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Thomas Hobbes (TGE)

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LEVIATÃ
É um dos livros políticos mais importantes do ocidente, cuja influência ultrapassa as diferentes realidades políticas do mundo e nas épocas, mantendo a obra como um
referencial para o estudo do Poder e da Política.BIOGRAFIA
Thomas Hobbes nasceu na aldeia de Westport, na Inglaterra, em 1588. Após fazer sua faculdade começa a trabalhar como preceptor na poderosa família Cavendish, um importante lorde inglês, o que lhe permitiu fazer viagens de aprimoramento cultural. Visitou a França e a Itália em 1610 e estudou literatura e filosofia. Entre 1621 e 1626, trabalhou como secretário de Francis Bacon, para quem traduziu algumas obras.
Fervoroso defensor da Monarquia, escreveu seu primeiro tratado sobre o regime, Elementos da Lei Natural, em 1640, e foi obrigado a se refugiar em Paris. Retornou à Inglaterra pouco tempo depois, mas voltou a se refugiar na França, por causa dos ideais absolutistas expostos em Leviatã, em 1651. Um ano depois, voltou à Inglaterra, então governada por Oliver Cromwell. Morreu em Hardwick, em 1679.
THOMAS HOBBES (1588 – 1679)
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
Buscou nessa obra entender a realidade política da sociedade inglesa do início do século XVII, período conturbado para os ingleses, tanto no campo cultural quanto no religioso e político.
O nome da obra faz referência ao monstro bíblico, também referido por outras culturas, que é representado de várias formas ao longo do tempo e que seria uma das criaturas mais temíveis e poderosas do mundo.
O livro tem como tema central a organização social. Hobbes busca com o livro, explicar seu modo de compreensão de como a sociedade se estrutura e as razões pelas quais os homens são o que são e fazem o que fazem e como a política é pensada, aplicada e interfere nesse contexto.
Cumpre lembrar que a referência ao Leviatã bíblico, monstro retratado como sendo de proporções homéricas e poderes gigantescos se encaixa muito bem como metáfora do poder absoluto dos reis do início da Idade Moderna e da Monarquia como regime de
governo que tudo controla e em todos os campos atua. O livro em si é uma análise apurada do momento político inglês, principalmente do governo de Oliver Cromwell, que assumiu o poder na Inglaterra após graves crises e conflitos e o exerceu com mãos de ferro, dando a Hobbes uma clara noção de seu Leviatã. A obra é, portanto, peça fundamental para o entendimento do comportamento humano, sobretudo no que tange ao poder, sua organização, exercício e compreensão pelo homem, além de ser um dos pilares fundamentais tanto da sustentação daquele regime quanto da compreensão do universo político, guardadas as devidas diferenciações e proporções, em todo o mundo e em todos os tempos.
IDEIAS POLÍTICAS
Para Hobbes todo o conhecimento vem dos sentidos, a paixão é mais forte que a vontade. Almejam o poder acima de tudo. Na moral e na política, essa teoria dá no seguinte: os súditos do Estado são extremamente individualistas e só se reúnem em comunidade porque esse é o melhor meio de sobreviver.
Em toda sua obra, De Cive 1642), Leviatã (1651), De Corpore (1655) e De Homine (1658), fala de um Estado Natural em guerra perpétua, exprimindo bem seu pensamento na frase: "Bellum omnia contra omnes, homo homini lupus" (O homem é lobo do homem). 
E ainda sobre suas obras, em um trecho de Leviatã (1651), tem – se uma maior noção do que Hobbes quer passar ao leitor sobre sua ideia. Diz o seguinte: 
“ As paixões que, mais do que quaisquer outras, causam diferenças de espírito são principalmente um maior ou menor desejo de poder, de riquezas, de conhecimento e de honra, as quais podem todas reduzir-se à primeira, isto é, ao desejo de poder. Pois as riquezas, o conhecimento e a honra não são senão formas diversas de poder. Assim, considero como principal inclinação de toda a humanidade um perpétuo e incessante afã de poder, que cessa apenas com a morte. ”
O CONTRATO SOCIAL
Seria um acordo entre os membros da sociedade, que reconhece a autoridade de um soberano, dono de direitos iluminados. Esse monarca absoluto seria o único capaz de fazer respeitar o Contrato Social e garantir a ordem e a paz na relação entre os indivíduos.
Para construir uma sociedade é necessário que cada indivíduo abra mão de certos direitos para o governo ou outra autoridade a fim de obter as vantagens da ordem social, e estabeleça um acordo mútuo de não aniquilação do outro. Hobbes, John Locke e Jean Jacques Rousseau são os mais famosos filósofos adeptos do Contrato Social.
ILUSTRAÇÃO DO ABSOLUTISTA, DO LEVIATÃ E SEUS SIGNIFICADOS: 
 
FONTES:
Leviatã – Thomas Hobbes
www.infoescola.com/filosofia/leviata/ (Visto 08/09/2018);
www.todamateria.com.br/thomas-hobbes/ (Visto 08/09/2018);
guiadoestudante.abril.com.br/especiais/thomas-hobbes/ (Visto 08/09/2018);
historiaporimagem.blogspot.com/2011/01/o-monarca-de-o-leviata.html (Visto 08/09/2018).
1. A Coroa, representa o sistema político defendido por Thomas Hobbes em sua obra, a Monarquia. Neste caso, a coroa é usada também para fazer alusão ao líder político deste sistema, o Rei ou Monarca;
2. A Espada, à mão direita do rei, simboliza uma das mais fortes justificativas para a formação do Absolutismo, a segurança (o exército nacional). Em O Leviatã, Hobbes diz que “O Povo renuncia tudo em troca do grande dom da segurança”;
3. O Cetro, à mão esquerda, simboliza o poder soberano do monarca. Diante desta observação, é válido lembrar que o monarca absolutista acumulava os poderes políticos (executivo, legislativo e judiciário) e econômico (através das medidas mercantilistas) e através destes, somado ao apoio concedido pela Igreja, exercia um forte controle social;
4. Ao observarmos com um pouco mais de atenção o corpo do rei, perceberemos que o mesmo é formado por pessoas. Neste caso, a imagem é uma perfeita ilustração da origem do poder real, pois segundo Hobbes: “O governo absoluto havia sido estabelecido pelo próprio povo”;
5. A proporção (tamanho) destinada à figura do rei, deve ser atribuída ao poder real. Na figura acima, fica a sensação de que a autoridade monárquica alcança facilmente todo o território nacional, ou seja, nos é passado a ideia de um controle estabelecido que podemos chamar de governo.

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