Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Biológicas Departamento de Bioquímica Aula Teórica: Técnicas do DNA recombinante III Disciplina: Biologia Molecular Curso: Ciências Farmacêuticas Profa. Dra. Maira Galdino da Rocha Pitta Plano de aula As etapas gerais na identificação de genes implicados na susceptibilidade e/ou resistência a uma determinada doença => As etapas gerais para a descoberta de novos alvos terapêuticos Utilidade dos estudos de biologia molecular Validar / testar os mecanismos de proteção e os mecanismos moleculares da doença Identificar as vias metabólicas que estão alteradas em indivíduos / pacientes sensíveis Oferecer marcadores de resistência / susceptibilidade Descobrir alvos para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas ALVO CONHECIDO High throughput screening (HTS) Ensaios in vitro e/ou in vivo Pesquisa Clínia de Fase I, II, III, IV Estudos PD: modelos experimentais da doença Síntese orgânica ou Química combinatoria Seleção de compostos candidatos Descoberta do alvo Síntese orgânica e química combinatória Modelagem molecular Seleção do composto protótipo Estudos PK: modelos de animais sadios Seleção de um fármaco em potencial Desenvolvimento da forma farmacêutica Estudos Pré-clínicos de segurança ALVO DESCONHECIDO Extração Bioguiada de produtos naturais Produto natural bioativo Molécula sintética Etapas gerais para o desenvolvimento de um novo fármaco A BM participa de várias etapas do processo de desenvolvimento de novos fármacos Etapas gerais na identificação de genes implicados na susceptibilidade e/ou resistência a uma determinada doença Cultura de Células: meios Purificação celular E linhagens de células tumorais ou normais Sobrenadante Suspenção celular Extração de RNA Transcrição reversa Avaliação da expressão gênica Extração de Proteínas Quantificação, identificação e separação de proteínas Quantificação de proteínas Extração de DNA Quantificação do DNA PCR Genotipagem Seleção dos SNPs a serem estudados Determinação dos primer Precipitado celular Quantificação e Separação de proteínas Etapas gerais na identificação de genes implicados na susceptibilidade e/ou resistência a uma determinada doença Cultura de Células: meios Purificação celular E linhagens de células tumorais ou normais Sobrenadante Suspenção celular Extração de RNA Transcrição reversa Avaliação da expressão gênica Extração de Proteínas Quantificação, identificação e separação de proteínas Quantificação de proteínas Extração de DNA Quantificação do DNA PCR Genotipagem Seleção dos SNPs a serem estudados Determinação dos primer Precipitado celular Quantificação e Separação de proteínas Purificação celular E linhagens de células tumorais ou normais Purificação celular E linhagens de células tumorais ou normais Purificação celular E linhagens de células tumorais ou normais Purificação celular E linhagens de células tumorais ou normais Purificação celular E linhagens de células tumorais ou normais Purificação celular E linhagens de células tumorais ou normais Purificação celular E linhagens de células tumorais ou normais Meio de Base – Cultura primária - MEM, DMEM, GMEM Meio complexos - RPMI, Iscoveves, L-15 Meio sem soro - CHO Tipos de soro Fetal bovino, Cavalo, Irradiado e aquecido Aditivos - Vermelho de fenol, L-glutamina - Piruvato de sódio e Antibióticos . Purificação celular E linhagens de células tumorais ou normais Etapas gerais na identificação de genes implicados na susceptibilidade e/ou resistência a uma determinada doença Cultura de Células: meios Purificação celular E linhagens de células tumorais ou normais Sobrenadante Suspenção celular Extração de RNA Transcrição reversa Avaliação da expressão gênica Extração de Proteínas Quantificação, identificação