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Fisico quimica aula 1

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Dhamma 1 
 S.J. dos Campos - Dutra 
Prof. Drª Kenya 
Análise Físico Química Aplicada à 
Saúde 
 
Concentração de Solução 
4.1. Cálculos de concentrações: concentração simples, molaridade, normalidade, 
molalidade, ppm. 
4.2. Diluição de soluções. 
4.3. Mistura de soluções. 
 
Dhamma 2 
UNIDADE 
 
Dhamma 3 
SOLUÇÕES 
ASPECTOS QUANTITATIVOS DAS SOLUÇÕES 
A relação das quantidades de soluto e a quantidade de 
solvente numa solução estabelece relações matemáticas, 
denominadas concentrações das soluções. 
Pode ser expressas em massa, número de mols, volume, 
número de moléculas, etc. 
Dhamma 4 
Concentração das soluções 
As principais formas de representar as concentrações são do tipo 
massa/volume, massa/massa, volume/volume, número de mols/volume, número 
de mols/massa e, assim, por diante. 
No rótulo da garrafa de água 
mineral mostra sua 
composição a concentração de 
90,67 mg/L de Bicarbonato, 
isso nos indica uma relação de 
massa/volume. 
Dhamma 5 
Concentração das soluções 
As principais formas de representar as concentrações são do tipo 
massa/volume, massa/massa, volume/volume, número de mols/volume, número 
de mols/massa e, assim, por diante. 
No rótulo da pasta de dente 
mostra a concentração de 1450 
ppm de Fluoreto de sódio, isso 
nos indica uma relação de 
massa/massa. 
Dhamma 6 
Padronização 
 
Existem várias formas de quantificar as quantidades relativas de soluto em 
função a solução, para facilitar as seguintes definições, usaremos a seguinte 
convenção: 
 
 - índice 1 => para quantidades relativas ao soluto 
 - índice 2 => para quantidades relativas ao solvente 
 - sem índice => ao que se referir à própria solução 
Exemplos: 
 
 Concentração das soluções 
Dhamma 7 
Concentração comum (C): 
 
Representa a razão entre a massa do soluto (em gramas) e o 
volume de solução final (em litros). 
 Concentração das soluções 
unidades: grama/litro 
Fonte: FELTRE, R.; Química; Volume 1; 6° edição; Editora Moderna 
1m massa do solutoC
V volume da solução



Dhamma 8 
Concentração comum (C): 
 
Representa a razão entre a massa do soluto (em gramas) e o 
volume de solução final (em litros). 
 Concentração das soluções 
unidades: grama/litro 
Fonte: FELTRE, R.; Química; Volume 1; 6° edição; Editora Moderna 
1m massa do solutoC
V volume da solução



Dhamma 9 
Concentração comum 
 
Aplicação (1): 
 
Qual a massa de bicarbonato de sódio há em 750 mL de uma 
solução que apresenta uma concentração de 107 mg / L ? 
 
Concentração das soluções 
Dhamma 10 
 
 
 
 
 
Partes por milhão (ppm) 
 
Em soluções muito diluídas é comum utilizar a concentração em partes por 
milhão (ppm), que mostra o número de partes do soluto que há em 1 milhão de 
partes da solução. 
 
Indica que a 1 grama de soluto para cada 1.000.000 (106) grama de solução. 
 
Uma solução onde a quantidade de soluto seja de 15 ppm : 
 
 Significa que há 15 gramas do soluto para cada 106 gramas de solução. 
Concentração das soluções 
Dhamma 11 
Concentração das soluções 
Exemplo no inicio da aula!!!! 
No rótulo da pasta de dente 
mostra a concentração de 1450 
ppm de Flureto de sódio. 
Dhamma 12 
Parte por milhão (ppm) 
 
APLICAÇÃO (2) : 
 
 A água potável não pode conter mais que 5,0 . 10-4 mg de Hg por grama de 
água. Quantos ppm de mercúrio são permitidos na composição da água 
potável? 
 
 
 
Concentração de solução 
Dhamma 13 
Concentração em quatidade de máteria ou Molaridade (M) 
 
Corresponde à razão entre o número de mols do soluto (n1) e o volume total (V) 
da solução em litros. 
Também pode ser trabalhando em concentração de íons!!! 
Concentração das soluções 
Unidades: mol/litro ou M 
1n números de mols do solutoM
V volume da solução



Dhamma 14 
Dhamma 15 
Concentração das soluções 
Exemplo da água: 
Formada por um átomo de 
Oxigênio e dois átomos de 
Hidrogênio, portanto: 
Um mol de Hidrogênio pesa 1 
grama. 
Um mol de Oxigênio pesa 16 
gramas. 
Água é formada de H2O, um 
mol de água pesa (16+2) 
18 gramas. Dhamma 16 
Molaridade ou concentração molar 
 
 
 
Concentração das soluções 
Fonte: FELTRE, R.; Química; Volume 1; 6° edição; Editora Moderna 
Dhamma 17 
Molaridade (M) 
 
APLICAÇÃO (3) : 
 
Qual a molaridade do cloreto de sódio (NaCl) em uma solução preparada 
pela dissolução de 12,0 g de NaCl em 1 litro de solução? 
 
 
 
Concentração de solução 
Dhamma 18 
 Molalidade ou concentração molal (b) 
 
 
Corresponde à razão entre o número de mols do soluto e a massa, em 
quiligramas, de solvente. Observe que a molalidade é a única expressão de 
concentração que relaciona a quantidade de soluto com a quantidade de 
solvente e não de solução. 
Concentração das soluções 
1
2
( )
( )
n números de mols do soluto mol
b
m massa do solventeem kg



Mol/kg ou 
molal 
Dhamma 19 
 Molalidade 
Exemplo: 
 
 
 
Concentração das soluções 
1
2
n
b
m

Dhamma 20 
Molalidade (b) 
 
APLICAÇÃO (4) : 
 
Quantos gramas de H2O devem ser utilizados para dissolver 50,0 g de 
NaCl para se preparar uma solução de NaCl a 1,25 molal. 
 
 
 
Concentração de solução 
Dhamma 21 
Normalidade ou concentração normal (N) 
 
É a relação entre o número de equivalente-grama (eq-g) do 
soluto e o volume da solução (V) em litros. 
 
 
 
Concentração de solução 
Unidade: Normal ou 
equivalente-grama/L 
Mas o que é o número 
equivalente-grama (eg)??? 
1 ( )
( )
eg número equivalenteem grama do soluto eq g
N
V Volume da solução L
 


Dhamma 22 
 Número de equivalente-grama 
 
 
 
Concentração de solução 
Dhamma 23 
Normalidade ou concentração normal (N) 
 
É a relação entre o número de equivalente-grama (eg-g) do 
soluto e o volume da solução (V) em litros. 
 
