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Ponte Rio Niterói, 13 ,9km e 2 10 mil me tros quadra dos de concreto e asfalto em equilíbrio sobre a Baí a da Guan abara A macaxeira é fonte de alimentação e geração de rendapara milhares de famílias de ribeirinhos na Amazônia •• Matemática – Funções trigonométricas pg. 02 •• Matemática – Operações com arcos pg. 04 •• Física – Equilíbrio de corpos pg. 06 •• Física – Hidrostática pg. 08 •• Português – Concordância nominal I pg. 10 Funções trigonométricas 1. Introdução Funções trigonométricas na circunferência trigonométrica Consideremos uma semi-reta OA, tal que o comprimento do segmento OA seja unitário. Escolhemos também um referencial cartesiano tal que o semi-eixo x positivo coincida com a semi-reta OA, e o semi-eixo y positivo seja obtido girando a semi-reta OA no sentido anti- horário, de 90° ou π/2 radianos. Dado um número real x, associamos a ele o ponto P=P(x) no círculo unitário, de tal modo que o comprimento do arco AP é x unidades de medida de comprimento, ou seja, a medida do arco AP é x radianos. Também podemos dizer que o arco AP e, portanto, o ângulo central AÔP tem (180 – x)°. –––––––– π Definimos as funções seno, cosseno e tangente do número real x da seguinte maneira: cos x: é a abscissa de P sen x: é a ordenada de P senx tgx = ––––––– , se cosx ≠ 0 cosx Desse modo, dado um número x real, fica determinado, na circunferência trigonométrica, o ponto: P=P(x)=(cos x, sen x). Como conseqüência das definições de sen x, cos x e tg x, temos que: • P(0)= A =(1,0) e, portanto, cos 0 = 1, sen 0 = 0, tg 0 = 0. • P(π/2)= (0,1) e, portanto, cos π/2 = 0, sen π/2=1, enquanto tg π/2 não existe, pois cos π/2= 0. Propriedades: i) sen(π/2 + x)=cos x e cos(π/2 + x)=–senx; ii) sen(π – x)=sen x e cos(π – x)=–cosx; iii) sen(π + x)=–sen x e cos(π + x)=–cosx; iv) sen(2π – x)=–sen x e cos(2π – x)=cosx; v) sen(2π + x)=sen x e cos(2π + x)=cosx. Função Seno Consideremos a função f(x)=sen x. Cada ponto do gráfico é da forma (x, senx), pois a ordenada é sempre igual ao seno da abscissa, que é um número real que representa o comprimento do arco em u.m.c. ou a medida do arco em radianos. unidade de medida de comprimento O gráfico dessa função é o seguinte: O domínio da função seno é IR e a imagem é o intervalo [-1,1]. Trata-se de uma função de período P=2π. Agora, queremos descobrir como é o gráfico de uma função seno mais geral, y=a.sen(bx+m)+k, quando comparado ao gráfico de y=sen x, a partir das transformações sofridas pelo gráfico dessa função. Função co-seno Consideremos a função f(x)=cosx. Cada ponto do gráfico é da forma (x, cosx), pois a ordenada é sempre igual ao cosseno da abscissa, que é um número real que representa o comprimento do arco em u.m.c. ou a medida do arco em radianos. unidades de medida de comprimento. O gráfico dessa função é o seguinte: O domínio da função co-seno é IR e a imagem é o intervalo [-1,1]. Trata-se de uma função limitada e periódica de período P=2π. Agora, queremos descobrir como é o gráfico de uma função co-seno mais geral, y=a.cos(bx+m)+k, quando comparado ao gráfico de y= cos x, a partir das sofridas pelo gráfico dessa função. Consideremos a função f(x)= cos x. Cada ponto do gráfico é da forma (x, cos x), pois a ordenada é sempre igual ao cosseno da abscissa, que é um número real que representa o comprimento do arco em u.m.c. ou a medida do arco em radianos. unidades de medida de comprimento. O gráfico dessa função é o seguinte: O domínio da função co-seno é IR e a imagem é o intervalo [-1,1]. Trata-se de uma função limitada e periódica de período P=2π. Agora, queremos descobrir como é o gráfico de uma função co-seno mais geral, y=a.cos(bx+m)+k, quando comparado ao gráfico de y= cos x, a partir das sofridas pelo gráfico dessa função. Aplicações (UFMG) Calcular o valor da expressão 9π 13π sen –––– + sen ––––– 4 2 Solução: 2. Equações Trigonométricas Introdução Equação trigonométrica elementar, é qualquer equação da forma senx = sena, cosx = cosa e tgx = tga, onde x é um arco trigonométrico incógnita – a ser determinado – e a um arco trigonométrico qualquer. 2 Caro estudante, Chegamos ao número 18 e nos aproxima- mos da marca de 2 milhões de apostilas distribuídas. Se você está incluído entre os mais de 30 mil finalistas do Ensino Médio da rede pública de ensino, não esqueça de retirar a apostila do Aprovar na sua escola, seja na capital, seja no interior. Todas as edições do primeiro e segundo módulos do projeto estão nas secretarias. As apostilas também estão disponíveis na internet, nos endereços www.uea.edu.br e www.linguativa.com.br. Acompanhar as aulas a partir da apostila é importante, pois ela serve de apoio para as aulas que são veiculadas de segunda a sábado, pela televisão (TV Cultura, Amazonsat e RBN)e pelo rádio (Rio Mar, Seis Irmãos do São Raimundo, Panorama de Itacoatiara, Difusora de Itacoatiara, Comunitária Pedra Pintada de Itacoatiara, Santo Antônio de Borba, Estação Rural de Tefé, Indepen- dência de Maués, Rádio Cultura). Simuladão – A data do primeiro Simulado do Aprovar já está definida. Será no 28 de abril, em 13 escolas estaduais da capital e em todos os municípios do interior. Durante a prova, serão explorados os conteúdos das disciplinas referentes aos dois primeiros módulos: Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, História e Geografia. A entrada é gratuita e você ainda confere o seu desem- penho logo após o teste. As respostas e comentários dos professores serão exibidos em telões instalados nos locais de prova. Definitivamente incorporado à vida estudan- til do Amazonas, o Aprovar segue com ótimos índices no vestibular da UEA. Nos últimos três anos, aproximadamente 2 mil alunos aprovados no concurso afirmaram ter estudado pelo Aprovar. Em 2006, por exemplo, das 3.709 vagas oferecidas, 600 foram preenchidas por alunos que estudaram pelo Aprovar, o que representa um índice de aprovação de 16%. Na primeira etapa, o índice de apro- vação foi de 19%. Dos 8.815 estudantes que informaram ter estudado pelo Aprovar, 1.729 foram classificados para a segunda etapa. Em 2007, você pode fazer parte desta estatística. Ainda temos uma longa jornada até o vestibular. Portanto, é hora de estudar. Retire a apostila em sua escola, ou no PAC mais próximo de sua casa. Você ainda pode consultar e imprimir números anteriores pela internet (www.uea.edu.br e www.linguativa.com.br). Vamos em frente! Simuladão do Aprovar no dia 28 de abril Matemática Professor CLÍCIO Via de regra, qualquer equação trigonométrica não elementar, pode ser transformada numa equação elementar, por meio do uso das relações trigonométricas usuais. Nota: os arcos a e a + k.2ππ onde k é um número inteiro, possuem as mesmas extremidades inicial e final, pois diferem entre si, por um número inteiro de voltas, ou seja: a + k.2ππ – a = k.2ππ Observação: 2π=360°= uma volta completa. Para a solução das equações trigonométricas elementares, vamos estabelecer as relações fundamentais a seguir: Arcos de mesmo seno Já sabemos que sen(π – a) = sena. Usando o conceito contido na nota acima, sendo x um arco trigonométrico, as soluções gerais da igualdade acima serão da forma: x = (π – a) + k.2π ou x = a + k.2π. x = π + 2k.