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aula_5Direito Penal I

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DIREITO PENAL I
AULA 5
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SEMANA 03. 
OS PRINCÍPIOS NORTEADORES, GARANTIDORES E LIMITADORES DO DIREITO PENAL.
 
SEMANA 3
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AULA 1
►OBJETIVOS DA SEMANA DE AULA.
Conhecer o plano de aula. 
Reconhecer e diferenciar os conceitos de regras e princípios. 
Identificar os princípios constitucionalizados e não constitucionalizados garantidores do Direito Penal, através da leitura interdisciplinar (Fundamentos de antropologia e sociologia, Introdução do Estudo do Direto, Teoria Geral do Estado, Direito Constitucional e demais ciências criminais). 
SEMANA 3
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AULA 1
Compreender a relevância da subsunção das normas penais materiais e processuais aos princípios constitucionais norteadores e limitadores da atuação do poder punitivo estatal face ao princípio da dignidade da pessoa humana - suporte axiológico da Constituição. 
Compreender a necessidade de uma visão crítica, interdisciplinar e balizada nos direitos humanos e fundamentais e, conseqüente adoção de seus consectários princípios, para fins de efetivação do controle social. 
Compreender a relevância do estudo prévio dos temas da aula por meio da resolução dos casos concretos propostos.
SEMANA 3
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AULA 1
CONTEÚDO
Princípios e Regras. 
Funções do Direito Penal em um Estado Democrático de Direito.
3. Princípios constitucionais e infraconstitucionais
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AULA 1
1. Princípios e Regras 
  1.1. Conceito e distinção de regras e princípios.
 “ As regras são as normas de conduta realizadas ou não realizadas pelos seres humanos...
 Os princípios são normas jurídicas de otimização das possibilidades de realização jurídica dos mandatos, das proibições e das permissões na vida real”
 (ALEXY,Robert. Apud SANTOS, Juarez Cirino dos, pp 19)
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As normas jurídicas compreendem regras e princípios ..
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AULA 1
  2. Funções num Estado Democrático de Direito.
Promoção e efetivação de um sistema penal constitucional pautado no respeito à dignidade da pessoa humana e consectários princípios.
 “Todos esses princípios, hoje insertos, explícita ou implicitamente, em nossa Constituição (art.5º), têm a função de orientar o legislador ordinário para a adoção de um sistema de controle penal voltado para os direitos humanos, embasado em um Direito Penal da Culpabilidade, um Direito Penal Mínimo e Garantista” (BITENCOURT, Cezar Roberto. Material didático, pp 40) 
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AULA 1
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 “Direito Penal da Culpabilidade, Direito 
 Penal Mínimo e Garantista”.
O que significa em um Estado Democrático de Direito?
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AULA 1
3. Princípios Constitucionais e Infraconstitucionais:
3.1. Princípio da dignidade humana. 
 art. 1°, III, da CRFB/1988.
• Princípio da humanidade das penas.
 art. 5°, incisos XLVII, XLVIII, XLIX e L da CRFB/1988.
• Princípio da personalidade da pena. 
 art. 5°, inciso XLV, da CRFB/1988.
3.2. Princípio da Legalidade.
 art. 1°, do Código Penal e art. 5°, inciso XXXIX, da CRFB/1988
• Princípio da Irretroatividade da Lei Penal 
 art. 5°, inciso XL, da CRFB/1988.
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AULA 1
Princípio da Anterioridade
 art. 5°, inciso XXXIX, da CRFB/1988
3.3. Princípio da Intervenção Mínima. 
Princípio da Fragmentariedade.
Princípio da Lesividade.
SEMANA 3
Leia o Capítulo II, constante no seu material didático: Princípios Limitadores do Poder Punitivo Estatal – pp. 10 a 28, do livro: BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, 
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AULA 1
SEMANA 3
CASO CONCRETO.
 O princípio da ultima ratio: (Prova de ingresso à Carreira de Promotor de Justiça – Ministério Público Estadual – RO -2006).
 a) estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei.
 b) constitui-se em sistema descontínuo de seleção de ilícitos não sancionando todas as condutas lesivas dos bens jurídicos, apenas as mais graves praticadas contra os bens mais relevantes.
 c) praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade.
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AULA 1
 d) implica na irretroatividade da lei penal.
 e) estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
 3.4. Princípio da Culpabilidade. 
 3.5. Princípio da Proporcionalidade das Penas.
 art. 59,do Código Penal.
 3.6. Princípio da Individualização das Penas.
 art. 5°, incisos XLVI, da CRFB/1988.
 3.7. Princípio da Insignificância. 
 3.8. Princípio da Adequação Social.
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AULA 1
CASO CONCRETO
 Acerca do significado dos princípios limitadores do poder punitivo estatal, assinale a opção correta: (Exame de Ordem 2009.1 OAB/ CESPE-UnB)
 a) Segundo o princípio da ofensividade, no direito penal somente se consideram típicas as condutas que tenham certa relevância social, pois as consideradas socialmente adequadas não podem constituir delitos e, por isso, não se revestem de tipicidade.
 b) O princípio da intervenção mínima, que estabelece a atuação do direito penal como ultima ratio, orienta e limita o poder incriminador do Estado, preconizando que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
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AULA 1
 c) Segundo o princípio da culpabilidade, o direito penal deve limitar-se a punir as ações mais graves praticadas contra os bens jurídicos mais importantes, ocupando-se somente de uma parte dos bens protegidos pela ordem jurídica.
 d) De acordo com o princípio da fragmentariedade, o poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a constituição físico psíquica dos condenados por sentença transitada em julgado.
 CASO CONCRETO
 Leia o texto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor.
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