 
 
Concentração de solução 
Unidade: Normal ou 
equivalente-grama/L 
Número equivalente-
grama (eg) 
Dhamma 24 
1
1
m massa do soluto
eg g
Eq equivalente grama soluto

 

1
1
m
N
Eq V


Normalidade ou concentração normal (N) 
 
 Qual a normalidade (N) de uma solução que contém 21,56 g de 
H2SO4 dissolvido em 0,2 L
 solução? 
 
 
 
Concentração de solução 
Dhamma 25 
Molalidade (b) 
 
APLICAÇÃO (5) : 
 
Qual a massa de HCl contida em 100 mL de solução a 0,5 N? 
 
 
 
Concentração de solução 
Dhamma 26 
Dhamma 27 
 Diluição das soluções 
 Diluir uma solução é adicionar solvente mantendo a quantidade de soluto 
constante; 
 Método experimental que consiste em diminuir a concentração de uma 
solução original pela introdução de mais solvente à mesma; 
 Massa de soluto presente no meio permanece inalterada. 
 O volume e a concentração de uma solução são inversamente 
proporcionais. 
 
I II 
O pó diluído 
em água. 
Acrescenta-se mais água: 
diluição. 
Muito 
concentrado 
Menos concentrado 
ou mais diluído 
Dhamma 28 
 Diluição das soluções 
Massa de soluto presente no meio permanece inalterada. O volume aumenta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 V1 – volume da solução inicial V2 – volume da solução final 
 m – massa da soluçãoinicial m– massa da solução final 
 
C1 V1 = C2 V2 
Dhamma 29 
 
mantes = mdepois 
Diluição das soluções 
 
Como msoluto é mantida durante a diluição, logo: 
 
 
 
 
 
 
De forma similar podemos obter: 
 
 
 
 
 
 
 
C1 V1 = C2 V2 
 
M1 V1 = M2 V2 
 
N1 V1 = N2 V2 
molaridade 
normalidade 
molalidade 
 
b1 V1 = b2 V2 Dhamma 30 
 Diluição das soluções 
Dhamma 31 
Misturas de soluções 
Dhamma 32 
 Misturas de soluções 
Podemos ser: 
 
•mistura de soluções com solutos iguais; 
 
•mistura de soluções com solutos diferentes e 
que não reagem entre si; 
 
•mistura de soluções com solutos diferentes e 
que reagem entre si; 
 
 
Dhamma 33 
Misturas de soluções 
Quando precisamos misturar diversas soluções de mesmo soluto, 
mas com concentrações diferentes, aplicamos a seguinte relação: 
 
 
 
 
 
Nessa relação, há a soma de tantas parcelas quantas são as 
soluções disponíveis para serem misturadas. 
Além disso, o segundo membro da equação somente possui os 
termos Cf Vf sendo que Cf representa a concentração final da 
solução preparada por mistura e Vf o volume final adquirido da 
mistura. 
Dhamma 34 
4. Misturas de soluções 
Mistura de Soluções c/ Solutos Iguais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dhamma 35 
 
 CF VF = C1 V1 + C2 V2 + ....... 
 
Misturas de soluções 
 
Misturam-se 50 mL de solução com 3 g/L de HCl com 150 mL de 
solução com 2 g/L do mesmo ácido. Qual é a concentração da 
solução resultante? 
 
Dhamma 36 
 S.J. dos Campos - Dutra 
Prof. Drª Kenya 
Material no blog: : https://profkenya.wordpress.com/ 
Análise Físico Química Aplicada à Saúde 
Propriedades Coligativas 
 
5.1. Conceito de pressão de vapor e pressão osmótica. 
5.2. Tonometria, ebuliometria, criometria, osmometria. 
5.3. Propriedades coligativas das soluções iônicas e não iônicas. 
 
Dhamma 37 
Quando adiciona-se sal de cozinha, (NaCl) na água que está 
fervendo nota-se que o processo de evaporação imediatamente 
para. Como as propriedades coligativas explica isso? 
Dhamma 38 
Propriedades Coligativas 
• São mudanças que ocorrem no comportamento do solvente quando 
adicionado um soluto: (solução). 
 
• Quando comparamos, em análise química, um líquido puro e uma 
solução desse líquido como solvente, a presença de soluto provoca 
mudanças em algumas propriedades. 
 
• Essa mudança chama-se propriedades coligativas que dependem 
unicamente do número de partículas do soluto dissolvidas. 
 
• Quanto maior for o número de partículas do soluto dissolvidas, 
maiores serão os efeitos coligativos. 
 
Dhamma 
39 
Dhamma 40 
Dhamma 41 
Propriedades Coligativas 
• TONOSCOPIA 
• Diminui a pressão de vapor do solvente. 
• EBULIOSCOPIA 
• Aumenta o ponto de ebulição do solvente. 
• CRIOSCOPIA 
• Diminui o ponto de solidificação do solvente. 
• OSMOSCOPIA 
• Aumenta a pressão osmótica do solvente. 
Dhamma 42 
PRESSÃO DE VAPOR 
Todos sabem que um franco aberto, a evaporação ocorre 
continuamente até o líquido desapareça. 
Nesse processo, as ligações intermoleculares se rompem e o líquido 
passa para o estado vapor. Dhamma 43 
Num sistema aberto: o líquido tende a evaporar. Para que 
isso ocorra é necessário uma pressão seja feita pelo vapor do 
liquido essa é a pressão de vapor. Neste caso, a pressão do 
vapor deve vencer a pressão atmosférica. 
Dhamma 44 
Pressão de Vapor 
Pressão de Vapor 
Imagine três frascos abertos, um 
contendo acetona, outro contendo água, 
e outro, óleo. 
Depois de um dia, será que o volume 
dos líquidos permanecerá igual? 
A acetona apresenta a menor 
quantidade de liquido pois evapora 
bem mais rápido que a água e o óleo, 
isto porque sua pressão de vapor é 
maior e dissemos que ela é mais 
volátil. 
O óleo é o líquido menos volátil dos 
três e com menor pressão de vapor. 
 
