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PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DIGITAL E COMPLIANCE MÓDULO: GOVERNANÇA DE T.I. E COMPLIANCE Professores: Demi Getschko e Felipe Dal Belo 1. Material pré-aula a. Tema Governança da Internet no Brasil e no mundo; Ciência dos Dados e Analytics como recurso estratégico para prevenção de riscos corporativos. b. Noções Gerais Governança da Internet no Brasil e no mundo Estudamos anteriormente a importância das organizações estarem atentas e em conformidade com as legislações e recomendações de boas práticas, a fim de dirimir riscos, bem como confluir para maior efetividade, lucro e visibilidade de seus negócios. E como foi visto, a governança também é essencial no cenário da internet, principalmente diante do impacto que a mesma tem em todos os setores da sociedade, contribuindo não só para a comunicação, sobretudo para o conhecimento, cultura, economia e política. A consciência crescente do impacto social, econômico e político da Internet sobre a sociedade pôs em destaque a questão da Governança da Internet. No caso da Internet, a governança é necessária, entre outras coisas, para: • evitar ou pelo menos minimizar o risco de fragmentação da Internet; • manter a compatibilidade e a interoperabilidade; • salvaguardar direitos e definir as responsabilidades dos vários atores; • proteger usuários finais contra maus usos e abusos; • estimular desenvolvimentos futuros.1 Conforme bem delineado por Jovan Kurbalija e Eduardo Gelbstein, na obra “Governança da Internet – Questões, atores e cisões”, o desenvolvimento da governança da Internet é peculiar. A Internet surge, no final da década de 1960, como um projeto dos Estados Unidos – Rede da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada do Departamento de Defesa (DARPANet). Até ser chamada de Internet, em 1980, época em que a comunidade internacional já fazia uso da mesma2. Em 1986, foi fundada a Força-Tarefa de Engenharia da Internet (IETF). A IETF gerenciou o desenvolvimento subsequente da Internet através de um processo de tomada de decisão cooperativo e consensual, envolvendo uma ampla variedade de indivíduos. Não havia governo central, não havia planejamento central, não havia plano diretor.3 No ano de 1994, teve início a chamada “Guerra do DNS”. Essa foi deflagrada pela inclusão do setor privado, pela Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos, com o fito de terceirizar a administração do Sistema de Nomes de Domínio (DNS) para a Network Solutions Inc. Tal decisão não foi bem aceita pela comunidade da Internet, haja vista o conceito livre, aberto e descentralizado da mesma4. Como consequência, novos atores foram inclusos nas discussões – setor empresarial, organizações internacionais e Estados-nação. Ao 1 KURBALIJA, Jovan; GELBSTEIN, Eduardo. Governança da Internet – Questões, Atores e Cisões. Tradução de Renato Aguiar. p. 09-10. Disponível em: <http://archive1.diplomacy.edu/pool/fileInline.php?IDPool=590> Acesso em: 31.07.2018. 2 Ibid. p. 10. 3 Ibid, p. 10. 4 Ibid. p. 11. final de 1998, a Guerra do DNS chega ao fim com a criação da Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN), possibilitando que o debate acontecesse através da estrutura da ONU5. E, assim, em 2003, com a Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação, o tema é oficialmente declarado como imprescindível para as agendas diplomáticas 6 . Decorrendo daí outros eventos essenciais para a Governança da Internet, como o NETmundial. Fato é que a Governança da Internet no âmbito mundial é hierarquizada e que no topo desta hierarquia estava a já citada IANA (Internet Assigned Numbers Authority), vinculada ao ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers), que coordena as atividades globalmente. Em 2016, os Estados Unidos concluíram um processo de transição há muito iniciado e passaram o controle das funções da IANA para outra instituição subsidiária à ICANN, a PTI (Public Technical Identifiers), com sede na California. As funções não mudaram, a PTI continua a comandar as atividades antes coordenadas pela IANA. A diferença é o viés buscado pelo governo norte-americano com esta transição: buscou-se um meio termo entre as pressões por um processo de governança