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Materiais de Construção para Concreto e Argamassa - parte 2/2

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Materiais de Construção para Concreto e 
Argamassa
Curso: Engenharia Civil
6º Período – Semestre 2018.2
Prof. Me. Francisco Freire de Oliveira
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Aditivos
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Aditivos
Definições
• Produtos que adicionados em pequenas quantidades a 
concretos de cimento e a argamassas modificam algumas de 
suas propriedades, no sentido de melhor adequá-las a 
determinadas condições.
• ASTM C 125 define aditivo como “Material outro que não 
água, agregado ou cimento, empregado como ingrediente 
do concreto ou argamassa, adicionado a estes, antes ou 
durante a mistura”.
• Estados Unidos, Japão e Alemanha, utilizam cerca de 80% de 
concreto aditivado
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Aditivos
Histórico
• Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de 
Concretagem – ABESC, o uso de aditivos no concreto é bem 
antigo, já eram utilizados pelos romanos muito antes da 
existência do concreto de cimento Portland
• Naquela época eles usavam clara de ovo, sangue de animais e 
outros ingredientes. Já os aditivos como, hoje os conhecemos, 
começaram sua evolução a partir do início do século XIX
• Assim os aditivos, que não estavam presentes nos primeiros 
passos do desenvolvimento do concreto, hoje são figuras de 
fundamental importância para sua composição
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Aditivos para concreto
 Vantagens
 Aumento da trabalhabilidade;
 Redução do consumo de água;
 Maior resistência; 
 Redução do consumo do cimento;
 Aditivos com alto teor de sólidos são mais eficientes.
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Classificação dos aditivos por 
finalidades
 Destinados a melhorar a trabalhabilidade do concreto
 Plastificantes redutores
 Incorporadores de ar
 Dispersantes ou fluidificantes
 Modificadores das resistências mecânicas
 Redutores plastificantes
 Modificadores das resistências do concreto a condições 
especiais de exposição
 Incorporadores de ar
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Classificação dos aditivos por 
finalidades
 Modificadores de tempo de pega e endurecimento
 Retardadores
 Aceleradores
 impermeabilizantes
 Repelentes à absorção capilar
 Redutores de permeabilidade
 Expansores
 Geradores de gás
 Estabilizantes de volume
 Geradores de espuma
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Classificação dos aditivos por 
finalidades
 Adesivos
 Anticorrosivos
 Corantes
 Fungicidas
 Germicidas
 inseticidas
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Classificação quanto à ação
 Ação química
 A Aceleradores
 R Retardadores
 Ação Física
 IAR Incorporadores de ar
 P Plastificantes
 SP Superplastificantes
 F Superfluidificantes
 IM Impermeabilizantes
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Acelerador de pega (A)
 Efeito
 Oferece pega mais rápida
 Resistência inicial mais elevada
 Vantagens
 Ganho de resistência em baixas temperaturas
 Redução do tempo de desenforma
 Desvantagens
 Possível Fissuração devido ao calor de hidratação
 Risco de corrosão de armaduras
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retardador de pega (R)
 Efeito
 Aumenta o tempo de início de pega
 Vantagens
 Mantém a trabalhabilidade a temperaturas elevadas
 Retarda a elevação do calor de hidratação
 Amplia os tempos de aplicação
 Desvantagens
 Na dosagem errada, acima de 0,5% do peso do concreto, 
pode promover exsudação (processo migratório da água 
existente na composição do material para a sua superfície) 
e aumentar a retração plástica do concreto
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Incorporador de ar (IAR)
 Efeito
 Incorpora pequenas bolhas de ar no concreto ou na 
argamassa
 Vantagens
 Aumenta a durabilidade ao congelamento do concreto sem 
elevar o consumo de cimento e o consequente aumento 
do calor de hidratação
 Reduz o teor de água e a permeabilidade do concreto
 Desvantagens
 Necessita de controle cuidadoso da porcentagem de ar 
incorporado e do tempo de mistura
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Plastificante (P)
 Efeito
 Aumenta o índice de consistência
 Possibilita a redução de pelo menos 6% da água de 
amassamento
 Vantagens
 Maior trabalhabilidade para determinada resistência
 Menor consumo de cimento
