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Um olhar sobre o delinquente
Profª Ingrid Borges
Delinquente
Em busca de uma definição:
Sentido jurídico: leva em consideração a legislação e os aspectos determinados e verificados objetivamente sobre pela norma.
Delinquência: ato de cometer delito.
Delinquente: aquele que transgride as normas jurídicas. 
Normas e leis.
Sentido psicológico: requer uma análise mais profunda da subjetividade do sujeito e da particularidade de sua ação.
A delinquência reflete uma condição subjetiva ou estado psicológico do sujeito que transgride a lei.
O delinquente que interessa a ciência da psicologia é aquele que possui transtornos internos que motivam a ação delituosa e sua reincidência.
“Delinquência patológica ?”.
Causas para os delitos
Ato de pura vontade?
Ato de pura racionalidade?
Escolha racional e consciente? 
Perfeitamente saudável em sua estrutura mental?
Estruturas mentais
1º Tópica
 CONSCIENTE
 PRÉ-CONSCIENTE
 INCONSCIENTE
2º Tópica
 ESTRUTURAS DE PERSONALIDADE
PSICÓTICA
PERVERSA
NEURÓTICA
Tipologia
DEPRESSIVA
PARANÓIDE
MANÍACA
FÓBICA
OBSESSIVO-COMPULSIVA
ESQUIZÓIDE
HISTÉRICA
PSICOPÁTICA
FALSA
NARCÍSICA
Mecanismos de defesa do ego
Compensação
Negação
Regressão
Identificação
Sublimação
Racionalização
Formação reativa
Tensões psíquicas no delito
Pode-se associar o ato de delinquir ao prazer psicológico de seu exercício?
Não se vê “neutralização de comportamentos” que diminuam a dor do outro?
Vários são os fenômenos que contribuem para que a dor do outro seja percebida inconscientemente, como irrelevante e prazerosa ( notícias do cotidiano).
Banalização
Desde crimes administrativos escondidos no anonimato (fora do alcance da grande massa: desvio de verbas sociais e públicas, etc) ou até naqueles mais horrendos, são vários os fenômenos “desapercebidos” que chega a habitualidade (banalização costumeira).
Fenômenos emocionais
Muitas situações relacionam-se com fenômenos emocionais complexos, como aquele que o indivíduo agride pra fazer o outro sofrer; o sofrimento do outro constitui a expiação de uma culpa.
Pai e mãe batem no filho (até fazer chorar)
Assegura-se de que a falha cometida na educação foi resolvida pela dor da criança.
Teoria psicanalítica
De acordo com a teoria psicanalítica, os mecanismos de defesa são modos inconscientes utilizados frente às diversas reações que se destinam a repelir ou a reduzir a ansiedade, com vistas a manter o equilíbrio da personalidade.
Deslocamento
Deslocamento - Mecanismo de defesa do ego: Consiste na reorientação de uma pulsão que se encontra bloqueada para uma outra que se encontra disponível. Assim o afeto de uma ideia ou objeto é transposto ou deslocado para outro.
Na Delinquência e prazer existem mecanismos como a sublimação e o deslocamento ao se tentar da recuperação do delinquente.
Sublimação
Sublimação: Mecanismo de defesa pelo qual a energia psíquica retida no material reprimido é canalizada a objetivos, socialmente úteis e aceitáveis. Reorganização da agressividade, atividades físicas, artísticas que possa deslocar conteúdos reprimidos, ludicidade, orientação às atividades laborais.
Fenômenos associados
O prazer na dor do outro pode, também, refletir uma característica de personalidade antissocial, em que o indivíduo agride a sociedade, representada pelo objeto da raiva; o agredido não passa de coisa; o prazer de agredir contrabalança à frustração de não poder destruir; eventualmente, chega à fatalidade.
Dois fenômenos associados: o condicionamento e a observação de modelos
Condicionamento
Condicionamento: deriva da exposição a situações similares desde a infância, que ensinaram o indivíduo a obter vantagens (reforço positivo) a partir de comportamentos de agressão. (comportamentos de agressão à família, no sentido de conquistar seus objetos de desejos).
Observação de modelos
Na imitação de modelos: situações em que pai, mãe ou alguma pessoa significativa causava dor em outras pessoas, e conseguia benefícios com essa estratégia perversa. A criança observa e replica o comportamento e mais tarde, condiciona-se a praticá-lo.