π – a ou x = a + k.2π x = (2k + 1)π – a ou x = 2kπ + a Portanto, a solução genérica de uma equação do tipo senx = sena, será x = (2k + 1)π – a ou x = 2kπ + a. Exemplo: Seja a equação elementar sen x = 0,5. Como 0,5 = sen 30° = senπ/6, vem, utilizando o resultado geral obtido acima: senx = sen π/6, de onde conclui-se: x = (2k + 1).π – π/6 ou x = 2kπ +π/6, com k inteiro, que representa a solução genérica da equação dada. Fazendo k variar no conjunto dos números inteiros, obteremos as soluções particulares da equação. Assim, porexemplo, fazendo k = 0, obteremos por mera substituição na solução genérica encontrada acima, x = – π/6 ou x = π/6; fazendo k = 1, obteremos x = 17π/6 ou x = 13π/6, e assim sucessivamente. Observe que a equação dada, possui um número infinito de soluções em IR. Poderemos escrever o conjunto solução da equação dada na forma geral: S = {x|x∈R; x =(2k + 1)π – π/6 ou x = 2kπ + π/6, k ∈ Z} Poderemos também listar os elementos do conjunto solução: S = { ..., –π/6, π/6, 17π/6, 13π/6, ... } Arcos de mesmo co-seno Já sabemos que cos (-a) = cos a. Poderemos escrever para as soluções gerais da igualdade acima: x = (–a) + 2kπ ou x = a + 2kπ, sendo k um número inteiro. Portanto, a solução genérica de uma equação do tipo cosx = cosa, será dada por: x = 2kπ + a ou x = 2kπ – a, sendo k um inteiro. Aplicações (UEA) Resolva a equação trigonométrica cos 3x = –1, no intervalo 0< x < 2π. Solução: cos a = –1, então a = π . Porém a = 3x. Então 3x = π Logo x = π/3 3. Inequações Trigonométricas Quando encontramos função trigonométrica da incógnita ou função trigonométrica de alguma função da incógnita em pelo menos um dos membros de uma inequação, dizemos que esta inequação é trigonométrica. Exemplos: 1) sen x >1/2 e sen2x+tgx ≤ 2 são inequações trigonométricas. 2) ( sen 30°) . (x2 – 1) > 0 Resolver uma inequação como f(x) < g(x), por exemplo, significa determinar o conjunto S dos números s, sendo s elementos do domínio de f e de g, tais que f(s) < g(s). O conjunto S é chamado de conjunto solução da inequação e todo elemento de S é uma solução da inequação. Assim, na inequação sen x >–1/2, os números 0, π/4, π/2 são algumas de suas soluções e os números 5π/4 e 3π/2 não o são. Resolução de inequação trigonométrica Quase todas as inequações trigonométricas, quando convenientemente tratadas e transformadas, podem ser reduzidas a pelo menos uma das inequações fundamentais. Vamos conhecê-las, a seguir, por meio de exemplos. 1.° caso : senx < sena (senx ≤ sena) Por exemplo, ao resolvermos a inequação senx < senπ/6 ou senx < 1/2 encontramos, inicialmente, 0 ≤ x ≤ π/6 ou 5π/6 <x ≤ 2π, que é uma solução particular no intervalo [0;2]. Acrescentando 2k(k∈Z) às extremidades dos intervalos encontrados, temos a solução geral em IR, que é: 2kπ ≤ x < π/6 + 2kπ (k∈Z) ou 5π/6 + 2kπ < x ≤ 2π + 2kπ (k∈Z) O conjunto solução é, portanto: S={x∈IR/2kπ ≤x<π/6 + 2kπ ou 5π/6 + 2kπ< x ≤2π+2kπ (k∈Z)} Por outro lado, se a inequação fosse senx ≤ sen π/6 ou senx ≤ 1/2, então, bastaria incluir as extremidades de π/6 e 5π/6 e o conjunto solução seria: S={x∈IR/2kπ ≤x<π/6 + 2kπ≤ x ≤2π+2kπ (k∈Z)} Aplicações (UFAM) Resolva a inequação trigonométrica sen x > 1/2, para 0 < x < 2π. sen x > 1/2 ⇒ π/6 < x< 5π/6 Observe o gráfico abaixo: S={x∈IR/ π/6 < x< 5π/6} 3 01. Calcule o valor de sen 7π/2: a) 1 b) –1 c) 2 d) –2 e) 3 02. Foram feitos os gráficos das funções f(x) = sen4x e g(x)= x/100, para x no intervalo [0, 2π[. Determine o número de pontos comuns aos dois gráficos. a) 6 b) 4 c) 9 d) 7 e) 8 03. Calcule o valor da expressão: sen 330° + sen(–450°) –––––––––––––––––––––– . tg120°.cotg(–210°) a) –1/2 b) 1/2 c) 1/3 d) –1/3 e) 1 04. Sendo x um ângulo do primeiro quadrante e tgx = 3, calcule senx. a) b) c) d) e) 05. Dado cos x = –1/2, com π/2 < x < π, determine secx. a) 2 b) 1 c) 3 d) –2 e) –1 06. Sendo senx = 1/3, com 0 ≤ x ≤ π/2, calcule: senx . cosx – tgx y = ––––––––––––––– . 1 – cosecx a) b) c) d) e) 07. Calcule m, de modo que se tenha, simultaneamente, senx = e cos x = . a) m = 0 b) m = 1 c) m = 2 d) m = –1 e) m = 3 1 08. Sabendo que 2tg2x + ––––––– = 1 cotgx e que x ∈ ]π/2, π[, calcule o valor de A, sendo A = sen x + cos x. a) 3 b) 6 c) 1 d) 2 e) 0 09. Sendo cosx = 1/m e senx= , determine m. a) { 1, 2 } b) { –1, 3 } c) { –2, 3 } d) { –1, 2 } e) { 2, 3 } Desafio Matemático Operações com arcos 1. Adição e Subtração de arcos Cosseno da diferença de arcos Considere a figura abaixo que representa uma circunferência trigonométrica (centro na origem O(0,0) e raio unitário). Sejam a e b dois arcos trigonométricos com a > b. Temos o arco PB de medida b e o arco PA de medida a. Nestas condições, podemos concluir que o arco BA tem medida a – b. Pelo teorema dos cossenos, sabemos que em qualquer triângulo, o quadrado da medida de um lado é igual à soma dos quadrados das medidas dos outros dois lados, menos o dobro do produto desses lados, pelo cosseno do ângulo que eles formam. Assim, na figura acima, poderemos escrever, pelo teorema dos cossenos, para o triângulo OAB: AB2 = OB2 + OA2 – 2. OB . OA . cos(a – b). (Equação 1) Ora, OB = OA = 1 (raio do círculo trigonométrico, portanto, unitário). AB = distancia entre os pontos A(cosa,sena) e B(cosb,senb). Já vimos nesta página, a fórmula da distancia entre dois pontos; se você não se lembra, revise os textos sobre geometria analítica. Assim, substituindo os elementos conhecidos na fórmula acima (equação 1), vem: (cosa – cosb)2 + (sena – senb)2 = 12 + 12 – 2.1.1.cos(a – b) Desenvolvendo, vem: cos2a – 2.cosa.cosb + cos2b + sen2a – 2.sena.senb + sen2b= = 2 – 2cos(a – b) Lembrando que cos2a + sen2a = cos2b + sen2b = 1 (Relação Fundamental da Trigonometria), vem, substituindo: 1+1 – 2cosa.cosb – 2sena.senb=2 – 2cos(a–b) Simplificando, fica: -2[cosa.cosb + sena.senb] = –2.cos(a – b) Donde finalmente podemos escrever a fórmula do cosseno da diferença de dois arcos a e b: cos(a – b) = cosa . cosb + sena . senb Exemplo: cos(x – 90°) = cosx . cos90° + senx . sen90° Ora, como já sabemos que cos90° = 0 e sen90° = 1, substituindo, vem finalmente: cos(x – 90°) = senx. Se fizermos a = 0° na fórmula do cosseno da diferença, teremos: cos(0 – b) = cos0 . cosb + sen0 . senb E como sabemos que