mais democrático, internacional e multisetorial, mas ao mesmo tempo mantém um certo controle ao submeter o PTI às regras e às leis do Estado da Califórnia (berço do Vale do Silício e das empresas de tecnologia). A importância desta mudança reside no fato de que a IANA tinha como principal atribuição a administração dos servidores de DNS raiz: aqueles que traduzem tudo que você escreve na barra de endereço do seu navegador para os números IP necessários para que seu computador tenha, de fato, acesso ao conteúdo de uma página, por exemplo. Nos anos 90, a internet tinha o uso primordialmente acadêmico, e as funções da IANA eram executadas também por grupos acadêmicos. Com o aumento da complexidade e da expansão vertiginosa de 5 Ibid. p. 11. 6 KURBALIJA, Jovan; GELBSTEIN, Eduardo. Op. Cit. P. 11. usuários, a constituição de um processo mais formal de governança foi tomando forma. Como muitas das pesquisas que deram origem ao que é a internet hoje foram financiadas em grande parte pelo Departamento de Defesa e pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos, o Departamento de Comércio Americano estava encarregado de supervisionar as atividades da IANA. Ou seja, grosso modo, a internet estava sob supervisão unilateral dos EUA.7 O resultado prático disso foi colocar nas mãos do governo americano o controle de um ponto nevrálgico da rede que, em última análise, poderia ser utilizado com finalidades políticas e militares, uma vez que é possível “bloquear” a Internet de todo um país, apenas impedindo-se o acesso aos servidores DNS raiz.8 Diante deste cenário é que as pressões por uma nova forma de regulação por parte da ICANN foram tornando-se insuperáveis, e o Governo Obama optou pela não renovação do contrato com a IANA, passando suas funções para a PTI. Esta transição é um marco histórico na governança da internet, e ainda está em andamento. Portanto, não há como assegurar quais serão os efeitos dessa mudança. Seus frutos só serão conhecidos daqui alguns anos. Otimistas esperam por mais democracia e transparência. Pessimistas, que tenhamos trocado “seis por meia dúzia”. A IANA, hoje a PTI, no poder de suas atribuições, delega parte dessas atividades para autoridades com abrangência menor, normalmente da área de continentes que são denominadas RIR (Regional Internet Registry). Atualmente existem 5 entidades regionais que são: ARIN, 7 CANABARRO, Diego Rafael. O fim da Supervisão Unilateral dos Estados Unidos sobre a Raiz da Internet. In: Boletim CEGOV. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/cegov/new/n/619?n=Boletim_CEGOV_- _O_fim_da_supervis%C3%A3o_unilateral_dos_Estados_Unidos_sobre_a_raiz_da_Internet>. Acesso em: 31.07.2018. 8 ZAIDAN, Kemel. A transição da IANA. Texto publicado originalmente na coluna “Post do Kemel” na revista Locaweb #67. Disponível em: <https://imasters.com.br/gerencia-de- ti/tendencias/transicao-da-iana/?trace=1519021197&source=single>. Acesso em: 31.07.2018. RIPE NCC, APNIC, LACNIC e AfriNIC. A área de atuaçãode cada uma dessas entidades está assim distribuída9: O LACNIC (Latin American and Caribbean Network Information Centre) é a autoridade regional responsável pela América Latina. No Brasil tais atribuições são de responsabilidade do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) que, por sua vez, foi instituído pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br). Na maior parte do mundo essas autoridades seguem um modelo de governança pluralista, ou seja, aquele em que há participação dos três setores: governo, indústria e sociedade civil.10 Aqui no Brasil não é diferente: adota-se um modelo pluralista e multiparticipativo de governança da internet: as propostas e as decisões são sempre baseadas no consenso desses representantes. O NIC.br implementa as decisões e projetos do CGI.br (Comitê Gestor da Internet). O CGI é o responsável por coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços de internet no país, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços 9 BRITO, Samuel Henrique Bucke. Governança da Internet no Mundo. In Blog LabCisco. Publicado em: 27.01.2013. Disponível em: <http://labcisco.blogspot.com.br/2013/01/governanca-da-internet-no- mundo.html>. Acesso em: 31.07.2018. 