A dinâmica da repressão
Com a repetição das experiências, condiciona-se a provocar a dor, antes mesmo de aventar outros tipos de estratégias; também ocorre quando o sistema familiar se relaciona de modo a privilegiar a dinâmica da repressão.
O gozo na violência
O indivíduo experimenta prazer com a violência em si, ainda que ela não necessariamente resulte em dor de outras pessoas e o indivíduo nem mesmo se interesse, caso ela ocorra, em avaliar sua intensidade e extensão.
A violência é o objetivo – Comuns nos transtornos de psicopatia.
Formas aceitáveis:
- Escalada
- Mergulho
-Voo de asa delta
Diversas formas de violência
O gozo na violência psicológica
Violência psicológica
A vítima duvida da própria dor e desenvolve sentimentos de culpa.
O agressor conhece os pontos de fragilidade da vítima.
A gênese da delinquência
Predisposição genética?
Modelo de aprendizagem social: “ a aquisição de pautas e modelos criminais se concretiza por meio de um processo de aprendizagem evolutivo, que se baseia na observação e imitação do comportamento delitivo alheio”.
Predisposição criminogenética?
A geografia do crime
O “efeito rodoviária”
O espaço propicia o condicionamento para a prática do crime e deixa de ser cantos escuros de ruas mail iluminadas e praças esquecidas, para acolhida nos locais confinados que embutam o psiquismo.
O lar: condicionamentos e modelos
“A violência urbana indiscriminada que se vê no mundo de hoje tem a ver com a perda da ação da família no desenvolvimento das crianças”
Terceirização afetiva
Formação dos valores morais e éticos
A escola e a infância
Influência da escola
O social se impõe sobre o estritamente biológico.
Situação das escolas
A adolescência: o crítico momento da transição
Vulnerabilidade do adolescente às mensagens que induzem à violência e à transgressão.
Percepção de falta de espaço no mundo adulto.
Poder do grupo
O grupo na instituição de exclusão
Troca de identidade individual pela grupal
Gangue
Liderança: estilo, coesão e objetivos da equipe
Microfatores externos
Abandono escolar
Instabilidade profissional dos pais
Condições socioeconômicas
Migração excessiva
Falta de limites durante a infância
Incapacidade de amar: personalidade com fortes características anti-sociais ou com escassa consciência social
Expectativa de impunidade
Heroização do malfeitor
Absolvição
Teorias
Anomia:
- Pretende expressar a crise, a perda da efetividade e o desmoronamento das normas e valores vingentes em uma sociedade, como consequência de um acelerado desenvolvimento econômico, e que a conduta irregular é normal – sem ela, a sociedade seria pouco desenvolvida.
Conflito: 
- Pressupõe a existência na sociedade de uma pluralidade de grupos e subgrupos, que apresentam discrepâncias em suas pautas valorativas, ou seja, cada um possui seu próprio código de valores que nem sempre coincidem com o dominante.
Aprendizagem social:
- Pressupõe que o comportamento individual acha-se permanentemente modelado pelas experiências da vida cotidiana.
Etiquetamento:
- Surge na década de 70 e considera a reação social em função da conduta desviada e entende que o mandamento abstrato da norma penal se desvia substancialmente quando passa pelo crivo de certos filtros altamente seletivos e discriminatórios que atuam guiados pelo critério do status social do infrator.
Papéis
O fomentador: lidera o grupo ou atua só. Ficam no anonimato.
O agente: na atuação em grupo, inclui a absoluta maioria dos que enveredam pelo caminho do delito. Dependem dos fomentadores, cuja liderança aceita e reconhece.
O conivente: representado pelo cidadão comum, assume atitudes que vão de ignorar a dar cobertura.
Crime e consequência
Crime da fraude
Crimes da violência
Crimes de sangue
Preconceitos
Punição: severidade, rapidez com que éaplicada, probabilidade de que ocorra.
Prevenção para a ação criminosa: crimes onde cabe a reflexão.
Efeito da pena está diretamente relacionado com as condições de vida do sujeito.
Situações especiais
Delinquência ao volante
Delinquência praticada pelo atleta
Delinquência do torcedor
A tortura, pelo horror que representa
A agressão sexual

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