cos0 = 1 e sen0 = 0, substituindo, fica: cos(– b) = cosb Portanto: cos(–60°)=cos60°=1/2, cos(–90°)=cos90°=0, cos (–180°) = cos 180° = –1, etc. Se considerarmos a função y = cosx, como cos(–x ) = cosx , diremos então que a função cosseno é uma função par. Reveja o capítulo de funções. Para finalizar, tente simplificar a seguinte expressão: y = cos(x – 90°) – cos(x - 270°). Resposta: 2senx Vimos a dedução da fórmula do co-seno da diferença de dois arcos. Apresentaremos a seguir, as demais fórmulas da adição e subtração de arcos sem as deduções, lembrando que essas deduções seriam similares àquela desenvolvida para cos(a – b), com certas peculiaridades inerentes a cada caso. Sejam a e b dois arcos trigonométricos, temos que: cos(a – b) = cosa . cosb + sena . senb cos(a + b) = cosa . cosb – sena . senb sen(a – b) = sena . cosb – senb . cosa sen(a + b) = sena . cosb + senb . cosa tga + tgb tg (a + b) = ––––––––––– 1 – tga.tgb tga – tgb tg (a – b) = ––––––––––– 1 + tga.tgb Aplicações 01. (UEA) Calcular o valor de sen 15°. a) b) c) d) Solução: sen 15° = sen (30° + 45°) = sen 30°.cos 45° + sen 45°.cos30° = = 02. (USP) Sendo tgA = 2 e tgB = 1, calcular tg(A – B). a) 1/3 b) 2 c) –1/3 d) –2 Solução: tgA – tgB 2 – 1 1 tg(A – B) = ––––––––––– + –––––––– = ––– 1 + tgA.tgB 1 + 2.1 3 2. Arco duplo Sabemos das aulas anteriores que sen(a + b) = sen a .cos b + sen b. cos a. Logo, fazendo a = b, obteremos a fórmula do seno do dobro do arco ou do arco duplo: sen 2a = 2 . sen a . cos a Analogamente, usando a fórmula do cosseno da soma, que sabemos ser igual a cos(a + b) = cosa . cosb – sena .senb e fazendo a = b, obteremos a fórmula do cosseno do dobro do arco ou do arco duplo: cos 2a = cos2a – sen2a Da mesma forma, partindo da tangenteda soma, obteremos analogamente a fórmula da tangente do dobro do arco ou do arco duplo: 2.tgA tg2a = –––––––– 1 – tg2a A fórmula acima somente é válida para tga ≠ 1 e tga ≠ –1, já que nestes casos o denominador seria nulo! Exemplos: sen4x = 2.sen2x.cos2x senx = 2.sen(x/2).cos(x/2) cosx = cos2(x/2) – sen2(x/2) cos4x = cos22x – sen22x, ... , etc. 3. Arco Metade Vamos agora achar as funções trigonométricas 4 Desafio Matemático 01. Sabendo que sen x = 1/2, com 0 < x < π/2, calcule sen(π/3 – x). a) 1/3 b) –1/2 c) 1/2 d) 1/4 e) 1/5 02. Calcule: L=sen(π/2+x)sen(π +x)+cos(π/2+x) cos(π – x). a) L = 2 b) L = 1 c) L= 3 d) L = 0 e) L= -2 03. Se tg (x+y) = 33 e tgx = 3, calcule tg y. a) 4/10 b) 3/10 c) 7/10 d) 3 e) 3/2 04. Sabendo que tgα=1/3 e tgβ=–1/7, calcule tg(α – β): a) 1/4 b) 7/3 c) 1/2 d) 3/4 e) 2/11 05. Calcule sen 2x, sabendo que tgx + cotgx = 3. a) 1/3 b) 2/6 c) 3/2 d) 1/5 e) 2/3 06. Se sen x – cos x = 1/5, calcule sen 2x. a) 12/15 b) 32/33 c) 24/25 d) 23/27 e) 17/25 07. Calcule sen15°+cos15°. a) b) c) d) e) 08. Sendo tgA = 2 e tgB = 1, ache tg(A – B). a) 2/3 b) 2/5 c) 1/3 d) 2/5 e) 1/6 Matemática Professor CLÍCIO da metade de um arco, partindo das anteriores. Co-seno do arco metade Ora, sabemos que cos2a = cos2a – sen2a Substituindo sen2a, por 1 – cos2a, já que sen2a + cos2a = 1, vem: cos2a = 2.cos2a – 1. Daí, vem: cos2a = (1+cos2a) / 2 Fazendo a = x/2, vem, cos2(x/2) = [1+cosx]/2. Podemos escrever então a fórmula do cosseno do arco metade como: Obs: o sinal algébrico vai depender do quadrante ao qual pertence o arco x/2. Seno do arco metade Podemos escrever: cos2a = (1 – sen2a) – sen2a = 1 – 2sen2a Daí vem: sen2a = (1 – cos2a)/2 Fazendo a = x/2 , vem: sen2(x/2) = (1 – cosx)/2. Podemos escrever então, a fórmula do seno do arco metade como segue: Obs: o sinal algébrico vai depender do quadrante ao qual pertence o arco x/2. Tangente do arco metade Dividindo membro a membro as equações 2.1 e 2.2 anteriores, lembrando que tg(x/2) = sen(x/2) / cos(x/2), vem: Obs: o sinal algébrico vai depender do quadrante ao qual pertence o arco x/2. Aplicações 01. (UFPA) Sabendo que sena =1/2 e cosa = , calcular o valor de cos2a. a) 1 b) 1/2 c) –1 d) –1/2 Solução: Sabemos que cos2a = cos2a – sen2a = 02. (PUC) Se tgx + cotgx = 3, calcule sen2x. a) 2 b) 3/2 c) 2/3 d) –2 Solução: tgx + cotgx = 3 03. (UFAM) Se senx + cosx = 2, então o valor de se2x é igual a: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 Solução: senx + cosx = 2 (senx + cosx)2 = 22 sen2x + 2senx.cosx + cos2x = 4 sen2x + cos2x + 2senx.cosx = 4 1 + sen2x = 4 sen2x = 3 4. Transformação de somas em produto Vamos deduzir outras fórmulas importantes da Trigonometria. As fórmulas a seguir são muito importantes para a simplificação de expressões trigonométricas. Já sabemos que: sen(a + b) = sena . cosb + senb . cosa sen (a – b) = sena . cosb – senb . cosa Somando membro a membro estas igualdades, obteremos: sen(a + b)+ sen(a – b) = 2.sena . cosb. Fazendo: a + b = p a – b = q teremos, somando membro a membro: 2a = p + q, de onde tiramos a = (p + q)/2 Agora, subtraindo membro a membro, fica: 2b = p – q, de onde tiramos b = (p – q)/2 Daí então, podemos escrever a seguinte fórmula: p + q p – q senp + senq = 2.sen –––––– . cos –––––– 2 2 Exemplo: sen50° + sen40° = 2.sen45°.cos5° Analogamente, obteríamos as seguintes fórmulas: p – q p + q senp – senq = 2.sen –––––– . cos –––––– 2 2 p + q p – q cosp + cosq = 2.cos –––––– . cos –––––– 2 2 p + q p – q cosp – cosq = –2.sen –––––– . sen –––––– 2 2 Exemplos: cos 30° + cos 10° = 2.cos20°.cos10° cos 60° – cos 40° = –2.sen50°.sen10° sen 70° – sen 30° = 2.sen20°.cos50°. Aplicações 01. (UTAM)Determine o valor da expressão y =cos70° + cos20°. a) .cos25° b) cos25° c) .sen25° d) .cos25° Solução: 70°+20° 70°–20° y =cos70° + cos20° = 2cos –––––– . –––––– = 2 2 = 2cos45°.cos25°= 02. (UEA) Transforme em produto a expressão y = sen(135°+ x) + sen(135°– x) a) .cosx b) cosx c) .senx d) senx Solução: 135°+x+135°– x 135°+x –135°+xy=2sen(–––––––––––––––)cos(––––––––––––––––) 2 2 y= 2sen135° .cosx y= 2 .cosx= .cosx 03. (UFAM) Simplificando- se a expressão y = cos80° + cos40° – cos20°, obtém- se: a) 2 b) 1 c) –1 d) 0 Solução: y = cos80° + cos40° – cos20° 80°+40° 80°– 40y= 2cos ––––––– . cos ––––––– = 2 2 = 2cos 60°.cos20° – 20° = 2. 