10 BRITO, Samuel Henrique Bucke. Op. Cit. ofertados. Desta forma, a Governança da Internet no Brasil tem no CGI a participação das diferentes representações da sociedade: segmento acadêmico, empresários, terceiro setor e governo. O CGI é formado por 21 (vinte e um) membros, sendo 11 (onze) da sociedade civil, 09 (nove) do governo e um representante de notório saber em assuntos de Internet. Entre a criação do CGI (1995) e 2003, o Governo indicava os seus representantes e aprovava as indicações dos demais setores. A partir de 2003, com o redimensionamento do CGI.br, os membros da Sociedade Civil passaram a ser eleitos pelos respectivos colégios eleitorais. Todos os 11 membros da sociedade civil são eleitos a cada três anos, o Governo continua indicando seus 09 representantes, e um destes representantes é indicado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) como especialista em assuntos da internet (notório saber em assuntos de internet). Demi Getschko é este especialista desde junho de 2017, e foi indicado sucessivamente desde a criação do CGI.br: em novembro de 1995, agosto de 2002, novembro de 1999, janeiro de 2004, janeiro de 2008, janeiro de 2011, julho de 2014 e junho de 2017. Não à toa ter recebido a alcunha de “pai da internet” no Brasil.11 Independentemente da forma como cada país faz a governança da internet, importante é sempre ter a liberdade como norte. Getschko, Gatto e Moreiras, em trabalho apresentado no 27º Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos, assim concluíram o tema: A Governança da Internet deveria ser exercida sempre de forma transparente, pluralista e democrática. A Internet foi construída com base na colaboração de muitos indivíduos e instituições e este caráter pluralista deve ser refletido e preservado na forma como ela é gerida, sob pena de se perder o cerne daquilo que se logrou o sucesso da rede: a colaboração global. 11 Globo.com. Demi Getschko é o 1º Brasileiro a entrar para o Hall da Fama da Internet. Disponível em: <http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/04/demi-getschko-e-o-1-brasileiro-entrar-para-o-hall-da- fama-da-internet.html>. Acesso em: 31.07.2018. A Internet deveria ser sempre uma ferramenta de incentivo ao desenvolvimento humano, ajudando a sociedade a se tornar cada vez mais inclusiva. Todos deveriam ter o acesso à rede mundial de computadores assegurado, independentemente da origem cultural. A Governança da Internet deveria salvaguardar princípios como a liberdade de expressão, a privacidade dos indivíduos e à dignidade da pessoa humana, na medida em que consistem em alicerces do próprio desenvolvimento sustentável da rede mundial de computadores. Os mecanismos de Governança da Internet deveriam assegurar que haja um ambiente propício à inovação, favorecendo também a competição e a colaboração criativa, assegurando sua evolução contínua. Esses foram pilares que garantiram a rápida propagação da Internet e devem ser mantidos para que haja constante evolução das tecnologias, em sintonia com a nova era denominada Sociedade da Informação.12 Ciência dos Dados e Analytics como recurso estratégico para prevenção de riscos corporativos. O avanço da tecnologia e a mudança na forma como vivemos, dependendo dela, fez com que os dados (nossos e das empresas) passassem a ser tão ou mais preciosos que moedas. Ou melhor, os dados são a nova moeda. A economia digital gira em torno dos dados pessoais, e “a informação passou a ser a principal moeda de troca utilizada pelos usuários para ter acesso a determinados bens, serviços ou conveniências”.13 A Ciência dos Dados é a exploração e análise de todos os dados disponíveis, com o objetivo de desenvolver compreensão, extrair 12 GETSCHKO, Demi; GATTO, Raquel F.; MOREIRAS, Antonio M. Governança da Internet: Conceitos, evolução e abrangência. In: 27º Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos. Disponível em: < http://ce-resd.facom.ufms.br/sbrc/2009/081.pdf>. Acesso em: 31.07.2018. 