Dhamma 45 
Volatilidade 
Num sistema fechado: o líquido tende a evaporar e o vapor tende 
a se condensar até que atinjam um equilíbrio. Ao medir a pressão 
neste ponto tem-se a pressão máxima de vapor. 
Dhamma 46 
Pressão Máxima de Vapor 
Pressão máxima de vapor (P): é a pressão exercida 
pelo vapor quando existe um equilíbrio entre as fases 
líquida e de vapor em uma dada temperatura. 
Líquidos diferentes, em uma dada temperatura, 
apresentam diferentes pressões máximas de vapor 
devido as forças intermoleculares. Dhamma 47 
Pressão Máxima de Vapor 
Inserir um manômetro (equipamento que mede a 
pressão de vapor), a pressão máxima de vapor sobre a 
superfície do líquido será diferente a 20ºC. 
Acetona PMV = 184 mmHg; 
Água PMV = 17,5 mmHg, 
Óleo PMV = 0,5 mmHg. 
Pressão de Vapor 
• Fatores que não acarretam alteração na pressão 
de vapor de um líquido: 
 Volume da fase gasosa 
 Volume da fase líquida 
• Fatores que acarretam alteração na pressão de 
vapor de um líquido: 
 Temperatura (maior temperatura maior pressão de vapor) 
 Natureza do líquido (mais volátil, menor interação, maior pressão de vapor) 
Pressão atmosférica ( menor pressão atmosférica maior pressão de vapor) 
 
Dhamma 
48 
Tonoscopia 
Dhamma 49 
• Estuda o diminuição da pressão máxima de vapor 
(PMV) de um solvente causada pela adição de um 
soluto não-volátil. 
 
↑ N° de partículas do soluto = ↓ PMV 
 
A pressão máxima de vapor do solvente puro é 
sempre maior do que na solução. 
 
 
Tonoscopia 
As partículas dispersas constituem uma barreira 
que dificulta a movimentação das moléculas do 
solvente do líquido para a fase gasosa. 
 
Dhamma 50 
Fórmula para o cálculo da Tonoscopia: 
 
Δp = Psolvente – Psolução, onde: 
 
P solução= pressão de vapor da solução 
Psolvente = pressão de vapor do solvente 
Dhamma 51 
Tonoscopia 
Tonoscopia 
Dhamma 52 
Δp = Psolvente – Psolução 
Iguais quantidades em mols de diferentes solutos não voláteis, dissolvidas 
numa mesma quantidade de solvente, a uma mesma temperatura, causam o 
mesmo abaixamento na pressão de vapor do solvente na solução quando 
comparado ao solvente puro. 
Quanto maior for o número de mols (partículas) do soluto não-volátil na 
solução, maior será o abaixamento da pressão máxima de vapor. 
Dhamma 53 
Tonoscopia 
Dhamma 54 
Tonoscopia 
(FCMSC–SP) Os três frascos a seguir contêm água pura a 25 
°C. 
 
 
 
 
 
Vários estudantes ao medirem a pressão de vapor fizeram 
quatro anotações: 
 
Quantas estão corretas? 
a) 1 b) 2 c) 3 d) Todas e) Nenhuma 
 
 
Dhamma 55 
Se adicionarmos um soluto não-volátil em solvente, 
ocorre a diminuição da pressão de vapor e 
consequentemente, o tempo para evaporar é maior. 
 
A pressão de vapor de um solvente puro sempre será 
maior do que a pressão de vapor de uma solução. 
 
Com a adição das partículas do soluto intensificam-se 
as forças atrativas moleculares e diminui a pressão de 
vapor do solvente. 
Dhamma 56 
Tonoscopia 
LEI DE RAOULT 
A pressão de vapor de um líquido (psolução) como 
solvente numa solução é igual ao produto da pressão de 
vapor desse líquido puro (psolvente) pela fração molar do 
solvente. 
 
 
solução solventepuro solventep p x
Dhamma 57 
Tonoscopia 
solvente
solvente
soluto solvente
n
x
n n


. solventesolução solventepuro
soluto solvente
n
p p
n n
 
  
 
Dhamma 58 
Tonoscopia 
. solventesolução solventepuro
soluto solventen
p p
n n
 
  
 
Δp = Psolvente – Psolução 
• Estuda o aumento na temperatura de ebulição 
(TE) do solvente pela adição de um soluto não-
volátil. 
 
↑ N° de partículas do soluto = ↑ TE 
Dhamma 59 
Ebulioscopia 
Ebulioscopia 
• É como se as partículas do soluto "segurassem" as partículas do solvente, 
dificultando sua passagem ao estado gasoso. 
• O aumento (variação) da temperatura de ebulição pode ser justificado pela 
diminuição da pressão máxima de vapor (tonoscopia), que se deve à presença 
das partículas do soluto. 
 
Dhamma 60 
Ebulioscopia 
Pressão de vapor Tebulição Volatilidade 
Dhamma 
61 
Δt = tsolvente – tsolução 
Concentração C2 é 
maior que a 
Concentração C1 
LEI DE RAOULT 
• A elevação do ponto de ebulição de um líquido, provocada pela 
presença de um soluto não-volátil, é diretamente proporcional à 
molalidade da solução. 
Dhamma 62 
Ebulioscopia 
Digamos que você possui as seguintes amostras: 
Água pura. 
Solução aquosa de glicose a 0,2 mol/L. 
Solução aquosa de glicose a 0,4 mol/L. 
A ordem crescente de temperatura de ebulição dessas 
amostras é dada por: 
 
a) I > II > III 
b) III > II > I 
c) III < II < I 
d) I < II < III 
e) I < III < II 
Dhamma 63 
• Estuda o abaixamento/diminuição do ponto 
de solidificação do solvente causado pela 
adição de um soluto não-volátil. 
 
↑N° de partículas do soluto = ↓Ponto de congelamento 
Crioscopia 
Dhamma 64 
• Efeito do soluto na crioscopia em visão microscópica. 
• A adição do soluto diminui a pressão de vapor do líquido. 
• Conseqüentemente, a temperatura de ebulição desse líquido aumenta e a 
temperatura de congelamento diminui. 
 
Crioscopia 
Dhamma 65 
LEI DE RAOULT 
O abaixamento da temperatura de congelação de um líquido, 
provocado pela presença de um soluto não-volátil, é diretamente 
proporcional à molalidade da solução. 
 
Dhamma 66 
Crioscopia 
Crioscopia 
A fórmula que permite calcular essa propriedade é a 
seguinte: 
 
ΔTc = Tcsolvente - Tcsolução, 
onde: 
 
Tcsolução = temperatura de congelamento da solução 
Tcsolvente = temperatura de congelamento do solvente 
Dhamma 67 
Crioscopia 
Dhamma 68 
Δtc = Tcsolvente - Tcsolução, 
 A temperatura de congelamento da água poluída é mais baixa do que o 
da água pura, pois nela estão presentes substâncias que a tornam uma 
solução, reduzindo assim o seu ponto de congelamento. 
 