e separação de proteínas Quantificação de proteínas Extração de DNA Quantificação do DNA PCR Genotipagem Seleção dos SNPs a serem estudados Determinação dos primer Precipitado celular Quantificação e Separação de proteínas Detergente: Lise das membranas plasmáticas e nucleares Fenol: desnaturação das proteínas de maneira eficiente, remove as partes orgânicas Clorofórmio: retira resíduos de fenol Isopropanol: para precipitar o RNA Obs: A principal preocupação na extração de RNA consiste na sua degradação por ribonucleases (RNAses), que são enzimas extremamente resistentes a vários tratamentos, inclusive térmicos (fervura, autoclavagem etc.) => DEPC (dietilpirocarbonato): diminuir a contaminação com RNAses das soluções, equipamentos, vidrarias e reagentes; Extração de RNA Extração de RNA Quantificação das Amostras de RNA por espectrofotômetro A leitura a 260nm permite calcular a concentração de RNA: OD=1 equivale a aproximadamente 40µg/ml de RNA fita simples. A pureza do RNA pode ser avaliada pela proporção 260/280nm que deve ser entre 1.8/2.0. Se for abaixo deste valor, indica contaminação do RNA com proteína e fenol. Problema: Sabendo-se que colocou-se 1µl de RNA para 79µl de água e a absorbência a 260nm da amostra foi de 0.298, qual a concentração de RNA no tubo, sabendo-se que o volume deste é de 10µl Quantificação das Amostras de RNA por espectrofotômetro A leitura a 260nm permite calcular a concentração de RNA: OD=1 equivale a aproximadamente 40µg/ml de RNA simples fita. A pureza do RNA pode ser avaliada pela proporção 260/280nm que deve ser entre 1.8/2.0. Se for abaixo deste valor, indica contaminação do RNA com proteína e fenol. Problema: Sabendo-se que colocou-se 1µl de RNA para 79µl de água e a absorbência a 260nm da amostra foi de 0,298, qual a concentração de RNA no tubo, sabendo-se que o volume deste é de 10µl - A amostra foi diluída na proporção 1:80 (1µl de RNA para 79µl de água) x80 - Para calcular a concentração total do RNA no tubo: Multiplicar o valor da absorbência a 260nm pelo fator de diluição (X80) e divida por 1000 para encontrar o valor em µg/µl. - [RNA] = 0,298 x 0,040 μg/μl x fator de diluição - [RNA] = 0,298 x 0,040 μg/μl x 80 - [RNA] = 0,9536 μg/μl - Como o volume é de 10μl, então [RNA] = 9,536 μg Análise do RNA (Agarose 1% Agarose com 2.2M de Formaldeído) Visualização de três bandas: rRNA 28S (maior), 18S (menor) e 5S (mais fraca); e suaves bandas referentes ao mRNA. Transcrição reversa Transcrição reversa: conversão do RNAm em cDNA (DNA complementar) A cauda poli(A) na extremidade 3’ do RNA fornece uma maneira coveniente para isolar mRNA do RNA celular total, constituído principalmente de RNA ribossomal e tRNA que não têm caudas poli(A) A fração de RNAm contendo a cauda poli(A) é de aproximadamente 1 a 2% do RNA celular total Transcrição reversa Oligonucleotídeos curtos contendo 12 a 20 desoxitimidinas (oligo [dT]) são misturados com o mRNA purificado e hibridizados com as caudas poli(A), onde atuam como iniciadores da transcriptase reversa O produto da reação e um hibrido RNA-DNA Transcrição reversa O uso de oligo(dT) como um iniciador representa uma desvantagem, pois a transcripase reversa deve começar pela extremidade 3’ do RNAm, e podenão alcançar a extremidade 5’ da molécula. Este é um problema para os RNAs muito longos. Para contornar este problema utiliza-se um segundo método, a síntese de cDNA com iniciadores degenerados (ramdomly primed cDNA syntesis): fragmento de oligonucleotídeos com 6 a 10 nucleotídeos produzidos com as mais diferentes sequências possíveis são usados como iniciadores da síntese de cDNA => A iniciação ocorre apartir de muitas posições Transcrição reversa Isolamento de RNAm poli(A) Etapas gerais na identificação de genes