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Sistema de Ensino Presencial Conectado SERVIÇO SOCIAL EMMANUELLE ROSA DE CAMARGO FABIANA DE SOUZA E SILVA GABRIELA LUSTOZA RODRIGUES PATRICIA DANTAS “DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL”: Resumo: Este trabalho intenta realizar uma breve sistematização acerca da desigualdade social no brasil. . Palavras chaves: Desigualdade Social,cidadania. RIO DAS OSTRAS 2018 EMMANUELLE ROSA DE CAMARGO FABIANA DE SOUZA E SILVA GABRIELA LUSTOZA RODRIGUES PATRICIA DANTAS “DESIGUALDADE SOCAL NO BRASIL” Portifólio apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média do segundo semestre /2018. Rio das Ostras 2018 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1 2 DESENVOLVIMENTO 1 2.1 A CONTRADIÇÃO EM PROCESSO 1 2.2. A ORIGEM DAS DESIGUALDADES, SEGUNDO J.J. ROUSSEAU 1 2.3. PSICOLOGIA SOCIAL: A DIMENSÃO SUBJETIVA DA DESIGUALDADE SOCIAL......................... 1 2.4. ALTERNATIVAS SOCIAIS PARA PROMOÇÃO DA CIDADANIA 1 3 CONCLUSÃO 1 REFERÊNCIAS 1 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho configura-se portfólio para fins de avaliação da disciplina obrigatória de metodologia cientifica do primeiro semestre/2018, pela tutora Thalita Pereira Cardoso dos Santos no programa de graduação em Serviço Social na Universidade Norte do Paraná– UNOPAR. Com base nas sugestões bibliográficas propostas, e em referências correlatas buscaremos desenvolver uma investigação sistematizada sobre a temática: “A política de Saúde Mental no Brasil: sua história e seus desafios para a construção de seus novos paradigmas. No primeiro tópico, para tanto, principia–se, tratando de demonstrar, sinteticamente, a questão psiquiátrica no Brasil ao longo da história. Evidenciaremos as formas adotadas sendo elas sociais, históricas e de caráter político... O segundo tópico apresenta os desafios para a construção da saúde mental. O tópico terceiro, trata a respeito das novas políticas sociais a partir da promulgação da constituição federal de 1988. O quarto e último tópico versam acerca da atual proposta da saúde mental e seus desdobramentos perante a população atendida e suas famílias. O tema a ser enfrentado, embora suscite questões inerentes aos ramos da assistência /saúde, tem como objeto principal esclarecer a particularidade de que trata a trajetória da construção da política de saúde mental no Brasil, considerando a proposta da institucionalização e a implementação da reforma psiquiátrica. Nesse sentido, relataremos a historia da institucionalização psiquiátrica no Brasil e as consequencias para os pacientes. Ressaltando que, este estudo aspira responder as indagações apontadas com o escopo de alcançar os objetivos indicados 2 DESENVOLVIMENTO – A CONTRADIÇÃO EM PROCESSO Sob o título de psiquiatria compreende tipos de conceitos diversos, no entanto, buscaremos abordar a temática pelo aspecto da assistência psiquiátrica. Entendendo que os elementos históricos se constituem em pilares importantes. Dessa forma, destacaremos alguns momentos entendidos como principais para a construção e analise do texto. – A ORIGEM DAS DESIGUALDADES, SEGUNDO J.J.ROUSSEAU. “A política de saúde mental no Brasil: Sua história e os desafios para a construção de novos paradigmas”. A partir da década de 60 houve uma grande expansão das redes de hospitais psiquiátricos no Brasil, por consequência da superlotação dos manicômios públicos ampliou a procura por instituições particulares para atender a grande demanda, causando uma redução de 20% nos hospitais público e um aumento de 80% das instituições privadas. Após o médico identificar o transtorno cabia a família e o médico decidir o melhor tratamento, mas por falta de estrutura da família e por não ter auxilio do governo, eles se viam como única opção internar o paciente o asilando, nesta época o estado não tinha controle sobre essa pratica “asilar”. Com a redemocratização em 1970, associação brasileira psicossocial– ABP intervieram em defesa dos médicos torturados, presos e pacientes em tratamentos desumanos, mas somente em protestos sem estruturas de propostas para a solucionar o enorme problema, devido a frequentes denúncias e mobilização sociais após oito anos em 1978 que foi realmente deflagrada a reforma psiquiátrica. O (DINSAM) reuniu trabalhadores defensores da saúde mental e conquistou mudanças no sistema psiquiátrico, desde então vários estados realizaram congressos e encontros dando origem a trajetória da Reforma psiquiátrica (Amarante e Torre 2010:117-118). Com o surgimento do centro de atenção psicossocial – CAPS em final da década de 1980 idealizado por militantes sociais e técnicos da saúde induziu a diminuição das procuras de manicômios e em 1989 que foi colocado em prática o fechamento destes manicômios por estar irregular e práticas de maus tratos. EM 1990, foi regulamentada as primeiras leis baseada nas experiências dos primeiros centro de atenção psicossocial – CAPS e núcleo de assistência psicossocial – NAPS garantindo futuras operações com fiscalizações e classificações dos hospitais psiquiátricos, que após doze anos de tramitação essas leis foram sa – PSICOLOGIA SOCIAL : A DIMENSÃO SUBJETIVA DA DESIGUALDADE SOCIAL Por Meio Dessa Lei, trocou se o Modelo Hospitalocentricô, Até Então hegemônico no Brasil, Pelo Modelo De Antendimento Pisiquiatrico comunitário, Baseado Em Serviços de Saúde Mental Descentralizados Multiprofissionais e diversificados. (ANDROLI. 