 A água do mar (salgada) apresenta um ponto de congelamento inferior à 
água doce, dessa forma, são necessárias temperaturas muito inferiores 
para congelar uma amostra de água salgada do que aquelas necessárias 
para congelar um rio de água doce. 
 
 Um iceberg é composto por água doce, uma vez que a temperatura 
naquela região não é baixa o suficiente para congelar a água salgada. 
 
 Se utiliza sal (geralmente cloreto de sódio) para reduzir a temperatura de 
congelamento da água a assim fundi-la em avenidas cobertas de gelo, 
procedimento esse comum em cidades nas quais o inverno é muito 
intenso. 
Dhamma 69 
Crioscopia 
Dhamma 70 
Dhamma 71 
Diminuição do ponto de congelamento e ponto de 
ebulição 
Dhamma 73 
Exercício – Crioscopia e Ebuliosocopia 
 
O etilenoglicol(EG) é um anticongelante comumente utilizado 
nos automóveis. É solúvel em água e pouco volátil (ponto de 
ebulição=197º C). Calcule a variação do ponto de congelamento 
e do ponto de ebulição de uma solução que contém 651g dessa 
substância em 2505g de água. Dados: Massa molar do EG é 62 
g/mol, Kc=1,86ºC.mol/kg e Ke=0,52ºC.mol/kg. 
 
 
 
Você recomendaria para um amigo a utilização dessa substância 
no radiador de seu carro durante o verão? Justifique. 
(UEPG PR) A adição de aditivos em refrigeradores nas 
sorveterias aumenta em proporção o resfriamento da 
matéria-prima. Este fato está associado, na Química, à: 
 
a) propriedade coligativa no que se refere a ebulioscopia. 
b) propriedade coligativa no que se refere a osmoscopia. 
c) tonoscopia. 
d) propriedade coligativa no que se refere a crioscopia. 
e) as alternativas c e d estão corretas. 
 
Dhamma 74 
(UFMG) Num congelador, há cinco fôrmas que contém 
líquidos diferentes para fazer gelo e picolés de limão. Se as 
fôrmas forem colocadas, ao mesmo tempo, no congelador e 
estiverem, inicialmente, à mesma temperatura, irá se congelar 
primeiro a fôrma que contém 500 mL de: 
 
a) água pura. 
b) solução, em água, contendo 50 mL de suco de limão. 
c) solução, em água, contendo 100 mL de suco de limão. 
d) solução, em água, contendo 50 mL de suco de limão e 50 
g de açúcar 
e) solução, em água, contendo 100 mL de suco de limão e 50 
g de açúcar 
 
Dhamma 75 
• Estuda a passagem espontânea de solvente de uma solução mais 
diluída para outra mais concentrada através de membranas 
semipermeáveis. 
• Consiste no aumento da pressão osmótica do solvente quando 
adiciona um soluto não volátil. 
 
Osmoscopia 
Dhamma 76 
Osmoscopia 
Dhamma 77 
Osmocopia 
Se quisermos interromper a osmose, basta exercer sobre o sistema 
formado por duas soluções ou uma solução e um solvente, separados 
por uma membrana semipermeável, uma pressão no sentido inverso 
ao da osmose ou no mínimo com a mesma intensidade daquele que 
o solvente faz para atravessar a membrana semipermeável – Pressão 
osmótica. 
 
 
Dhamma 78 
A pressão que deve ser aplicada para evitar que o 
solvente atravesse uma membrana semipermeável. 
O valor da pressão osmótica depende para cada 
solução, sendo que quanto maior a concentração da 
solução, maior será a pressão osmótica. 
Dhamma 79 
• É a pressão que é preciso exercer sobre um 
sistema para impedir que a osmose ocorra. 
 
 
 = M(mol/L).R.T 
 
↑ M(mol/L) = ↑ 
Pressão Osmótica ( ) 
Dhamma 80 
Equação de Van´t Hoff 
M – MOLARIDADE 
T – TEMPERATURA EM KELVIN TK = 273+TC 
R – CONSTANTE DOS GASES = 0,082 atm.L/mol.K 
Dhamma 81 
 = M(mol/L).R.T 
 De acordo com a comparação dos valores das pressões osmóticas de duas 
soluções, uma pode ser classificada em relação à outra da seguinte maneira: 
 
 Considere duas soluções A e B de pressões osmóticas A e B. 
 
 Solução hipertônica: quando a sua pressão osmótica é maior que 
à da outra solução; 
 Solução A é hipertônica em relação à solução B 
quando: 
 
A > B. 
 
Dhamma 82 
Pressão Osmótica ( ) 
MEIO 
HIPERTÔNICO 
 De acordo com a comparação dos valores das pressões osmóticas de duas 
soluções, uma pode ser classificada em relação à outra da seguinte maneira: 
 Considere duas soluções A e B de pressões osmóticas A e B. 
 
 Solução hipotônica: quando a sua pressão osmótica é menor que 
à da outra solução; 
Solução A é hipotônica em relação à solução B quando: 
 
A < B. 
 
Dhamma 83 
MEIO 
HIPOTÔNICO 
Pressão Osmótica ( ) 
 De acordo com a comparação dos valores das pressões osmóticas de duas 
soluções, uma pode ser classificada em relação à outra da seguinte maneira: 
 
 Considere duas soluções A e B de pressões osmóticas A e B. 
 
 Solução isotônica: quando a sua pressão osmótica é igual à da 
outra solução. 
 
Solução A é isotônica em relação à solução B quando: 
 
A = B. 
 
Dhamma 84 
MEIO 
ISOTÔNICO 
Pressão Osmótica ( ) 
Portanto, quando se diz que uma bebida é isotônica, 
isso quer dizer que ela possui a concentração de sais 
minerais igual à concentração dos líquidos do nosso 
corpo, como o suor e o sangue. 
Dhamma 85 
Pressão Osmótica ( )O soro caseiro também se enquadra nisso. Por isso, a 
importância de não errar na quantidade de açúcar e sal que se 
usa para prepará-lo. 
Uma concentração errada, causando um meio hipertônico ou 
hipotônico, pode ter consequências adversas. 
 
Veja que se a solução estiver hipertônica, isto é, com a 
concentração maior que a do sangue, as hemácias irão perder 
água por osmose e murcharão. 
 