implicados na susceptibilidade e/ou resistência a uma determinada doença Cultura de Células: meios Purificação celular E linhagens de células tumorais ou normais Sobrenadante Suspenção celular Extração de RNA Transcrição reversa Avaliação da expressão gênica Extração de Proteínas Quantificação, identificação e separação de proteínas Quantificação de proteínas Extração de DNA Quantificação do DNA PCR Genotipagem Seleção dos SNPs a serem estudados Determinação dos primer Precipitado celular Quantificação e Separação de proteínas Técnicas para avaliação da expressão dos genes A PCR inclui, além dos primers, uma sonda conjugada com um fluorocromo “repórter” (emite fluorescência) e uma molécula “quencher” (absorve a fluorescência emitida pelo “repórter” quando a sonda está intacta; PCR quantitativo em tempo real (RT-qPCR): TaqMan ou SYBR® Green Probe Intacta A Probe intacta se liga ao determinada sequência de pares de bases entre a localização dos primers R Q Q R Técnicas para avaliação da expressão dos genes Polymerase colida com a TaqMan Probe R R Q Q Taq Pol Taq Pol Técnicas para avaliação da expressão dos genes Clivagem da TaqMan Probe Q Q R R Taq Pol Taq Pol Técnicas para avaliação da expressão dos genes Técnicas para avaliação da expressão dos genes Microarranjos de DNA ou DNA microarray ou DNA-chip Determina simultaneamente os níveis de expressão de milhares de genes (RNAm na forma de cDNA ou DNA genômico) Consiste num arranjo pré-definido de moléculas de DNA (fragmentos de DNA genômico, cDNAs ou oligonucleotídeos) quimicamente ligadas à uma superfície sólida, usualmente lâminas de microscópio revestidas com compostos que conferem carga positiva. Os cDNA provenientes de amostras biológicas, são postas para hibridar com o DNA fixado no array (hibridação por complementariedade de bases). A detecção é possível pois as amostras são "marcadas" com fluorocromos cianina 3 (Cy3) ou cianina 5 (Cy5) Etapas gerais na identificação de genes implicados na susceptibilidade e/ou resistência a uma determinada doença Cultura de Células: meios Purificação celular E linhagens de células tumorais ou normais Sobrenadante Suspenção celular Extração de RNA Transcrição reversa Avaliação da expressão gênica Extração de Proteínas Quantificação, identificação e separação de proteínas Quantificação de proteínas Extração de DNA Quantificação do DNA PCR Genotipagem Seleção dos SNPs a serem estudados Determinação dos primer Precipitado celular Quantificação e Separação de proteínas Quantificação e identificação de proteínas Western Blot é um método semi-quantitativo altamente específico, para análise de proteínas insolúveis Etapas principais: - Extração de proteínas - Separação eletroforética em condições desnaturantes - Eletrotransferência das proteínas - Reações imunoquímicas de detecção Quantificação e Separação de proteínas no sobrenadante Cromatografia de troca iônica (carga) 1) Uma mistura de proteínas dissovida em um pequeno volume de tampão é aplicada no topo da matriz da coluna 2) Conforme a eluição progride, as proteínas separam-se em bandas, como resultados das suas diferentes afinidades com o trocador 2) Vermelho: 1° proteína isolada 3) Aumenta-se a concentração de sal no eluente para eluir as proteínas remanescentes 4) Diagrama de eluição das proteína da coluna Cromatografia de afinidade (ligação especifica) Cromatografia de filtração em gel (tamanho) Esfera de gel: - Linhas sólidas curvas (Mariz de gel): possui um espaço interno para solvente - Pontos vermelhos (moléculas pequenas): podem entrar livremente na esfera de gel - Circulos azuis (moléculas grandes): não conseguem penetrar nos poros da esfera de gel 1) Aplicação da amostra no topo da coluna 2) As moléculas pequenas podem penetrar no interio