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Taciano Rocha Fisioterapia Aplicada a Pneumologia • Músculos Respiratórios o Anatomia o Funções o Condições ideais de funcionamento o Disfunção Muscular e consequências o Fraqueza X Fadiga • Treinamento o Princípios o Tipos o Respostas • Métodos de treinamento o Hiperpnéia isocápnica o Cargas Alineares Pressóricas o Cargas Lineares Pressóricas • Prática • Tração entre origem e inserção • Excursão articular • Movimento Global (Caminhar, Levantar-se, Apertar, etc) ECOM Escalenos Inspiração Intercostais Externos Intercostais Internos (porção condral) Diafragma Expiração Intercostais Internos Reto Abdominal Oblíquos externos Oblíquos Internos Transverso Abdominal Funções: • Aumento dos diâmetros AP e Transverso; (Volume) • Geração de pressão; • Produção de fluxo aéreo; • Relação tensão-comprimento; • Freqüência dos estímulos nervosos; • Integridade das estruturas envolvidas na contração muscular. American Thoracic Society/European Society Disfunção dos músculos respiratórios Intolerância ao exercício Dispnéia Falência Respiratória Fraqueza Fadiga Baixa capacidade de produzir força Redução na capacidade de produzir força e velocidade de contração em resposta à carga PImáx PEmáx Normal Fraqueza Fadiga Sobrecarga: É preciso que as cargas de treinamento provoquem tensões superiores às experimentadas durante as atividades cotidianas. Especificidade: As formas de treinamento devem simular as demandas funcionais tão estreitamente quanto possível, uma vez que os efeitos do treinamento são muito específicos. Reversibilidade: A maioria das adaptações provocadas pelo exercício físico sistemático perdem-se após longos períodos de inatividade. Hipertrofia Maior Capacidade Oxidativa • Mais enzimas oxidativas • Mais e maiores mitocôndrias; • Mais mioglobina e glicogênio. Maior resistência à fadiga. Em que situações? Quais são as formas de treinamentos? Em qual intensidade? Quais os efeitos sobre a função respiratória? • Unidade de terapia Intensiva ( Assistência Ventilatória Mecânica) Redução do uso da musculatura respiratória Fibras atrofiadas Necrose de fibrilas Perda de miosina Enfraquecimento muscular Dificuldade desmame • Doenças Neuromusculares - Dano sobre o drive respiratório • Cirurgias Tóracoabdominais - Alteração no padrão respiratório • Insuficiência Cardíaca • Senescência (Velhice) • Doenças Pulmonares crônicas. - Fraqueza muscular inspiratória – hiperinsuflação pulmonar - Fraqueza muscular inspiratória – miopatia generalizada Força X Endurance Manobras de altas forças ins e exp quase isométricas com poucas repetições (5-20); Também melhora endurance; Carga > 30% MIP, 70-80% bons resultados. Treino de Força Treino de Endurance • Muito importante para DPOCs; • Contrações curtas, repetidas, coordenadas com o padrão respiratório; • Duração 15min com intervalos; 1. Hiperpnéia isocápnica 2. Cargas Alineares Pressóricas 3. Cargas Lineares Pressóricas Métodos de Treinamento Hiperventilação Suporte de CO2 15 a 30 minutos/ dia Melhora do endurance Ganho funcional (Teste de Caminhada de 6 min) Aumento do VO2 máx Melhora da qualidade de vida. Dificuldade de execução Métodos de Treinamento Resistência desconhecida ou variável; Sem conhecimento prévio da pressão exercida pelo paciente Incentivo visual; Benefícios: Aumento do endurance Ponto fraco: Depende do fluxo imposto pelo paciente. Ideal: 15 a 30 minutos por dia; entre 4 e 6 semanas. Métodos de Treinamento Independe do fluxo gerado Acima de 30% da PI máx Técnica mais prática; Resistência linear (cmH2O); Superior aos outros métodos; Previne perda função muscular. Métodos de Treinamento • Todos os 15 estudos apresentaram aumento da PI máx – entre -11 e -30 cm H2O • 11 estudos observaram melhora no endurance • Todos os seis estudos que avaliaram a dispnéia observaram redução significativa. • Cinco de 6 estudos apresentaram melhoras nos índices de qualidade de vida; • Oito de 9 estudos relataram melhoras nos teste de esforço submáximo (TC6) • Todos os quatro estudos que avaliaram a VO2 máx falharam em confirmar a sua Melhora no grupo estudado. Manutenção do tônus de músculos expiratórios; Ênfase na função da parede abdominal; Expiração forçada; Produção de pressão suficiente para elevar a cúpula diafragmática ao final da expiração; Tosse; Prevenir atelectasias e pneumonias.