1/2 cos20° – cos20°= 0 04. (UTAM) Determine o conjunto solução da equação sen2x + senx = 0, no intervalo de [0,2π]. Solução: sen2x + senx = 0 2x+x 2x–x 2sen –––––– .cos ––––– =0 2 2 3x x 2sen –––– . cos ––– = 0 2 2 3x 3x 2kπ sen ––– =0 ⇒ ––– =kπ ⇒ x= –––– ou 2 2 3 x x π cos––– =0 ⇒ –––= –––+kπ ⇒ x= π+2kπ, ∀k∈Z 2 2 2 5 Desafio Matemático 01. Calcule o valor de M, sabendo que M =(senx – cosy)2+(seny – cosx )2 e x + y = π/6. a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 02. Determine um valor de n∈IN*, tal que π/n seja solução da equação: 8cos4θ – 8cos2θ +1=0. a) n = 2 b) n = 4 c) n = 16 d) n = 8 e) n = 1 03. Resolva a equação tg x – 2 senx=0; 0 ≤ x ≤ π/2. a) {0, π/3} b) {1, π/6} c) {0, π/4} d) {2, π/2} e) {1, π/8} 04. Se x é um número real, tal que sen2x – 3 senx = –2, para 0 ≤ x ≤ π, então x é igual a: a) π/2 b) 3π/2 c) 3π/4 d) π/4 e) π 05. Determine o menor valor de x tal que 0° ≤ x ≤ 360° e cosx – senx= . a) x = 45° b) x = 90° c) x = 30° d) x = 60° e) x = 180° 06. Sabendo-se que cos x = 2cos2. x/2 – 1 e cos2x + sen2x = 1, para quais valores de x no intervalo [0, 2π]é válida a igualdade 2senx.cos2.x/2+ cos2x – senx.cosx+1=0? a) S={2π/4} b) S={3π/2} c) S={4π/2} d) S={3π/4} e) S={4π/3} 07. Resolva a equação 2cos3x – cosx = 0, sendo 0 ≤ x ≤ π. a) S={π/4, π/2, 3π/4} b) S={2π/4, π/2, π/4} c) S={π/4, 2π/2, 3π/4} d) S={π/2, 3π/2, 3π/4} e) S={2π/4, π/2, 3π/4} 08. Considere a função f real, de variável real, f(x)=2cos(2π – x)+1. Calcule: f(3π) + f(π/3) – f(5π/2). a) 3 b) 5 c) 1 d) 4 e) 0 Equilíbrio de corpos Edifícios, pontes, automóveis e embarcações são exemplos de estruturas equilibradas. No entanto tais estruturas não permanecem equilibradas para sempre. Elas podem estar sujeitas a esforços dinâmicos de grande intensidade: terremotos, estradas esburacadas (no caso dos automóveis), mar agitado (no caso das embarcações). EQUILÍBRIOS ESTÁTICO E DINÂMICO Conforme já estudamos na Apostila 16, um ponto material está em equilíbrio se a soma das forças que agem nele é nula. Um carro parado em uma estrada está em equilíbrio estático. Um carro em movimento, com velocidade vetorial constante em pista horizontal, está em equilíbrio dinâmico. Em ambos os casos, as forças estão equilibradas, ou seja, a força resultante é nula. Σ → F = → 0 ⇒ → R = → 0 1. Método da linha poligonal Se um ponto material encontra-se em equilíbrio, a linha poligonal das forças que agem sobre ele é fechada (figura 1). Caso especial – No caso específico de equilíbrio de um ponto material sob a ação de três forças, a linha poligonal determina um triângulo (figura 2). Como as três forças representam os lados de um triângulo, as relações entre as suas intensidades obedecem às propriedades dos triângulos. Aplicando a Lei dos Senos, temos: F1 F2 F3––––– = ––––– = ––––– senα senβsen γ Como αα + A = 180°, temos sen αα = sen A; ββ + B = 180°, temos sen ββ = sen B; γγ + C = 180°, temos sen γγ = sen C, a expressão anterior pode ser escrita assim: F1 F2 F3––––– = ––––– = ––––– senA senB senC 2. Método dos componentes vetoriais Consideremos um ponto material em equilíbrio sob a ação de três forças (figura 4). Devemos, inicialmente, obter as componentes vetoriais de cada força nos eixos retangulares x e y (figura 5): F1x = F1.cos αα F2x = F2.cos ββ F3x = 0 F1y = F1.sen αα F2y = F2.sen ββ F3y = F3 Se o ponto material está em equilíbrio, obrigatoriamente há equilíbrio tanto na direção horizontal quanto na vertical: Σ → F = → 0 → F1.cos αα – F2.cos ββ = 0 Σ → F = → 0 → F1.sen αα + F2.sen ββ – F3= 0 Importante: 1. O método dos componentes vetoriais vale para qualquer número de forças. 2. O componente vertical de uma força horizontal é nulo. 3. O componente horizontal de uma força vertical é nulo. Aplicação As cordas A, B e C da figura têm massa desprezível e são inextensíveis. As cordas A e B estão presas ao teto e unem-se à corda C no ponto P. Um objeto de massa igual a 10kg está preso na extremidade da corda C. Considerando o sistema em equilíbrio: a) Quais são as forças, em módulo, direção e sentido, que agem no objeto? b)Determine as trações nos fios A e B. Dados: g=10m/s2; sen60° = cos30°= /2; sen 30°=cos60°= 1/2 Solução: a) Forças atuantes no objeto: → R = → 0 →TC = P = m . g TC = P = 10 . 10 = 100N b) Diagrama de forças: 6 Física Professor CARLOS Jennings 01. (Enem) Um portão está fixo em um muro por duas dobradiças, A e B, conforme a figura, sendo P o peso do portão. Caso um garoto se dependure no portão pela extremidade livre, e supondo que as reações máximas suportadas pelas dobradiças sejam iguais: a) é mais provável que a dobradiça A arrebente antes de B; b) é mais provável que a dobradiça B arrebente antes de A; c) seguramente as dobradiças A e B arrebentarão simultaneamente; d) nenhuma delas sofrerá qualquer esforço; e) o portão quebraria ao meio, ou nada sofreria. Arapuca Duas crianças de massas 30kg e 45kg usam uma tábua de 2,5m de compri- mento como gangorra. Desprezando a massa da tábua, determine a que distância da criança de 30kg deve ser colocado o apoio para que elas fiquem em equilíbrio na horizontal, quando sentadas nas extremidades. a) 2m b) 1,4 c) 1m d) 1,5m e) 3 Solução: Diagrama de forças: Peso de cada criança: P = mg P1 = 30 . 10 = 300N P2 = 45 . 10 = 450N Condição de equilíbrio: |M1|=|M2| P1 . d = P2 . (2,5 – d) 300 . d = 450 . (2,5 – d) 2d = 3 . 2,5 – 3d 5d = 7,5 → d = 1,5m Desafio Físico T B 1 sen30° = –––– = ––– → T B = 50N 100 2 T Asen60° = –––– = ––– → T B = 50 N 100 2 TIPOS DE EQUILÍBRIO Equilíbrio estável – Qualquer pequeno deslocamento (angular ou linear) sofrido pelo corpo resulta em tendência de retorno à posição de equilíbrio inicial. Equilíbrio instável – Qualquer pequeno deslocamento (angular ou linear) sofrido pelo corpo resulta em tendência de continuar afastando-se da posição inicial. Equilíbrio indiferente – Qualquer pequeno deslocamento da posição de equilíbrio resulta em uma nova situação de equilíbrio. EQUILÍBRIO DE CORPOS Corpos simplesmente apoiados – Nessa situação, um corpo está sob a ação de apenas duas forças: a força peso, devido à sua interação com a Terra, e a força de reação do apoio, devido à sua interação com a superfície sobre a qual está apoiado. Para que ocorra o equilíbrio, essas duas forças devem ser colineares e opostas. Como o apoio aplica uma força na base do corpo, a reta vertical que passa pelo centro de massa do corpo também deve passar pela base de apoio para que o corpo não tombe. MOMENTO DE UMA FORÇA Seja uma força de intensidade F, aplicada no ponto A de uma barra que pode girar livremente em torno do ponto O, chamado de pólo (figura 8): O momento de → F em relação a O, ou a tendência de rotação que a força → F produz na barra em relação ao ponto O, é dado por: M = F.d F é a intensidade da força, e d é a distância da linha de ação da força ao eixo de rotação. A distância d recebe o nome de braço da força. Atenção: no caso em que a força não é perpendicular ao segmento de reta que une o ponto de aplicação da força ao pólo: No triângulo ABC, obtemos: sen αα = d / a → d = a . sen αα E o momento da força é dado por: M = F . d → M = Fa . sen αα Importante: 1. O momento de uma força em relação a um ponto é uma grandeza vetorial, possuindo módulo, direção e sentido. Mas como utilizare- mos somente forças coplanares, basta adotar uma convenção de sinais para os sentidos dos momentos. 