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5 Sistema de Ensino Presencial Conectado BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS MAURO JOSE D´AVILA RAMIRES “LANÇAMENTO DE TRÊS MODELOS DE CAIXA DE PAPELÃO” RIO DE JANEIRO / RJ 2018 MAURO JOSE D ÁVILA RAMIRES “LANÇAMENTO DE TRÊS MODELOS DE CAIXA DE PAPELÃO” Trabalho individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Gestão de Custos; Mercado Financeiro e de Capitais; Contabilidade de Custos e Industrial; Estrutura das Demonstrações . Professores: Luis Fernando Moreira C. da Silva; Valdeci da Silva Araújo; Agnaldo Pereira; Leuter Duarte Cardoso Junior . RIO DE JANEIRO / RJ 2018 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 DESENVOLVIMENTO 4 2.1 CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS 4 2.2 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO 6 2.3 BALANÇO PATRIMONIAL 7 2.4 DMPL (DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO) 8 2.5 GOVERNANÇA CORPORATIVA 9 3 CONCLUSÃO 11 REFERÊNCIAS 12 INTRODUÇÃO A proposta de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG) terá como temática: lançamento de três modelos de caixa de papelão, esta temática está relacionada a Minar embalagens onde desenvolveremos a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre. Conhecer aspectos estruturais e conceituais do patrimônio, a dinâmica patrimonial, os procedimentos de elaboração e análise das demonstrações financeiras. Ainda, construir e aplicar conhecimentos de custos diretos e indiretos. Com a elaboração deste trabalho o grupo pode obter habilidades em estruturar um Balanço Patrimonial bem como extrair análises a partir deste demonstrativo; ser capaz de identificar as possíveis situações matemáticas de uma empresa; ser capaz de analisar as governanças corporativas e a contabilidade como ferramenta essencial para tomada de decisões. Sendo assim o objetivo da atividade foi utilizar os conhecimentos de Contabilidade relacionados ao patrimônio das organizações para a exploração de conceitos abrangidos os custos diretos e indiretos, DRE, balanço patrimonial, DMPL e governança corporativa. DESENVOLVIMENTO custos diretos e indiretos A primeira etapa deste estudo propôs a identificação dos custos e despesas da empresa. Considerando um aumento anual de 4%, tem-se os seguintes resultados dispostos na tabela 1: Tabela 1: custos e despesas Fonte: Mauro Ramires Já as despesas da empresa sofreram um acréscimo de 2% ao ano. A tabela 2 traz esta projeção: Tabela 2: projeção das despesas: Fonte: Mauro Ramires Na tabela 3 está a projeção de todos os valores citados, considerando-se nas receitas um acréscimo de 5% ao ano, nos custos 4% ao ano, e nas despesas 2% ao ano. Tabela 3: custos diretos e indiretos Fonte: Mauro Ramires DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO Diante os dados da empresa Minar partindo-se dos resultados obtidos nos primeiros cinco anos de atuação da empresa, estruturou-se a Demonstração de Resultados do Exercício. As orientações do estudo trouxeram informações apenas no que se refere à custos e despesas operacionais, sem prever qualquer tipo de imposto. Assim, para projeção, optou-se por projetar também a dedução da receita bruta (ICMS, PIS e COFINS), além de imposto de renda e CSLL, obtendo-se assim o seguinte resultado destacado na tabela 2: Tabela 2: Demonstração de resultados do exercício acumulado Fonte: Mauro Ramires BALANÇO PATRIMONIAL Na tabela 3 será demonstrado o balanço patrimonial, determinando as seguintes informações da empresa Minar: Caixa – R$ 18.346,00 Duplicatas a receber - R$ 780.000,00 Depreciação acumulada - R$ (650.000,00) Intangível – R$ 1.326.000,00 Fornecedor – R$ 720.000,00 Realizável a Longo Prazo R$ 1.300.000,00 Contas a pagar –R$ 350.000,00 Banco – R$ 974.520,00 Impostos a pagar – R$ 680.450,00 Imobilizado – R$ 2.380.000,00 Empréstimos a longo prazo – R$ 341.497,03 Capital social – R$ 50.000,00 Investimentos – R$ 859.533,61 Tabela 3: balanço patrimonial Fonte: Mauro Ramires DMPL (DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO) O Capital Social da empresa foi de R$ 50.000,00 e o lucro acumulado no período de 5 anos foi de R$9.692.452,58 e posteriormente houve a distribuição de lucros de R$ 4.846.452,58, portando a DMPL pode ser estruturada da seguinte forma: Tabela 4: DMPL Fonte: Mauro Ramires governança corporativa Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum. Segundo Bergamini Junior (2005) o termo governança costuma ser utilizado para denominar assuntos relacionados ao poder de controle e direção das empresas ou então a capacidade governativa de uma nação ou no contexto internacional. Para Lethbridge (2008 apud MELO et. Al., 2009) a importância da governança está em sinalizar a existência de um quadro institucional nas corporações, de modo a aumentar sua capacidade de atrair investidores. Esta atividade é realizada por meios sinais, entre os quais o autor cita: As remunerações incentivadas para altos executivos, os conselhos de administração, que, por