da esfera de gel, e consequentemente migram mais lentamente 3) As moléculas grandes eluem primeiro e são coletadas como frações 4) Diagrama de eluição: indica a completa separação dos dois componentes Ultra-Centrifugação (tamanho) A amostra é depositada sobre a coluna da solução com gradiente de densidade de sacarose pré-formado. Durante a centrifugação, cada partícula sedimenta a uma taxa que depende da sua massa. Após a centrifugação, o tubo é perfurado e as partículas são separadas de acordo com suas zonas. Etapas gerais na identificação de genes implicados na susceptibilidade e/ou resistência a uma determinada doença Cultura de Células: meios Purificação celular E linhagens de células tumorais ou normais Sobrenadante Suspenção celular Extração de RNA Transcrição reversa Avaliação da expressão gênica Extração de Proteínas Quantificação, identificação e separação de proteínas Quantificação de proteínas Extração de DNA Quantificação do DNA PCR Genotipagem Seleção dos SNPs a serem estudados Determinação dos primer Precipitado celular Quantificação e Separação de proteínas Extração de DNA Os protocolos de extração de DNA envolvem cinco etapas básicas: 1. Algum tipo de maceração mecânica é utilizada para romper as paredes (bactéria) 2. As células maceradas são ressuspendidas em um tampão de extração, contendo: detergente (SDS no caso da extração que utiliza fenol), antioxidantes, EDTA e agente tamponante visando a solubilização de membranas lipoproteícas e desnaturação das proteínas; enquanto o DNA é protegido da ação de enzimas de degradação. Os protocolos de extração de DNA envolvem cinco etapas básicas: 3. A suspensão é submetida a uma extração com um solvente orgânico, clorofórmio-álcool isoamílico. As fases orgânica e aquosa são separadas através de centrifugação. Nesta extração, lipídios, proteínas e a maioria dos polissacarídeos são separados do DNA, RNA e alguns polissacarídeos. Extração de DNA Os protocolos de extração de DNA envolvem cinco etapas básicas: 4. Um álcool (isopropanol ou etanol) e sal (NaCl) são adicionados à fase aquosa. O DNA na presença de sal e álcool forma um precipitado frequentemente visível que pode ser “pescado” ou “peletizado” por centrifugação. Após lavagens do precipitado com álcool 5. O precipitado de DNA é resuspendido em um tampão Tris- EDTA contendo DNase para degradar o DNA, restando apenas o DNA genômico desejado Extração de DNA Extração de DNA Ação das DNAses Para manter o pH em um valor que impeça a ação das nucleases que degradam o DNA, utiliza-se um tampão específico (Tris-Cl) para manter o pH em torno de 8,0 Adição de EDTA inibe a ação das DNAses, pois esse composto é um quelante de cátions bivalentes, como Ma+2 e o Ca+2, que são cofatores das enzimas.Após finalizar os procedimentos de extração de ácidos nucléicos deve-se verificar a quantidade de DNA obtida. A quantidade de DNA pode ser determinada por dois métodos: - Espectrofotometria - Gel de agarose: leitura da intensidade de fluorescência do brometo de etídio. A agarose é um polissacarídeo e forma uma rede que prende as moléculas durante a migração. Quantificação do DNA: gel de agarose Agarose Quantificação do DNA: gel de agarose Preparação do gel de agarose: Para preparar um gel de agarose, faz-se a mistura entre o pó de agarose e a solução Tampão TBE Tampão TBE ou Tris/Borato/EDTA, é uma solução tampão contendo uma mistura de base T (Tris), ácido Bórico e EDTA. 2-Amino-2-hydroxymethyl- propane-1,3-diol (TRIS) ácido Bórico Ethylene diamine tetracetic acid (EDTA) Quantificação do DNA: gel de agarose Os géis de agarose são dissolvidos na presença de tampão apropriado até se obter uma solução clara e transparente. Após a sua fusão em alta temperatura (ou em forno microondas) a solução