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Aula 02 Governança da Internet no Brasil e no mundo; Ciência dos Dados e Analytics como recurso estratégico para prevenção de riscos corporativos

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PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DIGITAL E COMPLIANCE 
 
MÓDULO: GOVERNANÇA DE T.I. E COMPLIANCE 
 
Professores: Demi Getschko e Felipe Dal Belo 
 
 
1. Material pré-aula 
 
 
 a. Tema 
 
 Governança da Internet no Brasil e no mundo; 
 Ciência dos Dados e Analytics como recurso estratégico para 
prevenção de riscos corporativos. 
 
 
b. Noções Gerais 
 
 
 Governança da Internet no Brasil e no mundo 
 
Estudamos anteriormente a importância das organizações estarem 
atentas e em conformidade com as legislações e recomendações de 
boas práticas, a fim de dirimir riscos, bem como confluir para maior 
efetividade, lucro e visibilidade de seus negócios. 
 
E como foi visto, a governança também é essencial no cenário da 
internet, principalmente diante do impacto que a mesma tem em 
todos os setores da sociedade, contribuindo não só para a 
comunicação, sobretudo para o conhecimento, cultura, economia e 
política. 
 
A consciência crescente do impacto social, econômico e político da 
Internet sobre a sociedade pôs em destaque a questão da 
Governança da Internet. 
 
No caso da Internet, a governança é necessária, entre outras 
coisas, para: 
 
 
 
• evitar ou pelo menos minimizar o risco de fragmentação da 
Internet; 
• manter a compatibilidade e a interoperabilidade; 
 
• salvaguardar direitos e definir as responsabilidades dos vários 
atores; 
• proteger usuários finais contra maus usos e abusos; 
• estimular desenvolvimentos futuros.1 
 
Conforme bem delineado por Jovan Kurbalija e Eduardo Gelbstein, na 
obra “Governança da Internet – Questões, atores e cisões”, o 
desenvolvimento da governança da Internet é peculiar. A Internet 
surge, no final da década de 1960, como um projeto dos Estados 
Unidos – Rede da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada do 
Departamento de Defesa (DARPANet). Até ser chamada de Internet, 
em 1980, época em que a comunidade internacional já fazia uso da 
mesma2. 
 
Em 1986, foi fundada a Força-Tarefa de Engenharia da Internet 
(IETF). A IETF gerenciou o desenvolvimento subsequente da 
Internet através de um processo de tomada de decisão cooperativo 
e consensual, envolvendo uma ampla variedade de indivíduos. Não 
havia governo central, não havia planejamento central, não havia 
plano diretor.3 
 
No ano de 1994, teve início a chamada “Guerra do DNS”. Essa foi 
deflagrada pela inclusão do setor privado, pela Fundação Nacional de 
Ciências dos Estados Unidos, com o fito de terceirizar a administração 
do Sistema de Nomes de Domínio (DNS) para a Network Solutions 
Inc. Tal decisão não foi bem aceita pela comunidade da Internet, haja 
vista o conceito livre, aberto e descentralizado da mesma4. 
 
Como consequência, novos atores foram inclusos nas discussões – 
setor empresarial, organizações internacionais e Estados-nação. Ao 
 
1 KURBALIJA, Jovan; GELBSTEIN, Eduardo. Governança da Internet – Questões, Atores e Cisões. 
Tradução de Renato Aguiar. p. 09-10. Disponível em: 
<http://archive1.diplomacy.edu/pool/fileInline.php?IDPool=590> Acesso em: 31.07.2018. 
2 Ibid. p. 10. 
3 Ibid, p. 10. 
4 Ibid. p. 11. 
 
 
final de 1998, a Guerra do DNS chega ao fim com a criação da 
Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números 
(ICANN), possibilitando que o debate acontecesse através da 
estrutura da ONU5. 
E, assim, em 2003, com a Cúpula Mundial sobre a Sociedade da 
Informação, o tema é oficialmente declarado como imprescindível 
para as agendas diplomáticas 6 . Decorrendo daí outros eventos 
essenciais para a Governança da Internet, como o NETmundial. 
 
Fato é que a Governança da Internet no âmbito mundial é 
hierarquizada e que no topo desta hierarquia estava a já citada IANA 
(Internet Assigned Numbers Authority), vinculada ao ICANN (Internet 
Corporation for Assigned Names and Numbers), que coordena as 
atividades globalmente. 
 
