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SUSTENTABILIDADE 1- INTRODUÇÃO A Terra é azul “A Terra é azul”, dizia astronauta russo há 53 anos A primeira viagem tripulada aconteceu em 12 de abril de 1961; o russo Yuri Gagarin foi o primeiro homem a ir ao Espaço Cerca de 71% da superfície da Terra é coberta por água em estado líquido. Do total desse volume, 97,4% aproximadamente, está nos oceanos, em estado líquido. •A idade oficial da Terra aceita atualmente é de 4,5 bilhões de anos A Terra no sistema solar A Terra no sistema solar A população da Terra A população mundial, hoje de 7,2 bilhões, deverá em 2025 ser de oito bilhões e 25 anos depois atingir os 9,6 bilhões População brasileira às Às 23:23:59 de 21/5/2015: 204 281 100 Paisagens paradisíacas A poluição do ar A destruição das florestas A poluição dos rios A poluição dos mares A poluição das praias A poluição do solo • Globalização das Paisagens Urbanas • Globalização das Paisagens Urbanas O QUE HOUVE???? • EM GRUPO: DISCUSSÃO INICIAL DO GRUPO • OPINIÕES DA TURMA: • O QUE É SER SUSTENTÁVEL??? Experimentamos uma crise ambiental sem precedentes na história da humanidade. O nosso planeta anda a correr perigo. As paisagens do planeta estão sendo violadas, adulteradas, sacrificadas, manchadas por conta da degradação dos ecossistemas, a caça e pesca predatórias, a poluição e outras perturbações, fruto de um modelo de civilização e desenvolvimento caracterizado pela insustentabilidade, explorando agressiva e abusivamente a natureza . Os problemas causados por nós, pelo nosso estilo de vida, hábitos, comportamentos e padrões de consumo acabaram por resultar em comprometimento dos recursos naturais e poluição. São eles mudanças climáticas, efeito estufa, diminuição da camada de ozônio, chuvas ácidas, a destruição sistemática e veloz da biodiversidade, os dejetos lançados em rios e mares, escassez de recursos hídricos, produção monumental de lixo, crescimento caótico e desordenado das cidades, transgenia irresponsável, etc. O ecologista americano David Brower compara a idade da Terra ao tempo de uma semana, ou seja em seis dias o que se passou em cinco bilhões de anos: 1 – O grandes répteis aparecem 2 – Quando as sequoias brotam da terra, os grandes répteis desaparecem 3 – O Homem surge a 3 minutos da meia-noite, A ¼ de segundo, Cristo nasce, A 1/40 de segundo, inicia-se a Revolução Industrial. Agora é meia-noite de domingo e estamos rodeados por pessoas que acreditam que aquilo que fazem há um quadragésimo de segundo pode durar indefinidamente. Ele demonstra como a espécie humana, apesar de ser uma das últimas formas de vida a se manifestar na Terra, já representa uma ameaça real a si própria, à outras espécies e ao mundo que a acolhe. E como resultado TEMOS O QUE DISCUTIMOS AGORA A POUCO. 1. Poluição atmosférica 2. Poluição hídrica 3. Poluição do solo 4. Poluição sonora 5. Poluição visual 6. Poluição térmica 7. Poluição luminosa 8. Poluição radioativa TIPOS DE POLUIÇÃO 3.3 – SOBRE A POLUIÇÃO AQUECIMENTO GLOBAL Países emissores de gases do efeito estufa 1. Estados Unidos 69,0% 2. China 11,9 % 3. Indonésia 7,4% 4. Brasil 5,85% 5. Rússia 4,8% 6. Índia 4,5% 7. Japão 3,1% 8. Alemanha 2,5 % 9. Malásia 2,1% 10. Canadá 1,8% O Brasil ocupa o 16º lugar entre os países que mais emitem gás carbônico para gerar energia. Mas se forem considerados também os gases do efeito estufa liberados pelas queimadas e pela agropecuária, o país é o quarto maior poluidor (em % das emissões totais de gases do efeito estufa). POLUIÇÃO GLOBAL O QUE É SUSTENTABILIDADE Sustentabilidade é a habilidade de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. É uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo. Ultimamente este conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras. Sustentabilidade também pode ser definida como a capacidade do ser humano interagir com o mundo, preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras. É um conceito que gerou dois programas nacionais no Brasil. O Conceito de Sustentabilidade é complexo, pois atende a um conjunto de variáveis interdependentes, mas podemos dizer que deve ter a capacidade de integrar as Questões Sociais, Energéticas, Econômicas e Ambientais. DEFINIÇÕES 4.3 – O QUE É SUSTENTABILIDADE • Questão Social: Sem considerar a questão social, não há sustentabilidade. Em primeiro lugar é preciso respeitar o ser humano, para que este possa respeitar a natureza. E do ponto de vista do ser humano, ele próprio é a parte mais importante do meio ambiente. • Questão Energética: Sem considerar a questão energética, não há sustentabilidade. Sem energia a economia não se desenvolve. E se a economia não se desenvolve, as condições de vida das populações se deterioram. • Questão Ambiental: Sem considerar a questão ambiental, não há sustentabilidade. Com o meio ambiente degradado, o ser humano abrevia o seu tempo de vida; a economia não se desenvolve; o futuro fica insustentável. O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único empreendimento, a uma pequena comunidade (a exemplo das ecovilas), até o planeta inteiro. Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja: •ecologicamente correto •economicamente viável •socialmente justo •culturalmente diverso DEFINIÇÕES 4.3 – O QUE É SUSTENTABILIDADE Com a finalidade de preservar o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras, foram criados dois programas nacionais: o Procel (eletricidade) e o Conpet. PROCEL: Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL é um programa que visa ao uso racional de energia elétrica e foi instituído em 30 de dezembro de 1985 pelos Ministérios de Minas e Energia e da Indústria e Comércio do Brasil, por meio da portaria 1.877 e é gerido por uma secretaria executiva ligada à Eletrobrás. Em 18 de julho de 1991, o PROCEL foi transformado em Programa de Governo, em decreto presidencial, tendo assim sua abrangência e responsabilidade ampliadas. - CONPET é um programa do Governo Federal, criado em 1991, por decreto presidencial, para promover o desenvolvimento de uma cultura antidesperdício no uso dos recursos naturais não renováveis no Brasil, garantindo um país melhor para as gerações futuras. O programa é vinculado ao Ministério de Minas e Energia, executado com apoio técnico e administrativo da Petrobras, e sua atuação é orientada por diversos Marcos Legais. SUSTENTABILIDADE NO BRASIL 4.3 – O QUE É SUSTENTABILIDADE Crescimento sustentado refere-se a um ciclo de crescimento econômico constante e duradouro, porque assentado em bases consideradas estáveis e seguras. Dito de outra maneira, é uma situação em que a produção cresce, em termos reais, isto é, descontada a inflação, por um período relativamente longo. Gestão sustentável é a capacidade para dirigir o curso de uma empresa, comunidade ou país, através de processos que valorizam e recuperam todas as formas de capital, humano, natural e financeiro. A sustentabilidade comunitária é uma aplicação do conceito de sustentabilidade no nível comunitário. Diz respeito aos conhecimentos, técnicas e recursos que uma comunidade utiliza para manter sua existência tanto no presente quanto no futuro. Este é um conceito chave para as ecovilas ou comunidades intencionais. Diversas estratégiaspodem ser usadas pelas comunidades para manter ou ampliar seu grau de sustentabilidade, o qual pode ser avaliado através da ASC (Avaliação de Sustentabilidade Comunitária) . Sustentabilidade como parte da estratégia das organizações. O conceito de sustentabilidade está intimamente relacionado com o da responsabilidade social das organizações. Além disso, a ideia de "sustentabilidade" adquire contornos de vantagem competitiva. Isto permitiu a expansão de alguns mercados, nomeadamente o da energia, com o surgimento das energias renováveis. CONCEITOS CORRELATOS O uso do termo "sustentabilidade" difundiu-se rapidamente, incorporando-se ao vocabulário politicamente correto das empresas, dos meios de comunicação de massa, das organizações da sociedade civil, a ponto de se tornar quase uma unanimidade global. Por outro lado, a abordagem do combate às causas da insustentabilidade parece não avançar no mesmo ritmo, ainda que possa estimular a produção de previsões mais ou menos catastróficas acerca do futuro e aquecer os debates sobre propostas de soluções eventualmente conflitantes. CONSIDERAÇÕES FINAIS DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DEGRADAÇÃO AMBIENTAL Degradação ambiental é um processo de degeneração do meio ambiente, onde as alterações biofísicas provocam alterações na fauna e flora natural, com eventual perda de biodiversidade. A degradação ambiental é normalmente associada à ação de poluição com causas humanas, contudo, no decorrer da evolução de um ecossistema, pode ocorrer degradação ambiental por meios naturais. A degradação também é um processo que causa a extinção de espécies da fauna e flora, causando um desequilíbrio ambiental. 