2007) A desinstitucionalização Pisiquiatrica brasileira se iniciou cerca de duas décadas após os países europeus, tendo início no fim da década 1970, e não se deveu apenas por manifestações sociais ou avanços científicos ( CANDEOLI, 2007, LOUGON,2006) No contexto Brasileiro, e em outros países teve Relatos frequentes de abusos contra pacientes psiquiátricos internados, as condições precárias de trabalho nos manicômios, ineficácia do tratamento o elevado custo e a maciça privatização da assistência psiquiátrica ( VIZZOTTO, 2003). Em 1941, foi criado o serviço nacional de doença s mentais para regular as práticas Pisiquiatricas brasileiras, preconizando a higiene mental e a Eugênia. Em 1964, assim que os militares assumiriam o controle político do país, o governo brasileiro celebrou um convênio com hospitais psiquiátricos privados, o plano de Pronto Ação. Repassando a esses hospitais recursos públicos destinados ao tratamentos psiquiátricos no país. Esse acordo teve como consequência o repasse de mais de 90% das verbas destinadas a saúde Mental Brasileira para o setor Privado ( WAIDMAN, 2004; DALLA VECCHIA; MARTINS, 2009). Segundo AMARANTE (1995) esse foi o Maior processo de privatização de saúde de que se tem notícias. Em 1985, o Brasil voltou a ter um regime do governo democrático, aumentou a valorização do direito a cidadania. Em 1986, Realizou-se a 8° conferência nacional de saúde na qual foi formado uma comissão para fazer novas propostas para a assistência Pisiquiatrica Brasileira. Essa comissão propôs que o atendimento Pisiquiatrico passasse a ser integral, multiprofissional e realizado em postos de saúde, ambulatórios especializados 2.4 – ALTERNATIVAS SOCIAIS PARA PROMOÇÃO A CIDADANIA Acreditamos que as dificuldades da construção de uma política de saúde mental vêm de longa data, desde sua implantação vem sofrendo problemas e dificuldades, podendo ser muitas, mas acredito que na atualidade a, mas comum é a falta de recurso, já que seu orçamento que é destinado foi reduzido, dificultando um trabalho de qualidade e deixando a possibilidade de aumentar a capacidade do serviço em um plano mas distante, fazendo assim o usuário enfrentar uma “lista de espera”. Existe entre outros problemas. A falta de profissionais na área para o atendimento do CAPS também pode ser comentada, afinal é 44% de profissionais para atender uma grande demanda informa-nos Paiva (2003). Outro problema evidente é que a população não possui outros serviços ou complementos debase comunitária para atenção psicossocial. Deixando mais uma vez as populações sofrem os impactos. Também, no entanto apesar de no século XIX a contribuição para o estudo das ciências humanas der sido marcada por um aumento, ainda existe o “enclausuramento da loucura”, deixando a idéia de formação de um centro para treinamento para convivência na sociedade falhar, a falta de qualificação no profissional em caretão muito outros fatores, a falta de empatia pode ser um principal deles e a falta de conhecimento, deixando inovações não serem impostas. A falta de recurso financeiro é um problema constante no CAPS, o projeto é formado por oficinas de artes, como pintura, musica, teatro, jornal, escrita. O Município muitas das vezes não tem a concepção que para um tratamento de qualidade específico para esse tipo de público vai muito além de somente remédio. E assim os usuários desse projeto social ficam prejudicados. De acordo Crives (2003, p.103): CONCLUSÃO Através do presente trabalho que abordou a natureza histórica da saúde mental no Brasil. Com base no estudo podemos perceber que ... REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVARENGA, Alex Reinecke de, Dimenstein, Magda. A reforma psiquiátrica e os desafios na desinstitucionalização da loucura. Interface – Comunicação, Saúde, Educação [em línea] 2006, 10 (Julio-Diciembre). Consulta 28 de abril de 2018. Disponível em: www.redalyc.org/html/1801/180114101003/ BARROSO, Sabrina Martins; SILVA, Mônia Aparecida. Reforma Psiquiátrica Brasileira: o caminho da desinstitucionaliação pelo olhar da historiografia. Rev. SPAGESP, Ribeirão Preto, v.12,n.1,p.66-78, jun 2011. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=arttext&pid=S167729702011000100008&Ing=pt&nrm=iso acesso em, 28 abr.2018. FONTE, Eliane Maria Monteiro da. Da Institucionalização da Loucura a Reforma Psiquiátrica: as sete vidas na agenda pública em saúde mental no Brasil. Revista: Estudo de Sociologia. Vol. 1, nº 18, 2012. Consulta em 28 de abril de 2018. Disponível em: http://revista.ufpe.br/revsocio/index.php/revista/article/view/60/48 MIRANDA-SÁ JR, Luiz Salvador de. Breve histórico da psiquiatria no Brasil: do período colonial a atualidade. Rev Psiquiatr RS. 2007;29 (2):156-158. Consulta em 28 de abril de 2018. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rprs/v29n2/v29n2a05.pdf
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