sua independência em relação à administração executiva, constituem efetivamente um foro para a representação dos interesses dos acionistas, e a equidade de tratamento dos acionistas, sejam eles majoritários ou minoritários. (LETHBRIDGE, p. 13, apud MELO et. al., 2009, p. 16). Atualmente, os estudos voltados à governança corporativa vêm focando no conflito observado entre administradores e proprietário, pelo fato de que, muitas vezes, os administradores podem não estar atuando conforme os interesses dos acionistas. A contabilidade oferece instrumentos que proporcionam dados confiáveis, com exatidão e fidedignidade. A Governança Coorporativa significa, de maneira geral, o ato de conduzir uma nação, uma empresa ou uma família, através de uma liderança escolhida pelos componentes destas entidades de maneira natural ou eletiva e também é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre Acionistas, Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. E as boas Práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade. (IBGC, 2003 apud MARTINEZ, 2011). No caso em questão, a empresa Minar decidiu, ao final do último 5 anos, distribuir 50% do lucro acumulado. Como visto, a empresa teve um lucro significativo e mesmo distribuindo a metade dele, ainda manterá um bom patrimônio e reserva de lucros. O percentual mínimo de distribuição de lucro das empresas deve estar definido em seu estatuto social. Caso não esteja, a Lei das Sociedades por ações estabelece a distribuição mínima de 25% deste lucro. Já em relação aos demonstrativos que devem ser publicados, a Lei 6.404, no seu art. 133, estabelece que as empresas devam evidenciar: O relatório da Administração, as demonstrações financeiras, o parecer dos auditores independentes, se houver. Com a Lei 10.303 foi incluso mais o parecer do conselho fiscal, se houver e demais documentos pertinentesa assuntos incluídos na ordem do dia. CONCLUSÃO O objetivo maior do administrador é obter lucros através da boa aplicação de todos os recursos disponíveis, embora estes muitas vezes sejam escassos, enquanto o contador visa registrar e controlar o patrimônio da empresa. Desta forma, através dos controles gerados pela contabilidade e, principalmente dos relatórios por ele gerados, o administrador pode ter uma melhor visualização de seu patrimônio, bem como um feedback de seu trabalho no sentido de ampliar este patrimônio. Portanto, a contabilidade desempenha um papel indispensável, já que sem ela o administrador não saberia quais os retornos que está obtendo, se está ou não investindo adequadamente. No mercado de ações, a importância dos demonstrativos financeiros e contábeis é ainda maior, pois ela gera maior confiança por parte dos investidores, que terão clareza em relação aos resultados obtidos pela empresa. Ao final do estudo realizado, pode-se verificar que a organização em estudo apresentou boa lucratividade, o que é um ponto positivo, já que os investidores visam retorno de seus investimentos. Assim, é importante que ela se desenvolva no que se refere às práticas de governança corporativa, pois isso dará mais transparência à sua gestão e consequentemente gera confiabilidade, o que é um grande atrativo no mercado de ações. Conclui-se, portanto, que o estudo alcançou seus objetivos, pois viabilizou a possibilidade de aliar teoria e prática, contribuindo para a formação do conhecimento acadêmico. REFERÊNCIAS Balanço Patrimonial Disponível em: http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/BP.php Acesso em: 24/02/2018. BERGAMINI JÚNIOR, S. Controles Internos como um instrumento de Governança Corporativa. Revista do BNDES, Rio de Janeiro, v. 12, n. 24, p. 149-188, dez. 2005. CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS – APURAÇÃO. Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/custos_direitos.htm Acesso em: 24/02/2018. Franco, Hilário. Contabilidade Geral. São Paulo: Atlas, 1983. Governança Corporativa Disponível em: http://www.ibgc.org.br/index.php/governanca/governanca-corporativa Acesso em: 24/02/2018. MARTINEZ, Antonio Lopo. Quando o conselho de administração e a auditoria evitam earnings management? Evidências empíricas para empresas brasileiras. Disponível em: <http://www.congressousp.fipecafi.org/artigos82008/255.pdf>. Acesso em: 24 de fevereiro de 2018. MELO, Maria Cecilia Alcantara de; ANDRADE, Claudia Cristina de; PEREIRA, Fernanda Ribeiro; SHIAWAKU, Eliane; JÚNIOR. Vladas Urbanavicius. A Lei Sarbanes Oxley dentro do conceito de Governança Corporativa. Disponível em: <http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg5/anais/T8_0152_0786.pdf>. Acesso em: 24 de fevereiro de 2018. O que é, para que serve e como fazer uma DRE? Disponível em: https://www.nibo.com.br/blog/o-que-e-para-que-serve-e-como-fazer-uma-dre/ Acesso em: 24/02/2018. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial. Um enfoque em sistema de informação contábil. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
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