13 CRESPO, Marcelo. PECK, Patrícia. Brasil a um passo de ter sua Lei de Proteção de Dados Pessoais. In: CIO. Publicado em: 11.07.2018. Disponível em: <http://cio.com.br/opiniao/2018/07/11/brasil-a-um- passo-de-ter-lei-de-protecao-de-dados-pessoais/>. Acesso em: 06.08.2018. conhecimento e formular ações a partir do resultado desta análise.14 Os dados utilizados por um cientista de dados (ou analista) podem ser estruturados (banco de dados transnacionais de sistemas ERP ou CRM, por exemplo) ou não estruturados (e-mails, imagens, vídeos ou dados de redes sociais). Eis, de forma resumida, a função do chamado cientista ou analista de dados: O cientista de dados cria algoritmos para extrair insights desses dados. Em seguida, cabe ao cientista de dados, apresentar estes dados, de forma que os tomadores de decisão possam utilizar o resultado da análise ao definir as estratégias empresariais ou mesmo para criar novos produtos ou serviços baseados em dados.15 Através do trabalho desempenhado pelo cientista de dados, percebe- se a importância prática da Ciência de dados: é capaz de trazer a mudança para uma organização através da análise de diversas fontes de dados. A análise de dados em grande quantidade – Big Data Analytics (ou apenas Analytics) – tem assumido papel de destaque em muitos processos empresariais e até eleitorais, como sabemos (Caso Cambridge Analytica). Porém, apenas abordar Big Data Analytics não esgota o assunto, já que existem quatro tipos de análises distintas, cada uma voltada para um tipo de abordagem e resultado: Análise Preditiva: dos tipos de análise de Big Data, é o mais conhecido. “Trata-se de uma análise de possibilidades futuras, em que, a partir da identificação de padrões passados em sua base de dados, esse tipo de análise permite aos gestores o mapeamento de possíveis futuros em seu campo de atuação”. Com esta análise, passa-se a estabelecer um prognóstico mais sólido para cada ação. “Conhecida por ‘prever o futuro’, a análise preditiva usa mineraçãode dados, dados estatísticos e dados históricos para conhecer futuras tendências”. 16 14 PEREIRA, Tiago. Cientista de Dados – Por onde começar em 8 passos. In: Data Science Academy Publicado em: 22.03.2018. Disponível em: <http://datascienceacademy.com.br/blog/cientista-de- dados-por-onde-comecar-em-8-passos/ >. Acesso em: 06.08.2018. 15 Idem, ibidem. 16 HEKIMA. Tipos de Análise de Big Data: Você conhece todos os 4? In: Big Data Business. Disponível em: <http://www.bigdatabusiness.com.br/conheca-os-4-tipos-de-analises-de-big-data-analytics/>. Acesso em: 06.08.2018. Análise Prescritiva: trabalha com a mesma lógica da análise preditiva, mas tem objetivo distinto. Enquanto a análise preditiva identifica tendências futuras, a prescritiva traça as possíveis consequências de cada ação. “Dentro de uma indústria, por exemplo, o valor deste tipo de análise se dá pela capacidade de numerar determinados padrões e filtrá-los por especificidades, obtendo um cenário bastante fiel da situação e como cada intervenção responderá”.17 Análise Descritiva: permite a compreensão dos acontecimentos em tempo real. É a mineração de dados na base da cadeia de Big Data. É uma maneira de visualizar dados, entender como uma base de dados se organiza e o que significa para o presente sem necessariamente relacioná-la com padrões (passados ou futuros). Um exemplo da sua aplicação é a análise de crédito feita por instituições financeiras. Elas analisam as informações de um indivíduo, de uma empresa ou de um grupo social para compreender os riscos envolvidos na concessão de crédito, tudo com base em informações que estão lá, colhidas conforme o tempo. Dessa análise vem a definição de taxas de juros em financiamentos.18 Análise Diagnóstica: tem como objetivo compreender de maneira causal (Quem, Quando, Como, Onde e Por que) todas as suas possibilidades. Por exemplo: se uma empresa executa uma ação de marketing, este tipo de análise é o meio mais eficiente para que os profissionais avaliem os impactos e o alcance dessa ação após sua realização.19 Big Data Analytics opera de várias formas diferentes. Os dados, sozinhos, não podem fazer nada. Quem os analisa é responsável por aplicá-los da melhor maneira possível. Cada tipo de análise tem 17 HEKIMA. Op. Cit. 18 Idem, ibidem. 