2. O momento resultante de um sistema de forças coplanares, em relação a um ponto, é obtido pela soma algébrica dos momentos de cada uma das forças em relação ao ponto: MR = Σ M 3. O momento de uma força recebe também o nome de torque da força. EQUILÍBRIO DE UM CORPO RÍGIDO Quando um corpo rígido, sujeito à ação simultânea de vária s forças coplanares, encontra-se em equilíbrio, temos: Σ → F = → 0 → Equilíbrio de translação (centro de massa em repouso ou em MRU). Σ → M = → 0 → Equilíbrio de rotação (em relação a qualquer ponto do corpo). Aplicação Uma barra AB, homogênea, de 2m de comprimento e peso 100N, está em equilíbrio. Sendo 200N o peso do bloco C, determine a tração no fio DE e a força na barra no ponto A. Solução: Diagrama de forças: Σ → F = → 0 → FA + TDE – PB – TBC = 0 ( I ) Fixando o ponto A como pólo: Σ MA = 0 → – TBC . DAB – PB . dAF + TDE . dAD = 0 ( II ) Como TBC = PC = 200N, e substituindo os valores em (II): – 200 . 2 – 100 . 1 + TDE . 1,7 = 0 → TDE = 294N Substituindo os valores em (I): FA + 294 – 100 – 200 = 0 → FA = 6N 7 01. Duas forças de módulo F e 2F, que formam entre si um ângulo de 60°, agem sobre uma partícula. Para anular a ação dessas forças é necessário aplicar, convenientemente, sobre a partícula uma força de módulo igual a: a) F b) F c) F d) 3F e) 3,5F 02. (UERJ) Para abrir uma porta, você aplica sobre a maçaneta, colocada a uma distância d da dobradiça, conforme a figura, uma força de módulo F perpendicular à porta. Para obter o mesmo efeito, o módulo da força que você deve aplicar em uma maçaneta colocada a uma distância d/2 da dobradiça, dessa mesma porta, é: a) F/2 b) F c) 2F d) 4F 03. (Unicamp–SP) Uma escada homogênea de 40kg apóia-se sobre uma parede, no ponto P, e sobre o chão, no ponto C. Adote g = 10m/s2. a) Desenhe o diagrama com as forças peso, normal e de atrito em seus pontos de aplicação. b) É possível manter a escada estacio- nária não havendo atrito em P? 04. A figura mostra uma barra homogênea de comprimento l e peso 12N, apoiada em um ponto situado a uma distância l /4 de uma das extremidades, e equili- brada por uma força F. Determine a intensidade dessa força. Desafio Físico Hidrostática De maneira simples, pode-se dizer que um fluido adquire o formato do recipiente que o contém. São considerados fluidos os líquidos e os gases. Nesta aula, estudaremos as propriedades dos líquidos em equilíbrio estático, embora tais propriedades possam ser estendidas aos fluidos em geral. Massa específica de uma substância – É a razão entre a massa de uma quantidade da substância e o correspondente volume ocupado por essa substância: m µµ = ––– v Uma unidade muito usada para massa específica é g/cm3. No S.I., utiliza-se kg/m3. A relação entre essas duas unidades é: g 10–6kg kg 1 = –––– = ––––––– = 103 ––– cm3 10–6m3 m3 Densidade de um corpo – É a razão entre a massa do corpo (porção limitada de matéria) e o correspondentevolume que ele ocupa: m d = –––– v Pressão – Conceito que relaciona a força aplicada sobre uma superfície com a área dessa superfície. Assim, a pressão de uma força sobre uma superfície é a razão entre a componente normal da força e a área da superfície na qual ela atua: F p = –––– A No S.I., a unidade de pressão é N/m2, também conhecida como pascal (Pa). Pressão atmosférica – A atmosfera, composta de vários gases, exerce pressão sobre a superfície da Terra. Ao nível do mar, tem-se: patm = 1,01 . 10 5 N/m2 = 1,01 . 105 Pa. Pressão hidrostática (ou efetiva) – É a pressão exercida pelo peso de uma coluna fluida em equilíbrio. Considere um cilindro com um líquido até a altura h e um ponto B marcado no fundo de área A. O líquido exerce uma pressão no ponto B, dada por: P p = ––––,como P = mg, temos: A mg m p = ––––,como d= –––– ∴ m =dV, temos: A V dVg P= –––––, como V=Ah (volume do cilindro), temos: A dAhg p = –––––– p = dhg A Importante! A pressão hidrostática ou efetiva depende da densidade do fluido (d), da altura do fluido acima do ponto considerado (h) e do lugar da experiência (g), independendo do formato e do tamanho do recipiente. Pressão absoluta (ou total) – No fundo do reci- piente, a pressão total leva em conta a pressão atmosférica: pabs = patm + pef ∴ pabs = patm +dgh Aplicações 01. (FAAP–SP) Calcular, em N/m2, a pressão que exerce uma determinada quantidade de petróleo sobre o fundo de um poço, se a altura do petróleo no poço for igual a 10m e a sua densidade 800kg/m3. Dado: g = 10m/s2. Solução: d = 800kg/m3; h = 10m; g = 10m/s2. A pressão pedida é hidrostática (ou efetiva): p = d . h . g p = 800 . 10 . 10 p = 80.000N/m2 02. No interior do Amazonas, é comum a prática da pesca do bodó com as mãos. Se um pescador mergulhar a 10m de profundidade, em relação à superfície de um lago, para capturar alguns desses peixes, qual será a pressão a que ele estará submetido? Dados: patm = 10 5N/m2 (pressão atmosférica local); dágua = 10 3kg/m3. Solução: Deseja-se calcular a pressão total (ou absoluta) sobre o mergulhador: pabs = patm + pef ∴ pabs = patm +dgh pabs = 10 5 + 103 . 10 . 10 pabs = 2,0 .10 5 Pa LEI DE STEVIN As pressões em A e B são: pA = po + dghA pB = po + dghB Então, a diferença de pressão (∆p) entre A e B é: pA – pB = dg (hA – hB) ou ∆p = dg∆h Conclusão: dois pontos na mesma horizontal dentro de um fluido em equilíbrio estão submetidos à mesma pressão. Aplicação No tubo em U da figura, tem-se água e óleo em equilíbrio. Sendo hA= 10cm a altura da água, determine a altura hB do óleo, sendo dados: dA = 1,0g/cm3 (densidade da água); dB = 0,8g/cm 3 (densidade do óleo). Solução: Na horizontal que passa pela superfície de separação dos líquidos, a pressão hidrostática é a mesma: 8 • Os navios modernos são metálicos, basicamente construídos de aço. Por ser um material de elevada densidade, o aço afunda rapidamente na água, quando tomado em porções maciças. No entanto os navios flutuam na água porque, sendo dotados de descontinuidades internas (partes ocas), apresentam densidade menor que a da água. • Em algumas praias é tradicional o passeio de buggy. Esses veículos são geralmente equipados com pneus que apresentam banda de rodagem de largura maior que o normal (pneus tala- larga). Devido à maior área de contato com o solo, a pressão exercida pelos pneus sobre a areia torna-se menor, dificultando o atolamento. • Na experiência ilustrada na figura abaixo, quando o corpo (sem porosidades) é introduzido na jarra preenchida com água até o nível do seu bico, certo volume do líquido extravasa, sendo recolhido no pequeno recipiente lateral. O volume de água extravasado é exatamente igual ao volume do corpo, e a intensidade do empuxo recebido por ele é igual à do peso do líquido deslocado (Teorema de Arquimedes). Física Professor CARLOS JenningsAnota Aí! p1 = p2 ∴ dB . hB . g = dA . hB . g dB . hB = dA . hA 0,8 . hB = 1,0 . 