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METABOLISMO DA BILIRRUBINA

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METABOLISMO DA BILIRRUBINA
Excesso de bilirrubina causa icterícia. A bilirrubina é o produto catabólico do heme. Cerca de 75% de toda a bilirrubina é derivada da hemoglobina das células vermelhas senescentes, que são fagocitadas pelas células mononucleares do baço, medula óssea e fígado. Nos adultos normais, o nível diário de bilirrubina é de 250-350 mg. A estrutura anelar do heme é clivada oxidativamente em biliverdina pela heme oxigenase, um citocromo P-450 (ver adiante). A biliverdina é, por sua vez, reduzida enzimaticamente a bilirrubina (Fig. 29.4). A concentração plasmática normal de bilirrubina é menor que 17 μmol/L (1,0 mg/dL). As concentrações aumentadas (maiores que 50 μmol/L ou 3 mg/dL) são rapidamente reconhecidas linicamente, porque a bilirrubina dá a cor amarela à pele (icterícia). Anormalidades no metabolismo da bilirrubina são importantes indicadores no diagnóstico da doença hepática.
A bilirrubina é metabolizada pelos hepatócitos e excretada na bile
Enquanto a biliverdina é hidrossolúvel, a bilirrubina, paradoxicalmente, não é. Portanto, a maior parte deve ser metabolizada antes da excreção (Fig. 29.5). Isso ocorre no fígado, a bilirrubina é transportada no plasma ligada à albumina; a captação hepática de bilirrubina é mediada por um carreador e pode ser inibida competitivamente por outros ânions orgânicos. A hidrofilicidade da bilirrubina é aumentada pela esterificação de um ou ambos de seus ácidos carboxílicos das cadeias laterais com ácido glicurônico, xilose ou ribose. O diéster glicuronídeo é o principal conjugado e a sua formação é catalisada por uma uridina difosfato (UDP)-glicuronil transferase. A bilirrubina conjugada é então secretada pelo hepatócito dentro do canalículo biliar.
A bilirrubina conjugada no intestino é catabolizada por bactéria para formar estercobilinogênio, também conhecido como urobilinogênio fecal, que é incolor. Na oxidação, contudo, o estercobilinogênio forma a estercobilina (também conhecida como urobilina fecal), que é colorida; a maior parte da estercobilina é responsável pela cor das fezes. Alguma estercobilina pode ser reabsorvida do intestino e então ser reexcretada ou pelo fígado ou pelos rins.