em sua gravidade com o tempo. A herança de genes conhecidos que predispõe o Alzheimer engloba apenas 5- 10% de todos os casos de doença com apresentação clínica. Relativamente à idade de início, a Doença de Alzheimer pode ser precoce (idade inferior a 60-65 anos) ou tardia (idade superior a 60-65 anos). Segundo a história familiar, os casos de Alzheimer podem ser classificados em autossômicos dominantes, familiares ou esporádicos. Pesquisas re- centes referem-se a uma presença excessiva do neurotransmissor excitatório Glutamato como outro elemento na patogênese da DA, pois o excesso deste tem uma ação neuroto- xica. A alta escolaridade, constitui-se no principal fator de proteção contra a doença. O aumento da reserva cognitiva através do estimulo intelectual é responsável por retardar o surgimento da doença. Embora a doença permaneçasem cura, o objetivo do tratamento é minorar os sintomas. Figura 1 – Cérebro afetado pela doença Fonte: melhorcomsaude.com 8 2.3 DIAGNÓSTICO É muito comum confundir os primeiros sintomas da Doença de Alzheimer com o pro- cesso de envelhecimento normal. É recomendado que ao aparecimento dos primeiros sin- tomas os familiares procurem por profissionais qualificados para fazer o diagnóstico pre- coce logo no estágio inicial da doença o que irá ajudar em muito no prognóstico e evolução do quadro. Exames de sangue, tomografias ou ressonâncias magnéticas costumam ser feitas para descartar outros tipos de doenças, mas a certeza do diagnostico só pode ser feita com um exame do tecido cerebral do paciente após a sua morte, por representar riscos a vida do paciente se feito em quanto vivo. Utiliza-se também uma bateria de exames para analisar de maneira aprofundada as funções cognitivas, após todos os testes feitos é realizada uma análise sobre a história do paciente e seu comportamento para assim identificar a intensidade das perdas em relação ao nível prévio, e o perfil de funcionamento permite analisar possibilidades da presença da doença. Existe uma fase na doença chamada de comprometimento cognitivo leve, isso acon- tece quando o próprio paciente ou alguém próximo relata uma alteração cognitiva com evi- dência de comprometimento, mas o paciente ainda tem independência para realizar as ati- vidades do dia a dia. Pode haver dificuldade para realização de pequenas tarefas habituais, como pagamento de contas, preparo da própria comida e fazer compras. Mas ainda assim mantendo a independência com assistência mínima. Pesquisadores americanos desenvolveram um exame de sangue que será capaz de identificar de uma pessoa terá o mal de Alzheimer. O exame já foi testado em mais de 525 pessoas com mais de 70 anos por um período de cinco anos. Os médicos descobriram que os níveis de dez tipos de moléculas de gordura do sangue diminuem quando a pessoa desenvolve sinal da doença. Fazendo o diagnóstico e detectando a doença em sua fase inicial já possível estabi- lizar a evolução da doença, quando o paciente apresenta um baixo nível de HDR, níveis elevados de LDL, colesterol total elevado e triglicerídeo elevado esse tipo de anormalidade contribui para o surgimento do quadro demencial, não só demência de Alzheimer, como também a vascular. 9 Pesquisando-se várias frações dessas proteínas, que produzidas a nível sanguíneo ou no líquido cefalorraquidiano (LCR), podemos usa-las como marcadores biológicos para prever se no futuro a pessoa poderá desenvolver algum tipo de demência. Hoje é feita a pesquisa de uma proteína chamada beta-amilóide que é pesquisada no líquor, ela se en- contra em níveis baixos e outra proteína chamada TAU se encontra muito elevada também pode representar um marcador para o desenvolvimento da doença. Esse tipo de alteração acontece precocemente, muito antes da manifestação clinica apresentada pelo paciente, sendo a nível de pesquisa ainda antes mesmo do diagnostico, em torno de 5% dos pacientes portadores de Alzheimer tem uma pré-disposição genética e geralmente apresentam a doença em uma idade mais precoce abaixo dos 65 anos, ligado a herança autossômica dominante muitas vezes ligada ao histórico familiar. 