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Ciências Sociais: Estudo da Sociedade

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Sociologia
Uma ciência
Professora: Lívia Valença
O que estudam as Ciências Sociais?
 O objeto das Ciências Sociais é o ser humano 
em suas relações sociais, em suas interações 
sociais.
 Contribuem para um melhor entendimento da 
sociedade em que vivemos e dos fatos e 
processos sociais que nos rodeiam.
A divisão das Ciências Sociais?
 Economia: estuda as atividades humanas 
ligadas à produção, circulação, distribuição e 
consumo de bens e serviços;
 Antropologia: estuda e pesquisa as 
semelhanças e as diferenças culturais entre os 
vários agrupamentos humanos, assim como a 
origem e a evolução das culturas;
A divisão das Ciências Sociais?
 Política: estuda a distribuição de poder na 
sociedade, bem como a formação e o 
desenvolvimento das diversas formas de 
governo;
 Sociologia: estuda as relações sociais e as 
formas de associação, considerando as 
interações que ocorrem na vida em sociedade.
As primeiras tentativas
 Mitologia: baseava-se na imaginação, na 
fantasia, na especulação, recorrendo-se a 
deuses e heróis para explicar certos fenômenos 
sociais.
 Exemplos: Zeus – o deus justiceiro e bom, que 
mantinha a ordem no mundo. Hera – esposa de 
Zeus, protegia o casamento e a vida familiar.
As primeiras tentativas
 Religião e Filosofia: Da Antiguidade até início 
da Idade Moderna, as tentativas de explicar a 
sociedade foram bastante influenciadas pela 
religião e pela filosofia, que propunham normas 
para a sociedade, procurando melhorá-la de 
acordo com seus princípios.
As primeiras tentativas
 Platão (427-347 a.C.) – A República;
 Aristóteles (384-322 a.C.) – A Política 
(“o homem nasce para viver em sociedade”);
 Santo Agostinho (Idade Média) – A cidade de 
Deus – afirmava que nas cidades reinava o 
pecado, e para elas eram necessárias normas.
As primeiras tentativas
 No século XVIII, um avanço importante foi a obra A 
nova ciência, de Giambattista Vico, que afirmava 
que “o mundo social é, com toda certeza, obra do 
homem”.
 Anos depois, Jean-Jacques Rousseau reconheceu 
a influência decisiva da sociedade sobre o indivíduo. 
Em O contrato social, disse que “o homem nasce 
puro, a sociedade que o corrompe”.
As primeiras tentativas
 Hoje, considerando as teorias dos instintos, de 
Sigmund Freud, sabe-se que não nascemos tão 
puros assim, e que o indivíduo também 
influencia o meio.
 No século XIX, com Augusto Comte, Herbert
Spencer, Gabriel Tarde e, principalmente, 
Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, toda 
essa investigação ganhou caráter científico.
O que vem a ser Sociologia?
 Ciência que estuda a sociedade.
 É fundamental saber como esta ciência nasce e 
quais fatores sociais atuaram para seu 
surgimento em determinado momento 
histórico.
O que vem a ser SOCIEDADE?
 Sociedade não é um grupo de pessoas com um 
mesmo objetivo. É o contato social entre 
pessoas que possuem valores diferentes, modos 
de agir diferentes, relacionando-se entre si.
 CONFLITOS DE INTERESSES
O que vem a ser CULTURA?
 Para sobreviver, as pessoas se 
relacionam umas com as outras 
e, juntas, transformam a 
natureza.
 Alimentação, moradia, roupas , 
bens de consumo e, também, 
valores, crenças, instituições, 
artes, tecnologia etc.
Cinco possíveis tipos de sociedade
 Sociedade Tribal: Forma de organização da vida 
social pela qual as famílias se unem em tribos e o 
trabalho é organizado de modo que os meios de 
produção sejam comunitários.
 Produção pequena de bens de
consumo, nenhum excedente, nenhuma 
comercialização.
Cinco possíveis tipos de sociedade
 Sociedade Escravista
 Aprisionamento de seres humanos por outros.
 Escravos = MEIOS DE PRODUÇÃO
≠ Gente
Cinco possíveis tipos de sociedade
 Sociedade Feudal
 Forma de dominação e exploração.