Por outro lado, se o líquido estiver hipotônico, as hemácias 
inchar-se-ão de água, que passará do exterior para dentro delas 
por meio de suas membranas através da osmose, correndo o 
risco de explodirem. 
Dhamma 86 
Pressão Osmótica ( ) 
Dhamma 87 
SOLUÇÃO 
HIPOTÔNICA 
SOLUÇÃO 
ISOTÔNICA 
SOLUÇÃO 
HIPERTÔNICA 
ÁGUA MOVE PARA AREAS 
HIPERTÔNICAS 
Pressão Osmótica ( ) 
Dhamma 88 
Pressão Osmótica ( ) 
• Ocorre quando se aplica uma pressão no lado da 
solução mais salina ou concentrada, revertendo-se a 
tendência natural. 
 
• Neste caso, a água da solução salina passa para o 
lado da água pura, ficando retidos os íons dos sais 
nela dissolvidos. 
 
• A pressão a ser aplicada equivale a uma pressão 
maior do que a pressão osmótica característica da 
solução. 
 
Osmose Reversa 
Dhamma 89 
A osmose reversa, como o próprio nome diz, acontece em 
sentido contrário ao da osmose. 
Nela, o solvente se desloca no sentido da solução mais 
concentrada (HIPERTÔNICA) para a menos concentrada 
(HIPOTÔNICA), isolando-se assim, o soluto. 
Dhamma 90 
Osmose Reversa 
O processo de osmose reversa tem sido usado com o intuito de “potabilizar” a 
água por meio da dessalinização. 
A osmose reversa se dá por influência da pressão osmótica que se aplica sobre 
a superfície na qual se encontra a solução hipertônica, o que impede do 
solvente, no caso a água, ser transportado para o meio mais concentrado. 
Isso permite que a água chamada doce, vá sendo isolada do sal. 
Dhamma 91 
Osmose Reversa 
Utilidades da Osmose 
Dhamma 92 
Calcule a pressão osmótica das soluções a 22°C =295K. 
R=constante dos gases 0,082 atm.L/mol.K 
 
Dhamma 93 
(UFU MG) O estudo das propriedades coligativas das soluções permite-
nos prever as alterações nas propriedades de seu solvente. 
 
A respeito das propriedades coligativas, assinale a alternativa correta. 
a) Se for colocada água com glutamato de monossódio dissolvido para 
congelar em uma geladeira, a temperatura de fusão da água na 
solução permanecerá a mesma que a da água pura. 
b) As propriedades coligativas independem do número de partículas do 
soluto na solução, da natureza das partículas e de sua volatilidade. 
c) Se forem preparadas duas soluções aquosas de mesma concentração, 
uma de glutamato de monossódio e outra de açúcar, a temperatura de 
ebulição da água na solução de glutamato de monossódio será maior 
que a da água na solução de açúcar. 
d) Em uma panela tampada, a pressão de vapor da solução aquosa de 
glutamato de monossódio é maior do que a pressão de vapor da água 
pura porque a presença do sal facilita a evaporação do solvente. 
Exercício 
Dhamma 94 
Glutamato de monossódio C5H8NO4Na 
Açúcar C12H22O11 
 
(UFAL/2011) A água do mar pode ser considerada como uma solução 
contendo vários sais dissolvidos. Entre as afirmações a seguir, assinale 
a que não é correta em relação à água do mar. 
 
a) Um dos sais dissolvidos na água do mar é o cloreto de sódio. 
b) A pressão de vapor da água do mar é menor do que a da água pura 
à mesma temperatura. 
c) A temperatura normal de ebulição da água do mar é maior do que a 
da água pura. 
d) A temperatura normal de ebulição da água do mar será sempre 
maior do que a temperatura normal de ebulição de uma solução de 
sacarose de concentração, em mol/L, igual à do cloreto de sódio 
existente na água do mar. 
e) A temperatura de solidificação da água do mar permanece 
constante à medida que o solvente se solidifica. 
 
Exercício 
Dhamma 95 
(FMJ SP/2007) Sob mesma pressão, comparando-se as 
temperaturas de congelamento de três soluções aquosas diluídas de 
NaNO3, MgSO4 e Na3PO4, de mesma concentração molar, é 
correto afirmar que 
 
a) as três soluções têm ponto de congelamento muito mais altos 
que o da água destilada. 
b) a solução de Na3PO4 tem ponto de congelamento mais baixo 
que os das demais soluções. 
c) as soluções de NaNO3 e Na3PO4 têm o mesmo ponto de 
congelamento. 
d) o ponto de congelamento de cada solução depende de sua 
densidade. 
e) o ponto de congelamento das três soluções é igual ao ponto de 
congelamento da água destilada. 
 
Exercício 
Dhamma 96 
DICA: NaNO3, (tem 2 íons) 
MgSO4 (tem 2 íons) 
Na3PO4 (tem 4 íons) 
 S.J. dos Campos - Dutra 
Prof. Drª Kenya 
Análise Físico Química Aplicada à Saúde 
Colóides e Suspensão 
6.1. Classificação, propriedades e estabilidade. 
6.2. Métodos de preparo de dispersões coloidais 
6.3. Métodos de purificação de dispersões coloidais 
6.4. Suspensões: estabilidade, definição e considerações clínicas. 
Dhamma 97 
DISPERSÃO 
• Sistema com fase dispersa (menor quantidade) 
no meio dispersante (maior quantidade) 
Dhamma 98 
• Formam a linha divisória entre as soluções e as suspensões. 
• São misturas de grandes partículas (tais como as macromoléculas) 
que variam em tamanho de 10 a 1000 nm de diâmetro. 
Dhamma 99 
DISPERSÃO COLOIDAL 
COLOIDE 
• As soluções coloidais são muito importantes, pois as próprias 
células vivas e muitos de nossos alimentos são sistemas 
coloidais. 
 