1987 - A contaminação pelo material radioativo Césio 137. Um dos mais graves casos de exposição à radiação do mundo, o caso ocorreu em Goiânia (GO), em setembro de 1987. Dois catadores de lixo arrobaram um aparelho radiológico nos escombros de um antigo hospital, onde encontraram um pó branco que emitia luminosidade azul quando no escuro. Sem saber o altíssimo teor radioativo do material, os catadores o levaram a outros pontos da cidade. De mão em mão, o Césio 137 se espalhou e contaminou pessoas, água, solo e ar. A radiação foi descoberta 16 dias após a primeira exposição, levando a um longo e trabalhoso processo de descontaminação. Pelo menos quatro pessoas morreram devido à exposição, e centenas de outras desenvolveram doenças por causa do contato com o Césio 137. Em 1996, a Justiça condenou, por homicídio culposo, três sócios e um funcionário do hospital abandonado a três anos e dois meses de prissão. Porém, as penas foram trocadas por prestação de serviços voluntário. A contaminação pelo material radioativo Césio 137. 2011 – vazamento de petróleo na Bacia de Campos. Em um acidente mais recente, em novembro de 2011, foi a vez do petróleo causar estragos ambientais sérios na Bacia de Campos, na região Norte do estado do Rio de Janeiro. Um vazamento ocorrido no campo de Frade, uma área de exploração petroleira offshore (em águas profundas) gerou o vazamento de milhares de litros de petróleo no mar, provocando um dos maiores acidentes deste tipo no país. Estima-se que a mancha provocada pelo vazamento no mar tenha chegado a 162 km², o equivalente a metade da Baía de Guanabara. Especialistas registraram uma grande quantidade de animais mortos nas áreas afetadas pela mancha e décadas serão necessárias até que o habitat marinho local se restabeleça. Em setembro de 2013, a empresa americana Chevron , responsável pela perfuração do poço que vazou, foi condenada a pagar uma indenização de R$95 milhões ao governo brasileiro para compensar os danos ambientais causados. 2011 – vazamento de petróleo na Bacia de Campos 2011 – Grandes chuvas na região serrana do Rio A natureza com os seus ciclos também já provocou acidentes com consequências catastróficas para os seres humanos no Brail. O maior desastre natural da história do Brasil aconteceu em janeiro de 2011, na região serrana do Rio de Janeiro. Em decorrência de um elevadíssimo nível de chuvas na região, uma série de deslizamentos e enxurradas destruiu casas nas regiões de encosta, além de inundar outras residências. Foram totalizadas aproximadamente 800 mortes. As chuvas, principalmente nas regiões sudeste e sul, costumam ser as grandes causadoras de acidentes naturais. Em 2008, a região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, sofreu uma grande enchente, que resultou em mais de 100 mortes. Estas regiões sofrem com deslizamentos e enchentes principalmente no Verão. 2011 – Grandes chuvas na região serrana do Rio 2015 – O rompimento da barragem da Samarco em Marianna Considerado por especialistas e pelo próprio governo federal como a “maior tragédia ambiental da história do Brasil”, o rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG), no dia 5 de novembro, provocou a liberação de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos e a formação de uma onda de lama de aproximadamente 10 metros de altura, que deixou um rastro de destruição e morte. Especialistas destacam que a grandiosidade dos danos se deve à amplitude dos impactos ambientais, bem como à variedade e à extensão atingida. “Trata-se de um desastre que além de trazer incalculáveis prejuízos ambientais, também acarreta prejuízos sociais, econômicos e culturais. O Rio Doce já estava razoavelmente comprometido antes desse desastre, por fatores como poluição e assoreamento. Agora, com esta quantidade de lama acho muito difícil que muitos danos sejam reparados”, avalia Gustavo Souto Maior, do Núcleo de Estudos Ambientais da Universidade de Brasília (UnB). “São várias as dimensões do desastre, que ainda está ocorrendo. Não consigo ver na história do Brasil nada parecido em termos de proporção”, complementa o especialista. Esse não foi o primeiro acidente dessa natureza. Em Minas Gerais, só nos últimos 14 anos, outros crompimentos aconteceram na Mineração Rio Verde, em Nova Lima (2001), na Mineração Rio Pomba Cataguases, em Miraí (2007), e na Mineração Herculano, em Itabirito (2014). 2015 – O rompimento da barragem da Samarco em Marianna PETRÓLEO O vazamento no Golfo do México (2010) A noite de 20 de abril de 2010 tinha tudo para ser mais uma jornada comum de trabalho na plataforma da British Petroleum Deepwater Horizon, no Golfo do México, nos Estados Unidos. Mas uma enorme explosão mudaria para sempre não apenas o destino de 11 pessoas, mortas com o incidente, mas também o de milhares de espécies animais e vegetais da região. Com o impacto, tubulações no fundo do oceano foram rompidas dando início a um vazamento de petróleo que chegaria a uma quantidade total estimada entre 3 e 4 milhões de barris. Nada menos do que o maior desastre ambiental da história dos Estados Unidos. A gravidade dos danos foi tamanha que apenas aproximadamente três meses depois da explosão, em 15 de