 Terra ~ Servos
 Servos X Senhores Feudais
 Artesanato e agricultura de subsistência
Cinco possíveis tipos de sociedade
 Sociedade Capitalista
 Caracteriza-se basicamente pela existência de duas 
classes sociais: os proprietários dos MEIOS DE 
PRODUÇÃO e os proprietários apenas de sua própria 
MÃO-DE-OBRA, que a vendiam em troca
de um SALÁRIO.
 Trabalho industrial ~ produção de bens de
consumo.
Cinco possíveis tipos de sociedade
 Sociedade Socialista
 Modelo de sociedade que pretende chegar a um 
modo de vida sem injustiças sociais ou exploração. 
Os MEIOS DE PRODUÇÃO são de todos os 
membros da sociedade. Não existem classes 
sociais. Todos são iguais.
 Trabalho industrial também.
O contexto do surgimento
 A passagem da Idade Antiga para a Idade Média.
 Quando o Império Romano cai, a maior parte da 
humanidade vivia no Extremo Oriente (África, Oceania e 
América).
 Para estes, nada mudou. Mas, para os sobreviventes da 
Europa Ocidental, mais próximos de Roma, as coisas 
mudaram muito.
 Na Idade Antiga, sempre se praticou um comércio 
dinâmico e uma agricultura rentável, mas isso foi se 
perdendo na Europa Ocidental durante a Idade Média.
 A ruralização se deu, principalmente, devido ao 
abandono das cidades por causa dos saques e das 
invasões e à migração dos trabalhadores para o campo a 
fim de suprir a falta de mão de obra que enfrentavam os 
senhores feudais.
O contexto do surgimento
 Baixa Idade Média: a partir do século XI, a sociedade 
feudal começa a mudar.
 Surto demográfico, esgotamento da autossuficiência 
produtiva.
 Expansão demográfica, as Cruzadas, o nascimento (ou 
renascimento) dos burgos.
 Os entraves ao comércio: impostos, taxas, poder 
descentralizado.
O contexto do surgimento
 Período Medieval: subordinação da maior parte da 
população a um pequeno grupo – os senhores 
feudais, produção agrária autossuficiente voltada 
para o consumo e a força da Igreja católica em todas 
as esferas do cotidiano.
 Teocentrismo
 Obstáculos ao desenvolvimento comercial – os diversos 
senhores interferiam nas relações comerciais.
O contexto do surgimento
 Para os burgueses europeus (comerciantes, artesãos 
e banqueiros) seria conveniente um poder centralizado 
que impusesse normas e facilitasse o comércio, 
sobrepondo-se aos poderes locais.
 Os reis também tinham interesse na centralização 
política para reforçar sua autoridade, sobrepondo-se à 
nobreza e limitando o poder da Igreja.
O contexto do surgimento
 A burguesia contribuiu para formação de um exército 
mercenário a serviço do Estado, pela autoridade do 
monarca.
 Mercantilismo
 Mais expansões e mais comércio geram riqueza e poder.
O contexto do surgimento
 Renascimento
 Humanismo / Antropocentrismo / Ciência / Razão
 Iluminismo - XVIII – O século das luzes
 Revoluções
 Liberalismo Político e Democracia
O contexto do surgimento
 Filosofia Negativista
 Burguesia incita servos a virarem trabalhadores no 
novo sistema (capitalista) revoltando-se contra a lógica 
de dominação feudal.
 Caos / Desilusão
 Estudar – Sociologia - Filosofia Positivista
O contexto do surgimento
 A sociologia como disciplina científica surgiu no início do 
século XIX, como uma resposta acadêmica para o novo 
desafio da modernidade: o mundo estava se tornando cada 
vez menor e mais integrado, a consciência das pessoas 
sobre o mundo estava aumentando e dispersando.
 Os sociólogos não só esperavam entender o que mantinha 
os grupos sociais unidos, mas desenvolver um “antídoto” 
para a desintegração social.
O contexto do surgimento
O surgimento da SOCIOLOGIA
Augusto Comte (1798-1857) é tradicionalmente 
considerado o pai da sociologia, mas foi com Èmile
Durkheim (1858-1917) que a sociologia passou a ser 
considerada uma ciência e como tal se desenvolveu.
 O próprio Comte formulou suas idéias a partir do que 
aprendeu e vivenciou quando secretário particular de 
Saint-Simon (1760-1825), quem deveria ser 
considerado o pai da sociologia.
Saint-Simon - O profeta da burguesia
 Saint-Simon se inspirava no pensamento 
conservador da sociedade feudal, no sentido 
de se restaurar a ordem.