Em 2016, os Estados Unidos concluíram um processo de transição há 
muito iniciado e passaram o controle das funções da IANA para outra 
instituição subsidiária à ICANN, a PTI (Public Technical Identifiers), 
com sede na California. As funções não mudaram, a PTI continua a 
comandar as atividades antes coordenadas pela IANA. A diferença é o 
viés buscado pelo governo norte-americano com esta transição: 
buscou-se um meio termo entre as pressões por um processo de 
governança mais democrático, internacional e multisetorial, mas ao 
mesmo tempo mantém um certo controle ao submeter o PTI às 
regras e às leis do Estado da Califórnia (berço do Vale do Silício e das 
empresas de tecnologia). 
 
A importância desta mudança reside no fato de que a IANA tinha 
como principal atribuição a administração dos servidores de DNS raiz: 
aqueles que traduzem tudo que você escreve na barra de endereço 
do seu navegador para os números IP necessários para que seu 
computador tenha, de fato, acesso ao conteúdo de uma página, por 
exemplo. 
 
Nos anos 90, a internet tinha o uso primordialmente acadêmico, e as 
funções da IANA eram executadas também por grupos acadêmicos. 
Com o aumento da complexidade e da expansão vertiginosa de 
 
5 Ibid. p. 11. 
6 KURBALIJA, Jovan; GELBSTEIN, Eduardo. Op. Cit. P. 11. 
 
 
usuários, a constituição de um processo mais formal de governança 
foi tomando forma. 
 
Como muitas das pesquisas que deram origem ao que é a internet 
hoje foram financiadas em grande parte pelo Departamento de 
Defesa e pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos, o 
Departamento de Comércio Americano estava encarregado de 
supervisionar as atividades da IANA. Ou seja, grosso modo, a 
internet estava sob supervisão unilateral dos EUA.7 
 
O resultado prático disso foi colocar nas mãos do governo 
americano o controle de um ponto nevrálgico da rede que, em 
última análise, poderia ser utilizado com finalidades políticas e 
militares, uma vez que é possível “bloquear” a Internet de todo 
um país, apenas impedindo-se o acesso aos servidores DNS raiz.8 
 
Diante deste cenário é que as pressões por uma nova forma de 
regulação por parte da ICANN foram tornando-se insuperáveis, e o 
Governo Obama optou pela não renovação do contrato com a IANA, 
passando suas funções para a PTI. 
 
Esta transição é um marco histórico na governança da internet, e 
ainda está em andamento. Portanto, não há como assegurar quais 
serão os efeitos dessa mudança. Seus frutos só serão conhecidos 
daqui alguns anos. Otimistas esperam por mais democracia e 
transparência. Pessimistas, que tenhamos trocado “seis por meia 
dúzia”. 
 
A IANA, hoje a PTI, no poder de suas atribuições, delega parte dessas 
atividades para autoridades com abrangência menor, normalmente 
da área de continentes que são denominadas RIR (Regional Internet 
Registry). Atualmente existem 5 entidades regionais que são: ARIN, 
 
7 CANABARRO, Diego Rafael. O fim da Supervisão Unilateral dos Estados Unidos sobre a Raiz da 
Internet. In: Boletim CEGOV. Disponível em: 
<https://www.ufrgs.br/cegov/new/n/619?n=Boletim_CEGOV_-
_O_fim_da_supervis%C3%A3o_unilateral_dos_Estados_Unidos_sobre_a_raiz_da_Internet>. Acesso em: 
31.07.2018. 
8 ZAIDAN, Kemel. A transição da IANA. Texto publicado originalmente na coluna “Post do Kemel” 
na revista Locaweb #67. Disponível em: <https://imasters.com.br/gerencia-de-
ti/tendencias/transicao-da-iana/?trace=1519021197&source=single>. Acesso em: 31.07.2018. 
 
 
RIPE NCC, APNIC, LACNIC e AfriNIC. A área de atuaçãode cada uma 
dessas entidades está assim distribuída9: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O LACNIC (Latin American and Caribbean Network Information 
Centre) é a autoridade regional responsável pela América Latina. No 
Brasil tais atribuições são de responsabilidade do Núcleo de 
Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) que, por sua vez, foi 
instituído pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br). Na maior parte do 
mundo essas autoridades seguem um modelo de governança 
pluralista, ou seja, aquele em que há participação dos três setores: 
governo, indústria e sociedade civil.10 Aqui no Brasil não é diferente: 
adota-se um modelo pluralista e multiparticipativo de governança da 
internet: as propostas e as decisões são sempre baseadas no 
consenso desses representantes. 
 