ainda quente (500oC) é colocada em um suporte ou molde em geral, de acrílico. Após ocorrer a solidificação da matriz, cuja densidade é determinada pela concentração da agarose, as amostras podem ser aplicadas. Quantificação do DNA: gel de agarose Quando o campo elétrico é aplicado através do gel, o DNA, que é carregado negativamente em um pH neutro, migra para o ânodo. A taxa de migração é determinada por uma série de parâmetros dentre os quais podem ser citados: Concentração da agarose Peso molecular do DNA Conformação do DNA Voltagem aplicada (para uma máxima resolução, a voltagem não deve ser maior que 5 V/cm – a medida em cm é a distância entre os eletrodos da cuba de eletroforese), Direção do campo elétrico Composição do tampão Presença de agentes intercalantes etc... Quantificação do DNA: gel de agarose O brometo de etídio é um corante que se intercala nas moléculas dos ácidos nucléicos sendo que a luz ultravioleta induz sua fluorescência. A quantidade observada sob UV é proporcional à massa total de DNA da amostra colocada no poço da eletroforese. Para quantificá-la, faz-se a foto em câmara polaróide ou digital e compara-se a fluorescência da amostra àquela de um padrão conhecido Eletroforese em gel de agarose, onde as diferentes amostras de DNA de leveduras evidenciam a presença e integridade do DNA, juntamente com os marcadores de peso molecular (primeira e ultima coluna) Quantificação do DNA: gel de agarose ESPECTRO DE ABSORÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLEICOS DEFINE-SE NA REGIÃO DO ULTRAVIOLETA - (λ de absorção máxima a 260 nm, dependendo das bases que entram na sua constituição) Quantificação do DNA: Espectrofotometria Colocada em cuba de quartzo e submetida a leitura da densidade óptica a 260 nm (DO260), para avaliar a quantidade de DNA, e a 280 nm (DO280) para estimar a contaminação com proteínas O quociente entre DO260/DO280 deve situar-se entre 1,5 e 2, para se considerar que estamos perante uma amostra de DNA com pureza adequada para análise posterior. Um valor inferior sugere contaminação com proteínas e um valor superior indica contaminação RNA. A concentração de DNA total foi estimada, de acordo com a Equação : Sabendo-se: uma unidade de DO corresponde à concentração de 0,050 μg/μl de DNA de dupla cadeia (dsDNA) Quantificação do DNA: Espectrofotometria [DNA] (μg/μl) = DO260 x 0,05 x factor diluição 50µg/ml 40µg/ml Quantificação do DNA: Espectrofotometria Problema: A260 = 1,097 Grau de Pureza = 1,788 Qual a concentração de DNA na amostra, sabendo-se que colocou-se 147µl de H2O MiliQ + 3 µl do DNA extraído na solução a ser quantificada e que o tubo estoque tem 30 µl Quantificação do DNA: Espectrofotometria Problema: A260 = 1,097 Grau de Pureza = 1,788 Qual a concentração de DNA na amostra, sabendo-se que colocou-se 147µl de H2O MiliQ + 3 µl do DNA extraído na solução a ser quantificada e que o tubo estoque tem 30 µl Fator de diluição: 50 Sabe-se: uma unidade de DO corresponde à concentração de 0,050 μg/μl de DNA de dupla cadeia (dsDNA) Então: [DNA] = 1,097 x 0,050 μg/μl x fator de diluição [DNA] = 2,7425 μg/μl x volume da solução 30μl Então a quantidade de DNA total é de 82,275μg Seleção dos SNPs a serem estudados Seleção dos polimorfismos: Frequencia do Alelo Menor (MAF) maior que 0,1 na população europeana CEU Tag SNP do grupo de correlação r²˃0,8 SNPs presentes na região promotora e nos exons Seleção dos SNPs a serem estudados Negrito – Tag SNP Negrito – Tag SNP Seleção do primer Seleção do primer Reação da Polimerase em Cadeia Técnica poderosa, que envolve a síntese enzimática in vitro de milhões de cópias de um segmento específico de DNA na presença da enzima DNA polimerase Outubro de 1985 (idéia em 1983) American Society of Human