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Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas Departamento de Bioquímica Aula Teórica: Fundamentos do DNA e RNA I Disciplina: Biologia Molecular Curso: Ciências Farmacêuticas Profa. Dra. Maira Galdino da Rocha Pitta Plano de aula Duplicação do DNA Do DNA ao RNA Do RNA à proteína Plano de aula Duplicação do DNA Do DNA ao RNA Do RNA à proteína Revisando... Revisando... Revisando... Revisando... Revisando... Revisando... Revisando... Duplicação do DNA Do DNA ao RNA Do RNA à proteína Plano de aula DNA O Ácido Desoxirribonucléico é um polinucleotídeo formado por duas “fitas” ou hélices ligadas entre si por pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas. O pareamento das bases sempre segue a mesma ordem: Adenina com Timina e Guanina com Citosina. Este modelo da “dupla hélice enrolada” foi estabelecido em 1953 por James Watson e Francis Crick. Princípios básicos de biologia molecular A estabilidade da dupla fita: as pontes de hidrogênio P P P P P P P P P P P P P P P P - - - - - - - - - - - - - - - - Código genético DNA: 1. Molécula dupla 2. Helicoidal 3. Pode duplicar 4. Local onde temos as informações genéticas Suas bases nitrogenadas são: ADENINA GUANINA TIMINA SE LIGA A: SE LIGA A: CITOSINA Observe a complementação de bases do DNA ADENINA TIMINA Se liga a Timina por duas pontes de hidrogênio. A = T GUANINA CITOSINA Se liga a citosina por três pontes de hidrogênio. G C Observe a complementação de uma fita de DNA T T T T T T G G C C C C A A A Sempre com a adenina se ligando a timina através de duas pontes de hidrogênio e a guanina se ligando a citosina por três pontes de hidrogênio. A A A A A A G G G G C C T T T Cromossomos • Contêm os genes que por sua vez são formados por DNA • É responsável: – Comando e coordenação de toda a atividade celular – Divisões celulares – Transmissões das características hereditárias. A Replicação do DNA A Replicação do DNA A Replicação do DNA • O DNA é capaz de se autoduplicar para conservar a informação genética. • Por ação de uma enzima chamada DNA- polimerase novos nucleotídeos são acrescidos, sempre seguindo a ordem A-T e G-C. • Ao final se tem duas “moléculas-filhas” que conservam a metade da “molécula-mãe”. • A duplicação é, portanto, semiconservativa. • Por convenção, a extremidade que tem o fosfato é chamada 5’ e a que tem o açucar é chamada 3’. • O sentido de leitura e síntese é sempre 5’ 3’. REGRAS DA REPLICAÇÃO 1. A replicação é um processo semi-conservativo 2. A replicação tem início em uma origem e depois procede biderecionalmente 3. A síntese de DNA é feita na direção 5´ 3´ PRINCIPAIS ENZIMAS ENVOLVIDAS (SISTEMA DE REPLICAÇÃO DO DNA) 1. DNA Polimerases 2. Endonucleases 3. Helicases 4. Topoisomerases 5. Telomerases DNA Polimerases • principais enzimas envolvidas no processo; responsáveis pela adição de nucleotídeos e reparo • Requerem um primer (segmento de RNA sintetizado pela primase) complementares para início – alongamento • 3 tipos principais : I, II, III NUCLEASES - Degradam o DNA, clivando-o em pedaços menores 1. EXONUCLEASES: clivam o DNA a partir do final da molécula 2. ENDONUCLEASES: clivam em qualquer local da molécula OUTRAS ENZIMAS • HELICASES: separação da dupla fita • DNA-binding proteins (SSB): mantém as fitas separadas estabilizadas • LIGASES: conectam fragmentos de fitas menores • TOPOISOMERASE: uma quebra temporária em ambas as fitas (TOPO 2) ou numa única fita (TOPO 1) da hélice dupla do DNA • TELOMERASES: tem como função adicionar sequências específicas e repetitivas de DNA à extremidade 3' dos cromossomos, onde se encontra o telômero ESTÁGIOS DA REPLICAÇÃO 1. INICIAÇÃO 2. ALONGAMENTO 3. TERMINAÇÃO 1. INICIAÇÃO ORIGEM DA REPLICAÇÃO – OriC : são regiões específicas na sequência nucleotídica de moléculas de DNA, nas quais determinadas proteínas se ligam para abrir a dupla hélice deste ácido nucléico, permitindo o início da biossíntese (replicação) de novas moléculas de DNA - 245 pb - 3 repetições de 13 pb - 4 repetições de 9 pb 2. ALONGAMENTO Envolve duas operações distintas, mas relacionadas: 1. Síntese da fita líder 2. Síntese da fita tardia Início comum na forquilha de replicação envolvendo: - Helicases: separação da dupla fita - Topoisomerase: quebra temporária das fitas (topo 1 e 2) - DNA binding proteins: mantém as fitas separadas estabilizadas SÍNTESE DA FITA LÍDER 1. Síntese de um RNA primer pela primase na origem de replicação 2. Desoxirribunocleotídeos são adicionados pela DNA polimerase