O NIC.br implementa as decisões e projetos do CGI.br (Comitê 
Gestor da Internet). O CGI é o responsável por coordenar e integrar 
todas as iniciativas de serviços de internet no país, promovendo a 
qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços 
 
9 BRITO, Samuel Henrique Bucke. Governança da Internet no Mundo. In Blog LabCisco. Publicado em: 
27.01.2013. Disponível em: <http://labcisco.blogspot.com.br/2013/01/governanca-da-internet-no-
mundo.html>. Acesso em: 31.07.2018. 
10 BRITO, Samuel Henrique Bucke. Op. Cit. 
 
 
ofertados. Desta forma, a Governança da Internet no Brasil tem no 
CGI a participação das diferentes representações da sociedade: 
segmento acadêmico, empresários, terceiro setor e governo. O CGI é 
formado por 21 (vinte e um) membros, sendo 11 (onze) da sociedade 
civil, 09 (nove) do governo e um representante de notório saber em 
assuntos de Internet. 
Entre a criação do CGI (1995) e 2003, o Governo indicava os seus 
representantes e aprovava as indicações dos demais setores. A partir 
de 2003, com o redimensionamento do CGI.br, os membros da 
Sociedade Civil passaram a ser eleitos pelos respectivos colégios 
eleitorais. Todos os 11 membros da sociedade civil são eleitos a cada 
três anos, o Governo continua indicando seus 09 representantes, e 
um destes representantes é indicado pelo Ministério da Ciência e 
Tecnologia (MCT) como especialista em assuntos da internet (notório 
saber em assuntos de internet). 
 
Demi Getschko é este especialista desde junho de 2017, e foi 
indicado sucessivamente desde a criação do CGI.br: em novembro de 
1995, agosto de 2002, novembro de 1999, janeiro de 2004, janeiro 
de 2008, janeiro de 2011, julho de 2014 e junho de 2017. Não à toa 
ter recebido a alcunha de “pai da internet” no Brasil.11 
 
Independentemente da forma como cada país faz a governança da 
internet, importante é sempre ter a liberdade como norte. Getschko, 
Gatto e Moreiras, em trabalho apresentado no 27º Simpósio 
Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos, assim 
concluíram o tema: 
 
A Governança da Internet deveria ser exercida sempre de forma 
transparente, pluralista e democrática. A Internet foi construída 
com base na colaboração de muitos indivíduos e instituições e este 
caráter pluralista deve ser refletido e preservado na forma como ela 
é gerida, sob pena de se perder o cerne daquilo que se logrou o 
sucesso da rede: a colaboração global. 
 
 
11 Globo.com. Demi Getschko é o 1º Brasileiro a entrar para o Hall da Fama da Internet. Disponível em: 
<http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/04/demi-getschko-e-o-1-brasileiro-entrar-para-o-hall-da-
fama-da-internet.html>. Acesso em: 31.07.2018. 
 
 
A Internet deveria ser sempre uma ferramenta de incentivo ao 
desenvolvimento humano, ajudando a sociedade a se tornar cada 
vez mais inclusiva. Todos deveriam ter o acesso à rede mundial de 
computadores assegurado, independentemente da origem cultural. 
 
A Governança da Internet deveria salvaguardar princípios como a 
liberdade de expressão, a privacidade dos indivíduos e à dignidade 
da pessoa humana, na medida em que consistem em alicerces do 
próprio desenvolvimento sustentável da rede mundial de 
computadores. 
 
Os mecanismos de Governança da Internet deveriam assegurar que 
haja um ambiente propício à inovação, favorecendo também a 
competição e a colaboração criativa, assegurando sua evolução 
contínua. Esses foram pilares que garantiram a rápida propagação 
da Internet e devem ser mantidos para que haja constante evolução 
das tecnologias, em sintonia com a nova era denominada Sociedade 
da Informação.12 
 
 
 Ciência dos Dados e Analytics como recurso estratégico 
para prevenção de riscos corporativos. 
 
 
 O avanço da tecnologia e a mudança na forma como vivemos, 
dependendo dela, fez com que os dados (nossos e das empresas) 
passassem a ser tão ou mais preciosos que moedas. Ou melhor, os 
dados são a nova moeda. A economia digital gira em torno dos dados 
pessoais, e “a informação passou a ser a principal moeda de troca 
utilizada pelos usuários para ter acesso a determinados bens, 
serviços ou conveniências”.13 
 
A Ciência dos Dados é a exploração e análise de todos os dados 
disponíveis, com o objetivo de desenvolver compreensão, extrair 
 