19 Idem, ibidem. seu próprio escopo e sua própria finalidade. Por isso é preciso compreendê-las bem.20 Na prevenção de riscos corporativos mostra-se como ferramenta indispensável. Se hoje temos uma estrutura de compliance clássica e tradicional, no curto prazo a modernização pede a integração entre compliance, estratégia e analytics, conforme apregoa o Prof. Dal Belo.21 Para os próximos anos, a presença da análise preditiva será ainda mais importante no mapeamento dos riscos, aliando robótica, talentos e ROI (Return on Investment) e criação de valor. A análise preditiva e sua função de “prever o futuro” é a que mais se alia ao compliance enquanto ferramenta de prevenção de riscos. Como abordamos na definição dos tipos de análise de dados, a preditiva é aquela que trata de possibilidades futuras, “em que, a partir da identificação de padrões passados em sua base de dados, esse tipo de análise permite aos gestores o mapeamento de possíveis futuros em seu campo de atuação”.22 Assim sendo, informação de qualidade é um valor perseguido pelas instituições para que possam produzir um eficaz gerenciamento de riscos. Big Data apresenta-se como uma revolução nos tradicionais processos, promovendo avaliações mais precisas, análises de crédito acuradas, detecção de fraudes e ainda identificação de padrões de comportamento, tanto em relação ao cliente quanto ao produto ou a um portfólio de produtos. (...) Ter pleno controle e comando das informações significa a possibilidade de desenhar o próprio futuro com mais previsibilidade, o que se traduz em vantagem competitiva e eficiência operacional. Quanto mais informações, principalmente em tempo real, compuserem o universo Big Data maiores as oportunidades de mitigação de riscos. No entanto, é importante ressaltar que o 20 HEKIMA. Op. Cit. 21 DAL BELO, Felipe. Como o Compliance pode alavancar o Business. In: Harvard Business Review. P. 29. Publicado em: 27.11.2017. Disponível em: < https://pt.slideshare.net/FelipeDalBelo1/risk- compliance-trends-2017-hbr >. Acesso em: 06.08.2018. 22 HEKIMA. Op. Cit. diferencial reside não na capacidade de armazenar o dado, mas de tratá-lo de forma inteligente.23 O universo Big Data e a Análise Preditiva, principalmente, garantem aos compliance officers, risk managers e outros profissionais que trabalham com o gerenciamento de riscos, um mapeamento muito melhor do que tínhamos tempos atrás. Porém, isso não é o bastante. Não se esta informação não for utilizada de forma perspicaz, inteligente. Se os criminosos aprendem a cada dia uma nova forma de praticar um delito, cabe ao profissional de gerenciamento de risco, de posse deste mapeamento, também usar de formas não tradicionais de prevenção – já que as antigas técnicas não mais surtem efeito. Dessa forma, não basta uma ótima estrutura de big data se a empresa não investir, também, no profissional que vai fazer as perguntas certas, estabelecer as estratégias de mapeamento e abordagem dos riscos. Tanto na coleta, validação e análise dos dados, quanto no compliance, no gerenciamento dos riscos. “Portanto, estamos também diante do nascimento de uma nova geração de líderes inovadores que irão estimular o desenvolvimento de uma nova forma de se fazer negócios”.24 Hoje, a empresa que investe no big data também como ferramenta de compliance apresenta uma evidente vantagem competitiva, integrando a revolução na metodologia de gerenciamento de riscos. c. Legislação - Decreto nº 4.829/2003 - dispõe sobre a criação do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br; - Portaria Interministerial nº 147/1995 – Ministério das Comunicações. Disponível em: <http://www.cgi.br/portarias/numero/147> Acesso em: 31.07.2018. 23 CANDELORO, Ana Paula P. Integrando Big Data no Gerenciamento de Risco de Compliance. In: Revista RI. Publicado em: fevereiro, 2017. Disponível em: < http://www.revistari.com.br/209/1193>. Acesso em: 06.08.2018. 