Genetics criado por Kary B. Mullis http://www.nobel.se/chemistry/laureates/1993/ PCR Características do PCR Amplificação de Seqüências A reação de PCR se baseia no anelamento e extensão enzimática de um par de oligonucleotídeos (pequenas moléculas de DNA de fita simples) utilizados como iniciadores (primers), que delimitam a sequência de DNA de fita dupla alvo da amplificação. Estes primers são sintetizados artificialmente de maneira que suas sequências de nucleotídeos sejam complementares às sequências específicas que flanqueiam a região alvo Processo Cíclico 15 a 40 ciclos realizado por mudança de temperatura PCR Produção de 2 a 4 mg DNA em 1-3 hs específico = amplifica sequência-alvo na presença de DNA genômico sensível = detecta até apenas 1 sequência de molde flexível = muitas variações da técnica básica de PCR => Torna a técnica poderosa para estudos genéticos- moleculales envolvendo grande número de indivíduos PCR Requerimentos Básicos da PCR: 1. Molde - DNA ou RNA 2. DNA polimerase 3. dNTPs 4. Iniciadores de Oligonucleotídeos (Primers) PCR Função dos Iniciadores Primers: fornecer grupo 3’ OH para iniciação de síntese de DNA definir os limites do segmento de DNA-alvo a ser amplificado estabelecer especificidade PCR PCR Oligos Iniciadores Primers sintetizados quimicamente tipicamente entre 15 a 25 bases define limites de alvo a amplificar PCR Ciclos de Temperatura na PCR Anelamento do Primer Tm Desnaturação Extensão ~94oC do Primer ~72oC PCR Desnaturação do DNA 94 a 100°C desnaturar DNA alvo desnaturar produtos de ciclos prévios 4 a 10 min de desnaturação inicial duração de 30 s a 1 min PCR Anelamento do Primer 40 a 70°C temperatura de “hibridização” otimização da temperatura para cada par de primer tipicamente 30 s a 2 min PCR Extensão do Primer 72°C Taq polimerase faixa de atividade: 20oC a 85oC Tempo de extensão varia de acordo com tamanho do produto desejado PCR Exponencialidade do PCR Caso ideal: N = No 2 n • N = número de moléculas amplificadas • No = número inicial de moléculas • n = número de ciclos de amplificação PCR Amplificação Geométrica Ciclo Número Fita Duplas produzidas 1 0 58 10 256 15 8.192 20 262.144 25 8.388.608 30 268.435.456 35 8.589.934.589 40 274.877.906.800 PCR Cinética do PCR Cinética da PCR: Fase inicial (screening) – Primers procuram o DNA molde com sequências complementares (como sondas) – Primers em considerável excesso. Fase exponencial – acúmulo exponencial do fragmento de DNA – várias cópias das sequências alvos Fase tardia ou plateau – amplificação já é sub-ótima PCR PCR PCR Componentes da reação de PCR: - Água - Tampão - dNTP - Primers - Mg++: cofator da Taq polimerase - Taq polimerase - DNA molde Genotipagem Feita a PCR eu vou ter milhões de cópias da minha sequência de estudo no meu tubo de ensaio Deve-se então selecionar a enzima de restrição O que é uma enzima de restrição??? Enzimas de Restrição Enzima de restrição: são proteases que cortam em sítios específicos diferentes, fragmentos menores de diversos tamanhos (peptídeos) podem ser obtidos e suas sequências determinadas A primeira nuclease de restrição que clivou um sítio específico do DNA foi descoberta em 1970 por Hamilton Smish As enzimas de restrição que cortam sequências específicas têm sido isoladas de centenas de cepas bacterianas, e mais de 150 sítios diferentes de clivagem específica foram identificadas As enzima de restrição reconhecem sequências específicas de 4 a 8 pares de base (bp) Um determinado sítio de quatro pb ocorre em média a cada 256pb, de modo que uma enzima cortando a sequência de quatro bases produzirá muito mais fragmentos pequenos de DNA do que uma enzima cortando uma sequência de oito pb, que ocorrerá em média a cada 65.536pb Enzimas de Restrição Enzimas