12 GETSCHKO, Demi; GATTO, Raquel F.; MOREIRAS, Antonio M. Governança da Internet: Conceitos, 
evolução e abrangência. In: 27º Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos. 
Disponível em: < http://ce-resd.facom.ufms.br/sbrc/2009/081.pdf>. Acesso em: 31.07.2018. 
13 CRESPO, Marcelo. PECK, Patrícia. Brasil a um passo de ter sua Lei de Proteção de Dados Pessoais. In: 
CIO. Publicado em: 11.07.2018. Disponível em: <http://cio.com.br/opiniao/2018/07/11/brasil-a-um-
passo-de-ter-lei-de-protecao-de-dados-pessoais/>. Acesso em: 06.08.2018. 
 
 
conhecimento e formular ações a partir do resultado desta análise.14 
Os dados utilizados por um cientista de dados (ou analista) podem 
ser estruturados (banco de dados transnacionais de sistemas ERP ou 
CRM, por exemplo) ou não estruturados (e-mails, imagens, vídeos ou 
dados de redes sociais). Eis, de forma resumida, a função do 
chamado cientista ou analista de dados: 
 
O cientista de dados cria algoritmos para extrair insights desses 
dados. Em seguida, cabe ao cientista de dados, apresentar estes 
dados, de forma que os tomadores de decisão possam utilizar o 
resultado da análise ao definir as estratégias empresariais ou 
mesmo para criar novos produtos ou serviços baseados em dados.15 
 
 Através do trabalho desempenhado pelo cientista de dados, percebe-
se a importância prática da Ciência de dados: é capaz de trazer a 
mudança para uma organização através da análise de diversas fontes 
de dados. 
 
A análise de dados em grande quantidade – Big Data Analytics (ou 
apenas Analytics) – tem assumido papel de destaque em muitos 
processos empresariais e até eleitorais, como sabemos (Caso 
Cambridge Analytica). Porém, apenas abordar Big Data Analytics não 
esgota o assunto, já que existem quatro tipos de análises distintas, 
cada uma voltada para um tipo de abordagem e resultado: 
 
 Análise Preditiva: dos tipos de análise de Big Data, é o mais 
conhecido. “Trata-se de uma análise de possibilidades futuras, 
em que, a partir da identificação de padrões passados em sua 
base de dados, esse tipo de análise permite aos gestores o 
mapeamento de possíveis futuros em seu campo de atuação”. 
Com esta análise, passa-se a estabelecer um prognóstico mais 
sólido para cada ação. “Conhecida por ‘prever o futuro’, a 
análise preditiva usa mineraçãode dados, dados estatísticos e 
dados históricos para conhecer futuras tendências”. 16 
 
14 PEREIRA, Tiago. Cientista de Dados – Por onde começar em 8 passos. In: Data Science Academy 
Publicado em: 22.03.2018. Disponível em: <http://datascienceacademy.com.br/blog/cientista-de-
dados-por-onde-comecar-em-8-passos/ >. Acesso em: 06.08.2018. 
15 Idem, ibidem. 
16 HEKIMA. Tipos de Análise de Big Data: Você conhece todos os 4? In: Big Data Business. Disponível 
em: <http://www.bigdatabusiness.com.br/conheca-os-4-tipos-de-analises-de-big-data-analytics/>. 
Acesso em: 06.08.2018. 
 
 
 
 Análise Prescritiva: trabalha com a mesma lógica da análise 
preditiva, mas tem objetivo distinto. Enquanto a análise 
preditiva identifica tendências futuras, a prescritiva traça as 
possíveis consequências de cada ação. “Dentro de uma 
indústria, por exemplo, o valor deste tipo de análise se dá pela 
capacidade de numerar determinados padrões e filtrá-los por 
especificidades, obtendo um cenário bastante fiel da situação 
e como cada intervenção responderá”.17 
 
 Análise Descritiva: permite a compreensão dos 
acontecimentos em tempo real. É a mineração de dados na 
base da cadeia de Big Data. É uma maneira de visualizar 
dados, entender como uma base de dados se organiza e o que 
significa para o presente sem necessariamente relacioná-la 
com padrões (passados ou futuros). 
 