julho, a empresa petroleira responsável pela plataforma anunciou que o vazamento, enfim, havia sido estancado. As consequências para o meio ambiente mostraram-se verdadeiramente catastróficas: animais marinhos do golfo, tanto pelo petróleo quanto por produtos tóxicos usados na limpeza, foram diretamente atingidos. Os pelicanos marrons, que tinham o Golfo do México como uma área favorável à sua sobrevivência, foram atingidos de maneira especialmente trágica: ao mergulharem atrás de peixes, as aves ficavam com as penas cobertas de óleo e, sem conseguirem regular a temperatura corporal, acabavam morrendo por hipotermia. Quatro espécies de tartarugas marinhas, além de golfinhos, cachalotes, camarões e outros crustáceos e peixes tiveram suas populações devastadas. Vale lembrar que o plâncton, inclusive, organismo que está na base da cadeia alimentar marinha, não sobrevive em contato com o petróleo.DEGRADAÇÃO AMBIENTAL PETRÓLEO Derrame do Prestige na Espanha(2002) Em novembro de 2002, o petroleiro grego Prestige naufragou na costa da Espanha, despejando 11 milhões de litros de óleo no litoral da Galícia. A sujeira afetou 700 praias e matou mais de 20 mil aves. Nos meses seguintes ao desastre, o submarino-robô Nautile soldou o navio afundado a 3 600 metros de profundidade. Mas, como a vigilância diminuiu, os ambientalistas alertaram que vazamentos pequenos ainda podem acontecer. PETRÓLEO Derrame do Prestige na Espanha(2002) PETRÓLEO Queima de petróleo no golfo Pérsico (1991) Obrigado a deixar o Kuwait, nação que havia invadido, o ditador iraquiano Saddam Hussein ordenou a destruição de cerca de 700 poços de petróleo no país que queimaram por 7 meses. Mais de 1 milhão de litros de óleo foram lançados no golfo Pérsico ou queimados. A fumaça dos poços bloqueou a luz do Sol e jogou um mar de fuligem no ar, criando em seguida, a “chuva negra”, formando lagos de óleo. Cerca de mil pessoas morreram por problemas respiratórios. A mancha viscosa de 1 500 km2 matou 25 mil aves e poluiu 600 quilômetros da costa. Como o petróleo se infiltrou no solo, as sementes não germinam, 40% da água subterrânea foi contaminada e a terra quase não absorve água. PETRÓLEO Queima de petróleo no golfo Pérsico (1991) PETRÓLEO Derrame do errame do Exxon Valdez (1989) Em março de 1989, o petroleiro Exxon Valdez colidiu com rochas submersas na costa do Alasca e deu início ao mais danoso derramamento de óleo por um navio. O saldo do despejo de 40 milhões de litros de óleo que rapidamente se espalhou por 500 quilômetoros, incluiu 100 mil aves mortas e 2 mil quilômetros de praias contaminadas. O problema se agravou porque, no frio, o óleo demora para se tornar solúvel e ser consumido por microorganismos marítimos - a biodegradação ocorre com eficácia apenas a partir dos 15 ºC. Apesar da limpeza, que mobilizou 10 mil pessoas, cerca de 2% do petróleo continuam poluindo a costa da região. PETRÓLEO Derrame do errame do Exxon Valdez (1989) QUÍMICO O vazamento em Bhopal na Índia (1984) Na madrugada de 3 de dezembro de 1984, 45 toneladas de gases tóxicos vazaram de um tanque da fábrica de agrotóxicos da Union Carbide, em Bhopal, na Índia. Depois do acidente, a empresa simplesmente abandonou o local e 2.500 pessoas morreram pelo contato com as substâncias letais. Cerca de 500.000 pessoas foram afetadas (com queimaduras nos olhos e pulmões, falência dos órgãos, má formação em fetos e defeitos congênitos). Os protestos pela limpeza da área são constantes. Até hoje, o solo e a água têm altos níveis de metais pesados e derivados de cloro cancerígenos. QUÍMICO O vazamento em Bhopal na Índia (1984) QUÍMICO Love Canal em Nova York (1978) Em 1978 em um vilarejo localizado em Nova York, toneladas de lixo começaram a borbulhar em quintais, porões e encanamentos das residências. O problema ocorreu devido a 21.000 toneladas de resíduos tóxicos industriais que haviam sido enterrados por uma empresa local nas décadas de 40 e 50. Centenas de famílias abandonaram o local, algumas apresentando sinais de intoxicação. QUÍMICO Love Canal em Nova York (1978) QUÍMICO Nuvem de Dioxina em Seveso (1976) Em 10 de julho de 1976 em Seveso no norte da Itália, houve uma explosão em uma fábrica de produtos químicos, lançando uma espécie de nuvem composta de dioxina, que se estacionou sobre a cidade. Inicialmente a população não deu importância ao efeito. Os primeiros impactos foram observados nos animais que começaram a morrer gradativamente. Um agricultor que encontrou seu gato morto, ao ver que em apenas um dia o grau de deterioração do animal estava muito avançado, acionou os órgãos responsáveis que constataram que o gato tinha se desfeito como se tivessem lhe jogado ácido, sobrando apenas seu crânio. Dois