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IED. Lista de Exercícios

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1 
 
Prof. Gustavo A M Vieira 
menezes-vieira@hotmail.com 
 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO 
LISTA DE EXERCÍCICIOS 
Assinale Certo ou Errado 
- Fontes do Direito 
O Código de Processo Penal, a jurisprudência e os princípios gerais do direito são 
considerados fontes formais do direito. 
Os costumes não são considerados pela doutrina como fonte formal do direto. 
O costume é instituto típico do sistema civil law. 
São considerados fontes do direito os atos legislativos, os atos infralegais e os 
costumes. 
As principais fontes do direito brasileiro são o costume e a jurisprudência. 
A lei é uma fonte primária do direito. 
A lei administrativa estrangeira é fonte do direito brasileiro. 
Os costumes, pela falta de norma escrita, não podem ser considerados como fonte 
do direito. 
A jurisprudência é compreendida como sendo aquela emanada por estudiosos ao 
publicarem suas pesquisas acerca de determinada questão jurídica. 
Uma doutrina se consolida com reiteradas decisões judiciais sobre o mesmo tema. 
No Brasil, ao contrário do que ocorre nos países de origem anglo-saxã, o costume 
não é fonte do direito. 
A lei é fonte do direito, sendo que o costume, não é considerado fonte do direito 
A jurisprudência e os costumes não são fontes do direito 
O sistema jurídico brasileiro admite que, devido ao desuso, uma lei possa deixar 
de ser aplicada. 
É possível que lei de vigência permanente deixe de ser aplicada em razão do 
desuso, situação em que o ordenamento jurídico pátrio admite aplicação dos 
costumes de forma contrária àquela prevista na lei revogada pelo desuso. 
- Processo Legislativo 
Ainda que um veto tenha sido rejeitado pelo Congresso Nacional, o presidente 
da República deverá promulgar a lei. 
O veto presidencial a projeto de lei somente pode ser rejeitado pela manifestação 
da maioria absoluta dos deputados e senadores. 
A discussão sobre projeto de lei de iniciativa do presidente da República ou do 
Supremo Tribunal Federal (STF) terá início ordinariamente no Senado Federal. 
Compete privativamente ao presidente da República vetar projetos de lei, total ou 
parcialmente, devendo o veto ser apreciado em sessão conjunta e só podendo ser 
rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos deputados e senadores. 
2 
 
Prof. Gustavo A M Vieira 
menezes-vieira@hotmail.com 
 
Terá sempre início na Câmara dos Deputados a votação dos projetos de lei de 
iniciativa popular, das medidas provisórias e dos projetos de lei de iniciativa do 
presidente da República, do STF e dos tribunais superiores. 
O presidente da República detém competência para vetar, por razões de 
inconstitucionalidade, determinada palavra contida em projeto de lei. 
O veto do presidente da República a projeto de lei será apreciado em sessão 
unicameral, somente podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos 
congressistas. 
No âmbito do processo legislativo, é permitido ao presidente da República vetar 
em parte um projeto de lei, podendo o veto parcial abranger fragmento de texto de 
artigo. 
A emenda a um projeto de lei ordinária torna necessário o retorno à casa 
iniciadora ainda que se trate de correção redacional. 
O presidente da República poderá vetar alínea de projeto de lei aprovado pelo 
Congresso Nacional, desde que o faça integralmente. 
- Dinâmica Legal 
Considerar-se-á revogada uma lei até então vigente quando uma lei nova, 
aprovada segundo as regras do processo legislativo, passar a regulamentar 
inteiramente a mesma matéria de que tratava a lei anterior, ainda que a lei nova 
não o declare expressamente. 
O direito pátrio admite o instituto da vacatio legis, aplicável a todos os atos 
normativos, inclusive aos decretos e regulamentos. 
No que diz respeito à vigência normativa, é correto afirmar que, com a 
promulgação, a lei passa a existir e a ser válida. 
No ordenamento jurídico brasileiro, admite-se a repristinação tácita. 
Dada a obrigatoriedade simultânea, a lei brasileira entra em vigor, em todo o país, 
na data de publicação. 
O direito brasileiro veda o denominado efeito repristinatório das normas, mesmo 
que previsto expressamente, de modo que uma lei nova não pode prever a 
recuperação da vigência de lei já revogada. 
Sempre que uma lei for revogada por outra lei, e a lei revogadora também for 
revogada, a lei inicialmente revogada volta a ter vigência, em um instituto jurídico 
denominado de ultratividade da lei. 
Haverá repristinação quando uma norma revogada, mesmo tendo perdido a sua 
vigência, for aplicada para reger situações ocorridas à época de sua vigência. 
Denomina-se vacatio legis o espaço de tempo compreendido entre a data da 
publicação da lei e a data da sua revogação. 
Uma norma jurídica pode ser expressa ou tacitamente revogada. 
Diz-se que há revogação expressa quando a lei nova declarar, em seu texto, o 
conteúdo da lei anterior que pretende revogar, enquanto que a revogação tácita 
ocorre sempre que houver incompatibilidade entre a lei nova e a antiga, pelo fato 
de a lei nova regular a matéria tratada pela anterior. 
3 
 
