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CÁLCULO NUMÉRICO Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 4 Zeros reais de funções – Parte 109/2014 Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 3/60 Objetivo Determinar valores aproximados para as soluções (raízes) de equações da forma: sendo f uma função real dada. 0xf Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 4/60 Motivação Você está projetando um tanque esférico para armazenar a água para uma pequena vila em uma região em desenvolvimento. O volume de líquido que ele armazena pode ser calculado por: onde V é o volume [m3], h é a profundidade da água no tanque [m], R é o raio do tanque. 3 32 hRhV Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 5/60 Motivação Se R = 3 m, até que profundidade o tanque deve estar cheio para que ele armazene 30 m3? Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 6/60 Motivação A equação a ser resolvida será: Onde V = 30m3. Como determinar h ? 0 3 32 VhRhhf Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 7/60 Motivação A solução exata de pode ser encontrada apenas em alguns casos: Polinômios de grau menor ou igual a quatro; Algumas funções trigonométricas. Mesmo quando a solução analítica está disponível, sua determinação pode ser “complicada”. 0xf Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 8/60 Em alguns casos, por exemplo, de equações polinomiais, os valores de x que anulam f (x) podem ser reais ou complexos. Estamos interessados somente nos zeros reais de f (x). Graficamente, os zeros reais são representados pelas abscissas dos pontos onde uma curva intercepta o eixo x. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 9/60 Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 10/60 A ideia central dos métodos que iremos aprender é partir de uma aproximação inicial para a raiz e em seguida refinar essa aproximação através de um processo iterativo. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 11/60 Assim, os métodos constam de duas fases: Fase I: Localização ou isolamento das raízes Consiste em obter um intervalo que contém a raiz. Fase II: Refinamento Consiste em, escolhidas aproximações iniciais para o intervalo da Fase I, melhorá-las sucessivamente até se obter uma aproximação para a raiz dentro de uma precisão e pré- estabelecida. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 12/60 FASE I: Isolamento das Raízes Nesta fase é feita uma análise teórica e gráfica da função f (x). O sucesso da Fase II depende fortemente da precisão desta análise. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 13/60 Fase I: Isolamento das Raízes Na análise teórica, usa-se: TEOREMA 1 Seja f (x) uma função contínua em [a, b]. Se f (a) f (b) < 0, então existe pelo menos um ponto x = ξ entre a e b que é zero de f (x). Esta é uma consequência do Teorema do Valor Intermediário. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 14/60 Fase I: Isolamento das Raízes TEOREMA 1 Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 15/60 Fase I: Isolamento das Raízes TEOREMA 1 Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 16/60 Fase I: Isolamento das Raízes TEOREMA 1 Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 17/60 Fase I: Isolamento das Raízes Sob as hipóteses do Teorema 1, se f’ (x) existir e preservar o sinal em ]a, b[, então este intervalo contém um único zero de f (x). Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 18/60 Fase I: Isolamento das Raízes f ' x( ) > 0, "xÎ a,b[ ] Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 19/60 Fase I: Isolamento das Raízes f ' x( ) < 0, "xÎ a,b[ ] Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 20/60 Fase I: Isolamento das Raízes Uma forma de isolar as raízes de f (x) usando os conceitos anteriores é tabelar f (x) para vários valores de x e analisar as mudanças de sinal de f (x) e o sinal da derivada nos intervalos em que f (x) mudou de sinal. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 21/60 Fase I: Isolamento das Raízes EXEMPLO 1: Seja f (x) = x3 – 9 x + 3. Vamos analisar o sinal desta função. Construindo uma tabela de valores para f (x) e considerando apenas os sinais, temos: x - ∞ -100 -10 -5 -3 -1 0 1 2 3 f(x) - - - - + + + - - + Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 22/60 Fase I: Isolamento das Raízes Sabendo que f (x) é contínua para qualquer x real e observando as variações de sinal, podemos concluir que cada um dos intervalos I1 = [-5, -3], I2 = [0, 1], I3 = [2, 3], contém pelo menos um zero de f (x). Como f (x) é um polinômio de terceiro grau, podemos afirmar que cada intervalo contém um único zero de f (x) e, assim localizamos todas as raízes de f (x) = 0. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 23/60 Fase I: Isolamento das Raízes Se f (a) f (b) > 0, então podemos ter várias situações no intervalo [a, b], conforme mostram os gráficos a seguir. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 24/60 Fase I: Isolamento das Raízes raiz Nenhuma Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 25/60 Fase I: Isolamento das Raízes raízes Várias Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 26/60 Fase I: Isolamento das Raízes raiz única Uma Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 27/60 Fase I: Isolamento das Raízes A análise gráfica da função f (x) ou da equação f (x) = 0 é fundamental para se obter aproximações para a raiz. Temos três processos de análise de gráficos. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 28/60 Processos Gráficos ESBOÇAR O GRÁFICO: Análise do comportamento da função, que envolve: domínio da função, pontos de descontinuidade, intervalos de crescimento e decrescimento, pontos de máximo e mínimo, concavidade, ponto de inflexão e assíntotas da função. Através da EQUAÇÃO EQUIVALENTE g (x) = h (x): A partir da equação f (x) = 0, obter a equação equivalente g (x) = h (x), esboçar os gráficos das funções g (x) e h (x) no mesmo eixo cartesiano e localizar os pontos x onde as duas curvas se interceptam, pois neste caso: f ( x ) = 0 g ( x ) = h ( x ). GRÁFICOS COMPUTACIONAIS. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 29/60 Equação Equivalente g(x) = h(x) EXEMPLO 2: Suponha f (x) = x log x – 1, então queremos encontrar x tal que: Chamando: e x xxx 1 log01log xxg log x xh 1 Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 30/60 Equação Equivalente g(x) = h(x) h(x)y x g(x) x1 2 3 4 5 6 x2 3 Verificou-se que x [2, 3] Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 31/60 Gráficos computacionais EXEMPLO 3: Os gráficos computacionais podem tornar mais rápidos e melhores seus esforços para localizar as raízes de equações. A função: tem diversas raízes no intervalo de x = 0 a x = 5. Use gráficos computacionais para adquirir percepção do comportamento dessa função. xxsenxf 3cos10 Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 32/60 Fase II: Refinamento Veremos vários métodos de refinamento de raízes. A forma como se efetua o refinamento é que diferencia os métodos. Um método iterativo consiste em uma sequência de instruções que são executadas passo a passo, algumas das quais são repetidas em ciclos. Os métodos iterativos para refinamento da aproximaçãoinicial para a raiz exata podem ser colocados em um diagrama de fluxo. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 33/60 Início Dados Iniciais Cálculo Iniciais k = 1 Calcular a nova aproximação Cálculos Intermediários Cálculos Finais Fim k = k+1 Essa aproximação está próxima o suficiente da raiz exata? Sim Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 34/60 Critério de Parada TESTE: xk está suficientemente próximo da raiz exata? Existem duas interpretações para raiz aproximada que nem sempre levam ao mesmo resultado: é raiz aproximada com precisão e se: i) ii) x ouex x exf Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 35/60 Critério de Parada Como efetuar o teste (i) se não conhecemos o valor exato da raiz x ? Usamos frequentemente os conhecimentos de erro absoluto e erro relativo para determinarmos o critério de parada. ERRO ABSOLUTO: ERRO RELATIVO: e 1kk xx e k kk x xx 1 Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 36/60 Critério de Parada Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 37/60 Nem sempre é possível ter as exigências (i) e (ii) satisfeitas simultaneamente. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 38/60 Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 39/60 Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 40/60 Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 41/60 Em programas computacionais, além do teste de parada usado para cada método, deve-se ter o cuidado de estipular um número máximo de iterações, para se evitar que o programa entre em “looping”. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 42/60 Métodos Iterativos Métodos iterativos para a obtenção de zeros reais de funções: Bissecção; Falsa posição; Ponto fixo; Newton-Raphson; Secante. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 43/60 Método da Bissecção Suponha que f (x) seja uma função contínua definida em [a,b], tal que f (a) f (b) < 0. De acordo com o Teorema do Valor Intermediário, existe um número c em ]a, b[ para o qual f (c) = 0. Vamos supor, para simplificar, que ]a, b[ contenha uma única raiz da equação f (x) = 0. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 44/60 Método da Bissecção O objetivo deste método é reduzir a amplitude do intervalo que contém a raiz até se atingir a precisão requerida: (b – a) < e ou usando, para isto, a sucessiva divisão de [a, b] ao meio. exf Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 45/60 Método da Bissecção Graficamente: x a = a0 x f(x) b = b0 x0 = (a + b)/2 x0 f(x) x a = a1 x x0 = b1 x1 = (a + x0)/2 x1 Repete-se o processo até que o valor de x atenda às condições de parada. x x f(x) x0=b2 x2 = (x1 + x0)/2 x1=a2 x2 Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 46/60 Método da Bissecção As iterações são realizadas da seguinte forma: 11 01 10 1 0 0 00 1 , 0 0 0 2 xb aa xa xf bf af ba x x 12 22 12 2 1 1 11 2 , 0 0 0 2 bb xa bx xf bf af ba x x Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 47/60 EXEMPLO 4 Considerando o método da bissecção com e = 0,002 e adotando [2 , 3] como intervalo inicial, obtenha uma aproximação para a função: 1log xxxf Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 48/60 EXEMPLO 4 h(x)y x g(x) x1 2 3 4 5 6 x2 3 Verificou-se que x [2, 3] Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 49/60 EXEMPLO 4 k ak bk f(ak) f(bk) xk+1 f(xk+1) 0 2,00000 3,00000 -0,39794 0,43136 2,50000 -0,00515 1 2,50000 3,00000 -0,00515 0,43136 2,75000 0,20816 2 2,50000 2,75000 -0,00515 0,20816 2,62500 0,10021 3 2,50000 2,62500 -0,00515 0,10021 2,56250 0,04720 4 2,50000 2,56250 -0,00515 0,04720 2,53125 0,02094 5 2,50000 2,53125 -0,00515 0,02094 2,51563 0,00788 6 2,50000 2,51563 -0,00515 0,00788 2,50781 0,00136 |f(x)| < e = 0,002|b - a| = 0,0156 > e = 0,002 50781,2x Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 50/60 EXEMPLO 4 7 2,5000 2,50781 -0,00515 0,00136 2,50391 -0,00189 8 2,50391 2,50781 -0,00189 0,00136 2,50586 -0,00027 9 2,50586 2,50781 -0,00027 0,00136 2,50684 0,00055 k ak bk f(ak) f(bk) xk+1 f(xk+1) 0 2,00000 3,00000 -0,39794 0,43136 2,50000 -0,00515 1 2,50000 3,00000 -0,00515 0,43136 2,75000 0,20816 2 2,50000 2,75000 -0,00515 0,20816 2,62500 0,10021 3 2,50000 2,62500 -0,00515 0,10021 2,56250 0,04720 4 2,50000 2,56250 -0,00515 0,04720 2,53125 0,02094 5 2,50000 2,53125 -0,00515 0,02094 2,51563 0,00788 6 2,50000 2,51563 -0,00515 0,00788 2,50781 0,00136 |b - a| = 0,0008 < e =0,002 50684,2x Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 51/60 Método da Bissecção ESTIMATIVA DO NÚMERO DE ITERAÇÕES: Dada uma precisão e e um intervalo inicial [a, b], vamos determinar quantas iterações serão efetuadas pelo método da bissecção até bk – ak < e. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 52/60 Método da Bissecção a0 b0 a1 b1 b2a2 2 00 11 ab ab 2 0011 22 22 abab ab 3 0022 33 22 abab ab b3a3 Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 53/60 Método da Bissecção Então temos que: Devemos obter o valor de k tal que , ou seja: e k ab 2 00 k kk kk abab ab 22 0011 e kk ab Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 54/60 Método da Bissecção Portanto, se k satisfaz a relação anterior, ao final da iteração k, teremos o intervalo [a, b] que contém a raiz x, tal que: ex abxbax , Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 55/60 Algoritmo do Método da Bissecção Seja f (x) contínua em [a, b] e tal que f (a) e f (b) têm sinais opostos: ENTRADA: função f, extremidades a, b; precisão ‘erro’, número máximo de iterações ‘max’. SAÍDA: solução aproximada ou mensagem de erro. Passo 1: Faça i = 1; Passo 2: Enquanto i < max, execute os passos 3 a 6. Passo 3: Faça p = (a + b) / 2; ( ) x Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 56/60 Algoritmo do Método da Bissecção Passo 4: Se f (p) = 0 ou |b – a| < erro, então: SAÍDA (x); ( ). PARE. Passo 5: Faça i = i + 1. Passo 6: Se f (a) * f (p) < 0, então faça b = p; ( ). senão faça a = p. SAÍDA (‘ ’, max); ( ). PARE. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 57/60 Outros procedimentos de parada podem ser aplicados no Passo 4 do algoritmo ou em qualquer das técnicas iterativas que aprenderemos. Por exemplo, podemos selecionar uma precisão e > 0 e gerar x1, x2, ..., xn até que uma das condições a seguir seja satisfeita: e 1nn xx e n nn x xx 1 enxf Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 58/60 CUIDADO!!!! Podem ocorrer sequências em que as diferenças convergem para zero, enquanto a própria sequência diverge. Podem ocorrer de estar próximo de zero, mesmo quando xn for significativamente diferente de x. Sem outras informações sobre f ou x, o melhor critério é: por ser o que maisse aproxima da ideia de testar o . e n nn x xx 1 1 nn xx nxf Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 59/60 Método da Bissecção VANTAGENS: Facilidade de implementação; Estabilidade e convergência para a solução procurada; Desempenho regular e previsível. O número de iterações é dependente da tolerância considerada. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 60/60 Método da Bissecção DESVANTAGENS: Lentidão do processo de convergência (requer o cálculo de f (x) em um elevado número de iterações); Necessidade de conhecimento prévio da região na qual se encontra a raiz de interesse (o que nem sempre é possível); Complexidade da extensão do método para problemas multivariáveis. Aula 7 – Zeros de funções – Parte 1 Cálculo Numérico 61/60 Exercício Seja f (x) = x3 – 9x + 3; I = [0, 1]; e = 10-3. k ak bk f(ak) f(bk) xk+1 f(xk+1) b - a 0 0 1 3 -5 0,5 -1,375 1 1 0 0,5 3 -1,375 0,25 0,765625 0,5 2 0,25 0,5 0,765625 -1,375 0,375 -0,322265625 0,125 3 0,25 0,375 0,765625 -0,322265625 0,3125 0,218017578 0,0625 4 0,3125 0,375 0,218017578 -0,322265625 0,34375 -0,531311035 0,03125 5 0,3125 0,34375 0,218017578 -0,531311035 0,328125 0,822029114 0,015625 6 0,328125 0,34375 0,822029114 -0,531311035 0,3359375 0,0144743919 7,8125 x 10-3 7 0,3359375 0,34375 0,0144743919 -0,531311035 0,33984375 -0,0193439126 3,90625 x 10-3 8 0,3359375 0,33984375 0,0144743919 -0,0193439126 0,337890625 -2,43862718 x 10-3 1,953125 x 10-3 9 0,3359375 0,337890625 0,0144743919 -2,43862718 x 10-3 0,336914063 6,01691846 x 10-3 9,765625 x 10-4
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