dias após foram relatados efeitos em humanos (feridas na pele, desfiguração, náuseas e visão turva). QUÍMICO Nuvem de Dioxina em Seveso (1976) QUÍMICO Poluição em Minamata (1956) NUCLEAR Usina Nuclear de Tokaimura (1999) Em 30 de setembro de 99 no nordeste de Tóquio, em uma usina de processamento de urânio, operários manuseavam uma solução liquida quando ocorreu um acidente expondo centenas de pessoas a diferentes níveis de radiação. Dentro de minutos os operários mais próximos ao local tiveram náuseas, além de terem o rosto, mãos e outras partes do corpo queimados. NUCLEAR Usina Nuclear de Tokaimura (1999) 5.1 – DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NUCLEAR Explosão de Chernobyl (1986) "Camaradas, pela primeira vez, enfrentaremos a energia nuclear fora de controle." Com essas palavras, o presidente da União Soviética Mikhail Gorbachev anunciava, em abril de 1986, o pior acidente nuclear da história: a explosão de um dos quatro reatores de Chernobyl, na Ucrânia (ex-república soviética). Foi liberada uma radiação 90 vezes maior que a das bombas de Hiroshima e Nagasáki. Além das 32 pessoas que morreram na hora, outras 10 mil perderam a vida nos anos seguintes. A nuvem nuclear que atingiu a Europa contaminou milhares de quilômetros de florestas e causou doenças em mais de 40 mil pessoas. Atualmente uma área de quase 20 quilômetros perto da usina permanece desativada. O reator que explodiu permanece selado em uma espécie de sarcófago de concreto, embora estudos apontem sua deterioração gradual, o que pode acarretar em novos impactos no futuro. NUCLEAR Explosão de Chernobyl (1986) " NUCLEAR Explosão de Chernobyl (1986) " NUCLEAR Bombas de bombas de Hiroshima e Nagasáki (1945) - Pesadelo atômico Tidas como um marco do horror nuclear, as duas explosões de agosto de 1945 mataram entre 150 mil e 220 mil japoneses — as estimativas não são precisas porque os documentos militares da época foram destruídos. Até 1 quilômetro do centro da explosão, quase todos os animais e plantas morreram com as ondas de choque e calor. Em 58 anos, a radiação aumentou em 51% a ocorrência de leucemia. Hoje, as duas cidades já possuem índices de radiação aceitáveis. NUCLEAR Bombas de bombas de Hiroshima e Nagasáki (1945) - Pesadelo atômico DECLÍNIO CONTEMPORÂNEO DA BIODIVERSIDADE MUNDIAL O declínio contemporâneo da biodiversidade mundial, um fenômeno que envolve a extinção ou significativa redução populacional de inúmeras espécies selvagens, bem como a destruição de ecossistemas em larga escala, em anos recentes tem sido especialmente dramático na longa história da degradação ambiental causada pelo homem. Como já vimos os efeitos danosos da ação humana sobre a vida natural são antigos. Começaram a surgir na pré-história, se aprofundaram a partir da consolidação das civilizações e continuam a se fazer notar com impacto crescente, em particular desde fins do séculos XIX, quando a industrialização se intensificou e a população do mundo começou a se expandir exponencialmente. De fato, as causas básicas para o declínio são a explosão demográfica, impondo cada vez maior pressão sobre os ambientes e os recursos naturais, e um modelo de civilização e desenvolvimento caracterizado pela insustentabilidade, explorando agressiva e abusivamente a natureza. Isso é a origem das causas imediatas para as perdas, entre as quais estão a degradação de ecossistemas, a caça e pesca predatórias, a poluição e outras perturbações, que agem interativamente potencializando seus efeitos. A definição mais usada para o desenvolvimento sustentável é: O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatóriode desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais. Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, um relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criado em 1983 pela Assembléia das Nações Unidas. Ao longo das ultimas décadas, vários têm sido os acontecimentos que marcaram a evolução do conceito de desenvolvimento sustentável, de acordo com os progressos tecnológicos, assim como do aumento da conscientização das populações para o mesmo. O QUE É DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PRINCIPAIS EVENTOS O Clube de Roma (1968) O Clube de Roma é um grupo de pessoas ilustres que se reúnem para debater um vasto conjunto de assuntos relacionados a política, economia internacional e , sobretudo, ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Foi fundado em 1968 pelo industrial italiano Aurelio Peccei e pelo cientista escocês Alexander King. Tornou-se muito conhecido a partir de 1972, ano da publicação do relatório intitulado Os Limites do Crescimento, elaborado por uma equipe do MIT, contratada pelo Clube de Roma e