Um exemplo da sua aplicação é a análise de crédito feita por 
instituições financeiras. Elas analisam as informações de um 
indivíduo, de uma empresa ou de um grupo social para 
compreender os riscos envolvidos na concessão de crédito, tudo 
com base em informações que estão lá, colhidas conforme o tempo. 
Dessa análise vem a definição de taxas de juros em 
financiamentos.18 
 
 Análise Diagnóstica: tem como objetivo compreender de 
maneira causal (Quem, Quando, Como, Onde e Por que) todas 
as suas possibilidades. Por exemplo: se uma empresa executa 
uma ação de marketing, este tipo de análise é o meio mais 
eficiente para que os profissionais avaliem os impactos e o 
alcance dessa ação após sua realização.19 
 
Big Data Analytics opera de várias formas diferentes. Os dados, 
sozinhos, não podem fazer nada. Quem os analisa é responsável 
por aplicá-los da melhor maneira possível. Cada tipo de análise tem 
 
17 HEKIMA. Op. Cit. 
18 Idem, ibidem. 
19 Idem, ibidem. 
 
 
seu próprio escopo e sua própria finalidade. Por isso é preciso 
compreendê-las bem.20 
 
Na prevenção de riscos corporativos mostra-se como ferramenta 
indispensável. Se hoje temos uma estrutura de compliance clássica e 
tradicional, no curto prazo a modernização pede a integração entre 
compliance, estratégia e analytics, conforme apregoa o Prof. Dal 
Belo.21 Para os próximos anos, a presença da análise preditiva será 
ainda mais importante no mapeamento dos riscos, aliando robótica, 
talentos e ROI (Return on Investment) e criação de valor. 
 
A análise preditiva e sua função de “prever o futuro” é a que mais se 
alia ao compliance enquanto ferramenta de prevenção de riscos. 
Como abordamos na definição dos tipos de análise de dados, a 
preditiva é aquela que trata de possibilidades futuras, “em que, a 
partir da identificação de padrões passados em sua base de dados, 
esse tipo de análise permite aos gestores o mapeamento de possíveis 
futuros em seu campo de atuação”.22 
 
Assim sendo, informação de qualidade é um valor perseguido pelas 
instituições para que possam produzir um eficaz gerenciamento de 
riscos. Big Data apresenta-se como uma revolução nos tradicionais 
processos, promovendo avaliações mais precisas, análises de 
crédito acuradas, detecção de fraudes e ainda identificação de 
padrões de comportamento, tanto em relação ao cliente quanto ao 
produto ou a um portfólio de produtos. 
(...) 
Ter pleno controle e comando das informações significa a 
possibilidade de desenhar o próprio futuro com mais previsibilidade, 
o que se traduz em vantagem competitiva e eficiência operacional. 
Quanto mais informações, principalmente em tempo real, 
compuserem o universo Big Data maiores as oportunidades de 
mitigação de riscos. No entanto, é importante ressaltar que o 
 
20 HEKIMA. Op. Cit. 
21 DAL BELO, Felipe. Como o Compliance pode alavancar o Business. In: Harvard Business Review. P. 
29. Publicado em: 27.11.2017. Disponível em: < https://pt.slideshare.net/FelipeDalBelo1/risk-
compliance-trends-2017-hbr >. Acesso em: 06.08.2018. 
22 HEKIMA. Op. Cit. 
 
 
diferencial reside não na capacidade de armazenar o dado, mas de 
tratá-lo de forma inteligente.23 
 
O universo Big Data e a Análise Preditiva, principalmente, garantem 
aos compliance officers, risk managers e outros profissionais que 
trabalham com o gerenciamento de riscos, um mapeamento muito 
melhor do que tínhamos tempos atrás. Porém, isso não é o bastante. 
Não se esta informação não for utilizada de forma perspicaz, 
inteligente. Se os criminosos aprendem a cada dia uma nova forma 
de praticar um delito, cabe ao profissional de gerenciamento de risco, 
de posse deste mapeamento, também usar de formas não 
tradicionais de prevenção – já que as antigas técnicas não mais 
surtem efeito. 
 
Dessa forma, não basta uma ótima estrutura de big data se a 
empresa não investir, também, no profissional que vai fazer as 
perguntas certas, estabelecer as estratégias de mapeamento e 
abordagem dos riscos. Tanto na coleta, validação e análise dos 
dados, quanto no compliance, no gerenciamento dos riscos. 
“Portanto, estamos também diante do nascimento de uma nova 
geração de líderes inovadores que irão estimular o desenvolvimento 
de uma nova forma de se fazer negócios”.24 
 
Hoje, a empresa que investe no big data também como ferramenta 
de compliance apresenta uma evidente vantagem competitiva, 
integrando a revolução na metodologia de gerenciamento de riscos. 
 
 
c. Legislação 
 
 - Decreto nº 4.829/2003 - dispõe sobre a criação do Comitê Gestor 
da Internet no Brasil – CGI.br; 
 
 - Portaria Interministerial nº 147/1995 – Ministério das 
Comunicações. Disponível em: 
<http://www.cgi.br/portarias/numero/147> Acesso em: 31.07.2018. 
 