10 ∴ hB = 12,5cm EMPUXO Quando um corpo é colocado totalmente imerso em um líquido, duas forças agem sobre ele: a força peso, devido à sua interação com a Terra, e a força de empuxo, devido à sua interação com o líquido. • Se ele permanece parado no ponto em que foi colocado, a intensidade do empuxo é igual à intensidade da força peso (E = P). • Se ele afunda, a intensidade do empuxo é menor do que a intensidade da força peso (E < P). • Se ele é levado para a superfície, a intensida- de do empuxo é maior do que a intensidade da força peso (E > P) durante a subida. Aplicação Um mergulhador e seu equipamento têm massa total de 80kg. Qual deve ser o volume total do mergulhador para que o conjunto permaneça em equilíbrio imerso na água? Solução: Dados: g = 10m/s2; dágua = 10 3kg/m3; m = 80kg. Como o conjunto deve estar imerso na água, o volume de líquido deslocado (Vld) é igual ao volume do conjunto (V). Condição de equilíbrio: E = P d . Vld .g = m . g 103 . V . 10 = 80 . 10 V = 8 . 102m3 PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES Todo corpo imerso, total ou parcialmente, num fluido em equilíbrio, sofre, por parte deste, a ação de uma força vertical, para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo. mf = µµ f . Vf E = Pf = mf . g E = µµ f . Vf . g CORPOS IMERSOS Para corpos totalmente imersos em um fluido, o volume de fluido deslocado pelo corpo é igual ao próprio volume do corpo. Assim, o peso do corpo e o empuxo sofrido por ele são dados por: Pc = mc . g = dc . Vc . g E = mf . g = mf . Vf . g Lembrando que Vc = Vf e comparando as duas expressões, observa-se que: • Se d > µµ f, o peso é maior do que o empuxo e o corpo fica sujeito a uma força resultante para baixo (R = P – E). • Se d < µµ f, o peso é menor do que o empuxo e o corpo fica sujeito a uma força resultante para cima (R = E – P). • Se d= µµ f, o peso é igual ao empuxo e o corpo encontra-se em equilíbrio (R = 0). PESO REAL E PESO APARENTE Suponha que um bloco cúbico, maciço, de alumínio, imerso no ar, seja pendurado em um dinamômetro (medidor de forças) que indica um valor P para o peso do bloco. Em seguida, o bloco é imerso em água, e uma nova leitura é feita. Seja Pa a indicação do dinamômetro para o peso do bloco na nova situação. O valor P é o peso real. O valor Pa é o peso aparente. Assim: P > Pa A diferença entre o peso real e o peso aparente corresponde ao empuxo exercido pelo líquido: E = Preal – Paparente E = P – Pa Importante: quando um corpo flutua em um líquido, o seu peso aparente é nulo: Pa = P – E E = P → Pa = 0 PRINCÍPIO DE PASCAL O acréscimo de pressão produzido num líquido em equilíbrio transmite-se integralmente a todos os pontos do líquido. Dois recipientes ligados pela base são preenchidos por um líquido (geralmente óleo) em equilíbrio. Sobre a superfície livre do líquido são colocados êmbolos de áreas S1 e S2. Ao aplicar uma força F1 ao êmbolo de área menor, o êmbolo maior ficará sujeito a uma força F2, em razão da transmissão do acréscimo de pressão ∆p. Segundo o Princípio de Pascal: F1 F2∆p1 = ∆p2∴ ––– = –––S1 S2 Importante: o Princípio de Pascal é largamente utilizado na construção de dispositivos ampliadores de força – macaco hidráulico, prensa hidráulica, direção hidráulica, etc. Arapuca Numa prensa hidráulica, as áreas dos êmbolos são SA=100cm 2 e SB=20cm 2. Sobre o êmbolo menor, aplica-se uma força de intensidade de 30N que o desloca 15cm. Determine: a) a intensidade da força que atua sobre o êmbolo maior; b) o deslocamento sofrido pelo êmbolo maior. Solução: a) Pelo Princípio de Pascal: FA FB FA 30––– = ––– ∴ ––––= –––– ∴ FA = 150NS1 S2 100 20 b) O volume de líquido transferido do êmbolo menor para o maior é o mesmo: ∆V = SA . hA = SB . hB 100 . hA = 20 . 15 ∴ hA = 3cm 901. (UFRGS) Um corpo cuja massa é 1kg flutua inteiramente submerso na água (massa específica 1g/cm3). Qual o módulo da força resultante com que o corpo afundaria no álcool (massa específica 0,8g/cm3)? Considere g=10m/s2 e despreze o atrito do corpo com o álcool. a) 1N b) 2N c) 4N d) 8N e) 10N 02. (UFRGS) Um morador da ilha de Fernando de Noronha costuma mergulhar no mar, sem equipamento, até profundidades de 25m. Sendo po a pressão atmosférica ao nível do mar, a 25m de profundidade ele submete seu corpo a uma pressão de aproximadamente a) 26po b) 6po c) 3,5po d) 2,5po e) 2,0po 03. (UFRGS) Considere as afirmações seguintes: I. A força de empuxo sobre um copo de vidro totalmente submerso na água (e cheio de água) é igual à soma das forças de empuxo que sofreriam os cacos desse copo, se ele se quebrasse dentro da água. II. A força de empuxo que sofre uma canoa de alumínio que flutua sobre a água é maior do que a força de empuxo que sofreria a canoa total- mente submersa na água (e cheia de água). III. A força de empuxo sobre uma pedra irregular totalmente submersa na água, mas suspensa por um cordão, é maior do que a força de empuxo sobre a mesma quando, livre do cordão, está depositada no fundo do recipiente. Quais estão corretas? a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas I e II d) Apenas I e III e) Apenas II e III 04. (UFRGS) Duas esferas maciças, X e Y, de mesmo volume, flutuam em equilíbrio na água. Se X tem o dobro da massa de Y, a) X está menos submerso do que Y b) X e Y possuem pesos iguais. c) X e Y possuem massas específicas iguais. d) X e Y sofrem forças de empuxo iguais. e) X desloca mais água do que Y. Desafio Físico 10 Concordância Nominal I 1. ANEXO, INCLUSO, JUNTO a) Anexo, incluso e junto são adjetivos; por isso, concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem. b) A expressão em anexo, apesar de muito empregada na redação comercial e/ou oficial, não é aceita pela norma culta da língua. c) Junto é invariável quando faz parte das locuções prepositivas junto com, junto a, junto de. Veja construções certas e erradas: 1. Anexa à presente carta vai a relação das mercadorias. (certo) 2. Vão anexos os pareceres da comissão técnica. (certo) 3. Segue anexa, para sua apreciação, a cópia do contrato. (certo) 4. Seguem inclusos os nomes dos alunos faltosos. (certo) 5. Incluso ao processo vai a fotografia do réu. (errado) 6. Em anexo, vão as cartas do cliente. (errado) 7. Anexas, vão as cartas do cliente. (certo) 8. As certidões negativas seguem junto com a documentação oficial. (certo) 9. Quero que todos fiquem bem juntos de mim. (errado) 2. MESMO a) Mesmo, no papel de palavra expletiva (= próprio), concorda com o substantivo. b) Mesmo = realmente, de fato, de verdade, passa a ser advérbio, portanto invariável. Veja construções certas e erradas: 1. Eles mesmos farão a apreensão dos pro- dutos