de Restrição Enzimas de Restrição Algumas enzimas de restrição e suas sequências de clivagem Enzimas de Restrição Sequência CCTGGGGGCTATAAAAGCAGCAGCTTCTACCTTCCCCGTCACAAGCAGAATCTTCAGAACAGGTA AGCGTTTCGGCAAACTTGGTA/GCAATTGGTTAGTTTGATGAAATACTTCTTGACTAATTTTGTTCC TTCACGTTGTCTTCGACCAGGTTCTCCTTCCCCAGTCACCAGTTGCTCGAGTTAGAATTGTCTGCA ATGGCC. N = 180 bases Polimorfismo: A/G Enzima: RsaI (A) Enzimas de Restrição N = 85 bases N = 117 bases A Enzimas de Restrição Observações: No exemplo citado a sequência selecionada possui o polimorfismo A/G. A enzima selecionada vai cortar a seqüência na base A. Assim, na corrida eletroforética quando aparecer duas bandas com os pesos moleculares conhecidos significa que o individuo é homozigoto (possui os dois alelos AA). Se a seqüência não possui a base A, a enzima não vai exercer sua função e irá aparecer um fragmento único GG, indicando um individuo homozigoto GG. Aparecendo dois fragmentos A e G no gel significa que o individuo é heterozigoto, possuindo as duas bases. Enzimas de Restrição - Consiste em diferenças herdadas nos tamanhos dos fragmentos de DNA quando ele é digerido com uma endonuclease de restrição RFLP Análise de Fragmentos de Restrição de Tamanho Polimórficos de DNA Genotipagem Gel de agarose: separar fragmentos grandes de DNA (≈500 pb a ≈20 kb) Gel de poliacrilamida: separar fragmentos pequenos de DNA (1 nucleótido a ≈2 kb). Genotipagem Acrilamida: Genotipagem - É um método derivado da eletroforese convencional do DNA, em gel de agarose, sendo a principal diferença a mudança repetida da orientação do campo elétrico - Esta mudança provoca o re-arranjo da estrutura conformacional da molécula, permitindo a sua migração pelo gel PFGE: Eletroforese em Gel de Campo Pulsado Método de TaqMan Marcadores utilizados: Ex: Alelo A (CYP*2) - Reporter Dye: VIC Alelo B (CYP*2) - Reporter Dye: FAM Genotipagem: Taq Man A PCR inclui, além dos primers, uma sonda conjugada com um fluorocromo “repórter” (emite fluorescência) e uma molécula “quencher” (absorve a fluorescência emitida pelo “repórter” quando a sonda está intacta); Genotipagem: Taq Man Genotipagem: Taq Man Genotipagem: Taq Man HAPLÓTIPOS rs168 rs42 rs107 1 GG CT AA 2 GG CT AG 3 GG CT AA 4 GG CT ND 6 GG CT ND 7 ND CC AA % DISTRIBUIÇÃO GENÓTIPOS n=42 rs168 GG (15/35,71%) GT (1/2,38%) TT (3/7,14%) rs42 CC (8/19,04%) CT (16/38,09%) TT (9/21,42%) rs107 AA (17/40,47%) AG (8/19,04%) GG (4/9,52%) Como determinar a interação em o DNA e a proteína ? Determinando se o meu polimorfismo encontrado é funcional EMSA ou electrophoretic mobility shift assay ou Retração em gel Técnica que permite detectar a interação entre a proteína e o DNA ou RNA Permitindo determinar se o meu polimorfismo encontrado é funcional Os fragmentos de DNA de cadeia dupla que se ligam fortemente à proteína reguladora do gene são separados dos fragmentos de DNA que não se ligam por retardação em gel. Então: Realiza-se uma migração por eletroforese do fragmanento de DNA Em uma outra coluna do gel faz-se migrar o mesmo fragmento, só que anteriormente o mesmo foi colocado em contato com uma proteína susceptível a se fixar no fragmento Se a proteína se fixar de forma eficiente no fragmento, a migração deste será mais lenta DNA + FT DNA livre alelo 1 alelo 2 DNA + FT + Ac anti-FT alelo 1 alelo 2 Extrato nuclear (com FTs) DNA livre DNA livre alelo 2 alelo 2 alelo 2 alelo 2 Ac anti-FT Compétition (sondas não-biotiniladas) Supershift (Ac anti-FT) DNA + FT Nada Extrato nuclear + competidor Ac anti-FT alelo 1 EMSA ou electrophoretic mobility shift assay ou Retração em gel Sequenciamento do DNA Utilização ddNTPs fluorescentes lidos automaticamente durante a eletroforese Bibliotecas de DNA genômico e bibliotecas de cDNA DE DNA Duvidas ???
Compartilhar