chefiada por Dana Meadows. O relatório, que ficaria conhecido como Relatório do Clube de Roma ou Relatório Meadows, tratava de problemas cruciais para o futuro desenvolvimento da humanidade tais como energia, poluição , saneamento, saúde, ambiente, tecnologia e crescimento populacional, foi publicado e vendeu mais de 30 milhões de cópias em 30 idiomas, tornando-se o livro sobre ambiente mais vendido da história. PRINCIPAIS EVENTOS Relatório Bruntland (1987) No início da década de 1980, a ONU retomou o debate das questões ambientais. Indicada pela entidade, a primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, chefiou a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, para estudar o assunto. O documento final desses estudos chamou-se Nosso Futuro Comum, também conhecido como Relatório Brundtland. Apresentado em 1987, propõe o desenvolvimento sustentável, que é “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades”. O relatório aponta para a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo vigentes. Fica muito claro, nessa nova visão das relações homem-meio ambiente, que não existe apenas um limite mínimo para o bem-estar da sociedade; há também um limite máximo para a utilização dos recursos naturais, de modo que sejam preservados. PRINCIPAIS EVENTOS Relatório Bruntland (1987) Medidas propostas Segundo o Relatório da Comissão Brundtland, uma série de medidas devem ser tomadas pelos países para promover o desenvolvimento sustentável. Entre elas: •limitação do crescimento populacional; •garantia de recursos básicos (água, alimentos, energia) a longo prazo; •preservação da biodiversidade e dos ecossistemas; •diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias com uso de fontes energéticas renováveis; •aumento da produção industrial nos países não-industrializados com base em tecnologias ecologicamente adaptadas; •controle da urbanização desordenada e integração entre campo e cidades menores; •atendimento das necessidades básicas (saúde, escola, moradia). Em âmbito internacional, as metas propostas são: •adoção da estratégia de desenvolvimento sustentável pelas organizações de desenvolvimento (órgãos e instituições internacionais de financiamento); •proteção dos ecossistemas supra-nacionais como a Antárctica, oceanos, etc, pela comunidade internacional; •banimento das guerras; •implantação de um programa de desenvolvimento sustentável pela Organização das Nações Unidas (ONU). PRINCIPAIS EVENTOS Relatório Bruntland (1987) O atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios. Se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. PRINCIPAIS EVENTOS Rio Eco-92 (1992) Em 1992, vinte anos após a realização da primeira conferência sobre o meio ambiente, no Rio de Janeiro, representantes de cento e oito países do mundo reuniram-se para decidir que medidas tomar para conseguir diminuir a degradação ambiental e garantir a existência de outras gerações. A intenção, nesse encontro, era introduzir a idéia do desenvolvimento sustentável, um modelo de crescimento econômico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico. Os encontros ocorreram no centro de convenções chamado Rio Centro. A diferença entre 1992 e 1972 (quando teve lugar a Conferência de Estocolmo) pode ser traduzida pela presença maciça de Chefes de Estado, fator indicativo da importância atribuída à questão ambiental no início da década de 1990. Já as ONGs fizeram um encontro paralelo no Aterro do Flamengo 5.3 – O QUE É DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PRINCIPAIS EVENTOS Rio Eco-92 (1992) Dentre os documentos elaborados , destacam-se: •A Carta da Terra •A Agenda 21 PRINCIPAIS EVENTOS Rio Eco-92 (1992) •A Carta da Terra •O documento é resultado de uma década de diálogo intercultural, em torno de objetivos comuns e valores compartilhados. O projeto começou como uma iniciativa das Nações Unidas, mas se desenvolveu e finalizou como uma iniciativa global da sociedade civil. Em 2000 a Comissão da Carta da Terra, uma entidade internacional independente, concluiu e divulgou o documento como a carta dos povos. •É uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século XXI, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada, voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação. •A Carta é um documento relativamente breve e conciso, escrito com linguagem inspiradora e está estruturada em quatro grandes princípios: Respeitar e cuidar da comunidade de vida Integridade ecológica Justiça social e econômica Democracia, não-violência e paz PRINCIPAIS EVENTOS Rio Eco-92 (1992) •A Agenda 21 A Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-92. É um documento que estabeleceu a importância de cada país a