 Desvantagens
 Retarda o início de pega para dosagens elevadas do aditivo, 
com risco de segregação
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Plastificante acelerador (PA)
 Efeito
 Efeito combinado do acelerador de pega e do plastificante
 Vantagens
 Reduz a quantidade de água
 Permite ganho mais rápido de resistência
 Desvantagens
 Risco de corrosão da armadura
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Plastificante retardador (PR)
 Efeito
 Efeito combinado do retardador de pega e do plastificante
 Vantagens
 Reduz perda de consistência em climas quentes e úmidos
 Desvantagens
 Aumento da exsudação eretração plástica
 Risco de segregação
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Superplastificante (SP)
 Efeito
 Elevado aumento do índice de consistência
 Possibilita a redução de, no mínimo, 12% da água de 
amassamento
 Vantagens
 Eficiente redutor de água
 Proporciona ganhos de resistência para determinada 
trabalhabilidade
 Reduz o consumo de cimento
 Desvantagens
 Riscos de segregação da mistura
 Efeito do fluidificante é num tempo menor que o plastificante
 Pode elevar a perda de consistência
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Superfluidificante (F)
 Definição
 São superplastificantes que incorporados ao concreto fresco 
produzem consistência fluida e alta trabalhabilidade
 Não tem cloretos e não são tóxicos
 Usos
 O uso é recomendado para pavimentos que necessitam de 
esbeltez e adensamento como os de edifícios, silos, 
reservatórios de água, estruturas de grande porte, etc
 É eficaz também no uso de concretos pré-fabricados e 
bombeados
 Não tem influência sobre o processo químico do cimento, 
evita a segregação e a exsudação
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Impermeabilizantes (IM) 
• Três tipos básicos
• Sais orgânicos em forma líquida, pastosa ou em pó, que 
reagem com a cal livre do cimento formando sais cálcicos 
insolúveis
• Materiais hidrófugos que se diferem daqueles do primeiro 
grupo apenas pela razão de já se apresentarem em sua forma 
final, não reagindo, portanto, com os componentes do 
cimento
• Géis orgânicos ou inorgânicos à base de emulsão, constituídos 
de partículas globulares que, após a quebra da emulsão no 
meio alcalino do cimento, aglutinam-se em presença da água, 
reduzindo a seção dos capilares
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Impermeabilizantes (IM) 
• Substâncias mais comuns
 Ácido estereático
 Ácido caprílico
 Ácido oleico
 Emulsão de cera
 Emulsão betuminosa
 Ácido cáprico
 Estereato de cálcio
 Estereato de alumínio
 Resina hidrocarbonada
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Ensaios e Normas ABNT
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Normalização brasileira na 
construção civil
• CB-02
• Elaboração das normas técnicas de componentes, elementos, 
produtos ou serviços utilizados na construção civil, 
subdivididas setorialmente
21
 Planejamento
 Projeto
 Execução
 Métodos de ensaio
 Armazenamento
 Transporte
 Operação
 Uso
 Manutenção e 
necessidade do usuário
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Normalização brasileira na 
construção civil
• CB-18
• Normalização do setor de cimento, concreto e agregados, 
compreendendo:
 Dosagem de concreto, pastas e argamassas
 Aditivos
 Adesivos
 Águas
 Elastômeros
• Terminologia, requisitos, métodos de ensaio e generalidades
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• As normas têm função orientadora e purificadora no mercado
• São recomendações, com base na melhor técnica possível e 
certificada num determinado momento, para se atingir um 
resultado satisfatório
• As normas valem como padrões mínimos de referência
• Os números fornecidos pelos ensaios são valores relativos
• É grande o número de parâmetros que influenciam. Daí a 
necessidade de fixação de métodos que, reduzindo ao 
mínimo os fatores de variação, permitem uma comparação 
mais perfeita das características
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Responsabilidade profissional do 
engenheiro em relação às normas
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• As a interpretação dos resultados exige a associação de 
diferentes ensaios
• Num ensaio de resistência mecânica, por exemplo, os 
seguintes fatores exercem considerável influência:
 Forma geométrica e dimensões dos corpos de prova
 Duração e marcha do ensaio
 Máquina de ensaio
 Condições outras do ensaio (temperatura, estado de 
umidade, etc.)