continuamente a partir da forquilha de replicação SÍNTESE DA FITA TARDIA 1. Síntese de um RNA primer pela primase (DnaG) na origem de replicação 2. Síntese dos fragmentos de Okasaki 3. Uma só polimerase: são criadas alças para aproximar os dois pontos de replicação (das duas fitas) 4. Processo repetido diversas vezes 3. TERMINAÇÃO -Eucariotos: seqüências de nucleotídeos específicas no final dos cromossomos, incorporadas a telômeros. Duplicação do DNA Do DNA ao RNA Do RNA à proteína Plano de aula O Fluxo da informação genética do DNA ao RNA (transcrição) e do RNA à proteína (tradução) Os genes podem ser expressos sob diferentes taxas Cada gene pode ser transcrito e traduzido com eficiências diferentes, permitindo que a célula faça enormes quantidades de certas proteínas e mínimas quantidades de outras Uma célula pode alterar (ou regular) a expressão de cada um de seus genes de acordo com a necessidade do momento Estrutura química do RNA A transcrição produz o RNA complementar de uma das fitas de DNA A uracila forma par de base com a adenina no RNA Apesar destas pequenas diferenças químicas, o DNA e o RNA diferem drasticamente nas suas estruturas como um todo... DNA = sempre ocorre nas células como uma hélice de fita dupla RNA = fita simples, podendo se dobrar de diversas formas Transcrição 1) Abertura e a desespiralização de uma pequena porção da dupla hélice do DNA 2) A fita de DNA serve como um molde para a síntese de uma molécula de RNA 3) Pareamento de bases na cadeia de DNA 4) Quando um bom pareamento é feito, o ribonucleotídeo a ser incorporado à cadeia de DNA em formação é ligado covalentemente a cadeia de RNA em formação 5) Inicia-se a transcrição do DNA Diferenças na duplicação de DNA e na transcrição 1) A fita de RNA não permanece ligada por pontes de hidrogênio com a fita de DNA-molde 2) As enzimas que realizam a transcrição são denominadas de RNA polimerase - Catalisam a formação de pontes fosfodiéster que ligam os nucleotídeos entre si por formação de uma cadeia linear - Desespiraliza a dupla hélice do DNA, a fim de expor uma nova região da fita molde para o pareamento de bases Diferenças na duplicação de DNA e na transcrição 3) A cadeia em formação é estendida na direção 5´ => 3´ e os substratos são ATP, CTP, GTP e UTP (em vez de TTP) 4) A síntese de moléculas de RNA adicionais pode ser iniciadaantes que a do primeiro RNA tenha terminado 5) A RNA polimerase cataliza a adição de ribonucleotídeos e não de desoxirribonucleotídeos As células produzem vários tipos de RNAs RNA mensageiro (mRNAs) = as moléculas de RNA que são copiadas a partir dos genes e que definem a síntese de proteínas Alguns genes produzem RNA como produtos finais, tais RNAs servem como componentes estruturais e enzimáticos para uma ampla gama de processos na célula: RNA nuclear (snRNA) = direciona o splicing (excisão dos íntrons) do pré-RNAm para formar o RNAm. RNA ribossomal (rRNAs) = formam o cerne dos ribossomos RNA transportador (tRNAs) = formam os adaptadores que selecionam aa e os colocam no local adequado nos ribossomos para serem incorporados as proteínas O DNA é transcrito pela enzima RNA polimerase A RNA polimerase (azul claro) move-se paulatinamente ao longo do DNA, desespiralizando, em seu sítio ativo, a hélice do DNA. Conforme avança, à polimerase adiciona nucleotídeos, um a um, à cadeia de RNA, no sítio de polimerização, usando uma fita de DNA exposta como molde. Transcrição de dois genes: microscopia eletrônica A direção do movimento da RNA polimerase determina qual das duas fitas do DNA será utilizada como molde para a síntese de RNA Os sinais codificadores no DNA indicam à RNA polimerase onde iniciar e onde terminar A iniciação da transcrição é um passo extremamente importante na expressão de um gene, porque este é o ponto principal pelo qual a célula regula quais as proteínas que devem ser produzidas, e em qual freqüência. Uma região da dupla hélice do DNA, denominada de PROMOTOR, indica o ponto inicial para a síntese de RNA. A extensão continua até que a enzima encontre um segundo sinal no DNA, o TERMINADOR Curiosidades... Promotor: Região conservada entre as espécies Existe seqüências de bases conservadas entre as espécies O ciclo de transcrição da RNA polimerase bacteriana 1) Posicionamento do fator sigma e da RNA polimerase no DNA 2) A polimerase desespiraliza o DNA na posição em que a transcrição está para começar 3) Início da transcrição do RNA. Esta síntese inicial de RNA é relativamente ineficiente. Entretanto, uma