2.4 TRATAMENTO Não existe cura para esta doença até agora. Com os estudos da medicina, isso per- mite aos pacientes ter certa qualidade de vida cada, até mesmo na pior fase da doença. Os principais objetivos no tratamento é dar um alívio nos sintomas, estabilizando ou pelo me- nos, ajudando a maioria dos indivíduos a terem uma reação menor dos sintomas da doença. O tratamento é dividido em: farmacológico e não farmacológico. • Tratamento farmacológico: Uma parte ocorre por conta das mudanças numa substância que está no cérebro: a acetilcolina, que é encontrada em menor quanti- dade. Uma possibilidade de tratamento é usar medicações que diminuam a deterioração dessa substância. Essas são as medicações que agem na acetilcolina, e são aprovadas para uso no Brasil nos casos de demências: rivastigmina, denepzila e galantamina (que inibem a acetilcolinesterase). Outra é a memantina usada para o tratamento da demência da doença de Alzheimer. No tratamento da demência em suas fases leves e moderadas até agora a memantina tem mostrado resultados complexos. Os sintomas no comporta- mento e no psicológico do paciente pode ser tratado com medicações específicas e contro- ladas. 10 • Tratamento não farmacológico: No tratamento tem como principal a memó- ria, atenção, linguagem, orientação e o uso de estratégias que compensam são de grande ajuda para o paciente e para a estimulação cognitiva. A quantidade e a qualidade de estí- mulos têm que ser vistoriados e avaliados a partir de como o paciente responde. O principal objetivo do tratamento não farmacológico é diminuir os sintomas da demência, não que ela irá desaparecer e sim diminuirá como foi dito antes. • Estimulo cognitivo: O principal objetivo do estímulo é diminuir as dificulda- des criando estratégias que compensem o paciente. No período dessas atividades é utili- zada as técnicas que resgatam memórias do passado, assim fazendo a associação das ideias do paciente, cobrando dele o uso do raciocínio atenção dirigida, que favorece nos planos usados com sequenciamento por etapas e antecipação de resultados e consequên- cias, aprimorando e exercitando suas funções motoras que oferecem o controle do com- portamento relacionado a impulsos e a atitudes do paciente. • Estimulo social: Momentos de lazer, que proporcionem felicidade e come- moração de datas importantes como aniversários. Para o idoso é de extrema importância, a família é o principal vínculo de convívio e felicidade ajudando na interação social. Relem- brar momentos e memórias importantes, principalmente que propiciem felicidade e que tem grande importância para a família. Sendo presente é carinhoso com o paciente o ajudando a ficar mais a vontade. • Estimulação física: A prática de exercícios físicos e de fisioterapia oferece diversos benefícios ao cérebro, e ajuda na melhoria da coordenação, força muscular, equi- líbrio e flexibilidade. Estudos apontem que atividades diárias tem como resultado tardar alguns sintomas, não que o paciente não tenha e sim o torna mais lento. • Organização do ambiente: Manter o controle ou diminuir as manifestações de sintomas no comportamento é um dos benefícios, como diminuição da ansiedade, agi- tação e alucinações. E no encaixe do paciente na sociedade. Sendo assim tudo muito pre- visível nada ameaçador ao paciente. É uma maneira de abrandar os sintomas e assim 11 mantendo estabilidade diária do paciente. Podem ser sugeridos profissionais que expli- quem os problemas e assim orientem a família, ajudando na superação das perdas e ori- entando o que fazer durante o processo para enfrentar os problemas causados pela do- ença, mantendo a qualidade de vida e ajudando no relacionamento com a família e amigos. Diversos são os profissionais que cuidam de pessoas com Alzheimer. Médicos como: neu- rologistas, geriatras, psiquiatras e clínicos gerais. Outros profissionais como: psicólogos, nutricionistas, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, edu- cadores físicos, assistentes sociais, educadores e dentistas. Tudo para a melhoria de vida do paciente. 