Prof. Gustavo A M Vieira 
menezes-vieira@hotmail.com 
 
Segundo a legislação vigente, a norma jurídica, de regra, tem vigência por tempo 
indeterminado e vigora até que seja revogada por outra lei. 
O ordenamento jurídico brasileiro não reconhece norma com vigência temporária. 
Não havendo disposição em contrário, o início da vigência de uma lei coincidirá 
com a data da sua publicação. 
Caso uma lei nova não dispuser sobre a data de início da sua vigência, entende-se 
que ela entrará em vigor na data da sua publicação. 
Como regra, a lei revogada se restaura quando a lei revogadora perde sua 
vigência, instituto conhecido como repristinação. 
Toda lei entra em vigor no país quarenta e cinco dias depois de oficialmente 
publicada, sem exceção. 
De acordo com o direito brasileiro, em regra, a lei revogada é restaurada quando a 
lei revogadora perde a vigência. 
A lei entra em vigor somente depois de transcorrido o prazo da vacatio legis, e 
não com sua publicação em órgão oficial. 
Dado o princípio da continuidade, a lei terá vigência enquanto outra não a 
modificar ou revogar, podendo a revogação ocorrer pela derrogação, que é a 
supressão integral da lei, ou pela ab-rogação, quando a supressão é apenas parcial. 
A promulgação da lei a torna obrigatória para a coletividade. 
Pode ser promulgada nova lei sobre o mesmo assunto de norma já promulgada, 
sem que se ab-rogue tacitamente a anterior. 
A vigência da lei coincide necessariamente com a data de sua publicação no 
Diário Oficial 
Como regra, não se admite a restauração da lei revogada pelo fato de a lei 
revogadora ter perdido a sua vigência. 
Vacatio legis é o espaço de tempo entre a data da promulgação e a entrada em 
vigor da lei. 
Ab-rogação e derrogação designam, respectivamente, a revogação parcial e a 
revogação total de uma norma. 
- Direito Intertemporal 
A lei penal sempre retroage para beneficiar o réu. 
A lei nova se aplica aos casos pendentes e aos futuros, porquanto o nosso direito 
não admite a retroatividade da norma. 
Se a norma jurídica regente de certa relação jurídica for revogada por norma 
superveniente, as novas disposições normativas poderão, excepcionalmente, 
aplicar-se a essa relação, ainda que não haja referência expressa à retroatividade. 
A irretroatividade é a regra geral em matéria de direito intertemporal, não se 
admitindo, em hipótese alguma, a retroatividade de atos normativos em 
observância à segurança jurídica. 
Para ser aplicada, a norma deverá estar vigente e, por isso, uma vez que ela seja 
revogada, não será permitida a sua ultratividade. 
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Prof. GustavoA M Vieira 
menezes-vieira@hotmail.com 
 