vez que a RNA polimerase tenha conseguido sintetizar ~10 nucleotídeos de RNA, o fator sigma relaxa a sua pressão 4) Desprendimento do fator sigma 5) A polimerase agora troca para o modo de extensão e síntese de RNA: extensão altamente eficiente 6) e 7) Encontro de um sinal de terminação e liberação do RNA O ciclo de transcrição da RNA polimerase bacteriana Há participação de uma única RNA polimerase e esta está ligada a um fator sigma Uma comparação de vários promotores bacterianos diferentes revela que eles apresentam heterogeneidade na seqüência de DNA. No entanto, todos contêm seqüências relacionadas, refletindo, em parte, aspectos do DNA que são reconhecidos pelo fator sigma. Estas características comuns são freqüentemente resumidas sob a forma de uma seqüência consenso Estrutura de uma RNA polimerase bacteriana A iniciação da transcrição nos eucariotos necessita de várias proteínas Em contraste com as bactérias, as quais contêm um único tipo de RNA polimerase, os núcleos eucarióticos têm três, denominadas de polimerase I, II e III. São similares estruturalmente umas das outras, mas transcrevem diferentes tipos de genes. As três RNA polimerases em eucarióticos Diferenças da RNA polimerase bacteriana das eucarióticas Enquanto a RNA polimerase bacteriana (com o fator sigma em uma de suas subunidades) é capaz de iniciar a transcrição no DNA molde in vitro sem a ajuda de proteínas adicionais, as RNAs polimerases eucarióticas não são. Estas necessitam da ajuda de uma ampla gama de proteínas denominadas de FATORES GERAIS DE TRANSCRIÇÃO, as quais devem associar-se no promotor com a polimerase, antes que possa iniciar a transcrição Diferenças da RNA polimerase bacteriana das eucarióticas A iniciação da transcrição eucariótica precisa lidar com o DNA empacotado em nucleossomos e sob outras formas de estruturação de cromatina, características ausentes nos cromossomos bacterianos A RNA polimerase II necessita de fatores gerais de transcrição Quais são estes fatores gerais de transcrição ??? A figura demonstra como os fatores gerais de transcrição se associam in vitro aos promotores utilizados pela RNA polimerase II TFII = Fatores de transcrição para a polimerase II A RNA polimerase II necessita de fatores gerais de transcrição 1) Ligação do TFIID ao TATAbox (região do DNA composta essencialmente de nucleotídios TA na região promotora do gene). Está região está localizada a 25 nucleotídeos do sítio no qual a transcrição será iniciada. OBS: Esta não é a única seqüência de DNA que sinaliza o início da transcrição. 2) Sequências consenso encontradas na vizinhança dos pontos iniciais da RNA polimerase eucariótica: 2) A subunidade de TFIID que a reconhece é denominada de TBP 3) Ligação ao complexo dos fatores: TFIIA e TFIIB A RNA polimerase II necessita de fatores gerais de transcrição 4) Os demais fatores gerais de transcrição, assim como a própria RNA polimerase, ligam-se no promotor 5) O TFIIH usa ATP para separar a dupla hélice de DNA, no ponto inicial de transcrição, permitindo que a transcrição se inicie. A utilização desta molécula de ATP, fosforila o complexo. Estrutura tridimensional de TBP (proteína de ligação ao TATA) ligada ao DNA A polimerase II também necessita de proteínas modificadoras de cromatina do DNA, devido ao fato das células eucarióticas estarem empacotadas em nucleossomos, os quais são posteriormente organizados em estruturas de cromatina de ordem superior em magnitude Proteínas modificadoras de cromatina: - complexos remodeladores de cromatina dependentes de ATP - acetilases de histonas Iniciação da transcrição pela RNA polimerase II em uma célula eucariótica Proteínas modificadoras de cromatina: - complexos remodeladores de cromatina dependentes de ATP - acetilases de histonas A extensão da transcrição produz tensões de super-hélice no DNA DNA topoisomerase: quebra temporária das fitas HELICASES: separação da dupla fita A extensão da transcrição em eucarióticos está fortemente associada ao processamento do RNA Modificação covalente de ambas as extremidades do RNA Remoção de seqüências introns que são descartadas do meio do transcrito de RNA pelo processo de splicing do RNA As extremidades 5’ e 3’ de um mRNA bacteriano são as extremidades não- modificadas da cadeia sintetizada pela RNA polimerase, a qual inicia e termina a transcrição naqueles pontos, respectivamente. As extremidades correspondentes de um mRNA eucariótico são formadas pela adição de uma capa na extremidade 5´ e pela adição de uma cauda