24 Idem, ibidem. - Marco Civil da Internet – Lei nº 12.965/2014: Estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil. d. Julgados/Informativos Declaratória. Sentenças de improcedência de ação declaratória incidental e procedência de ação indenizatória. Julgamento conjunto. Transferência de nome de domínio à recorrida deliberada em procedimento administrativo, autorizado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, e não procedimento arbitral. Afastada aplicação das disposições da Lei 9.307/96. Recorrente que, ao registrar o nome de domínio, concordou com o procedimento, inclusive com o envio das comunicações por e-mail. Havida, ademais, manifestação de sua parte no procedimento, a demonstrar que dele estava ciente. Acertada a decisão administrativa, pois, de fato, indevido o registro procedido pelo recorrente. Deslindes mantidos. Recursos desprovidos. Cuida-se de recursos tirados de sentenças que, respectivamente, julgaram improcedenteação declaratória incidental de nulidade de procedimento dito arbitral (processo n. 1005835- 98.2015.8.26.0624) e procedente ação indenizatória, condenado o réu a ressarcir à autora os custos do referido procedimento (processo n. 1005471-29.2015.8.26.0624). Julgada primeiro a ação declaratória incidental, o lá autor interpôs agravo de instrumento (AI 2229729-97.2016.8.26.0000). Sustenta, em sua irresignação, que irregular o procedimento administrativo realizado a respeito do uso de nome de domínio. a cuja titularidade a agravada se irroga, porquanto desrespeitado o contraditório, ademais da exigência de ciência e aquiescência específica em relação a cláusula compromissória em contrato de adesão. Acrescenta que, além disso, a cláusula não era cheia. Afirma que não pode ser considerado cientificado do procedimento arbitral por força de simples e-mail, que não lhe chamava a atenção para o conteúdo, confundido com mensagens publicitárias, spam ou semelhante. (...) Posteriormente julgada a ação principal, o mesmo recorrente, lá réu, interpôs apelação (processo n. 1005471-29.2015.8.26.0624). Sustenta, de igual modo, que irregular o procedimento administrativo realizado a respeito do uso de nome de domínio a cuja titularidade a apelada se irroga, porquanto desrespeitado o contraditório. Afirma que não pode ser considerado cientificado do procedimento arbitral por força de simples e-mail, o qual nem se pode garantir que lido. Alega que não havida qualquer relação negocial entre as partes, logo, não havida presunção de que existente compromisso arbitral. Traz à luz o art. 6º da Lei 9.307/96, que exige comprovação de recebimento para o início do procedimento. Aduz que a expressão “Ninho Verde Eco Residence” dá nome a loteamento irregular, e não empreendimento, ademais da menção a precedente do STJ, no qual consta não violarem direitos marcários os nomes de condomínios fechados. Afirma, assim, que foi desnecessário o procedimento arbitral. respondido (fls. 157/167). É o relatório. Assente-se, de início, não se olvidar a questão prejudicial aventada quando indeferida a liminar no agravo de instrumento (fls. 14/16 do agravo). Naquela ocasião, ponderou-se a questão da discussão sobre cabimento do recurso, voltado contra deslinde de declaratória incidental, proferida já na vigência do CPC/15. Pontou-se que tal ação não foi repetida no novo regramento processual, mas que o cabimento poderia se aventar, não apenas com fundamento no art. 1.015, inciso II, do Código, mas também dada a fungibilidade que não lhe é incompatível, inclusive já admitida no regramento anterior, a depender do momento em que julgada a ação incidental. Mas o fato é que agora a questão perde relevo, ante o deslinde meritório que, de toda sorte, a tanto se reserva, ademais de julgada já a ação principal e neste instante concomitantemente apreciada, a rigor com mesma questão de fundo. Ao que se vê, a recorrida ingressou com procedimento administrativo junto ao Comitê de Controvérsias sobre Registro de Domínio, gerido pela Câmara de Comércio Brasil Canadá, para o fim de afastar indevida utilização, pelo recorrente, do domínio “www.ninhoverdeecoresidence.com.br” (fls. 28/39 da ação principal). O procedimento foi acolhido, sendo determinada a transferência da titularidade do domínio para a reclamante, ora apelada (fls. 40/45 da ação principal). Forçoso, de início, asseverar não se tratar, propriamente, de procedimento arbitral. Em verdade, trata-se de procedimento administrativo previsto para dirimir controvérsias envolvendo o nome de domínio em questão. Na verdade, o Núcleo registrador, ao invés de deliberar diretamente sobre dúvidas acerca destes atos que pratica, acaso suscitada por terceiros, delega esta função, aí sim, com a aceitação dos particulares. Não se tem, portanto, um terceiro estranho ao litígio, senão o próprio órgão registrador, em última análise, dirimindo controvérsias, na esfera