23 CANDELORO, Ana Paula P. Integrando Big Data no Gerenciamento de Risco de Compliance. In: 
Revista RI. Publicado em: fevereiro, 2017. Disponível em: < http://www.revistari.com.br/209/1193>. 
Acesso em: 06.08.2018. 
24 Idem, ibidem. 
 
 
 
 - Marco Civil da Internet – Lei nº 12.965/2014: Estabelece princípios, 
garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil. 
 
 
d. Julgados/Informativos 
 
Declaratória. Sentenças de improcedência de ação declaratória 
incidental e procedência de ação indenizatória. Julgamento 
conjunto. Transferência de nome de domínio à recorrida deliberada 
em procedimento administrativo, autorizado pelo Núcleo de 
Informação e Coordenação do Ponto BR, e não procedimento 
arbitral. Afastada aplicação das disposições da Lei 9.307/96. 
Recorrente que, ao registrar o nome de domínio, concordou com o 
procedimento, inclusive com o envio das comunicações por e-mail. 
Havida, ademais, manifestação de sua parte no procedimento, a 
demonstrar que dele estava ciente. Acertada a decisão 
administrativa, pois, de fato, indevido o registro procedido pelo 
recorrente. Deslindes mantidos. Recursos desprovidos. Cuida-se de 
recursos tirados de sentenças que, respectivamente, julgaram 
improcedenteação declaratória incidental de nulidade de 
procedimento dito arbitral (processo n. 1005835-
98.2015.8.26.0624) e procedente ação indenizatória, condenado o 
réu a ressarcir à autora os custos do referido procedimento 
(processo n. 1005471-29.2015.8.26.0624). Julgada primeiro a ação 
declaratória incidental, o lá autor interpôs agravo de instrumento 
(AI 2229729-97.2016.8.26.0000). Sustenta, em sua irresignação, 
que irregular o procedimento administrativo realizado a respeito do 
uso de nome de domínio. a cuja titularidade a agravada se irroga, 
porquanto desrespeitado o contraditório, ademais da exigência de 
ciência e aquiescência específica em relação a cláusula 
compromissória em contrato de adesão. Acrescenta que, além disso, 
a cláusula não era cheia. Afirma que não pode ser considerado 
cientificado do procedimento arbitral por força de simples e-mail, 
que não lhe chamava a atenção para o conteúdo, confundido com 
mensagens publicitárias, spam ou semelhante. (...) Posteriormente 
julgada a ação principal, o mesmo recorrente, lá réu, interpôs 
apelação (processo n. 1005471-29.2015.8.26.0624). Sustenta, de 
igual modo, que irregular o procedimento administrativo realizado a 
 
 
respeito do uso de nome de domínio a cuja titularidade a apelada se 
irroga, porquanto desrespeitado o contraditório. Afirma que não 
pode ser considerado cientificado do procedimento arbitral por força 
de simples e-mail, o qual nem se pode garantir que lido. Alega que 
não havida qualquer relação negocial entre as partes, logo, não 
havida presunção de que existente compromisso arbitral. Traz à luz 
o art. 6º da Lei 9.307/96, que exige comprovação de recebimento 
para o início do procedimento. Aduz que a expressão “Ninho Verde 
Eco Residence” dá nome a loteamento irregular, e não 
empreendimento, ademais da menção a precedente do STJ, no qual 
consta não violarem direitos marcários os nomes de condomínios 
fechados. Afirma, assim, que foi desnecessário o procedimento 
arbitral. respondido (fls. 157/167). É o relatório. Assente-se, de 
início, não se olvidar a questão prejudicial aventada quando 
indeferida a liminar no agravo de instrumento (fls. 14/16 do 
agravo). Naquela ocasião, ponderou-se a questão da discussão 
sobre cabimento do recurso, voltado contra deslinde de declaratória 
incidental, proferida já na vigência do CPC/15. Pontou-se que tal 
ação não foi repetida no novo regramento processual, mas que o 
cabimento poderia se aventar, não apenas com fundamento no art. 
1.015, inciso II, do Código, mas também dada a fungibilidade que 
não lhe é incompatível, inclusive já admitida no regramento 
anterior, a depender do momento em que julgada a ação incidental. 
Mas o fato é que agora a questão perde relevo, ante o deslinde 
meritório que, de toda sorte, a tanto se reserva, ademais de julgada 
já a ação principal e neste instante concomitantemente apreciada, a 
rigor com mesma questão de fundo. Ao que se vê, a recorrida 
ingressou com procedimento administrativo junto ao Comitê de 
Controvérsias sobre Registro de Domínio, gerido pela Câmara 
de Comércio Brasil Canadá, para o fim de afastar indevida 
utilização, pelo recorrente, do domínio 
“www.ninhoverdeecoresidence.com.br” (fls. 28/39 da ação 
principal). O procedimento foi acolhido, sendo determinada a 
transferência da titularidade do domínio para a reclamante, ora 
apelada (fls. 40/45 da ação principal). Forçoso, de início, asseverar 
não se tratar, propriamente, de procedimento arbitral. Em verdade, 
trata-se de procedimento administrativo previsto para dirimir 
controvérsias envolvendo o nome de domínio em questão. Na 
verdade, o Núcleo registrador, ao invés de deliberar 
 