poli-A na extremidade 3’. Comparação das estruturas de moléculas de mRNA procariótica e eucariótica Comparação das estruturas de moléculas de mRNA procariótica e eucariótica OBS: Os mRNAs bacterianos podem conter as instruções para várias proteínas diferentes, enquanto que os mRNAs eucarióticos contém sempre a informação para uma única proteína. Estruturas de moléculas de mRNA eucariótica Estrutura da capa na extremidade 5’ de moléculas de mRNA eucarióticos. Qual a função destas extremidades especiais nos mRNA dos eucarióticos? Qual a função destas extremidades especiaisnos mRNA dos eucarióticos? Permitir que a célula verifique se ambas as extremidades de uma molécula de RNAm estão presentes (e, conseqüentemente se a mesma está intacta), antes de exportar a seqüencia de RNA do núcleo para ser traduzida em proteínas. A polimerase não somente transcreve DNA em RNA, mas também transporta proteínas processadoras do pré-mRNA em sua cauda, os quais serão transferidas para o mRNA em formação, no momento adequado => que é justamente os fatores que servirão para a formação da capa da extremidade 5’, para formação da cauda poli-A e para a clivagem dos introns do transcrito pré-mRNA Cauda da RNA polimerase O capeamento do RNA é a primeira modificação do pré-RNAm eucariótico A reação de capeamento é realizada por três enzimas agindo em sucessão: Fosfatase = remove um fosfato da extremidade 5’ do RNA que está sendo formado Guaniltransferase = adiciona um GMP em uma ligação reversa (3’ para 5’ em vez de 5’ para 3’) Metiltransferase = adiciona um grupo metil à guanosina Fosfatase Guaniltransferase Metiltransferase Metiltransferase O splicing (processamento) do RNA remove as seqüências de íntrons de pré-mRNAs recentemente transcritos Estrutura de dois genes mostrando a organização de éxons e de íntros A= O gene relativamente pequeno da β-globina, que codifica uma das subunidades da proteína transportadora de oxigênio hemoglobina, contém três éxons B= O gene do Fator VIII, que é bem maior, contém 26 éxons; este gene codifica uma proteína (Fator VIII) que opera na via de coagulação do sangue. As mutações neste gene são responsáveis pela forma mais prevalente de hemofilia Curiosidades... IL6 ~ 4,8Kbp O splicing (processamento) do RNA remove as seqüências de íntrons de pré-mRNAs recentemente transcritos Cada evento de splicing remove um íntron, por meio de duas reações seqüenciais de transferência de fosforil, conhecidas como transesterificações, as quais reúnem dois éxons, enquanto removem o íntron na forma de uma alça Ponto de forquilha O splicing (processamento) do RNA remove as seqüências de íntrons de pré-mRNAs recentemente transcritos 1. Um nucleotídeo adenina específico na seqüencia íntron (indicado em rosa) ataca a região 5’ de splicing e corta a estrutura de açúcar-fosfato do RNA neste ponto. 2. A extremidade 5’ cortada do íntron torna-se covalentemente ligada ao nucleotídeo de adenina, criando assim uma alça na molécula de RNA 3. A extremidade 3’-OH livre liberada da seqüência do éxon reage com o início da seqüência do éxon seguinte, unindo os dois éxons e liberando a seqüência do intron na forma de laço, ou de uma alça. 4. As seqüência dos dois éxons se unem, formando uma seqüência codificante contínua; a seqüência do íntron liberado será degradada O splicing alternativo Splicing alternativo do gene da α-tropomiosina (proteína que se liga a actina durante o processo de contração) de rato Explica a dificuldade de se determinar os íntros e os éxons pelos pesquisadores Curiosidades... As seqüências de nucleotídeos sinalizam onde ocorre o splicing A remoção de seqüências de íntros envolve três posições no RNA: 1. A região de splicing 5’ 2. A região de splicing 3’ 3. O ponto da forquilha no íntron que forma a base do fragmento a ser exisado => No splicing do pré-mRNA, cada um destes três sítios tem uma seqüência nucleotídica consenso, que é similar entre os íntrons, indicando para a célula onde deve ocorrer o splicing. O splicing é realizado pelo spliceossomo O splicing do RNA é realizado majoritariamente por moléculas de RNA ao invés de proteínas Existem 5 moléculas: U1, U2, U4, U5 e U6 e são conhecidas como snRNAs (small nuclear RNAs) cada um é complexado com pelo menos sete subunidades proteícas para formar snRNPs (small nuclear reibonucleoprotein) O snRNPs formam o cerne do spliceossomo : grande complexo de moléculas de RNA e proteínas que realiza o splicing do pré-RNAm da célula
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