administrativa, por comitês que escolhe. Tanto assim é que, conforme se vê em resposta do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR a ofício expedido na origem, o recorrente, ao obter o domínio do site, firmou contrato com Núcleo (fls. 115/121 da declaratória incidental), no qual expressamente concordou que as controvérsias seriam dirimidas por meio do chamado SACIAdm - Sistema Administrativo de Conflitos de Internet Relativos a Nomes de Domínios (cláusula décima primeira fls. 173 da ação principal). E tal sistema, veja-se, expressamente elencou a referida Câmara Arbitral como uma das entidades credenciadas para resolver tais disputas (fls. 110 da ação principal). (...) No mais, havida, repete-se, expressa anuência do recorrente à aplicação das normas do SACI-Adm, não há que se aventar não concordância com o modo pelo qual se procedeu ao procedimento administrativo. Tampouco, veja-se, se pode insurgir contra a determinação de que as comunicações se dariam por e-mail, prevista no regulamento do SACI-Adm (art. 8º - fls. 179 da ação principal) e o que, inclusive, já se admite no processo civil judicial, posto que para as pessoas jurídicas (art. 246, inciso V, par.1º do CPC). Depois, tem-se que o recorrente estava efetivamente ciente do procedimento, tendo enviado e-mail para a Câmara, contendo breves explicações de sua atuação profissional (fls. 129/131 da ação principal). Certo que, já decorrido, naquele momento, o prazo para resposta, e houvesse realmente algum problema no envio da mensagem inicial ao recorrente, deveria ele ali comunicar a ocorrência ao órgão. Preferiu, repete- se, apresentar explanações genéricas, sem sequer, posteriormente decidido o procedimento, apresentar pedido de esclarecimentos. Ademais, havida a possibilidade de impugnar a decisão, aí sim por meio de procedimento arbitral, ou de processo judicial, o recorrente não o fez. Insurgiu-se, apenas, depois de ajuizada a ação indenizatória, por meio da ação declaratória incidental de nulidade da alegada arbitragem. Por fim, e agora quanto ao mérito da determinação de transferência do nome de domínio, vê-se que acertada a decisão administrativa. Afinal, e independentemente de eventual irregularidade no empreendimento Ninho Verde Eco Residence, vê- se que tal denominação, há muito, já era explorada pela empreendedora recorrida (fls. 32/33 da ação principal). E, ciente disso, o recorrente, corretor de imóveis, aproveitou-se do nome de domínio “www.ninhoverdeecoresidence.com.br” para, uma vez digitado tal endereço no navegador, direcionar os usuários ao site de sua corretora imobiliária, a qual vendia unidades do referido empreendimento (fls. 34). Nesse sentido, e sem se olvidar do precedente mencionado, do qual se apreende que “o nome de um condomínio fechado, a semelhança de nome de edifício, não viola os direitos de propriedade industrial inerentes a uma marca registrada e protegida, ainda que seja no ramo de serviços de administração, locação e auxiliares ao comércio de bens imóveis” ( STJ, REsp 862.067, Rel. Min. Vasco DellaGiustina, j. 26/04/2011 ), certo que a questão aqui é outra, de reprimir-se a concorrência parasitária, praticada pelo recorrente, corretor de imóveis, ao registrar nome de domínio contendo expressão, há muito, vinculada à recorrida, empreendedora imobiliária. Daí que, por estas razões, acertada a improcedência da ação declaratória de nulidade do procedimento arbitral, bem assim a procedência da ação indenizatória, devendo, tal como asseverou a sentença, o agravante-apelante restituir à agravada-apelada os gastos tidos com o procedimentoadministrativo. Interpostos os recursos já na vigência do CPC/15, entende-se de majorar os honorários sucumbenciais fixados, de 10% para 15% do valor da causa, em ambas as ações. Ante o exposto, NEGA-SE PROVIMENTO aos recursos. CLAUDIO GODOY, relator. (grifos nossos) f. Leitura sugerida ARNAUDO, Daniel. O Brasil e o Marco Civil da Internet – O Estado da Governança Digital. In: Igarapé Institute. Disponível em: <https://igarape.org.br/marcocivil/pt/>. Acesso em: 31.07.2018. CANABARRO, Diego Rafael. O fim da Supervisão Unilateral dos Estados Unidos sobre a Raiz da Internet. In: Boletim CEGOV. 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