se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas socioambientais. Cada país desenvolve a sua Agenda 21 e no Brasil as discussões são coordenadas pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional (CPDS). As ações prioritárias da Agenda 21 brasileira são : • os programas de inclusão social (com o acesso de toda a população à educação, saúde e distribuição de renda), • a sustentabilidade urbana e rural, • a preservação dos recursos naturais e minerais e • a ética política para o planejamento rumo ao desenvolvimento sustentável. Mas o mais importante ponto dessas ações prioritárias, segundo este estudo, é o planejamento de sistemas de produção e consumo sustentáveis contra a cultura do desperdício. A Agenda 21 é um plano de ação para ser adotado global, nacional e localmente, por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente. PRINCIPAIS EVENTOS Protocolo de Kyoto(1997) OProtocolo de Kyoto (1997 - Japão) estabeleceu metas para a redução da emissão de gases poluentes que intensificam o "efeito estufa", com destaque para o CO2. Aratificação do Protocolo de Kyoto pelos países do mundo esbarrou na necessidade de mudanças na sua matriz energética. Os elevados custos recairiam, principalmente, sobre os países desenvolvidos, em especial os Estados Unidos. O presidente George W. Bush declarou que não iria submeter o avanço da economia norte-americana aos sacrifícios necessários para a implementação das medidas propostas, motivo pelo qual não ratificou o protocolo. PRINCIPAIS EVENTOS Rio +10 na África do Sul (2002) Dez anos após a ECO-92, a ONU realizou a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável em Joanesburgo (África do Sul), a chamada Rio+10 ou conferência de Joanesburgo. O objetivo principal da Conferência seria rever as metas propostas pela Agenda 21 e direcionar as realizações às áreas que requerem um esforço adicional para sua implementação, porém, o evento tomou outro direcionamento, voltado para debater quase que exclusivamente os problemas de cunho social. Houve também a formação de blocos de países que quiseram defender exclusivamente seus interesses, sob a liderança dos EUA. Tinha-se a expectativa de que essa nova Conferência Mundial levaria à definição de um plano de ação global, capaz de conciliar as necessidades legítimas de desenvolvimento econômico e social da humanidade, com a obrigação de manter o planeta habitável para as gerações futuras. Porém, os resultados foram frustrados, principalmente, pelos poucos resultados práticos alcançados em Joanesburgo. PRINCIPAIS EVENTOS COP21 em Paris (2015) A Conferência das Partes (COP), constituída por todos os Estados Partes, é o órgão decisório da Convenção. Reúne-se a cada ano em uma sessão global onde as decisões são tomadas para cumprir as metas de combate às mudanças climáticas. As decisões só podem ser tomadas por unanimidade pelos Estados Partes ou por consenso. A COP realizada em Paris foi a vigésima primeira, portanto “COP21”. O documento, chamado de Acordo de Paris , foi ratificado pelas 195 paíes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e pela União Europeia, durante essa Conferência .Um dos objetivos é manter o aquecimento global “muito abaixo de 2ºC”, buscando ainda “esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5 ° C acima dos níveis pré-industriais”. Esta Convenção-Quadro é uma convenção universal de princípios, reconhecendo a existência de mudanças climáticas antropogênicas – ou seja, de origem humana – e dando os países industrializados a maior parte da responsabilidade para combatê- la. 5.3 – O QUE É DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PRINCIPAIS EVENTOS COP21 em Paris (2015) O texto final determina, no que diz respeito ao financiamento climático, que os países desenvolvidos deverão investir 100 bilhões de dólares por ano em medidas de combate à mudança do clima e adaptação em países em desenvolvimento. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que o Acordo de Paris marca um momento decisivo de transformação para reduzir os riscos da mudança climática. “Pela primeira vez, cada país do mundo se compromete a reduzir as emissões, fortalecer a resiliência e se unir em uma causa comum para combater a mudança do clima. O que já foi impensável se tornou um caminho sem volta”, disse Ban. “O Acordo de Paris prepara o terreno para o progresso na erradicação da pobreza, no fortalecimento da paz e na garantia de uma vida de dignidade e oportunidade para todos”, acrescentou o chefe da ONU. 5.3 – O QUE É DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL OS TRÊS COMPONENTES DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1 - Sustentabilidade Ambiental A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, de modo sustentável, podendo igualmente designar-se como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida para as pessoas e para os outros seres vivos, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis. As Nações Unidas, através do sétimo ponto das Metas de desenvolvimento do milênio procura garantir ou melhorar a sustentabilidade ambiental, através de quatro objetivos principais: 1. Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais. 2. Reduzir de forma significativa a perda da biodiversidade. 3. Reduzir para metade a proporção de população sem acesso a água potável e saneamento básico. 4. Alcançar, até 2020 uma melhoria significativa em pelo menos cem milhões de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza. 2 - Sustentabilidade Econômica A sustentabilidade econômica, enquadrada no âmbito do desenvolvimento sustentável é um conjunto de medidas e políticas que visam a incorporação de preocupações e conceitos ambientais e sociais. Aos conceitos tradicionais de mais valias econômicas são adicionados como fatores a ter em em conta, os parâmetros ambientais e sócio-econômicos, criando assim uma interligação entre os vários setores. Assim, o lucro não é somente medido na sua vertente financeira, mas igualmente na vertente ambiental e social, o que potencializa um uso mais correto não só das matérias primas, como dos recursos humanos. OS TRÊS COMPONENTES DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 3 - Susutentabilidade Sócio-política A sustentabilidade sócio-política centra-se no equilíbrio social, tanto na sua vertente de desenvolvimento social como sócio-econômica. É um veículo de humanização da economia, e, ao mesmo tempo, pretende desenvolver o tecido social nos seus componentes humanos e culturais. Neste sentido, foram desenvolvidos dois grandes planos: 1. a agenda 21 e 2. as Metas de desenvolvimento do milênio. OS TRÊS COMPONENTES DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O capítulo 8 da Agenda 21 incentiva os países a adotarem estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável (ENDS), estimulando-os a desenvolver e harmonizar as diferentes políticas setoriais, econômicas, sociais e ambientais e de planos que operam no país. Na prática, é uma estratégia eficaz para o desenvolvimento sustentável que reúne as aspirações e capacidades de governo, sociedade civil e do setor privado para criar uma visão para o futuro, e para trabalhar tacticamente e progressivamente para esses objetivos, identificando e construindo sobre "o que funciona", melhorando a integração entre as abordagens, fornecendo um quadro para fazer as escolhas que a integração não é possível. Estas estratégias incidem sobre o que é realmente praticável, pois com uma estratégia eficaz e abrangente poderá solucionar-se vários problemas ao mesmo tempo. . ESTRATÉGIAS NACIONAIS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Assim, as ENDS apresentam 7 pontos chave, sendo tratados de forma integrada as questões econômicas, ambientais e sociais, a saber: •Alterações climáticas e energia limpa •Transporte Sustentável •Consumo e produção sustentáveis •Conservação e gestão dos recursos naturais •Saúde pública •Inclusão social, demografia e migração •A pobreza no mundo ESTRATÉGIAS NACIONAIS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O cosmonauta brasileiro Marcos César Pontes: “Existe uma luz na superfície da Terra, na atmosfera. Há uma expressão científica para isso, mas não quero entrar nesse aspecto. O aspecto que quero destacar é a beleza que isso tem. Quando você vê aquilo, parece uma energia. É inacreditável a beleza”, e completou em tom emocionado: “Você imagina todas as pessoas que estão nesse planeta. É como se a terra fosse nossa mãe. Foi por isso que a primeira coisa que eu pensei foi na imagem de planeta-mãe e me lembrei dos olhos da minha mãe”, disse. Ele tem razão ao afirmar que a Terra é nossa mãe. Na verdade, uma mãe exemplar, que cuida com devoção dos filhos e lhes dedica irrestritoamor. Da nossa parte, é necessário retribuir-lhe o respeito que merece, a fim de que seja mantida sua beleza, grandeza e segurança. CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.3 – O QUE É DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CONSIDERAÇÕES FINAIS Melhoremo-nos para que a nossa residência melhore. Ajudemo-nos, para que a vida, em nosso plano, se faça menos dolorosa e menos inquietante. E, convertendo nosso mundo, pouco a pouco, no santuário vivo em que Jesus se manifeste, estejamos convictos de que a Terra (...) se transformará no espelho divino em cuja face a glória de Deus se refletirá.
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