12 3 ASPECTOS PSICOLÓGICOS O envelhecimento trás para os seres humanos tanto mudanças físicas, quanto mu- danças cognitivas; afinal, nosso corpo está em constante mudança. Nas mulheres, o pri- meiro sinal que o corpo dá sobre o envelhecimento, é a menopausa. Na idade avançada (acima de 65 anos), a perspicácia visual é diminuída – a pupila diminui e o cristalino fica aindamais transparente, reduzindo a quantidade de luz que chega até a retina – a musculatura, a resistência, o tempo de reação, a audição, a percepção e o olfato também são afetados. O processamento neural consequentemente fica mais lento, por causa das regiões do cérebro (memória, principalmente), que começam a atrofiar – alguns pequenos derrames, abuso de bebidas alcóolicas e drogas, tumores cerebrais tam- bém podem danificar o cérebro, o que causa erosões mentais. Esses são os sintomas nor- mais causados pela chegada da velhice, porém, quando são muito significativos clinica- mente, é preciso fazer um diagnóstico mais profundo, pois podem estar relacionados a al- gum tipo de demência, sendo o mais comum, a demência do tipo Alzheimer. Os sintomas desse transtorno, são causados pela perda de células cerebrais, e a degeneração dos neurônios produtores do neurotransmissor acetilcolina, afetando a me- mória e o processamento de informações. Com o avanço da doença (depois de 5 até 20 anos passados), onde a doença estará em seu estado mais avançado, percebe-se que o indivíduo fica desorientado, emocional- mente vazio, insensível. Segundo a Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10, e do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-IV; é afirmado que a grande maioria dos transtornos mentais que são relacionados à demência, tem como prin- cipal característica o desenvolvimento de numerosos déficits cognitivos (no caso do Alzhei- mer, o comprometimento da memória), por consequência dos aspectos fisiológicos da ve- lhice ou de alguma condição médica. Algumas características psicológicas são as apresentações de algum tipo de pertur- bação cognitiva, tais como: afasia – perda da capacidade de comunicação ou de compre- ensão da linguagem sendo ela falada ou escrita; apraxia – incapacidade para executar mo- vimentos coordenados; e agnosia – ignorância. Os indivíduos que possuem tal transtorno, podem sofrer com sintomas psicóticos – delírios e alucinações - depressões, insônias, 13 apatias e comportamentos de agitação, agressividade, vagar sem rumo. O funcionamento intelectual do indivíduo é afetado, existe uma grande dificuldade em aprender coisas novas, não tem controle motor, e tem incontinência fecal e urinária, em consequência da deterio- ração das células nervosas, o que tende a interferir nas atividades pessoais e sociais do sujeito. Essa pessoa com o diagnóstico de demência do tipo Alzheimer, torna-se uma pes- soa totalmente dependente de um cuidador, que deverá cuidar e dar extrema atenção ao seu paciente, pois o mesmo desenvolve múltiplos fatores psicossociais que podem com- prometer sua própria vida, e a vida das pessoas que estão ao seu redor – onde o processo e o trabalho de um cuidador e da família acabam por ser extremamente cansativo, trazendo um grande estresse emocional, e grande ansiedade. Figura 2 – Partes cognitivas afetadas pelo Alzheimer Fonte: fisioterapiaportoalegre.wordpress.com 14 4 ASPECTOS NEUROPSICOLÓGICOS O Alzheimer é a forma mais frequente de demência causada em idosos, chegando a ser de 50 a 60% dos casos de demência; Pesquisas asseguram que os fatores genéticos junto com a idade avançada geram um grande fator para o desenvolvimento de demência. A avaliação neuropsicológica podem identificar sintomas de demência antes mesmo de um diagnostico inicial; A avaliação neuropsicológica é uma técnica de investimento da relação do cérebro e comportamento. A neuropsicologia utiliza o método de investigação das funções cognitivas, como: a linguagem, as funções executivas, a memoria, o raciocínio e a atenção. Para realizar essa avalição são realizadas uma bateria de testes psicométricos que tem como objetivo evidenciar o rendimento funcional usando de base as funções do córtex. Esses testes neuropsicológicos se baseiam na quantidade de