 
diretamente sobre dúvidas acerca destes atos que pratica, 
acaso suscitada por terceiros, delega esta função, aí sim, 
com a aceitação dos particulares. Não se tem, portanto, um 
terceiro estranho ao litígio, senão o próprio órgão registrador, em 
última análise, dirimindo controvérsias, na esfera administrativa, 
por comitês que escolhe. Tanto assim é que, conforme se vê em 
resposta do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto 
BR a ofício expedido na origem, o recorrente, ao obter o 
domínio do site, firmou contrato com Núcleo (fls. 115/121 da 
declaratória incidental), no qual expressamente concordou 
que as controvérsias seriam dirimidas por meio do chamado 
SACIAdm - Sistema Administrativo de Conflitos de Internet 
Relativos a Nomes de Domínios (cláusula décima primeira fls. 
173 da ação principal). E tal sistema, veja-se, expressamente 
elencou a referida Câmara Arbitral como uma das entidades 
credenciadas para resolver tais disputas (fls. 110 da ação principal). 
(...) No mais, havida, repete-se, expressa anuência do recorrente à 
aplicação das normas do SACI-Adm, não há que se aventar não 
concordância com o modo pelo qual se procedeu ao procedimento 
administrativo. Tampouco, veja-se, se pode insurgir contra a 
determinação de que as comunicações se dariam por e-mail, 
prevista no regulamento do SACI-Adm (art. 8º - fls. 179 da ação 
principal) e o que, inclusive, já se admite no processo civil judicial, 
posto que para as pessoas jurídicas (art. 246, inciso V, par.1º 
do CPC). Depois, tem-se que o recorrente estava efetivamente 
ciente do procedimento, tendo enviado e-mail para a Câmara, 
contendo breves explicações de sua atuação profissional (fls. 
129/131 da ação principal). Certo que, já decorrido, naquele 
momento, o prazo para resposta, e houvesse realmente algum 
problema no envio da mensagem inicial ao recorrente, deveria ele 
ali comunicar a ocorrência ao órgão. Preferiu, repete- se, apresentar 
explanações genéricas, sem sequer, posteriormente decidido o 
procedimento, apresentar pedido de esclarecimentos. Ademais, 
havida a possibilidade de impugnar a decisão, aí sim por meio de 
procedimento arbitral, ou de processo judicial, o recorrente não o 
fez. Insurgiu-se, apenas, depois de ajuizada a ação indenizatória, 
por meio da ação declaratória incidental de nulidade da alegada 
arbitragem. Por fim, e agora quanto ao mérito da determinação de 
transferência do nome de domínio, vê-se que acertada a decisão 
 
 
administrativa. Afinal, e independentemente de eventual 
irregularidade no empreendimento Ninho Verde Eco Residence, vê-
se que tal denominação, há muito, já era explorada pela 
empreendedora recorrida (fls. 32/33 da ação principal). E, ciente 
disso, o recorrente, corretor de imóveis, aproveitou-se do nome de 
domínio “www.ninhoverdeecoresidence.com.br” para, uma vez 
digitado tal endereço no navegador, direcionar os usuários ao site 
de sua corretora imobiliária, a qual vendia unidades do referido 
empreendimento (fls. 34). Nesse sentido, e sem se olvidar do 
precedente mencionado, do qual se apreende que “o nome de um 
condomínio fechado, a semelhança de nome de edifício, não viola os 
direitos de propriedade industrial inerentes a uma marca registrada 
e protegida, ainda que seja no ramo de serviços de administração, 
locação e auxiliares ao comércio de bens imóveis” ( STJ, REsp 
862.067, Rel. Min. Vasco DellaGiustina, j. 26/04/2011 ), certo que a 
questão aqui é outra, de reprimir-se a concorrência parasitária, 
praticada pelo recorrente, corretor de imóveis, ao registrar nome de 
domínio contendo expressão, há muito, vinculada à recorrida, 
empreendedora imobiliária. Daí que, por estas razões, acertada a 
improcedência da ação declaratória de nulidade do procedimento 
arbitral, bem assim a procedência da ação indenizatória, devendo, 
tal como asseverou a sentença, o agravante-apelante restituir à 
agravada-apelada os gastos tidos com o procedimentoadministrativo. Interpostos os recursos já na vigência do CPC/15, 
entende-se de majorar os honorários sucumbenciais fixados, de 
10% para 15% do valor da causa, em ambas as ações. Ante o 
exposto, NEGA-SE PROVIMENTO aos recursos. CLAUDIO GODOY, 
relator. (grifos nossos) 
 