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Responsabilidade profissional do 
engenheiro em relação às normas
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• Para cada material realizam-se séries completas de ensaio 
estipulados e, à vista da documentação assim obtida, a fixação 
numérica de limites e demais condições para essas 
características constituirá uma especificação para a recepção 
do material
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Responsabilidade profissional do 
engenheiro em relação às normas
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Entidades normalizadoras
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PAÍS DE ORIGEM SIGLA ENTIDADE ANO
BRASIL ABNT
Associação Brasileira de Normas 
Técnicas
1940
USA ASTM
American Society of the International 
Association for Testing and Materials 
1898
USA ASA American Statistical Association 1839
ALEMANHA DIN Deutsches Institut für Normung 1917
FRANÇA AFNOR Association Française de Normalisation 1926
JAPÃO JIS Japanese Industrial Standards 1921
INGLATERRA BSI British Standards Institution 1901
COORDENADORA
MUNDIAL
ISO
International Organization for 
Standardization
1947
OUTRAS COPANT ACI RILEM PCA
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Vigência das normas
• As COMISSÕES TÉCNICAS da ABNT promovem revisões no 
elenco de normas sob sua responsabilidade a cada período de 
5 anos, podendo ou não alterar o texto da norma em vigor
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Tipos de norma da ABNT
• NB – Norma Brasileira ... Condições e exigências para execução de 
obras
• EB – Especificação Brasileira ... Estabelece prescrições para os 
materiais
• MB – Método Brasileiro ... Ensaios. Processos paraformação e 
exames de amostras
• PB – Padronização Brasileira ... Estabelece dimensões para os 
materiais
• TB – Terminologia Brasileira ... Regulariza a nomenclatura técnica
• SB – Simbologia Brasileira ... Estabelece convenções para desenhos
• CB – Classificação Brasileira ... Divide e ordena materiais por 
propriedades características
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Tipos de norma da ABNT
• Todas os itens são registrados no INMETRO (Instituto 
Nacional de Metrologia) sob o prefixo NBR
• Atualmente há também a divulgação das Normas do 
Mercosul (NM), assim uma NBR pode ter sua identificação 
ampliada para ABNT NBR NM
• Essa forma de identificação com as duas letras indicativas 
iniciais está sendo abandonada ficando só o prefixo NBR
• Para pesquisa no site www.abnt.org.br só se usa a forma NBR 
ou (NBR NM) ou por palavra-chave
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Encaminhamento de uma 
Norma
• A ABNT é composta atualmente de 68 CBs (Comitês 
Brasileiros), 4 ONSs (Organismos de Normalização Setorial) e 
pouco mais de 160 CEEs (Comissões de Estudo Especial)
• Os comitês que estão mais diretamente envolvidos com 
alunos de engenharia civil, em especial com esta disciplina:
• ABNT/CB-002 - Comitê Brasileiro da Construção Civil
• ABNT/CB-018 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
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Estrutura da ABNT
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ABNT
Comitês Brasileiros
Sub-Comitês
Comissões Técnicas
Comissões de Estudo
Texto da Norma
Norma Técnica
CB-01 + CB-02 + ... + CB-18 + ... + CB-50
Ex.: CB-18 ... Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto ...