 Criticava ideais iluministas e Revolução 
Francesa, bem como Renascimento, Reforma 
Protestante e a Era da Razão.
Saint-Simon - O profeta da burguesia
 Atenções voltadas para instituições sociais em 
crise: família, religião, grupos sociais; defendia a 
contribuição destas na manutenção da ordem 
social.
 Interessava-se pela preservação da nova 
ordem econômica e política adaptando alguns 
pontos (não era possível voltar); defendia os 
interesses dominantes da sociedade capitalista.
Auguste Comte - O “pai da sociologia”
 Secretário particular de Saint-Simon, inspirou-se 
nele quanto à necessidade de se estabilizar a 
sociedade.
 A sociologia deveria conhecer e estabelecer as 
leis imutáveis da vida social, eliminando 
qualquer discussão sobre a realidade existente, 
deixando inclusive de abordar ideais iluministas.
 O Positivismo permitiria a legitimação 
intelectual do novo regime.
Auguste Comte - O “pai da sociologia”
 A Filosofia Positivista seria separada da 
Negativista e da própria economia política.
 Seu objeto de estudo deveria ganhar autonomia –
o social.
 Pregava a independência dos fenômenos sociais em 
face dos econômicos.
 Não seria da Sociologia o papel de questionar a 
sociedade capitalista e o proletariado não encontra 
nela sua expressão teórica nem orientação para as 
lutas práticas (isso seria no socialismo).
Auguste Comte - O “pai da sociologia”
 O caos social não seria superado pela religião, como 
em outrora, muito menos pelos ideais iluministas.
 Seria preciso criar um conjunto de crenças comuns 
a todos os homens.
 A melhoria na vida dos trabalhadores teria que ser, 
no entanto, iniciativa da elite composta de industriais 
e cientistas.
 Com o fim dos conflitos, o progresso econômico 
vingaria – “Ordem e Progresso”.
Auguste Comte - O “pai da sociologia”
 Caberia à sociologia orientar a indústria e a 
produção; descobrir as leis do progresso e do 
desenvolvimento social.
 Os possuidores agiriam segundo à repressão e 
às normas de conduta, refreando ímpetos 
revolucionários.
Auguste Comte - O “pai da sociologia”
 Industriais + Homens de Ciência = Elite.
 Antes – Religião ~~~ Agora – Ciência.
 Antes – Clero ~~~~ Agora – Cientistas.
 Antes – Senhores Feudais ~~~ Agora –
Fabricantes, Comerciantes e Banqueiros.
Èmile Durkheim – Um clássico
 Levou a ciência SOCIOLOGIA à universidade.
 O problema não era econômico, mas de 
fragilidade moral em orientar o 
comportamento dos indivíduos.
 Otimista quanto à sociedade industrial; com a 
reorganização se cresceria e seria bom para 
todos.
Èmile Durkheim – Um clássico
 A crescente divisão do trabalho social 
acarretava, em vez de conflito, no aumento 
sensível da solidariedade entre os homens, 
pela dependência entre eles por conta da 
especialização da mão-de-obra.
Èmile Durkheim – Um clássico
 Pregava o bom funcionamento da sociedade, que 
estava doente (caso patológico) e em estado 
de anomia (ausência de regras claramente 
estabelecidas). Deveria se restabelecer a saúde 
da sociedade.
Èmile Durkheim – Um clássico
 A sociologia deveria ter objeto de estudo e 
métodos de investigação próprios.
 Seria neutra e se ocuparia dos FATOS 
SOCIAIS, que se apresentavam aos indivíduos 
como exteriores e coercitivos.
Èmile Durkheim – Um clássico
 Ao nascer, o indivíduo já encontra pronta e 
constituída a sociedade. Os direitos, costumes, 
crenças, o sistema financeiro teria sido criação 
de gerações passadas transmitidos pelo processo 
de educação.
 Crítica: homens passivos e incapazes de negar 
e transformar a realidade histórica.
Èmile Durkheim – O objeto de estudo
Os fatos sociais são o modo de pensar, sentir, 
agir de um grupo social. Embora os fatos sociais 
sejam exteriores, eles são introjetados pelo 
indivíduo e exercem sobre ele um poder 
coercitivo. Devem ser estudados como “coisas”.
Èmile Durkheim – O objeto de estudo
Características dos Fatos Sociais
 Generalidade: é comum aos membros de um 
grupo;
 Exterioridade: é externo ao indivíduo; existe 
independentemente à sua vontade;
 Coercitividade: os indivíduos se sentem obrigados 
a seguir o comportamento estabelecido.