Dhamma 100 
DISPERSÃO COLOIDAL 
COLOIDE 
O disperso é constituído por aglomerados de átomos, moléculas ou 
íons ou, até mesmo por macromoléculas. 
Mistura heterogênea ao microscópio de alta resolução. 
TIPOS: 
•Coloide de nanopartículas : enxofre coloidal 
•Coloide de micelas: maionese 
•Coloide de macromoléculas: vacinas, gelatina. 
Na dispersão coloidal da gelatina 
em água, as partículas dispersas 
são as macromoléculas das 
proteínas que constituem a 
gelatina. 
Dhamma 101 
DISPERSÃO COLOIDAL 
COLOIDE 
•EXEMPLO DE COLOIDES: 
 
•SHAMPOO 
•TINTA 
•NEBLINA 
•FUMAÇA 
•SORVETE 
•CHANTILY 
•SANGUE 
•LEITE 
•PÉROLA 
•RUBI 
 
 
 
 
Dhamma 102 
DISPERSÃO COLOIDAL 
COLOIDE 
Dhamma 103 
DISPERSÃO COLOIDAL 
COLOIDE 
CLASSIFICAÇÃO DOS COLOIDES 
PARTÍCULAS DO 
DISPERSO 
MICELAS 
MOLECULARES 
IÔNICAS 
ESTADO FÍSICO DOS 
COMPONENTES 
SOL 
GEL 
ESPUMA 
AERROSOL 
EMULSÃO 
AFINIDADE 
LIOFÓLICO 
LIOFÍLICO 
REVERSABILIDADE 
REVERSÍVEL 
IRREVERSÍVEL 
DE ACORDO COM 
De acordo com a natureza das partículas dispersas: 
 
COLOIDE MICELAR: PARTÍCULAS DISPERSAS SÃO 
MICELAS (estrutura globular formada por um agregado de um compostos que 
possuem características polares-hidrofílica e apolares - hidrofóbica 
simultaneamente). 
EX: SABÃO , OURO COLOIDAL EM ÁGUA. 
 
Dhamma 104 
 Classificação dos coloides 
De acordo com a natureza das partículas dispersas: 
 
COLOIDE MOLECULAR: PARTÍCULAS DISPERSAS SÃO 
MACROMOLÉCULAS (MOLÉCULAS GIGANTES). 
EXEMPLO: AMIDO (C6H10O5)N EM ÁGUA 
 
Dhamma 105 
 Classificação dos coloides 
De acordo com a natureza das partículas dispersas: 
 
COLOIDE IÔNICO: PARTÍCULAS DISPERSAS SÃO ÍONS 
"GIGANTES" (MACRO ÍONS), OU MELHOR, 
MACROMOLÉCULAS COM CARGAS ELÉTRICAS. 
EXEMPLOS: PROTEÍNAS NA ÁGUA 
Dhamma 106 
 Classificação dos coloides 
Dhamma 107 
DISPERSÃO COLOIDAL 
COLOIDE 
CLASSIFICAÇÃO DOS COLOIDES 
PARTÍCULAS DO 
DISPERSO 
MICELAS 
MOLECULARES 
IÔNICAS 
ESTADO FÍSICO DOS 
COMPONENTES 
SOLGEL 
ESPUMA 
AERROSOL 
EMULSÃO 
AFINIDADE 
LIOFÓLICO 
LIOFÍLICO 
REVERSABILIDADE 
REVERSÍVEL 
IRREVERSÍVEL 
DE ACORDO COM 
De acordo com estado físico dos componentes: 
 
 Aerossol: consiste em um sólido ou um líquido dissolvido em 
um gás. Exemplos: neblinas e fumaças; 
 Espuma: consiste em um gás disperso em sólido ou líquido. 
Exemplo: espuma de barbear; 
 Sol: são coloides formados pela dispersão de um sólido em um 
líquido. Exemplos: colas, gomas em geral, medicamentos 
como o leite de magnésia; 
 Emulsão: consiste em um líquido disperso em outro líquido ou 
sólido. Exemplos: queijo, manteiga, creme chantily e 
maionese; 
 Gel: aparentemente sólido, de material gelatinoso formado 
por um líquido disperso em um sólido. Exemplo: geleias. 
Dhamma 108 
 Classificação dos coloides 
De acordo com o estado físico dos componentes: 
 
Espuma líquida (ar disperso e gordura dispersante) 
Dhamma 109 
 Classificação dos coloides 
De acordo com o estado físico dos componentes: 
 
Sol sólido – proteínas dispersante e placas de aragonite disperso. 
 
Dhamma 110 
 Classificação dos coloides 
De acordo com o estado físico dos componentes: 
 
Emulsão sólida – disperso glóbulos gordura e dispersante 
proteína. 
Dhamma 111 
 Classificação dos coloides 
Dhamma 112 
Dhamma 113 
DISPERSÃO COLOIDAL 
COLOIDE 
CLASSIFICAÇÃO DOS COLOIDES 
PARTÍCULAS DO 
DISPERSO 
MICELAS 
MOLECULARES 
IÔNICAS 
ESTADO FÍSICO DOS 
COMPONENTES 
SOL 
GEL 
ESPUMA 
AERROSOL 
EMULSÃO 
AFINIDADE 
LIOFÓLICO 
LIOFÍLICO 
REVERSABILIDADE 
REVERSÍVEL 
IRREVERSÍVEL 
DE ACORDO COM 
De acordo com a reversibilidade 
 
Coloides reversíveis são sistemas em que o disperso, num simples 
contato com o dispergente, produz o estado coloidal. O termo 
reversível é usado porque, uma vez obtido o sistema gel, 
podemos conseguir o sol e voltar para sistema gel e depois voltar 
para o sistema sol e assim até o infinito. 
Exemplo: gelatina na água ou leite em pó. 
 
Coloides irreversíveis são sistemas em que, uma vez obtido o gel, 
este não se transforma em sol por simples contato com o 
dispergente. O disperso não produz o coloide espontaneamente. 
As partículas devem ser fragmentadas até atingirem o tamanho 
coloidal. 
Exemplo: hidrossóis de metais (ouro, prata etc), de sílica e de 
outras substâncias insolúveis na água. Dhamma 
114 
 Classificação dos coloides 
COLOIDE REVERSÍVEL 
 
• Peptização é a passagem de gel para sol através da adição de líquido. Ou seja, 
consiste na adição do dispergente para transformar gel em sol. 
• Pectização é a passagem de sol para gel através da retirada de líquido, pode 
ser por evaporação. Ou seja, consiste na eliminação do dispergente para 
transformar sol em gel. 
 
Exemplos: 
1) gelatina sólida (GEL) em gelatina líquida (SOL). 
2) leite em pó(GEL) (por adição de água obtemos um sol). 
 
Dhamma 115 
 Classificação dos coloides 
Dhamma 116 
DISPERSÃO COLOIDAL 
COLOIDE 
CLASSIFICAÇÃO DOS COLOIDES 
PARTÍCULAS DO 
DISPERSO 
MICELAS 
MOLECULARES 
IÔNICAS 
ESTADO FÍSICO DOS 
COMPONENTES 
SOL 
GEL 
ESPUMA 
AERROSOL 
EMULSÃO 
AFINIDADE 
LIOFÓLICO 
LIOFÍLICO 
REVERSABILIDADE 
REVERSÍVEL 
IRREVERSÍVEL 
DE ACORDO COM 
Colóides liofílicos 
 
-Apresentam afinidade pelo meio dispersante; 
-Constituem dispersões estáveis; 
-Dispersam espontaneamente no fase dispersante (água). 
 
