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* * UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS PLANTAS QUE ATUAM NA INFLAMAÇÃO Profa. Dra. Maria de Fátima Vanderlei de Souza * * * 1 – Introdução 2 - Inflamação: é uma resposta local do tecido vascularizado agredido, caracterizada por alterações do sistema vascular, dos componentes líquidos e celulares, por adaptações do tecido conjutivo vizinho. * * * 2 – Fases da Inflamação 2.1 – Fase Irritativa: ocorre modificações morfológicas e funcionais dos tecidos agredidos, que promovem a liberação de mediadores químicos, desencadeantes das demais fases inflamatórias. * * * 2.2 - Fase Vascular: se caracteriza pelas alterações hemodinâmicas da circulação e da permeabilidade vascular no local da agressão. . * * * 2.3 – Fase Exudativa: é resultado da fase irritativa e da fase vascular. É um fenômeno que se compõe de exudato celular e plasmático, oriundos da permeabilidade vascular. Saída de células e líquidos de dentro do vaso. Grandes fendas se abrem na parede vascular para permitir a passagem da célula . * * * 2.4 – Fase Degenerativa-Necrótica: é composta por células com alterações degenerativas, reversiveis ou não (neste caso originando material necrótico). Obs: as alterações degenerativas são derivadas da ação direta do agente agressor ou das modificações funcionais e anatômicas, decorrentes das fases anteriores. A secreção purulenta representa a Fase Degenerativa-Necrótica 6 A secreção purulenta representaa Fase Degenerativa-necrótica. 6 * * * 2.5 – Fase Reprodutiva-Reparativa: se caracteriza pela hipermetria da inflamação, isto exprime os aumentos das quantidades dos elementos teciduais. Esta hipermetria visa destruir o agente inflamatório e reparar o tecido injuriado. Cicatriz oriunda de uma abscesso dental. 7 * * * 3 – Fenômenos da Inflamação 3.1 – Fenômenos Irritativos: estão intimamente ligados aos fenômenos vasculares, por envolverem a mediação química de fármacos que agem diretamente sobre a parede vascular, ocasionando alterações vasculares. Os fenômenos irritativos estão presentes em qualquer fase da inflamação e em cada uma delas ocorre a liberação de mediadores químicos diferentes. 3.1.1 – Tipos de Mediadores 3.1.1.a – Mediadores de ação rápida 8 * * * 3.1. 1.a – Mediadores de ação rápida: são aqueles liberados logo após a ação do agente agressor. Agem principalmente nos vasos e compõe o grupo das Aminas Vasoativas. Aminas Vasoativas: compreendem, dentre outras, a histamina e a serotonina. Histamina: participa ativamente no mecanismo de formação do edema. 9 * * * Serotonina: tem uma provável ação vasodilatadora e de aumento da permeabilidade vascular. 3.1.1.b – Mediadores de ação prolongada: são liberados mais tardiamente, diante a persistência do agente flogístico e são eles: 3.1.1.b.1 - Substâncias Plasmáticas; e 3.1.1.b.2 - Lípideos Ácidos. * * 3.1.1.b.1 – Substâncias Plasmáticas: compreende três sistemas: a – Sistema das Cininas: envolvendo principalmente a: Plasmina (Plasminogênio/Plasmina); e Bradicina (Bradicinina). * * * * b – Sistema Complemento: é o fragmento originário do rompimento de uma proteina plasmática termolábel que se rompe devido a algumas reações, como por exemplo, as reações antigenos-anticorpo. 11 * * * c – Sistema de Coagulação: é representado pelos Fibrinopéptides. Fibrinopéptides: produto de transformação do fibrinogênio em fibrina, ou da ação da plasmina sobre essas duas substâncias. 12 * * * 3.1.1.b.2 – Lipídios Ácidos (Mediador de ação prolongada): representados pelas prostaglandinas que participam das fases mais tardias da inflamação. * * * Cont. 3 – Fenômenos da Inflamação 3.2 – Fenômenos Vasculares: são os fenômenos que ocorrem na fase vascular, que incluem alterações no leito vascular e no fluxo sanguineo, o que leva a Tríplice Resposta de Lewis : a - Isquemia: zona esbranquiçada que se forma logo após a agressão. 14 * * * b – Hiperemia ou Eritema: zona avermelhada que substitui a isquemia. c – Edema: é o aumento de volume ao redor do local agredido. 15 * * * 3.3 – Fenômenos Exudativos: se referem à migração, para o foco inflamatório, de líquidos e células, provenientes de vasos ou tecidos vizinhos ao local agredido. 3.3.1 – Tipos de Exudação 3.3.1.a – Exudação Plasmática: é a saída do plasma da luz vascular, com quantidades diversas de água, eletrólitos e proteinas. 16 * * * 3.3.1.b – Exudação Celular: é a passagem de células pela parede vascular em direção ao interstício, ao local atuante do agente inflamatório. Os leucócitos saem do região central do fluxo sangüíneo e migram para a região da parede vascular (M); depois, ocorre pavimentação dessas células (P), ou seja, elas se aderem ao endoteliócito para poderem sair pela fenda aberta na parede vascular, migrando para o interstício (MI) * * * 3.4 – Fenômenos Celulares da Inflamação: é o fenômeno que envolve o acionamento das capacidades celulares de movimentação, de adesão e de englobamento de partículas. * * * 4 – Tipos de Inflamação: 4.1 – Inflamação Aguda: resposta inflamatória imediata e inespecífica do organismo diante da agressão. É uma inflamação decorrente do aumento de neutrófilos e eosinófilos. 19 * * * 4.2 – Inflamação Crônica: é uma reação tecidual, caracterizada pelo aumento dos graus de celularidade e de outros elementos teciduais mais próximos da reparação, diante da permanência do agente agressor. Se observa a presenç de Basófilos e Mastócitos. * * * 5 – Plantas que atuam na inflamação 5.1 – Aroeira, Aroeira do sertão, urundeúva Nome Científico: Myracrodruon urundeuva Fr. All) Família: Anacardiaceae Constítuintes químicos: taninos e outros constituintes fenólicos. Parte usada: entrecasca Modo de uso: tintura; xarope e pomada 21 * * * 5.2 – Copaíba; pau de óleo, copaúba, bálsamo Nome científico: Copaifera sp Família: Leguminosae Constituintes químicos: óleo-resina da copaíba (solução natural de resina dissolvida em óleo essencial). * * * Seus constituintes principais são: ácido copálico; betacariofileno; betacubebeno e betabisaboleno. Parte usada: óleo-resina extraída do caule. Modo de uso: em uso externo, o óleo é colocado e/ou friccionado na parte afetado, ou em sabonetes. Em uso interno, ele é tomado isoladamente ou em xaropes ou mel. * * * 5.4 – Oitiçica Nome Científico: Licania rigida Benth Família: Crisobalanaceae Constítuintes químicos: Óleos essenciais constituintes fenólicos. Parte usada: Folha Estado para uso: Seco Tipo de manipulação: Chá * * * 5.3 – Outras plantas com atividade antiinflamatória: cajueiro; Cúrcuma; Jucá; Mentrasto; Sucupira; Camomila; Jatobá; Ipê roxo; Goiabeira; etc. 23 * * * OBRIGADA! ATÉ A PRÓXIMA AULA
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