Èmile Durkheim – Conceitos Básicos
 Caso Patológico e Anomia: doença/caos social 
e ausência de regras claramente definidas.
 Consciência Coletiva (X Consciência 
Individual): mais do que a soma das 
consciências individuais, objetiva, exterior ao 
indivíduo, coercitiva e impunha as regras sociais.
Èmile Durkheim – Conceitos Básicos
 Divisão do Trabalho Social: especialização de 
mão de obra gera dependência que gera 
solidariedade.
 Solidariedade Mecânica: pela semelhanças 
entre os homens.
 Solidariedade Orgânica: pela dependência 
entre os homens. Superior à Mecânica.
Èmile Durkheim – Conceitos Básicos
 Se a sociedade é o corpo, o Estado é seu 
cérebro, cuja função é organizá-la, 
reelaborando aspectos da Consciência 
Coletiva.
Èmile Durkheim – Conceitos Básicos
 Caberia à ciência observar, entender e 
classificar os fenômenos sociais e às 
instituições elaborar as leis para que o Estado
as pusessem em prática com vistas a corrigir 
casos patológicos.
Karl Marx – Outro Clássico
Karl Marx – Alemanha - 1818-1883
 Juntamente com Engels (1820-1903), Marx não 
estava preocupado em fundar a sociologia como 
disciplina específica. Ambos queriam explicá-la como 
um todo, considerando-a juntamente a outras 
disciplinas: economia, política, antropologia etc.
Karl Marx e Friedrich Engels
 Com o nascimento do proletariado, criam-se 
condições para uma nova teoria crítica da 
sociedade.
 Interessaram-se pelas 3 principais correntes do 
pensamento europeu do século XIX
Socialismo, Dialética e Economia Política
Karl Marx e Friedrich Engels
 Fizeram uma crítica radical ao sistema 
capitalista, evidenciando seus antagonismos e 
suas contradições com fins de superação.
 Seus trabalhos foram elaborados mais no calor 
das lutas políticas do que nos bancos das 
universidades.
Karl Marx e Friedrich Engels
 Buscavam fervorosamente uma nova maneira 
de se conceber a sociedade, com igualdade
entre os cidadãos, não só política, mas também 
quanto às condições sociais de vida, além da 
eliminação das diferenças.
Karl Marx e Friedrich Engels
 Antes, as propostas socialistas (socialismo 
pré-marxista) eram bastante utópicas, por isso 
resolveram “complementar” e “corrigir” seus 
preceitos.
Karl Marx e o Socialismo Utópico
 O Socialismo Utópico fazia uma crítica à 
sociedade burguesa mas não apresentava meios 
capazes de promover transformações radicais 
nesta sociedade.
 Tinha um caráter apolítico e de desabafo.
Karl Marx e Georg Friedrich Hegel
 A Filosofia Alemã da época 
encontrou em Georg Friedrich 
Hegel (1770-1831), filósofo 
alemão, uma de suas mais 
expressivas figuras, destacando seu 
Pensamento Dialético.
Karl Marx e Georg Friedrich Hegel
 Marx e Engels ressaltaram o modo revolucionário 
da Dialética: “tudoo que existia, devido às suas 
contradições, tendia a extinguir-se”.
 Tese – Antítese - Síntese
Karl Marx e Georg Friedrich Hegel
 Hegel acreditava que “o pensamento ou o 
espírito criava a realidade”.
 Marx criticava sua dialética idealista e a utiliza, 
juntamente com Engels, adaptando-a e criando 
seu Materialismo Histórico e Dialético.
Karl Marx e Georg Friedrich Hegel
 As sociedades humanas também encontravam-
se em contínua transformação e o motor da 
história são os conflitos e as oposições entre 
as classes sociais.
Karl Marx e o Materialismo Histórico
 Marx defendia que se deveria estudar a 
sociedade a partir de sua base material, que é 
sua estrutura econômica, a base da história 
humana.
 Todos os outros setores seriam orientados por 
esta base econômica, guiada pela economia 
política.
Karl Marx e a crítica à Escola Clássica
 A Escola Clássica de Adam Smith pregava um 
progresso muito individualista e particular, 
desconsiderando que o homem era um animal 
essencialmente social, que vivia e dependia de 
seus agrupamentos. Eles eram porta-vozes da 
burguesia.