Ocorre a ultratividade de uma norma jurídica quando essa norma continua a 
regular fatos ocorridos antes da sua revogação. 
O fenômeno da ultratividade da norma jurídica é exceção à regra de que a lei 
necessita estar vigente para ser aplicada. 
No curso de uma relação contratual civil, caso surja lei nova que trate da matéria 
objeto da relação jurídica entabulada, essa nova lei deverá ser aplicada à referida 
relação se apresentar regra mais favorável ao devedor. 
A lei excepcional, cessadas as circunstâncias que a determinaram, deixa de ser 
aplicável ao fato ocorrido durante sua vigência. 
Lei posterior não se aplica a fatos anteriores já decididos por sentença 
condenatória transitada em julgado, em respeito absoluto e irrestrito à coisa 
julgada. 
A lei posterior que, de qualquer modo, favorecer a condenado em processo penal 
se aplicará aos fatos anteriores, desde que estes não sejam abarcados por sentença 
condenatória transitada em julgado. 
A lei penal posterior que, de qualquer modo, favoreça o agente deverá ser aplicada 
aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em 
julgado. 
De acordo com o entendimento majoritário, a lei penal posterior e mais gravosa ao 
réu não deve ser aplicada a fatos cometidos na vigência de norma anterior, em 
decorrência do princípio tempus regit actum. 
Os prazos iniciados na vigência de determinada norma penal, em nenhuma 
hipótese, poderão ser afetados por norma processual posterior. 
A lei processual penal tem aplicação imediata, sem retroagir, independentemente 
de seu conteúdo ser mais benéfico para o acusado. 
Dado o princípio tempus regit actum, as normas penais têm aplicação imediata, 
não alcançando crimes ocorridos em data anterior à sua vigência. 
A extra-atividade da lei penal constitui exceção à regra geral de aplicação da lei 
vigente à época dos fatos. 
No que diz respeito ao tema lei penal no tempo, a regra é a aplicação da lei apenas 
durante o seu período de vigência; a exceção é a extra-atividade da lei penal mais 
benéfica, que comporta duas espécies: a retroatividade e a ultra-atividade. 
De acordo com entendimento doutrinário dominante, a lei excepcional ou 
temporária aplica-se ao fato praticado durante sua vigência, ainda que, no 
momento da condenação do réu, não mais vija, ou ainda, que tenham cessado as 
condições que determinaram sua aplicação. 
Lei superveniente que abrande a penalidade referente a determinado crime 
somente beneficiará réu processado na vigência da lei anterior se não houver 
trânsito em julgado da sentença condenatória quando de sua entrada em vigor. 
Pelo princípio da irretroatividade da lei penal, não é possível a aplicação de lei 
posterior a fato anterior à edição desta. 
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Prof. Gustavo A M Vieira 
menezes-vieira@hotmail.com 
 