contrabandeados. (certo) 2. Vocês mesmos podem resolver esses pro- blemas, meninas. (errado) 3. Eles estavam namorando mesmo? (certo) 4. Estas histórias são verídicas: aconteceram mesmo! (certo) 5. Os dois acusados são mesmo criminosos. (certo) 3. TODO O, TODA A a) Todo, toda (sem artigo depois) significam qualquer; têm valor de pronome indefi- nido. b) Todo, toda – seguidos de artigo – (todo o, toda a) significam inteiro, completo; têm valor de adjetivo. Veja construções certas e erradas: 1. Toda família, até os empregados, viajaram para o interior. (errado) 2. Toda a família, até os empregados, viaja- ram para o interior. (certo) 3. Toda criança tem direito à escola. (certo) 4. Toda a criança tem direito à escola. (errado) 5. Quando adolescente, eu lia todo livro que me dessem. (certo) 6. Todo o colégio vai participar dos jogos es- taduais. (certo) 7. Todo colégio vai participar dos jogos es- taduais. (certo) 4. TODO + NUMERAL a) Numeral + substantivo – Usa-se o artigo obrigatoriamente. b) Numeral sem substantivo – Não se usa o artigo. Veja construções certas e erradas: 1. Todos os três alunos estavam envolvidos com drogas. (certo) 2. Todos três alunos estavam envolvidos com drogas. (errado) 3. Todos os cinco deputados presentes vo- taram contra o projeto. (certo) 4. Todos cinco deputados presentes vota- ram contra o projeto. (errado) 5. Por serem réus primários, todos quatro receberam penas leves. (certo) 5. TODO O MUNDO, TODO MUNDO a) No sentido de todas as pessoas, toda a gente, deve-se preferir a expressão “todo o mundo”, mas não se pode condenar o emprego de “todo mundo”. b) Quando “mundo” equivale a “Terra”, o uso do artigo é obrigatório. Veja construções certas e erradas: 1. Hoje em dia, todo mundo gosta de nove- las. (certo) 2. Hoje em dia, todo o mundo gosta de no- velas. (certo) 3. Ela fala mal de todo mundo. (certo) 4. Ela fala mal de todo o mundo. (certo) 5. A poluição da água é o grande problema de todo mundo. (errado) 6. A poluição da água é o grande problema de todo o mundo. (certo) 6. SÓ a) Só = adjetivo – Equivale a sozinho, soli- tário, único, ermo, deserto; é variárvel: concorda com o substantivo a que se re- fere. b) Só = advérbio – Equivale a somente, apenas; é palavra invariável. c) A sós – É locução adverbial invariável. Significa “sem mais companhia; consigo”. Veja construções certas e erradas: 1. O pai era a só companhia que Deus lhe deixou. (certo) 2. Durante muitos anos, eles viveram só. (errado) 3. Durante muitos anos, eles viveram só pa- ra os estudos. (certo) 4. Ele e ela viajaram sós. (certo) 5. Só ele e ela viajaram. (certo) 7. BASTANTE, MUITO, POUCO a) Advérbios – Bastante e muito equivalem a abundantemente, em alto grau, com in- tensidade; pouco equivale a não muito, insuficientemente. Modificam um verbo ou um adjetivo; são, pois, invariáveis. b) Pronomes indefinidos – Bastante e mui- to equivalem a algo (coisa ou indivíduo) em grande quantidade; pouco equivale a algo (coisa ou indivíduo) em quantidade inferior ao desejado. Modificam um subs- tantivo e com ele devem concordar. c) Mui – É forma reduzida de muito; só po- de ser empregada antes de adjetivos ou de advérbios terminados em -mente. Português Professor João BATISTA Gomes Arapuca (FGV) Assinale a alternativa aceitável segundo a norma culta. a) Ela mesmo quis se apresentar para a diretoria. b) Há bastante coisas a serem feitas antes da chegada do nosso diretor. c) Aqueles funcionários são o mais capacitados possível. d) Eles pediram emprestado a caixa de documentos. e) Anexo segue os documentos. Caiu no vestibular 01. (FGV) Leia o estrofe seguinte. Quando será que toda a vasta Esfera, Toda esta constelada e azul Quimera, Todo este firmamento estranho e mudo, Tudo que nos abraça e nos esmaga, quando será que uma resposta vaga, Mas tremenda, hão de dar de tudo, tudo?! (Cruz e Souza) Assinale a alternativa em que a palavra toda tenha o mesmo significado que o da ocorrência grifada no primeiro verso. a) Toda sala foi limpa. b) A campanha foi realizada por toda empresa. c) Toda a natureza se revolta contra os ataques do homem. d) Toda vez que você vier, não se esqueça de falar com o secretário. e) Toda criança tem direito a ser tratada com respeito. 02. (FGV) Há má construção gramatical quanto à concordância em: a) Os médicos consideravam inevitável nos pacientes pequenas alterações psicológicas. b) As internações por si sós já causam certos distúrbios psicológicos aos pacientes. c) Uma e outra alteração psicológica podem afetar os pacientes hospitalizados. d) Distúrbios e alterações psicológicos são normais em pacientes hospitalares. Desafio gramatical Aplicação 1 Assinale a opção com erro de concor- dância nominal.a) O juiz tinha razões bastante para conde- nar o réu. b) Promotores públicos granjeiam bastantes inimizades. c) Vezes bastantes conversamos a esse respeito. d) Vivia de renda; tinha bastantes prédios alugados. e) Depois de muita insistência, recebeu-nos mui zangado. 8. BARATO E CARO a) Adjetivos – Modificam um substantivo; estão, quase sempre, em construções com verbos de ligação (ser, estar, parecer, permanecer, continuar, ficar), exercendo a função de predicativo. b) Advérbios – Modificam um verbo (invariá- veis, portanto). Aparecem em construções com os verbos alugar, cobrar, comprar, custar, vender. c) Preço barato, preço caro – Expressões sem sentido. O substantivo preço tem que ser modificado pelos adjetivos alto, eleva- do, baixo, módico. Aplicação 2 Assinale a opção com erro de concor- dância nominal. a) Vendeu as duas casas por um preço muito barato. b) Produtos importados, mesmo na Zona Franca, são caros. c) Produtos importados, mesmo na Zona Franca, custam caro. d) No Sul, roupas de algodão são baratas. e) Mesmo no interior, os peixes nobres cus- tam muito caro. 9. QUITE Quite é adjetivo; por isso, concorda em nú- mero com o substantivo ou pronome a que se refere. Significa livre, desobrigado, de- sembaraçado. Veja construções certas e erradas: 1. Só pode inscrever-se para o concurso quem estiver quites com o Serviço Militar Obrigatório. (errado). 2. Aqui, todos estão quites com as mensali- dades escolares. (certo) 3. Finalmente, a família conseguiu ficar qui- tes com o Sistema Financeiro de Habita- ção. (errado) 10. LESO a) Que ofende – Significando “que ofende”, é adjetivo, provoca hífen e concorda com a palavra a que se refere. 1. Agindo assim, você comete crime de lesa-pátria. 2. Suas atitudes de leso-matrimônio po- dem magoar muita gente. 3. Contratar maus professores é crime de lesa-cultura. b) Tolo, idiota – Significando idiota, amalu- cado, tolo, é adjetivo: concorda com o substantivo ou pronome a que se refere. 1. Ou tu és muilo lesa ou então te finges disso, Gabriela. 