Karl Marx e a crítica à Escola Clássica
 O papel da sociologia era contribuir para a 
realização de mudanças radicais na sociedade.
 Se para o Positivismo a ciência social deveria 
ser neutra e imparcial, para o Socialismo 
Marxista deve sair em defesa do proletariado.
Karl Marx e a crítica à Escola Clássica
 A Escola Clássica defendia a divisão do trabalho 
social, bem como a proposta positivista, mas 
Marx afirmava que esta era uma das formas 
pelas quais se davam as relações de exploração, 
antagonismos e alienação.
Karl Marx criticava:
 Capitalismo: Mais valia, alienação, divisão social do trabalho
 Anarquismo. Destruir o Estado não é solução. Solução é 
consertar as leis que o comandam.
 Socialismo Utópico: Não concordava que o pensamento 
comanda o homem e não o homem que comanda seu 
pensamento.
 Livros: O Capital, O manifesto comunista, A ideologia alemã.
Karl Marx e a Luta de Classes
 Proletariado X Burguesia
 O Proletariado era expropriado de instrumentos 
de trabalho, confiscados pelos capitalistas.
Karl Marx e a Luta de Classes
 Era submetido à dominação econômica. Por 
consequência, esta dominação se estendia ao 
campo político (a Burguesia utilizava o Estado e 
seus aparelhos repressivos para impor seus 
interesses) e cultural (dominavam os meios de 
comunicação e difundiam seus valores e suas 
concepções).
Karl Marx e a Sociedade
A sociedade era obra e atividade do próprio 
homem. Os indivíduos, vivendo e trabalhando, 
modificam a sociedade.
Porém, isso não se dá ao seu bel-prazer, mas a 
partir de certas condições históricas existentes.
Karl Marx e a Sociedade
Na base, está a infraestrutura (ECONOMIA). Esta 
sustenta a superestrutura (POLÍTICA, CULTURA, 
RELIGIÃO, ARTE, DIREITO ETC.)
Max Weber – 1864-1920 - Alemanha
 Conferiu à sociologia uma 
reputação científica.
 Defendia que o conhecimento 
científico deveria ser fruto de 
cuidadosa investigação e 
não de julgamentos de 
valor sobre a realidade.
Max Weber – 1864-1920 - Alemanha
 Um cientista não tem o direito de possuir 
preferências políticas e ideológicas.
 Neutralidade Científica
 Ciência X Política
Max Weber – 1864-1920 - Alemanha
 Para Weber, a sociologia deveria analisar o 
indivíduo e suas ações, a fim de compreender 
suas intenções e motivações. Os indivíduos são 
atores sociais e é preciso compreender suas ações 
e o sentido que dão a elas.
 Teoria da Sociologia Compreensiva, do 
Historicismo e do Individualismo Metodológico.
Max Weber – 1864-1920 - Alemanha
 Os sistemas sociais são um conjunto de 
indivíduos.
 Tudo deve ser analisado dentro de seu contexto 
histórico.
Espírito Protestante e Espírito Capitalista
 Acreditava que esse contexto do novo sistema se 
formava devido, sobretudo, à influência de questões 
religiosas em esferas econômicas e políticas, a partir 
das mudanças comportamentais originadas com a 
Reforma Luterana no século XVI.
 Calvinismo: Predestinação e Vocação para o 
Trabalho. O trabalho era a marca da santificação.
Weber - Crítica ao Materialismo Histórico
 O Materialismo Histórico colocava todas as 
questões sob as determinações da infraestrutura
e, assim, desconsiderava a influência que as 
formas culturais podem ter sobre as pessoas, 
sobre a própria estrutura econômica.
Weber e os Tipos Ideais
 O Tipo Ideal é um instrumento metodológico 
criado a partir da dimensão real dos objetos a 
serem estudados, mas apresentando esta 
dimensão de forma pura (inexistente).
 Método de Comparação entre a realidade e os 
tipos ideais.
Weber, o Poder e a Autoridade
 Poder X Autoridade
 A Autoridade é aceita em qualquer sociedade como 
legítima pelo consenso entre os indivíduos.
 Existem 3 tipos de Autoridade
 Tradicional (costume ex.: pais e filhos)
 Carismática (crença ex.: Gandhi)
 Legal-Racional (estabelecidas ex.: Presidente)
Weber
 Livros: A ética protestante e o espírito do 
capitalismo; A política como vocação.

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