alterações nas fun- ções cognitivas, medidas a partir de situações experimentais padronizadas, onde são com- parados os resultados com os de outros sujeitos na mesma situação permitindo classificar os sujeitos tanto topologicamente como quantitativamente. Os pacientes que tem doença de Alzheimer geralmente têm resultados normais nos exames de sangue, nos exames que tem função hepática e tiroidiana, porem podem ser observadas atrofia cortical em diferentes graus quando são empregadas neuroimagens. O Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Teste do Desenho do Relógio (TDR), The Short Cognitive Performace Test (TSK) entre outros testes tem sido largamente usados em protocolos de pesquisas e situações clinicas para identificar pessoas com alterações cog- nitivas, buscando cada vez mais ampliar instrumentos para investigação de demências. Estudos realizados com idosos que possuíam Alzheimer e depressão mostraram que os idosos que possuíam depressão acabam tendo prejuízos mais acentuados, esses paci- entes tiveram contagens mais baixas em diversas atividades onde atenção e funções exe- cutivas eram envolvidas, assim sugerindo que os pacientes com depressão e Alzheimer tem o aumento de déficits da flexibilidade cognitiva e atenção dividida. A avaliação neuropsicológica tem preenchido um importante lugar na área dos pro- fissionais em saúde mental, particularmente na psicologia, neurologia e psiquiatria. Com 15 contribuição de técnicas, exames e técnicas para investigação de patologias, podendo ob- ter diagnostico clinico e preciso e aumentando a probabilidade de planos mais efetivos para reabilitação ou prevenção. 16 5 CONCLUSÃO Através deste trabalho tivemos oportunidade de aprofundar nossos conhecimentos sobre o mal de Alzheimer, aonde vimos que se trata de uma forma de demência que afeta a memoria, funções cognitivas e competências sociais. Na doença de Alzheimer, os neurônios se degeneram causando atrofia cerebral, si- tuação onde o cérebro sofre redução de seu volume devido a morte de suas células e neu- rônios. Conforme analise realizada neste documento, identificamos que os fatores de risco para o desenvolvimento da doença é a idade, fatores genéticos e do meio ambiente, porem não encontraram uma causa exata do Alzheimer, sendo difícil determinar com exatidão quais indivíduos possuem maiores riscos de sofrerem com a doença. Sobre o diagnostico, a doença pode ser confundida com o processo de envelheci- mento normal, onde é bem comum confundir os dois com os primeiros sintomas. É interessante destacar, que existem alguns exames como, tomografia e ressonân- cia magnética, que costumam ser realizadas para destacar outros tipos de doenças, mas a certeza do diagnóstico só pode ser feita com um exame do tecido cerebral após sua morte, por apresentar riscos a vida do paciente se realizado em vida. Dentro da pesquisa, vale ressaltar que o Alzheimer não tem cura, porem existe tra- tamento que permite aos pacientes ter certa qualidade de vida, mesmo na pior fase da doença. Em geral, entendemos que a doença afeta inicialmente a parte do cérebro que con- trola a memória, a linguagem e o raciocínio, atingindo outras regiões do cérebro, expondo algumas funções. Conforme já mencionado, a causa da doença ainda é desconhecida, porem o grupo observou em algumas pesquisas “avulsas”, que já existem algumas formas (nominadas por drogas) utilizadas que exercem no cérebro tentando impedir sua evolução, podendo, em algumas situações, manter o quadro clínico equilibrado por um tempo maior. Entendemos assim, que o médico é o melhor conselheiro e apenas ele é capaz de avaliar a necessidade do uso dessas medicações. 17 6 REFERÊNCIAS Amer Cavalheiro Hamdan. Avaliação Neuropsicologica da Doença de Alzheimer e no Comprometimento Gognitivo Leve. Curitiba, PR. Myers,David G. Psicologia. 9ª. Ed. Caetano, Dorgival Artmed.Classificação de Transtornos Mentais e de Compor- tamento da Cid-10 - Descrições Clínicas e de Comportamento da CID-10 Marcia Limeira Dourado. www.scielo.br. Ed. De Dezembro de 2009 18 19 20 21 22 23 24
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