2. Ele nos trata como se fôssemos lesos. 11. EM DIA Em dia é locução adverbial, portanto invariável. Significa sem atraso, pontualmente. 1. Eu estou em dia com as prestações da casa própria. 2. Nós estamos em dia com as prestações da casa própria. 3. Com essa crise, há poucas pessoas em dia com o pagamento de impostos. 12. MENOS Não existe a palavra menas. Menos – sempre invariável – tem várias classes gramaticais. a) Pronome indefinido – Opõe-se a pouco; significa inferior em número, quantidade, condição ou posição. 1. Há menos vestibulandos aqui do que no Sudeste. 2. Não sou menos humano só porque me coloco a favor da pena de morte. b) Advérbio – Significa em número ou quanti- dade menor; com menos intensidade. 1. Hoje em dia, chove menos na Região Norte. 2. Depois do infarto, passou a comer menos. c) Substantivo – Sugere aquilo que tem a menor importância; o que é mínimo; o menor preço. 1. O menos que pode acontecer-me é não ser aprovado. 2. Se você fizer um menos, levo logo uma dúzia de sapotis. d) Preposição – Equivale à exceção de; exceto, afora, salvo. 1. Esqueço tudo que ele me fez, menos as agressões físicas. 2. Todos foram ao rio Uatumã, menos eu. e) A menos que – É locução conjuntiva condicional. Equivale a salvo se, a não ser que. 13. É BOM, É PROIBIDO, É NECESSÁRIO a) Sujeito determinado por adjunto adno- minal – O adjetivo predicativo (bom, proi- bido, necessário) concorda com o núcleo do sujeito. 1. A entrada de menor será proibida. 2. É necessária muita paciência. b) Sujeito sem determinação – O adjetivo predicativo (bom, proibido, necessário) fica no masculino. 1. Entrada de menor será proibido. 2. É necessário paciência. Aplicação 3 Assinale a opção com erro de concor- dância nominal. a) Não é permitida a permanência de me- nores aqui. b) Toda cerveja é muito boa para o fígado. c) É necessário muita paciência para traba- lhar com alcoólatras. d) Toda entrada de menor, neste Carnaval, será proibida. e) É necessário paciência para suportar in- gratidões. 11 01. (ACAFE) Preencha as lacunas das frases abaixo. 1. Vocês estão .............. com a tesouraria. 2. As janelas ............... abertas deixavam entrar a leve brisa. 3. Vai ............... à presente a relação dos livros solicitados. 4. As matas foram .......................... danificadas pelo fogo. 5. É ...................... a entrada de animais. A alternativa contendo a seqüência verdadeira, de cima para baixo, é: a) quite – meia – anexa – bastantes – proibida; b) quites – meia – anexa – bastantes – proibida; c) quite – meio – anexo – bastante – proibido; d) quites – meio – anexa – bastante – proibida; e) quites – meio – anexo – bastante – proibido. 02. (F. C. Chagas) (Desafio da TV) Elas (...) providenciaram os atestados, que enviaram (...) às procurações, como instrumentos (...) para fins colimados. a) mesmas, anexos, bastantes b) mesmo, anexo, bastante c) mesmas, anexo, bastante d) mesmo, anexos, bastante e) mesmas, anexos, bastante 03. (Mackenzie) (Desafio do Rádio) Assinale a alternativa incorreta quanto à concordância nominal: a) O narrador pulou longos páginas e capítulos. b) Ele pulou longos capítulos e páginas. c) Ele escreveu capítulos e páginas compactas. d) Ele escreveu capítulos e páginas compactos. e) Ele escreveu páginas e capítulos compactos. 04. (MACK-SP) Identifique a frase em que a palavra sós é invariável. a) Elas partiram sós, deixando-me para trás aborrecida e bastante magoada. b) Chegaram sós, com o mesmo ar exuberante de sempre. c) Sós, aquelas moças desapareceram, cheias de preocupações. d) Aqueles jovens rebeldes provocaram sós essa movimentação. e) Depois de tão pesadas ofensas, prefiro ficar a sós a conviver com essa agressiva companhia. Desafio gramatical ALVARENGA, Beatriz et al. Curso de Física. São Paulo: Harbra, 1979, 3v. ÁLVARES, Beatriz A. et al. Curso de Física. São Paulo: Scipicione, 1999, vol. 3. BIANCHINI, Edwaldo e PACCOLA, Herval. Matemática. 2.a ed. São Paulo: Moderna, 1996. BONJORNO, José et al. Física 3: de olho no vestibular. São Paulo: FTD, 1993. CARRON, Wilson et al. As Faces da Física. São Paulo: Moderna, 2002. DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. São Paulo: Ática, 2000. GIOVANNI, José Ruy et al. Matemática. São Paulo: FTD, 1995. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física (GREF). Física 3: eletromagne- tismo. 2.a ed. São Paulo: Edusp, 1998. PARANÁ, Djalma Nunes. Física. Série Novo Ensino Médio. 4.a ed. São Paulo: Ática, 2002. RAMALHO Jr., Francisco et alii. Os Fundamentos da Física. 8.a ed. São Paulo: Moderna, 2003. TIPLER, Paul A. A Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2000, 3v. DESAFIO MATEMÁTICO (p. 3) 01. D; 02. C; 03. A; 04. D; 05. D; 06. D; 07. A; 08. D; 09. C; 10. B; DESAFIO MATEMÁTICO (p. 4) 01. A; 02. B; 03. C; 04. A; 05. B; 06. B; 07. B; 08. D; DESAFIO MATEMÁTICO (p. 5) 01. D; 02. B; 03. D; 04. C; 05. D; DESAFIO FÍSICO (p. 6) 01. E; 02. A; 03. E; 04. C; 05. A; 06. B; 07. A; DESAFIO FÍSICO (p. 7) 01. A; 02. E; 03. E; 04. B; 05. A; 06. A; 07. B; 08. D; EXERCÍCIOS (p. 9) 01. C; 02. A; DESAFIO FÍSICO (p. 9) 01. a) 5m/s2, b) 40m e c)4.000J 02. a) Houve e b) FAT; negativo; 03. 40J 04. 20m/s; 05. 20m; 06. 20m; 07. a) 5.104m/s2 e b) 40Ns; 08. E; DESAFIO LITERÁRIO (p. 10) 01. B; 02. D; 03. E; 04. B; DESAFIO LITERÁRIO (p. 11) 01. E; 02. E; Governador Eduardo Braga Vice-Governador Omar Aziz Reitor Lourenço dos Santos Pereira Braga Vice-Reitor Carlos Eduardo Gonçalves Pró-Reitor de Planejamento e Administração Antônio Dias CoutoPró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários Ademar R. M. 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Este material didático, que será distribuído nos Postos de Atendimento (PAC) na capital e Escolas da Rede Estadual de Ensino, é base para as aulas transmitidas diariamente (horário de Manaus), de segunda a sábado, nos seguintes meios de comunicação: • TV Cultura (7h às 7h30); sábados: reprise às 23h Postos de distribuição: • Amazon Sat (21h30 às 22h) • RBN (13h às 13h30) reprise: 5h30 e 7h (satélite) • PAC São José – Alameda Cosme Ferreira – Shopping São José • Rádio Rio Mar (19h às 19h30) • PAC Cidade Nova – Rua Noel Nutles, 1350 – Cidade Nova I • Rádio Seis Irmãos do São Raimundo • PAC Compensa – Av. Brasil, 1325 – Compensa (8h às 9h e reprise de 16h às 16h30) • PAC Porto – Rua Marquês de Santa Cruz, s/n.° • Rádio Panorama de Itacoatiara (11h às 11h30) armazém 10 do Porto de Manaus – Centro • Rádio Difusora de Itacoatiara (8h às 8h30) • PAC Alvorada – Rua desembargador João • Rádio Comunitária Pedra Pintada de Itacoatiara Machado, 4922 – Planalto (10h às 10h30) • PAC Educandos – Av. 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