A revogação expressa de um tipo penal incriminador conduz a abolitio criminis, 
ainda que seus elementos passem a integrar outro tipo penal, criado pela norma 
revogadora. 
A irretroatividade da lei penal mais gravosa é sempre aplicável, inclusive nos 
crimes permanentes e nas hipóteses de continuidade delitiva. 
A lei nova não se aplicará a relações nascidas sob a vigência da lei antiga. 
Com relação à sucessão das leis penais no tempo, não se aplicam as regras gerais 
da irretroatividade da lei mais severa, tampouco a retroatividade da norma mais 
benigna, bem como não se aplica o preceito da ultra-atividade à situação 
caracterizada pela chamada lei penal em branco. 
Considere que uma pessoa tenha sido denunciada pela prática de determinado fato 
definido como crime, que, em seguida, foi descriminalizado pela lei A. 
Posteriormente, foi editada a lei B, que revogou a lei A e voltou a criminalizar 
aquela conduta. Nessa situação, a última lei deve ser aplicada ao caso. 
- Solução de antinomias 
Os tradicionais critérios hierárquico, cronológico e da especialização são 
inadequados à solução de conflitos entre normas infraconstitucionais. 
A aplicação do princípio da especialidade, em conflito aparente de normas, não 
afeta a validade ou a vigência da lei geral. 
Uma lei nova que estabeleça disposições gerais revoga leis especiais anteriores 
dedicadas à mesma matéria. 
Diante da existência de antinomia entre dois dispositivos de uma mesma lei, à 
solução do conflito é essencial a diferenciação entre antinomia real e antinomia 
aparente, porque reclamam do interprete solução distinta. 
Diante da existência de antinomia entre dois dispositivos de uma mesma lei, o 
conflito deve ser resolvido pelos critérios da hierarquia e(ou) da sucessividade no 
tempo. 
Ao confronto entre uma lei especial anterior e outra lei geral e posterior dá-se o 
nome de antinomia de segundo grau. 
Na situação em que uma lei anterior e especial esteja em confronto com outra lei 
geral posterior, tem-se uma antinomia de primeiro grau, perfeitamente 
solucionável com as regras previstas na LINDB. 
Deparando-se com a incidência de duas normas em uma mesma situação — uma 
resolução normativa de agência reguladora e uma lei a ela anterior —, o juiz 
deverá resolver o conflito pelo critério da cronologia. 
Após cinco anos de vigência de lei especial sobre determinada matéria, foi editada 
nova lei contemplando disposições gerais acerca do mesmo tema. Nessa situação, 
a edição da lei mais recente, a qual estabelece disposições gerais, revoga a lei 
anterior especial. 
- Integração de lacunas 
A proibição do non liquet não é dirigida ao juiz. 
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Prof. Gustavo A M Vieira 
menezes-vieira@hotmail.com 
 
Ao decidir uma lide, caso constate que não há lei que regulamente aquela matéria, 
o juiz deverá suspender o julgamento e aguardar que seja editada lei que 
regulamente a matéria. 
A LINDB prevê, como métodos de integração das normas, em ordem preferencial 
e taxativa, a analogia, os costumes, os princípios gerais de direito e a equidade. 
Com base no disposto na Lei de Introdução às Normas do Direito, a equidade, um 
dos meios utilizados para suprir a existência de lacuna na lei, visa alcançar a 
justiça no caso concreto. 
Caso não encontre nenhuma norma aplicável ao caso posto em juízo, o juiz deverá 
utilizar a interpretação sistemática. 
A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro prevê, em ordem 
preferencial e taxativa, como métodos de integração do direito, a analogia, os 
costumes e os princípios gerais do direito. 
Em caso de lacuna ou obscuridade da lei, o juiz deve recorrer, primeiramente, aos 
princípios gerais do direito, uma vez que são esses princípios que orientam todo o 
ordenamento jurídico. 
Por um critério analógico, é possível inferir que é lícita a compra e venda entre 
companheiros de bens que estejam excluídos da comunhão. 
Em caso de omissão da lei, o juiz decidirá o caso de acordo com as regras de 
experiência. 
Admite-se o costume contra legem como instrumento de integração das normas. 
Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os 
costumes e os princípios gerais de direito. 
O juiz poderá decidir por equidade, mesmo sem previsão legal. 
Tratando-se de lei penal, não se admite, salvo para beneficiar o réu, a aplicação 
analógica. 
Em se tratando de direito penal, admite-se a analogia quando existir efetiva lacuna 
a ser preenchida e sua aplicação for favorável ao réu. 
Na aplicação da lei penal, não se admite o uso da interpretação analógica, dado o 
princípio da legalidade. 
O fato de um juiz, à míngua de previsão legal, concluir que o companheiro 
participante de plano de previdência privada faz jus à pensão por morte, ainda que 
não esteja expressamente inscrito no instrumento de adesão, caracterizaa 
utilização da integração da norma lacunosa por meio da analogia. 
A interpretação extensiva é um processo de integração por meio do qual se aplica 
a uma determinada situação para a qual inexiste hipótese normativa própria um 
preceito que regula hipótese semelhante. 
Os princípios gerais do direito são enunciados gerais e universais que orientam a 
compreensão do sistema jurídico, em sua aplicação e integração, estando estas 
positivadas ou não. 
Em caso de omissão legal, o uso de analogia não é admitido em direito penal, 
ainda que seja para favorecer o réu.

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