 
Dhamma 117 
 Classificação dos coloides 
Preparação dos Coloides liofílicos 
 Dispersão espontânea (mistura das fases dispersa e dispersante). 
 Dispersões de macromoléculas em água (goma arábica e gelatina); 
Dispersões micelares (tensoativos dispersam espontaneamente em 
água). 
 
Dhamma 118 
 Classificação dos coloides 
 Coloides liofóbicos 
- Não apresentam afinidade pelo meio dispersante; 
- Constituem sistemas dispersos termodinamicamente 
instáveis; 
 
Dhamma 119 
 Classificação dos coloides 
 Preparação dos coloides 
 
Coloides liofóbicos: precisam de um procedimento 
especial. 
 
 
Dhamma 120 
 Classificação dos coloides 
Utilizado para 
dispersar fármacos 
hidrofóbicos em 
água permitindo a sua 
administração 
intravenosa, oral ou 
tópica. 
Preparação dos Coloides liofílicos 
 
 
Precisam de um procedimento especial. 
São irreversíveis - ( maioria ) – difícil reconstrução. 
Métodos de preparação: 
 Dispersão por Fragmentação 
 Dispersão por Condensação. 
Dhamma 121 
 Classificação dos coloides 
Preparação dos Coloides liofílicos 
 
Dispersão por fragmentação 
 
 Quebra de partículas grosseiras em partículas 
coloidais utilizando moinhos coloidais, 
tratamento ultrassônico, arco elétrico e lavagens; 
 
 
 
 
Dhamma 122 
 Classificação dos coloides 
Preparação dos Coloides liofílicos 
Dispersão por fragmentação 
 
Moinhos coloidais: 
 São aparelhos capazes de reduzir grãos de matéria a 
dimensões correspondentes às das micelas. Tritura as 
partículas entre discos metálicos em alta rotação (usado 
na preparação de tintas e de coloides). 
 
 
 
 
Dhamma 123 
 Classificação dos coloides 
Preparação dos Coloides liofílicos 
Dispersão por fragmentação 
 
Arco Elétrico ou Método de Bredig 
 
 Estabelece um arco elétrico utilizando eletrodos do material da 
fase dispersa, mergulhando no líquido dispergente. Partículas do 
ânodo se transferem para o cátodo. Boa parte dessas partículas não 
chegam ao cátodo e se dispersam pelo líquido formando o coloide. 
Faíscas elétricas saltam entre dois fios metálicos, mergulhados 
num líquido; o próprio metal se transforma em partículas 
coloidais. Restringe à preparação de colóides metálicos, pois 
dificilmente os eletrodos podem ser de outro material. (é usado no 
preparo de ouro ou de prata coloidal na água). 
Dhamma 124 
 Classificação dos coloides 
Preparação dos Coloides liofílicos 
Dispersão por fragmentação 
 
Arco Elétrico ou Método de Bredig 
Dhamma 125 
 Classificação dos coloides 
Preparação dos Coloides liofílicos 
Dispersão por fragmentação 
 
Lavagem de precipitado: 
 
 Um precipitado sofre sucessivas lavagens com um 
líquido que contenha um ou mais íon em comum com o 
precipitado. Ocorre a liberação de partículas com 
dimensões de micelas, as quais ficam dispersas no 
líquido de lavagem. 
 Por exemplo, quando um precipitado de AgCl (insolúvel) é 
lavado sucessivamente com uma solução aquosa bem diluída de 
NaCl ou HCl, forma-se um sistema coloidal de AgCl. 
Dhamma 
126 
 Classificação dos coloides 
Preparação dos Coloides liofílicos 
Dispersão por fragmentação 
 
Lavagem de precipitado: 
 
 Por exemplo, quando um precipitado de AgCl (insolúvel) é lavado 
sucessivamente com uma solução aquosa bem diluída de NaCl ou HCl, forma-
se um sistema coloidal de AgCl. 
Dhamma 
127 
 Classificação dos coloides 
Preparação dos Coloides liofílicos 
 
Dispersão por condensação 
 
 Processo inverso da fragmentação porque 
consiste na aglomeração de moléculas em 
partículas coloidais. 
 Existe dois métodos: reação química ou 
mudança do solvente. 
 
 
 
 
Dhamma 128 
 Classificação dos coloides 
Preparação dos Coloides liofílicos 
Dispersão por condensação 
 
Reação Química: 
 
 Coloides são preparados por reações químicas originam 
soluções supersaturadas que depositam-se na fase 
dispersa na forma de partículas coloidais.Exemplo: 
 NaCl + AgNO3  AgCl + NaNO3 Partículas Coloidais de prata (Prata 
coloidal) (antibiótico, queimaduras, câncer, acne) 
 
Dhamma 
129 
 Classificação dos coloides 
Preparação dos Coloides liofílicos 
Dispersão por condensação 
 
Mudança de Solvente: 
 
 Diminuição da solubilidade do soluto de uma solução 
que deposita no meio dispersante na forma de 
partículas coloidais. 
 Exemplo: 
 
Dhamma 
130 
 Classificação dos coloides 
Quando se prepara um sistema coloidal, o dispersante pode 
conter algumas outras substâncias dissolvidos na solução 
(impureza). 
Pode-se obter um coloide puro eliminando essas impurezas, 
através dos seguintes processos: 
 
 
Diálise 
Eletrodiálise 
Ultrafiltração 
Ultracentrifugação 
Dhamma 131 
Purificação dos coloides 
 
Diálise: 
 
• Este processo baseia-se na diferença que existe entre as 
velocidades de difusão de um coloide e de uma solução 
através de membranas permeáveis. 
 
• Utilizamos nessa purificação um dialisador, (que é um 
recipiente de vidro com o fundo constituído por uma 
membrana permeável) ou todo recipiente é uma membrana 
permeável. No interior do dialisador colocamos o coloide 
impuro. 
Dhamma 132 
Purificação dos coloides 
Dhamma 133 
Purificação dos coloides 
Diálise: 
 
• Dialisador é imerso num recipiente maior que contém o 
dispergente puro em constante circulação (o líquido atravessa a 
membrana). 
• Assim, as substâncias (impureza) que se encontram dissolvidas no 
sistema coloidal começam a se difundir rapidamente através da 
membrana, abandonando o sistema coloidal e sendo carregadas 
pela corrente do dispergente. 
• Como as partículas coloidais não saem (ou saem muito 
lentamente) através da membrana, as partículas são lavadas de 
suas impurezas (evidentemente, só das impurezas realmente 
solúveis no líquido); 
• Desse modo, em poucos minutos praticamente toda a impureza é 
eliminada e obtemos o coloide puro. 
 