 
f. Leitura sugerida 
 
ARNAUDO, Daniel. O Brasil e o Marco Civil da Internet – O Estado da 
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<https://igarape.org.br/marcocivil/pt/>. Acesso em: 31.07.2018. 
 
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Estados Unidos sobre a Raiz da Internet. In: Boletim CEGOV. 
Disponível em: 
 
 
<https://www.ufrgs.br/cegov/new/n/619?n=Boletim_CEGOV_-
_O_fim_da_supervis%C3%A3o_unilateral_dos_Estados_Unidos_sobr
e_a_raiz_da_Internet>. Acesso em: 31.07.2018. 
 
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chegou à outra margem do Rubicão*. In: poliTICs. Publicado em: 
Maio de 2016. Disponível em: 
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chegou-%C3%A0-outra-margem-do-rubic%C3%A3o>. Acesso em: 
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Disponível em: <http://m.migalhas.com.br/coluna/direito-
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01.07.2016. Disponível em: 
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Uma+visao+geral+da+nova+regulamentacao+de+protecao+aos+da
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06.08.2018. 
 
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precisamos da LGPD? In: LinkedIn. Publicado em: 03.07.2018. 
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Acesso em: 31.07.2018. 
 
 
g. Leitura complementar 
 
 
 
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In: BYGRAVE, Lee A.; e BING, Jon (2009). Internet Governance: 
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31.07.2018. 
 
 BLUMENTHAL, M.; e CLARK, D. D. (2009). The Future of the Internet 
and Cyberpower. In: KRAMER, Franklin; STARR, Stuart; WENTZ, 
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 BYGRAVE, Lee A.; e BING, Jon (2009). Internet Governance: 
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 CGI.br. Regimento Interno do Comitê Gestor da Internet no Brasil. 
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h. Vídeos 
 
CGI.br: Governança multissetorial e pluriparticipativa da Internet no 
Brasil. Disponível em: <http://www.cgi.br/noticia/videos/cgi-br-
governanca-multissetorial-e-pluriparticipativa-da-internet-no-
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KLEINWÄCHTER, Wolfgang. The History of Internet Governance. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=5QUrkRtC2Js> 
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ISOC – Internet Society. Disponível em: 
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LACNIC – Latin American and Caribbean Network Information Centre. 
Disponível em: <http://www.lacnic.net/web/lacnic/inicio>. Acesso 
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NIC.br – Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR. 
Disponível em: <http://www.nic.br/>. 31.07.2018. 
 
PTI – Public Technical Identifiers. Disponível em: 
<https://pti.icann.org/>. Acesso em: 31.07.2018. 
 
 
j. Cases/Notícias 
 
 A Internet no Brasil 
O Início da Internet no Brasil, por Demi Getschko: Entrevista 
dada por Demi Getschko ao site Canaltech, em agosto de 2015. 
Disponível em: <https://canaltech.com.br/video/canaltech-
entrevista/o-inicio-da-internet-no-brasil-demi-getschko-ct-
entrevista-7250/>. Acesso em: 31.07.2018. 
 
 Big Data e Compliance 
 
 
IJAZ, Rehan. Will Big Data Simplify or Complicate Compliance 
Requirements? In: SmartData Collective. Publicado em: 
14.05.2018. Disponível em: < 
https://www.smartdatacollective.com/will-big-data-simplify-or-
complicate-compliance-requirements/>. Acesso em: 06.08.2018. 
 
 GDPR, Big Data e Compliance 
TIAO, Sherry. GDPR and Big Data: 4 Steps to Compliance. In: 
Oracle Big Data Blog. Publicado em: 25.01.2018. Disponível em: 
<https://blogs.oracle.com/bigdata/gdpr-big-data-steps>. Acesso 
em: 06.08.2018.

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