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trabalho civil

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Alunos: Dayane Nascimento, Klinsmann Magalhães, Mayara Sales, Marjorie 
Santos, Matheus Ferreira, Monique Proença, Tairine Rodrigues.
Turma: DRT 201 - Tarde.
Professora: Carmen.
Assim como outros países, o Brasil é um país que sustenta o 
Estado Democrático de Direito, garantindo a tutela e a salvaguarda dos 
direitos fundamentais da pessoa humana para a sociedade que tem um 
convívio social. Nos termos do artigo 5° da Constituição Federal estão 
previstos os direitos assegurados para nós cidadãos e dentre eles temos o 
acesso à justiça, que nos possibilita o exercício da cidadania diante do 
Estado. Além do direito ao acesso à justiça, que se torna um dos mais 
relevantes direitos fundamentais, temos o direito à vida, a liberdade, 
segurança, igualdade, a, propriedade, direitos que englobam a sociedade 
em um todo, seja de forma individual ou coletiva.    
‘’Art. 5º Todos são iguais perante a lei, 
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se 
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no 
País a inviolabilidade do direito à vida, à 
liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade...’’ (CONSTITUIÇÃO DA 
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 1988, p. 
17)
À vista disso, o presente artigo versa sobre a importância do 
acesso à justiça por parte da população carente e hipossuficiente que não 
tem condições financeiras de arcar com honorários advocatícios.
. O ACESSO À JUSTIÇA COMO PRINCÍPIO FUNDAMENTAL E OS 
MEIOS DE CHEGAR À ELA
 O acesso à justiça como direito humano é fundamental, tem como 
finalidade proporcionar aos cuidadão aos mesmos direitos, prerrogativas e 
vantagens, com as obrigações correspondentes. Portanto, nota-se a 
importância da manutenção destes meios de acesso à justiça pelo poder 
estatal, garantindo, assim, um efeito acesso aos cidadãos, independente de 
classe social, à jurisdição, tendo em vista que pequena parcela da sociedade 
brasileira possui consunções financeiras de pagar custas e ônus 
processuais.
 “Princípio de acesso à justiça - Essa simples faculdade acabou erigida 
num princípio, segundo o qual a todos é assegurado o acesso ao Judiciário, 
para defesa de seus direitos; servindo a expressão “acesso à justiça” para 
determinar duas finalidades básicas do sistema jurídico:
 A) Primeiro, o sistema deve ser igualmente acessível a todos;
 B) Segundo, deve ele produzir resultados que sejam individual e 
socialmente justos.” (CARREIRO ALVIM, 2014, p.75)
 O acesso à justiça é direito humano e essencial ao completo exercício 
da cidadania.
O acesso à justiça está previsto no artigo 5º, XXXV da Constituição Federal 
que diz: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou 
ameaça de direito.” Pode ser chamado também de princípio da 
inafastabilidade do controle jurisdicional ou princípio do direito de ação.
o acesso a justiça é considerado um direito humano fundamental, podendo 
ser visto como o mais básico dos direitos humanos, pois é garantidor de 
todos os demais direitos, ele foi escrito e ampliado na constituição de 1988.
 A Constituição Federal de 1988 traz expressamente tal conotação deste 
direito, nos termos do art. 5º, XXXV, ao dispor que “a lei não excluirá da 
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.” Trata-se da 
demonstração constitucional do princípio da inafastabilidade da jurisdição, o 
qual significa, em linhas gerais, que o Estado não pode negar-se a solucionar 
quaisquer conflitos em que alguém alegue lesão ou ameaça de direito. Sendo 
assim, o cidadão, por meio dodireito de ação, vale dizer, direito de postular 
em juízo, postulará a tutela jurisdicional ao Estado. Pode-se afirmar, 
portanto, que este é o conceito de acesso à justiça sob uma perspectiva 
interna do processo, sinônimo de acesso ao Poder Judiciário.
Alterações legislativas realizadas nas últimas décadas, no ordenamento 
brasileiro, impulsionadas também pela Constituição de 1988, objetivaram 
proporcionar ao cidadão maior acesso à justiça. Destaca-se, a título 
exemplificativo, a criação dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais 
destinados ao julgamento e execução de causas cíveis de menor 
complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo; a 
interiorização das varas federais; a previsão para a criação da justiça de paz 
com competência para celebrar casamentos, verificar o processo de 
habilitação e exercer atividades conciliatórias, conforme previsão em lei; a 
criação de novos instrumentos que objetivam a defesa coletiva de direitos 
tais como o mandado de segurança coletivo e o mandado de injunção, 
previstos constitucionalmente.
. A JURISDIÇÃO E OS CONFLITOS
Apesar dos fatores mencionados no tópico acima, como vivemos 
em sociedade e os conflitos estão sempre em pauta, nem sempre as partes 
entram em consenso para alcançar a solução da melhor forma, 
querendo, assim, ‘’fazer justiça com as próprias mãos’’, tornando a 
discussão em questão mais prolongada e, na maioria das vezes, 
desgastante pela forma que está sendo tratada perante o Estado. 
Aos que seguem o meio mais acessível de solucionar o conflito, 
através da jurisdição, que tem a objetividade de resguardar a autoridade da 
lei e ao mesmo tempo solucionar o interesse entre as partes, ou, se 
possível, arbitral, que soluciona o conflito entra as partes sem a intervenção 
do Estado, mas com base da lei.
De forma geral, abordar o conceito e o significado do termo 
“Acesso à Justiça como Direito Humano e Fundamental”, enfocando 
posições que o definem como facilitação de acesso ao Poder Judiciário, 
bem como objetivando definir o referido termo como o acesso à uma ordem 
jurídica justa.
Em um sentido mais amplo, a ideia de acesso à justiça pelos 
leigos e operadores do direito está ligada à via jurisdicional (meio 
processual) e vinculada a um custo. Dessa forma, outro tipo de abordagem 
também é necessário, ou seja, aquela relacionada justamente aos 
obstáculos que interferem na efetividade do acesso à justiça, e que dizem 
respeito a questões de cunho socioeconômico e cultural.
 CONCLUSÃO
Os movimentos favoráveis à efetividade do acesso à justiça, são 
discutidos e desencadeados por meio de uma concentração de esforços 
para concretizar propostas de reestruturação ao efetivo acesso e, ainda, a 
situação atual do Brasil no que se refere à legislação que visa atingir 
objetivos concretos de facilitação de acesso ao Poder Judiciário e à própria 
justiça.
     A saber, o acesso à justiça como direito humano e fundamental 
tem como finalidade proporcionar aos cidadãos os mesmos direitos, 
prerrogativas e vantagens, com as obrigações correspondentes. Portanto, 
nota-se a importância da manutenção destes meios de acesso à justiça pelo 
poder estatal, garantindo, assim, um efetivo acesso aos cidadãos, 
independente de classe social, à jurisdição, tendo em vista que pequena 
parcela da sociedade brasileira possui condições financeiras de pagar 
custas e ônus processuais.
BIBLIOGRAFIA 
HENRIQUE SOARES, Tulio. Acesso à justiça como direito humano e 
fundamental. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/62423/acesso-a-
justica-como-direito-humano-e-fundamentall/> Acesso em: 30 de abril de 
2018.
CARLOS CARVALHO MATOS, Francis. Acesso à justiça como direito 
humano e fundamental. Disponível em: <conteudojuridico.com.br/
artigo,acesso-a-justica-e-os-direitos-humanos-fundamentais,45222.html> 
Acesso em: 30 de abril de 2018.

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