Cimentos e adições (18.1); Concretos (18.03); ...
Especificações; Métodos de Ensaio; Propriedades; ...
Preparam os textos de Norma
Projeto de Norma
NBR ou ainda NBR NM
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Especificações Técnicas
• Além das plantas, desenhos e cálculos, um Projeto de 
Engenharia inclui também uma parte de redação sob a forma 
de memorial descritivo ou de especificações técnicas
• Memorial Descritivo ... Dá a descrição e indicação dos 
materiais a serem empregados. Dirigido a elementos não 
técnicos para melhor compreensão do projeto, inclusive de 
toda a obra, quando concluída
• Especificações Técnicas ... Indicação minuciosa das 
propriedades mínimas que os materiais devem apresentar e a 
técnica a ser empregada na construção. Destinam-se ao 
construtor visando assegurar que a obra seja realizada com os 
cuidados apontados no projeto
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Pedras Naturais de 
Construção
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Pedras naturais
• Terminologia das rochas e solos (TB-03)
• Rochas são materiais constituintes essenciais da crosta 
terrestre, provenientes da solidificação do magma ou de 
lavas vulcânicas, ou da consolidação de depósitos 
sedimentares, tendo ou não sofrido transformações 
metamórficas
• Esses materiais apresentam elevada resistência mecânica, 
somente modificável por contatos com ar e água em casos 
muito especiais
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Propriedades das pedras –
Ensaios tecnológicos
• Propriedades analisadas
 Resistência mecânica ... Suportar cargas sem colapsar
 Durabilidade ... Manter propriedades ao longo do tempo
 Trabalhabilidade ... Afeiçoada como o mínimo esforço
 Estética ... Aparência para fins de revest. E acabamentos
• Ensaios tecnológicos dessas propriedades
 Resistência mecânica ... Ensaio de abrasão Los Angeles 
(ABNT NBR NM 51:2001); outros ensaios DIN e ASTM
 Durabilidade ... Normas estrangeiras
 Trabalhabilidade ... Análise petrográfica (ABNT NBR 7389-
2:2009)
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Principais propriedades das 
pedras naturais
• Cor
• Fratura ... Maior ou menor facilidade de extração, corte, 
polimento e aderência
• Homogeneidade
• Massa específica aparente ... Massa por unidade de rocha 
seca incluindo os vazios internos
• Porosidade ... Volume de vazio / volume total
• Permeabilidade ... Existência de poros
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Principais propriedades das 
pedras naturais
• Higroscopicidade ... Absorção por capilaridade
• Condutibilidade térmica e elétrica
• Dureza ... Facilidade de se deixar serrar
• Aderência 
Propriedades mecânicas
• Compressão, tração, flexão e cisalhamento
• Desgaste
• Choque
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Escolha da pedra
• A qualificação do material é obtida por meio de um estudo 
petrográfico de amostras representativas
• Em seguida, faz-se um exame tecnológico em corpos de prova 
normalizados
• Para agregados de concreto é necessário verificar também o 
potencial reativo do mineral com os álcalis (Na2O e K2O) do 
cimento
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Aplicações
• Alvenarias
• Pavimentação (de estradas, ruas, pátios, etc)
• Revestimentos (de piso, paredes, etc)
• Acabamentos (de banheiros, cozinhas, pias, tc)
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Composição mineralógica das 
principais pedras de construção
• Quartzo ... Sílica cristalina(SiO2)
• Aluminossilicatos ... Alumina ou óxido de alumínio (Al2O3)
 Feldspato ... Ortoclásio e Plagioclásio
 Micas ... Muscovita, Biotita e Caulinita
• Silicatos de Magnésio e Ferro 
 Anfibólios, Piroxênios e Olivinas
• Carbonatos e Sulfatos
 Calcita, Magnesita, Dolomita, Gipsita e Anidrita
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