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Interceptação de comunicações telefônicas (2) Aline

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Aline Scatolon RA. 140000852 	
Maria Luiza RA: 150001068		6ªA
Monique Misson RA: 150000976
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Artigo 5º, inciso XII - CF: “é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; “
Requisitos:
Lei regularmentadora;
Finalidade Criminal;
Ordem júridica.
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A) Telefônica:
Interceptação telefônico; (sentido estrito): é aquela situação onde terceira pessoa registra o diálogo mantido entre outras por telefone sem que nenhuma delas tenha conhecimento de que a conversa está sendo registrada.
Escuta telefônica; também existe um terceiro registrando a conversa, só que na escuta um dos interlocutores tem o conhecimento da efetivação do registro.
Gravação telefônica; um dos interlocutores grava a conversa sem o conhecimento do(s) outro(s).
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B) Ambiental:
Interceptação ambiental;  terceiro registra diálogo entre duas ou mais pessoas por qualquer forma que não seja via telefônica (filmando, gravando).
Escuta ambiental; uma das pessoas que está sendo registrada tem plena ciência da presença do terceiro.
Gravação ambiental; pessoa registra a conversa que mantém com outra(s) pessoa(s).
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Art. 1º - A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça
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Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:
I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;
II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;
III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.
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Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:
I - da autoridade policial, na investigação criminal;
II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.
A interceptação telefônica pode ser solicitada pelo delegado de polícia ou pelo membro do Ministério Público, durante a investigação criminal, primeira fase da persecução penal. Durante o processo criminal, segunda fase da persecução penal, somente pode ser solicitada pelo membro do Ministério Público. Antes ou depois de instaurado o processo, o juiz sempre poderá determiná-la de ofício. Referida disposição recebe várias críticas da doutrina, entendendo-a inconstitucional, por lesão ao princípio da imparcialidade e da inércia do juiz. E ainda por ofensa ao sistema acusatório, adotado pelo nosso direito processual penal, fincando de forma clara a divisão entre as funções de investigar, de acusar e de julgar. O juiz não poderia tomar a iniciativa de produzir esse tipo de prova, por ser completamente divorciada de suas funções. O legislador não exigiu a prévia manifestação do Ministério Público para a concessão do pedido de interceptação. Apesar de não existir  previsão legal, nada impede que o juiz, antes de deferir uma representação da autoridade policial, escute previamente o Ministério Público, titular da ação penal. E se o pedido de interceptação não for aceito pelo juiz, caberá mandado de segura pelo Ministério Público. 
Obs. Não está expresso na lei, mas o querelante pode requerer a interceptação telefônica. 
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Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.
§ 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.
§ 2° O juiz, no prazo máximo de vinte e quatro horas, decidirá sobre o pedido.
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A indicação dos meios a serem empregados é importante para fixar os parâmetros desse tipo de diligência probatória.
Em regra, o pedido é escrito. A exceção é o pedido realizado verbalmente, em situações excepcionais; devendo ser, nesse caso, reduzido a termo.
O prazo para apreciar o pedido de interceptação é de 24 horas apenas, devido à excepcionalidade desse recurso probatório.
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Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.
Todas as decisões devem ser fundamentadas, principalmente neste caso em que trata de decisão que restringe o direito fundamental ao sigilo das comunicações.
Pela letra seca da lei o prazo máximo de duração de interceptação telefônica é de 30 dias (15 dias, renovável por mais 15 dias). Mas, há interceptação telefônica que dura o prazo de dois anos.
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Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.
§ 1° No caso de a diligência possibilitar a gravação da comunicação interceptada, será determinada a sua transcrição.
§ 2° Cumprida a diligência, a autoridade policial encaminhará o resultado da interceptação ao juiz, acompanhado de auto circunstanciado, que deverá conter o resumo das operações realizadas.
§ 3° Recebidos esses elementos, o juiz determinará a providência do art. 8° , ciente o Ministério Público.
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A lei não exigiu a oitiva do Ministério Público para o juiz apreciar o pedido de interceptação telefônica no prazo de 24 horas. Porém, deferido o pedido, quando da execução da diligência, o Ministério Público obrigatoriamente deverá tomar ciência para acompanhá-la. 
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Art. 7° Para os procedimentos de interceptação de que trata esta Lei, a autoridade policial poderá requisitar serviços e técnicos especializados às concessionárias de serviço público.
Trata-se de ordem, e não de uma mera solicitação, não podendo a concessionária de serviço público deixar de atendê-la.
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Art. 8° A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas.
Parágrafo único. A apensação somente poderá ser realizada imediatamente antes do relatório da autoridade, quando se tratar de inquérito policial (Código de Processo Penal, art.10, § 1°) ou na conclusão do processo ao juiz para o despacho decorrente do disposto nos arts. 407, 502 ou 538 do Código de Processo Penal.
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Art. 9° A gravação que não interessar à prova será inutilizada por decisão judicial, durante o inquérito, a instrução processual ou após esta, em virtude de requerimento do Ministério Público ou da parte interessada.
Parágrafo único. O incidente de inutilização será assistido pelo Ministério Público, sendo facultada a presença do acusado ou de seu representante legal.
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Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.
Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa
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CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, 9º edição, Saraiva, 2014 – páginas 441 à 447;
https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/artigos/334967723/apostila-interceptacao-telefonica
https://iusdecorandi.wordpress.com/2012/10/17/comentarios-e-texto-da-lei-n-9-29696/

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