Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
α-ω-β-oxidação de ácidos graxos Os TAGs são resultados da esterificação de 3 ácidos graxos de cadeia longa em uma molécula de glicerol. Lipídio mais abundante na natureza e possui com funções: armazenamento de energia e isolamento térmico. Enzimas: (1) TAG lipase; (2) DAG lipase; (3) MAG lipase; (4) Cinase; (5) Isomerase – produz NADH. LEMBRA?? DIGESTÃO E TRANSPORTE DE LIPÍDIOS: 1. Sais biliares emulsificam as gorduras formando micelas; 2. As lipases intestinais degradam os TAGs; 3. AGs e outros produtos são absorvidos através da mucosa intestinal e convertidos em TAGs novamente; 4. TAGs são incorporados junto com o colesterol e apoliproteínas formando os quilomícrons; 5. Os quilomícrons circulam através dos vasos sanguíneos e linfáticos até os tecidos; 6. A lipoproteína lipase é ativada pela apoproteína periférica no capilar, liberando AGs e glicerol; 7. Os AGs entram na célula, os de cadeia média e curta passam diretamente pelo sistema portaepático, os de cadeia longa, são transferidos ao RER p/ ressíntese de TAGs 8. AGs são oxidados como combustível ou reesterificados para armazenamento. Lipoproteínas: Partículas encontradas no plasma que transportam lipídios, incluindo colesterol. Classes de lipoproteínas: Quilomicrons – pegam os lipídios do intestino delgado através de células linfáticas; VLDL – densidade muito baixa, carrega lipídios endógenos; IDL – densidade intermediárias; LDL – densidade baixa, rica em colesterol ruim; HDL – densidade alta, retira o colesterol dos tecidos e leva para fígado onde são eliminados na forma de sais biliares; Oxidação de AGs Hidrólise dos TAGs em ácidos graxos e glicerol por lipases; β-oxidação: oxidação de ácidos graxos coma formação de Acetil-CoA; Ciclo de Krebs/Respiração: Oxidação de acetil-CoA pelo ciclo de Krebs, transferência de elétrons pela cadeia respiratória com geração de ATP. 1) Ativação do AG pela esterificação com CoA- SH. Acil-CoA é a forma ativa dos AGs e é necessário para a entrada na mitocôndria. 2) Transporte de Acil-CoA através da membrana mitocondrial. Carnilina – composto sintetizado a base de aas, amplamente distribuído nos animais e vegetais (especialmente abundante no tecido muscular). Canitina Aciltransferase – ligação reversível do grupo acil. A carnitina liga o AG a CoA e sai da mitocôndria. TAG 1 DAG 2 MAG 3 Glicerol 4 G3P 5 DHA-P 3) β-oxidação ou ciclo de Lyren: 4 passos Oxidação de acil-CoA a enoil-CoA, as custas da conversão de FAD/FADH2; Hidratação da dupla ligação, produzindo o isômero L de um β-hidroxiacil-CoA; Oxidação do grupo hidroxila à carbonila, resultando em β-cetoacil-CoA e NADH; Tiólise – Cisão da β-cetoacil-CoA por reação com uma molécula de CoA, com formação de Acetil-CoA e uma acil-CoA com dois carbonos a menos. A cada ciclo, ocorre a perda de 2C, sendo que na última volta, perde 4C (2 Acil-CoA). 7 voltas para a degradação da molécula (16C), produz: 7 NADH gera 21 ATP. 8 Acil-CoA gera 96 ATP. 7 FADH2 geram 14 ATP. Local da oxidação dos ácidos graxos: Mitocôndria – AGs lineares (curta, média e longa) Peroxissomos – AGs lineares, cadeia muito longa, ramificados, AGs dicarboxílicos. RE – via de menor importância; ω-oxidação – via catalisada pelo citocromo P450, o carbono terminal é oxidado, dando origem a AGs dicarboxílicos, que são substratos para oxidação pelos peroxissomos. A beta oxidação de AGs com número ímpar de carbonos produz propinil-CoA que é convertida a succinil-CoA que entra no ciclo de Krebs. No caso de AGs não saturados, há a conversão de cis em trans. Total de 131 ATP-2 ATP (ativação do AG).
Compartilhar