Dhamma 134 
Purificação dos coloides 
 Eletrodiálise 
 
 
 Utilizamos aparelhagem parecida com a do processo de diálise 
simples, além de eletrodos para acelerar a difusão das impurezas 
contidas no colóide, quando estas partículas de impurezas são 
formadas por íons. 
 
Dhamma 135 
Purificação dos coloides 
Dhamma 136 
Purificação dos coloides 
Dhamma 137 
Purificação dos coloides 
Hemodiálise 
Ultrafiltração 
 
 
Devido às dimensões que apresentam o disperso conseguem atravessar com 
facilidade os poros dos filtros comuns em um coloide. 
Entretanto, alguns filtros aperfeiçoados apresentam poros tão estreitos que 
retêm o disperso, deixando passar apenas dispersante. A esses filtros damos 
o nome de ultrafiltros. Assim, utilizando um ultrafiltro, conseguimos 
purificar um coloide. Um ultrafiltro pode ser provido, por exemplo, de 
placas gelatinosas filtrantes, usado na purificação do hormônio humano 
de crescimento. 
Dhamma 138 
Purificação dos coloides 
Ultracentrifugação 
 
• Quando o sistema coloidal está contaminado por partículas ou 
quando é necessário separar partículas coloidais de tamanhos 
diferentes, são utilizadas centrífugas de alta rotação. 
• Com o emprego de centrífugas de altíssima rotação (60000 rpm), 
podemos inclusive separar partículas coloidais de diferentes 
tamanhos. 
• A ultracentrifugação é empregada, por exemplo, para separar as 
várias proteínas existentes no sangue para estudo de doenças 
cardíacas. 
Dhamma 139 
Purificação dos coloides 
Efeito Tyndall: é o efeito óptico que se observa quando a luz se 
dispersa ao se chocar com as partículas do disperso. 
 
Exemplos: 
1) farol do automóvel aceso numa noite de neblina. 
2) partículas de poeira visíveis na luminosidade entrando pela janela 
de uma casa. 
 
 
 
 
Dhamma 140 
Propriedades dos coloides 
Movimento Browniano: as partículas coloidais em 
movimento contínuo e desordenado em ziguezague, 
observadas ao ultramicroscópio óptico e isso facilita a 
dispersão. 
Dhamma 141 
Propriedades dos coloides 
Eletroforese: é a migração das partículas coloidais para um 
mesmo eletrodo, quando submetidas a um campo elétrico. 
Todas as partículas de um sistema coloidal possuem carga 
elétrica de um mesmo sinal. 
Dhamma 142 
Propriedades dos coloides 
Eletroforese: é a migração das partículas coloidais para 
um mesmo eletrodo, quando submetidas a um campo 
elétrico. Todas as partículas de um sistema coloidal 
possuem carga elétrica de um mesmo sinal. 
Dhamma 143 
Propriedades dos coloides 
Eletroforese 
Dhamma 144 
Propriedades dos coloides 
Eletroforese 
Dhamma 145 
Propriedades dos coloides 
Eletroforese 
Dhamma 146 
Propriedades dos coloides 
Eletroforese 
Dhamma 147 
Propriedades dos coloides 
Sistemas coloidais 
Dhamma 148 
Sistemas coloidais – 
 
 
Suspensão 
Dhamma 149 
COLÓIDES x SUSPENSÃO 
• Sumo de laranja recém espremido é 
também uma mistura aparentemente 
homogênea. Porém, se esperarmos 
um pouco, a polpa da laranja 
deposita-se no fundo do copo sob a 
ação da gravidade. A estas misturas 
chamamos suspensões. 
• As substâncias não se separam sob a ação da 
gravidade, mas onde é possível separá-las 
usando filtros extremamente finos ou 
centrifugadoras extremamente potentes. A 
este tipo de misturas chamamos colóides. 
Esta diferença resulta da diferença de 
tamanhos das partículas suspensas e o 
tamanho das partículas é usado como critério 
na definição dos colóides ( até 1000 nm) 
• O leite é uma dessas misturas. Dhamma 150 
SUSPENSÕES 
• Misturas bifásicas 
• Sólido em líquido Dispersão 
 
• Líquido em líquido Emulsão 
 
• Sólido em gás Aerossol 
 
Fase dispersa: fase interna 
Fase dispersora: fase externa 
 
 
Dhamma 151 
• SUSPENSÃO 
 
• Fase interna está sempre envolvida pela fase externa. 
• Se misturarmos as duas, o sistema parece homogêneo, 
mas com o passar do tempo as duas fases se separam: 
conforme densidade da fase dispersora 
• As suspensões não são estáveis. 
– Estabilizantes ( adjuvantes ) – ajudam a manter a 
homogeneidade da mistura : solúvel na fase dispersa. 
Dhamma 152 
• SUSPENSÃO SÓLIDO - DISPERSÃO 
 
• Suspensões podem ser de sólidos finamente pulverizados 
em meio líquido. 
• As dispersões tendem a flocular ou se agregar. 
• Medicamentos injetáveis – dispersões homogêneas e 
estáveis – pelo uso de estabilizantes. 
Dhamma 153 
• SUSPENSÃO SÓLIDO - DISPERSÃO 
 
• As principais razões para se optar por suspensões são: 
– Aumento ou controle da biodisponibilidade. 
– Correção ou atenuação de sabor desagradável (medicamentos). 
• Entre as desvantagem, destaca-se: 
– Baixa estabilidade física. 
– Menor uniformidade, 
– Menor velocidade de absorção. 
Dhamma 154 
• SUSPENSÃO LIQUÍDO - EMULSÃO 
 
• Significa uma suspensão de um liquido no outro. 
• Resulta em maior eficiência na ação de medicamentos, 
pois aumenta a reatividade da substância dispersa. 
– Ex. Aborção de substâncias pela mucosa intestinal 
 
. 
Dhamma 155 
• SUSPENSÃO GÁS - AEROSSOL 
 
• Suspensões de sólido ou líquido em gás. 
• Usado em inalações. 
• O gás serve de veículo para o medicamento. 
• Absorção imediata. 
• Administração de vasoconstrictores nasais ou 
Broncodiladores. 
Dhamma 156 
Dhamma 157 
IT’S OVER!!!

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